IP arranca com construção de nova ponte sobre o Rio Ave

Construção do último troço da variante à EN14 vai "aproximar a indústria aos eixos que constituem a malha fundamental para o transporte de pessoas e mercadorias".

A Infraestruturas de Portugal (IP) assinou contrato com a construtora Gabriel Couto para construir o último troço da nova Variante à EN14, entre a interface rodoferroviária da Trofa e Santana, em Vila Nova de Famalicão. A empreitada, desenvolvida no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), representa um investimento de 12,5 milhões de euros e incluiu a construção de uma nova ponte sobre o Rio Ave.

“Até ao final do ano de 2023, a IP cumpriu com sucesso os dez marcos definidos no PRR para investimentos rodoviários, no que respeita às componentes missing links e aumento de capacidade; ligações transfronteiriças e acolhimento de áreas empresariais, correspondendo a 53% do total de objetivos a cumprir até ao final do plano“, refere Miguel Cruz, presidente da IP, citado em comunicado.

Mas o trabalho continua, temos mais metas e marcos para cumprir, investimento por executar, e esta assinatura de contrato é mais um passo para continuarmos o trabalho, sendo que este já é, no ano de 2024, o segundo contrato assinado no âmbito do PRR”, completa este responsável.

A nova ponte, com 163 metros de extensão, será construída na zona de Carqueijoso, ligeiramente a Norte do Hospital da Trofa, cerca de um quilómetro a montante da atual ponte sobre o Rio Ave na EN14.

Além da ponte na zona de Carqueijoso, será construído um troço com uma extensão de 2,4 quilómetros, completando a nova Variante à EN14 que “irá eliminar os atuais constrangimentos à mobilidade no atravessamento do centro urbano da Trofa, melhorar as acessibilidades ao Hospital da Trofa e à estação de caminho-de-ferro, e diminuir os tempos de percurso para o tráfego com destino às zonas industriais e comerciais existentes”.

De acordo com o documento da Infraestruturas de Portugal (IP) está prevista ainda “a construção de quatro rotundas para melhoria das acessibilidades e de um conjunto de restabelecimentos desnivelados que vão assegurar a ligação à rede viária local”.

A IP detalha que este investimento irá contribuir para “aproximar a indústria aos eixos que constituem a malha fundamental para o transporte de pessoas e mercadorias, tendo como foco a rede de autoestradas que caracteriza a envolvente (A3, A7 e A28); potenciar a zona de influência do Aeroporto Sá Carneiro e do Porto de Leixões, e melhorar a articulação com as infraestruturas ferroviárias”.

A IP soma 20 obras lançadas no âmbito do PRR, encontrando-se nove em fase de contratação, uma já concluída — a empreitada de construção da ligação rodoviária à Área Industrial de Fontiscos e de reformulação do Nó de Ermida (Santo Tirso) –, e dez em execução no terreno:

  • EN14 Interface Rodoferroviário / Santana, incluindo nova Ponte sobre o Rio Ave
  • EN14 Maia (Via Diagonal) / Interface Rodoferroviário da Trofa
  • Variante à EN210 – Via do Tâmega
  • IC35. Penafiel (EN15) / Rans
  • EN344. Pampilhosa da Serra entre os quilómetros 67,800 e 75,520
  • Ligação ao Parque Industrial do Mundão – Eliminação de constrangimentos na EN229 Viseu/ Sátão
  • Acessibilidades à Zona Industrial de Riachos
  • Variante à EN248 (Arruda dos Vinhos)
  • Melhoria das acessibilidades à Zona Industrial de Campo Maior
  • Ligação da Zona Industrial de Cabeça de Porca (Felgueiras) à A11

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Exportações descem pelo oitavo mês consecutivo, mas abrandam queda

O défice comercial diminuiu 633 milhões de euros face a novembro do ano anterior, atingindo 1.928 milhões de euros.

As exportações portuguesas de bens voltaram a recuar em novembro pelo oitavo mês consecutivo, tendo registado uma descida homóloga nominal de 1,5% — queda, ainda assim, inferior às registadas nos últimos meses, segundo dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). As importações também baixaram: caíram 7,6% face a outubro de 2022.

No mês de outubro, as exportações tinham registado uma descida 3,3%, enquanto as importações tinham baixado 1,8%. Olhando para os últimos meses, é visível um abrandamento do ritmo de descidas nas exportações, que tinham contraído 8,6%, 7,6% e 10,6% em setembro, agosto e julho, respetivamente.

Os fornