Licenciados já podem pedir o prémio salarial online. Saiba como

Jovens até 35 anos que concluíram o Ensino Superior em 2023 e que já estejam a trabalhar têm de requerer o apoio de até 1.500 euros anuais no portal ePortugal até ao final de maio.

O prémio salarial para jovens até aos 35 anos com licenciatura ou mestrado tem de ser pedido até ao final de maio do ano seguinte à conclusão do Ensino Superior e à entrada no mercado de trabalho, segundo a portaria que regulamenta a medida publicada esta quinta-feira em Diário da República.

Assim, quem já concluiu a formação académica em 2023, estando já a trabalhar com contrato por conta de outrem ou a recibos verdes, poderá solicitar o apoio anual de 697 euros (no caso de licenciatura) e de 1.500 euros (mestrado) até ao final de maio deste ano.

O pedido é feito exclusivamente online através do ePortugal. Inicialmente, não havia link, mas depois de o ECO questionar os ministérios das Finanças e da Ciência e do Ensino Superior o formulário ficou disponível.

“O prémio salarial é requerido pelos jovens trabalhadores detentores de grau académico relevante, em formulário eletrónico no Portal ePortugal, até ao final de maio do ano seguinte à verificação dos pressupostos”, estabelece o diploma legal.

O pagamento do prémio salarial é efetuado pela Autoridade Tributária (AT), “por transferência bancária, através de international bank account number (IBAN) constante do sistema de registo de contribuintes”, segundo a mesma portaria.

Este prémio pode ser pedido pelos jovens até 35 anos (inclusive) que tenham terminado a licenciatura ou mestrado no público ou no privado, e estejam a ganhar rendimentos de categoria A (rendimentos de trabalho dependente) ou B (rendimento empresariais e profissionais) do IRS, isto é, também os recibos verdes estão abrangidos. Devem também ser residentes em território nacional e ter a situação tributária e contributiva regularizada.

Cumpridos estes requisitos, caso tenham uma licenciatura, terão direito a um apoio anual de 697 euros. Já se tiverem mestrado, o prémio será de 1.500 euros por ano.

O prémio salarial será pago anualmente durante o número de anos equivalentes ao ciclo de estudos conducente à atribuição de cada grau académico. E este apoio não será sujeito a IRS, nem a contribuições sociais.

De notar que mesmo quem já tenha terminado o grau académico antes de 2023 pode ter direito a este prémio. Isto desde que “o número de anos subsequente à atribuição daquele grau académico seja inferior ao número de anos equivalentes ao ciclo de estudos respetivo“. Por exemplo, desde que não tenham passado mais de três anos, no caso de um jovem que tenha feito uma licenciatura com essa duração.

No link, já disponível no portal ePortugal, são dados três exemplos de situações em que os jovens podem ou não usufruir do apoio:

– O João fez 30 anos em 2023 e acabou uma licenciatura de três anos nesse ano. Se pedir o prémio salarial em maio de 2024, pode receber durante três anos o prémio de 697 euros por ano.

– A Rita acabou o mestrado em 2021. Como o mestrado da Rita tem a duração de dois anos e já passaram dois anos desde que o terminou, já não pode receber o prémio salarial.

– O Rui está a tirar um curso de mestrado integrado de cinco anos. Obteve o grau de licenciado em 2023 e começou a trabalhar numa empresa enquanto conclui o curso para obter o grau de mestre. A partir de 2024 pode receber o prémio salarial correspondente ao grau de licenciado, que vai durar três anos. Se completar o mestrado, vai poder receber novamente o prémio salarial, agora referente ao mestrado, por dois anos. Em 2026, vai receber o último pagamento do prémio relativo à licenciatura e o primeiro pagamento relativo ao mestrado, em conjunto.

De acordo com o Orçamento do Estado para 2024, o Governo espera gastar 215 milhões de euros este ano com a devolução integral das propinas nos primeiros anos de trabalho declarado em Portugal.

(Notícia atualizada às 15h39 com o link para a candidatura online do apoio que, entretanto, ficou disponível)

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Centros comerciais da Sonae Sierra querem dar palco a artistas através do Openstage

O Openstage, trazido agora para quatro centros comerciais portugueses pela Sonae Sierra, pretende democratizar a cultura. O +M falou sobre o projeto com a diretora de marketing, Joana Moura e Castro.

Reforçando a aposta na cultura, a Sonae Sierra vai implementar o projeto Openstage em quatro dos centros comerciais que estão sob a sua gestão em Portugal. O Openstage, que nasceu enquanto startup italiana e que chega assim pela primeira vez a Portugal, é um palco tecnológico que funciona de forma autónoma e que permite aos artistas mostrar o seu trabalho. O projeto arranca esta sexta-feira, no NorteShopping (Matosinhos) e prolonga-se até outubro.

Joana Moura e Castro, diretora de marketing da Sonae Sierra em Portugal e Espanha, explica ao +M que a iniciativa vem reforçar aquele que é “um dos principais valores da marca”, que passa por apoiar a cultura.

Além disso, a diretora de marketing identifica também como objetivos a promoção da inovação no país, a apresentação de experiências diferenciadoras – desenvolvida nos centros comerciais Sonae Sierra desde 2022 sob a chancela “Experimente Mais” – e o apoio a artistas e entidades culturais.

Joana Moura e Castro explica ainda que se pretendeu colocar a dimensão do grupo, sobretudo em termos de visitantes, ao serviço da cultura para democratizar o acesso à mesma, procurando garantir-se uma oferta cultural que “permita que todos — sem exceção — tenham contacto com o mundo artístico, sem que seja estritamente necessário ir a um museu ou uma galeria para o conseguir”.

Joana Moura e Castro, diretora de marketing da Sonae Sierra em Portugal e Espanha.

O Openstage será comunicado pela Sonae Sierra sob o claimFaz plug aqui. O palco é todo teu‘, através das plataformas dos centros comerciais, como os seus meios digitais (site e redes sociais) e as suas próprias instalações indoor, através de mupis.

Queremos chegar aos nossos clientes de forma muito eficaz e tornar cada espaço no verdadeiro emissor desta mensagem. Além disso, está em implementação uma estratégia de assessoria de imprensa”, diz Joana Moura e Castro.

Sobre o apoio à cultura enquanto forma de comunicação e de marketing, a responsável da Sonae Sierra refere que “para um centro comercial, a cultura pode não ser a estratégia de comunicação e marketing mais fácil ou óbvia, mas cultura é poder e conhecimento, e queremos fazer parte disso, através da nossa experiência — é um dos nossos compromissos de responsabilidade social e pretendemos continuar a persegui-lo“.

Para nós, o retorno deste investimento é medido não só pela maior proximidade com as regiões nas quais estamos inseridos, através do elogio às tradições e pela voz dada aos artistas emergentes locais, como também pela forma como as entidades culturais e artísticas nos vêem como parceiros e como palcos para os seus trabalhos

Joana Moura e Castro

Diretora de marketing da Sonae Sierra em Portugal e Espanha

“Para nós, o retorno deste investimento é medido não só pela maior proximidade com as regiões nas quais estamos inseridos, através do elogio às tradições e pela voz dada aos artistas emergentes locais, como também pela forma como as entidades culturais e artísticas nos vêem como parceiros e como palcos para os seus trabalhos”, afirma.

Tendo em conta que a iniciativa vai perdurar no tempo, num formato “roadshow”, cada centro comercial “vai também recorrer a canais out-of-home, consoante as suas estratégias de media-mix”, acrescenta.

Chegando agora a Portugal, o Openstage – que o começou por ser implementado pela Sonae Sierra num dos centros comerciais por si geridos em Itália – “combina um totem tecnológico autónomo, equipado com sistema de áudio, mixer e sensores inteligentes, ao qual os artistas e entusiastas podem conectar os seus equipamentos – sejam eles microfones ou instrumentos“, explica Joana Moura e Castro.

“Portanto, falamos de um processo bastante simples, através da aplicação do Openstage, que permite fazer a reserva do palco e desbloquear as suas funcionalidades para fazer uma atuação para o público que está no centro comercial, de forma autónoma“, acrescenta.

A iniciativa vai passar por quatro centros comerciais entre fevereiro e outubro, começando pelo NorteShopping (Matosinhos), em fevereiro e março, e pelo MadeiraShopping (Funchal) entre abril e o início de junho. O Openstage segue depois, ainda em junho, para o Centro Vasco da Gama (Lisboa) partindo depois em setembro para o AlgarveShopping, onde fica até outubro.

Tendo em conta que esta é uma “experiência pioneira” no país e que a plataforma dispõe de uma gestão autónoma, a responsável da Sonae Sierra diz que, nesta fase, não é possível fazer uma previsão de quantos artistas vão atuar no âmbito desta iniciativa, mas adianta que os centros comerciais em causa “vão estar a praticar horários bastante alargados para garantir uma maior disponibilidade por parte dos interessados em usar o Openstage”. A partir desta sexta-feira, no NorteShopping, por exemplo, o palco funcionará, todos os dias, entre as 15h00 e as 21h00.

A utilização do palco por parte dos interessados é simples e gratuita, com a gestão a ser feita autonomamente pelo próprio artista através da app do Openstage. Após a criação de um perfil e aprovação prévia por parte da equipa Openstage, o artista tem acesso à agenda disponível para marcar a sua atuação. No dia e hora escolhidos, basta desbloquear o totem tecnológico, ligar os equipamentos e começar a atuação.

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Endividamento da economia baixa para 301% do PIB em 2023. É o valor mais baixo desde pelo menos 2007

O endividamento da economia nacional baixou em relação ao PIB, mas aumentou 0,53% em termos absolutos face a 2022 para 803,1 mil milhões de euros em dezembro de 2023.

O endividamento da economia nacional voltou a baixar em dezembro, passando de 806,7 mil milhões em novembro para 803,12 mil milhões de euros em dezembro. Foi apenas o terceiro mês ao longo de todo o ano de 2023 (depois de março e outubro) em que a volume total da dívida de empresas, particulares e Estado encolheu.

Os dados do Banco de Portugal divulgados esta quinta-feira revelam inclusive que, em dezembro, pela terceira vez desde dezembro de 2016, verificou-se uma correção mensal do endividamento dos três agentes económicos, com particular destaque para uma redução de 0,94% do endividamento do Estado, que fechou 2023 com 353,8 mil milhões de euros.

No entanto, em termos homólogos, tal como tem sucedido desde 2016, o endividamento da economia portuguesa aumentou em 2023, neste acaso 0,53%, passando de 798,9 mil milhões no final de 2022 para 803,1 mil milhões no final do ano passado, segundo dados da entidade liderada por Mário Centeno.

“O endividamento do setor público subiu 2,5 mil milhões de euros relativamente a 2022”, refere o comunicado do Banco de Portugal, notando ainda que “este acréscimo verificou-se, sobretudo, junto das administrações públicas (12,1 mil milhões de euros) e dos particulares (10,1 mil milhões de euros), devido ao investimento em Certificados de Aforro.”

Já o endividamento do setor privado cresceu 1,72 mil milhões de euros, com destaque para um aumento de 0,91% das empresas privadas, que foi compensado por um decréscimo de cerca de mil milhões de euros (0,65%) das famílias.

Apesar deste crescimento homólogo, tratou-se do aumento do endividamento da economia nacional mais modesto desde 2018. Esta situação, aliado a um crescimento nominal do PIB na ordem dos 9,4%, o rácio da dívida do setor não financeiro face ao PIB baixou cerca de 29 pontos percentuais no último ano, passando de um valor equivalente a 331,8% do PIB em dezembro de 2022 para 301,1% do PIB no final do ano passado, atingindo assim o valor relativo face à produção da riqueza no país mais baixo desde pelo menos 2007 (início da série do Banco de Portugal).

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Taxa Euribor desce a três e a seis meses e sobe a 12 meses

  • Lusa
  • 22 Fevereiro 2024

A Euribor desceu esta quinta-feira a três e a seis meses e subiu a 12 meses face a quarta-feira e manteve-se abaixo de 4% nos três prazos.

A Euribor desceu esta quinta-feira a três e a seis meses e subiu a 12 meses face a quarta-feira e manteve-se abaixo de 4% nos três prazos. Com as alterações desta quinta-feira, a Euribor a três meses, que recuou para 3,945%, permaneceu acima da taxa a seis meses (3,907%) e da taxa a 12 meses (3,697%).

  • A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 28 de novembro, subiu esta quinta-feira para 3,697%, mais 0,002 pontos que na quarta-feira, depois de ter avançado em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008. Segundo dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a novembro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 37,4% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 36,1% e 23,9%, respetivamente.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, recuou esta quinta-feira, para 3,907%, menos 0,004 pontos que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.
  • A Euribor a três meses recuou esta quinta-feira face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,945%, menos 0,001 pontos e depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Na mais recente reunião de política monetária, em 25 de janeiro, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas de juro de referência pela terceira reunião consecutiva, depois de dez aumentos desde 21 de julho de 2022. A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 7 de março.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Capital de risco Atena compra tecnológica portuguesa Redshift que fatura 12 milhões

Depois das louças da Batalha, dos plásticos da Trofa ou dos têxteis de Barcelos, Atena Equity Partners entra no capital da tecnológica Redshift, com equipas em Lisboa, Porto, Beja e Angra do Heroísmo.

Com mais de uma centena de colaboradores e instalações em Lisboa, Porto, Beja e Angra do Heroísmo, o grupo de tecnologias de informação Redshift passou a ser controlado pela Atena Equity Partners. A aquisição de 51% do capital foi concretizada através do fundo Atena II e em parceria com Simon Church, que a sociedade de capital de risco apresenta como um “prestigiado” profissional na área de cibersegurança.

Fundado há 14 anos por João Manso, que se vai manter à frente da equipa de gestão, o grupo especializado em soluções e serviços de cibersegurança, cloud, low code e information management, integra atualmente três empresas (Redshift Consulting, Redshift Solutions e Redshift Innovation). Faturou 12 milhões de euros em 2023 e contabiliza mais de 150 clientes em setores como a Administração Pública, banca, indústria, saúde, seguros, telecomunicações ou transportes.

João Manso, CEO, fundador e acionista da Redshift

“A Redshift opera num setor aliciante, com taxas de crescimento elevado, e apresenta um grande potencial de crescimento. Ao juntarmos a competência da equipa com o know-how do Simon e as capacidades e recursos da Atena, criamos condições para explorar todo o seu potencial”, destaca o founding partner da Atena, Miguel Lancastre. Em comunicado, promete explorar “oportunidades de desenvolvimento orgânico e por aquisições” e revela a ambição dos acionistas de tornar a empresa líder em Portugal e acelerar o crescimento internacional.

Aliado da Atena Equity Partners nesta transação, cujos valores não foram divulgados pelas partes, Simon Church vai integrar o conselho de administração do grupo. Com 30 anos de experiência em TI, é chairman da Xalient e foi antes CEO da Maxive Cyber Security, vendida pela Sonae à Thales Europe em outubro de 2022. Antes disso ocupou cargos de liderança executiva em empresas como NTT Security, Vodafone, Optiv, Verisign e NetIQ, e foi conselheiro da Glasswall e da Persefoni.

A Redshift opera num setor aliciante, com taxas de crescimento elevado, e apresenta um grande potencial de crescimento.

Miguel Lancastre

Founding partner da Atena Equity Partners

O coinvestidor sublinha, na mesma nota, que a Redshift apresenta um “potencial de desenvolvimento muito interessante, tanto no mercado português como no exterior, utilizando a sua equipa altamente competente e soluções distintivas”. “A nossa ambição é levar a empresa para um novo patamar, potenciando as suas mais-valias e criando ainda mais valor para clientes, colaboradores, parceiros e acionistas”, acrescenta.

Este é o novo investimento do Fundo Atena II, autorizado e regulado pela CMVM, que desde 2021 já concretizou a aquisição da farmacêutica portuguesa Sidefarma; da têxtil Quinta & Santos – Score (Barcelos), da especialista em embalagens de plástico flexível e filmes técnicos Plastrofa, da fabricante de louça de mesa Matcerâmica (Batalha), da empresa de brinquedos Science4you ou de um total de cinco unidades hospitalares e clínicas nas áreas da Grande Lisboa, do Grande Porto e de Santarém.

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Desemprego, pobreza e sindicatos. Ouça o podcast “Ao trabalho!”

O podcast "Ao trabalho!" leva até si, todas as quintas-feiras, tudo o que precisa saber sobre o que está a fazer mexer o mercado de trabalho nessa semana.

O que está a fazer mexer o mercado de trabalho? Todas as quintas-feiras, o podcast “Ao trabalho!” conta-lhe tudo o que precisa saber. Esta semana falamos sobre as subidas consecutivas do desemprego, sobre o risco de pobreza entre os trabalhadores portugueses, mas também sobre os salários e ainda sobre o futuro secretário-geral da CGTP.

Ouça o episódio no leitor abaixo ou aqui.

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sete meses que o desemprego não pára de subir. Esta semana foram conhecidos os dados de janeiro. Ainda assim, o Governo recusa haver sinais de alarme. Ao ECO, o secretário de Estado do Trabalho explicou que o mercado de trabalho continua “dinâmico e pujante“.

Esta semana também foram conhecidos os dados do risco de pobreza e essa taxa caiu entre os empregados. Já entre os desempregados, inativos ou reformados aumentou.

Quanto aos salários, o último trimestre do ano de 2023 foi sinónimo de um abrandamento dos ordenados na Zona Euro. Tal abre margem para o Banco Central Europeu (BCE) começar a pensar em cortar as taxas de juro.

Por fim, o sindicalismo. A comissão executiva decidiu indicar Tiago Oliveira para sucessor de Isabel Camarinha na liderança da CGTP. O nome será confirmado no congresso deste fim de semana.

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Próximo líder da CGTP diz que movimentos inorgânicos são positivos

  • ECO
  • 22 Fevereiro 2024

Tiago Oliveira critica as propostas eleitorais para os salários e defende um aumento de 15%, com um mínimo de 150 euros.

O futuro secretário-geral da CGTP considera que os movimentos inorgânicos de protesto são positivos e não vê qualquer problema com os mesmos, disse em entrevista à Renascença. Defende que o trabalhador deve lutar por uma vida melhor e critica ainda as propostas eleitorais para os salários.

Tiago Oliveira critica as propostas eleitorais para os salários e defende a valorizarão dos mesmos. A proposta da CGTP passa por um aumento de 15%, com um mínimo de 150 euros. “Há uma desvalorização muito grande do trabalho, em prol dos grandes grupos económicos e financeiros e, por isso, vamos continuar a bater pelo aumento concreto dos salários, pela valorização dos trabalhadores, reformados, pensionistas e jovens”, destaca.

O futuro dirigente realça que as propostas do PS e AD “pouco contribuíram para a valorização do trabalho e daqueles que trabalham diariamente e que precisam de estabilidade, de dignidade, para ter uma vida com futuro e com perspetivas de futuro”.

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Inflação abranda para 2,8% em janeiro na Zona Euro, confirma Eurostat. Portugal abaixo da média

Portugal registou uma inflação abaixo da média da Zona Euro e da UE, ao registar uma variação do índice harmonizado de preços ao consumidor de 2,5%.

A inflação abrandou em janeiro para 2,8% na Zona Euro, face aos 2,9% registados em dezembro, confirmou o Eurostat esta quinta-feira. Já na União Europeia, a taxa foi de 3,1%, também um recuo relativamente a dezembro. Portugal ficou abaixo de ambas as médias ao registar uma inflação, medida pela variação do índice harmonizado de preços ao consumidor, de 2,5%, ainda que tenha acelerado face ao mês anterior.

Em comparação com dezembro, a taxa de inflação homóloga caiu em quinze Estados-membros, manteve-se estável num e aumentou em onze. Isto numa altura em que ainda não parece existir consenso no Banco Central Europeu sobre o calendário para uma eventual descida das taxas de juro.

Olhando para os diferentes países, as taxas mais baixas foram registadas na Dinamarca e Itália (ambas 0,9%), bem como Letónia, Lituânia e Finlândia (todas 1,1%). Já os países onde a inflação está mais elevada são a Roménia (7,3%), Estónia (5%) e Croácia (4,8%).

Quando à média de evolução de preços da Zona Euro, o Eurostat indica que “em janeiro, o maior contributo para a taxa de inflação homóloga da área do euro veio dos serviços (+1,73 pontos percentuais, pp), seguidos dos produtos alimentares, álcool e tabaco (+1,13 pp) e bens industriais não energéticos (+0,53 pp)”. Já os produtos energéticos têm um contributo negativo (-0,62 pp).

Já a inflação subjacente, que exclui produtos muito voláteis como a energia e a comida, recuou de 3,4% em dezembro para 3,3% em janeiro, indica o gabinete de estatísticas europeu.

(Notícia atualizada às 10h20)

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Sogrape compra propriedade da Viña Mayor no lado espa­nhol do Douro

  • ECO
  • 22 Fevereiro 2024

A pro­pri­e­dade adquirida à Entre­ca­na­les Domecq e Hijos tem 20 hec­ta­res de vinha e fatura anu­al­mente cerca de dez milhões de euros. 

O maior grupo por­tu­guês de vinhos adquiriu a Viña Mayor, situada na Milla de Oro, a zona mais pres­ti­gi­ada da Deno­mi­na­ção de Ori­gem de Ribera del Duero. De acordo com a notícia avançada esta quinta-feira pelo Jornal de Negócios (acesso pago), a pro­pri­e­dade comprada à Entre­ca­na­les Domecq e Hijos (EDH) tem 20 hec­ta­res de vinha e fatura anu­al­mente cerca de dez milhões de euros.

Esta aquisição permite à Sogrape concretizar a ambi­ção de “ter uma pre­sença forte nos qua­tro Rs em Espa­nha”: Rioja, Rías Bai­xas, Rueda e, agora, Ribera del Duero, onde adqui­riu esta propriedade num pro­jeto inte­grado com vinha e adega, desde a terra até à bar­rica – à Entre­ca­na­les Domecq e Hijos.

Em Por­tu­gal, a Sogrape detém já mais de uma dezena de quin­tas e vinhas, onde pro­duz vinhos emble­má­ticos como o Barca-velha, e os vinhos do Porto das mar­cas San­de­man e Porto Fer­reira.

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Hoje nas notícias: Sogrape, professores e impostos

  • ECO
  • 22 Fevereiro 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A Sogrape voltou Às compras em Espanha desta vez para adquirir uma vinha de 20 hectares à Entre­ca­na­les Domecq e Hijos (EDH). Governo envia para universidades alterações ao decreto-lei sobre formação dos professores. E imposto sobre as bebidas açucaradas rende 165 mil euros por dia. Estas são algumas das notícias em destaque nos jornais esta quinta-feira.

Sogrape com­pra Viña Mayor no lado espa­nhol do Douro

A Sogrape adquiriu a Viña Mayor situada na Milla de Oro, a zona mais pres­ti­gi­ada da Deno­mi­na­ção de Ori­gem de Ribera del Duero. A pro­pri­e­dade comprada à Entre­ca­na­les Domecq e Hijos (EDH) tem 20 hec­ta­res de vinha e fatura anu­al­mente cerca de dez milhões de euros. A operação depois de o maior grupo por­tu­guês de vinhos ter comprado, em 2012, a Bode­gas LAN, na famosa região de Rioja, e, em 2018, a Bode­gas Aura em Rueda, uma das deno­mi­na­ções de ori­gem espa­nhola mais dinâ­mi­cas.

Leia a notícia completa em Jornal de Negócios (acesso pago)

Governo mexe na lei. Serão as universidades a colocar os professores em estágio

As negociações entre o Governo e os professores vão dar um passo atrás. Três meses depois da publicação do diploma relativo à formação dos professores, o Governo fez alterações à lei. Entre outras alterações, passa a estar escrito que serão as instituições de ensino superior responsáveis por colocar os estudantes nas escolas onde sejam criados núcleos de estágio. A alteração ao decreto-lei em causa foi enviada às instituições de ensino superior, no final da semana passada, para recolher o seu parecer.

Leia a notícia completa em Público (acesso condicionado)

Cofres do Estado têm quase todo o dinheiro necessário para 2024

Portugal tem quase satisfeitas metade das suas necessidades de financiamento previstas para 2024, que são equivalentes a 20,6 mil milhões de euros. Com cinco leilões realizados desde janeiro (três de Obrigações do Tesouro e dois de Bilhetes do Tesouro), os cofres do Estado já arrecadaram 10,4 mil milhões de euros. Ademais, e face a um um excedente orçamental que poderá atingir os oito mil milhões em 2023, o programa de endividamento poderá ser menos apertado.

Leia a notícia completa em Correio da Manhã (acesso pago)

Imposto sobre bebidas açucaradas rende 165 mil euros por dia

Nos últimos sete anos, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) arrecadou por via do imposto especial sobre bebidas açucaradas, mais de 432 milhões de euros. Em 2023, a receita rondou uma média diária de 165 mil euros, fechando em linha com o ano anterior, nos 60,2 milhões de euros. O resultado acontece mesmo depois de a carga fiscal ter sido aliviada, uma vez que a proporção de bebidas enquadradas no escalão mais elevado do imposto reduziu-se em 36%. O setor defende uma “descontinuação do imposto” dado já ter sido “esgotado o seu efeito útil”.

Leia a notícia completa em Jornal de Notícias (acesso pago).

Bancos europeus ‘caçam’ talentos em Portugal para os Conselhos de Administração

Pedro Castro e Almeida, Nuno Matos, António Domingues, António Horta Osório, Fernando Ulrich e Maria Luís Albuquerque são alguns dos nomes portugueses que estão nas administrações de bancos com sede ou filiais na Europa. O mais recente banqueiro português na board de um banco europeu é Eduardo Stock da Cunha, que foi eleito administrador não executivo do Barclays Europe, a sucursal do grupo britânico sediada na Irlanda e que trata do negócio do Barclays Group na União Europeia.

Leia a notícia completa em Jornal Económico (acesso pago)

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O dia em direto nos mercados e na economia – 22 de fevereiro

  • ECO
  • 22 Fevereiro 2024

Ao longo desta quinta-feira, 22 de fevereiro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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O CD Leganés e a AD Alcorcón estão a investir os seus fundos LALIGA IMPULSO em inovação no âmbito digital e melhoria da infraestrutura

  • Servimedia
  • 22 Fevereiro 2024

Os clubes LALIGA EA SPORTS e LALIGA HYPERMOTION reuniram-se para analisar os avanços do projeto LALIGA IMPULSO, que visa acelerar a transformação dos clubes em cerca de 20 anos.

Na reunião, os dois clubes madrilenhos da segunda divisão, o CD Leganés e o AD Alcorcón, apresentaram o trabalho realizado nos últimos doze meses.

No caso específico do CD Leganés, de acordo com o seu presidente Jeff Luhnow, “como temos uma situação complexa em termos de infraestrutura, focamo-nos na inovação e digitalização”.

Neste contexto, os “pepineros” (como são conhecidos os adeptos do CD Leganés) lançaram várias iniciativas, como “a renovação da infraestrutura digital para acesso ao estádio, com a incorporação de cartões. Além disso, adquirimos novos equipamentos de informática e dispositivos tecnológicos para ciência desportiva, como GPS para a base ou câmaras para gravar treinamentos e acompanhar o desenvolvimento dos jogadores”.

O clube de Leganés também aposta na inovação para atrair e gerar envolvimento com os seus adeptos. “A campanha de sócios do verão passado foi muito inovadora. Com cada cartão vendido, oferecíamos um NFT, um conceito que tivemos que explicar e comunicar bem aos nossos adeptos, que não estavam acostumados a esse sistema. Com cada cartão e NFT, os adeptos estavam a comprar uma parte do estádio de Butarque, e com ela podiam participar de sorteios e ganhar prémios. Conseguimos atingir 9.000 sócios, o maior número da nossa história na Segunda Divisão”.

Com o dinheiro restante, o CD Leganés também está a trabalhar para se internacionalizar nos mercados do “México e Estados Unidos”, para criar uma “legião de adeptos nesses países não apenas para o clube, mas também para a LALIGA”, segundo Luhnow. Além disso, “também estamos a chegar ao mercado africano, para atrair jovens que queiram jogar futebol no futuro”, acrescenta o dirigente.

Por sua vez, a AD Alcorcón, outro clube da Comunidade de Madrid que compete na LALIGA HYPERMOTION, concentrou os seus esforços em reformar a sua infraestrutura. Ignacio Álvarez, Diretor Geral do clube, comenta que “graças a este plano, iniciativas que levariam anos para se desenvolver podem ser realizadas, afastando-se um pouco das incertezas que o plano desportivo pode trazer. Isso nos permite enfrentá-las com certeza”. O dirigente se refere a “planos de infraestrutura em fases e a diferentes velocidades”, como os que estão a ser realizados no estádio Santo Domingo, sendo o mais imediato “a construção das novas torres de iluminação, algo que será acompanhado por outras melhorias”.

Por fim, na internacionalização do clube de Alcorcón, Álvarez destaca a “academia internacional pioneira há 10 anos, com a qual atualmente estamos a procuar novos parceiros internacionais”.

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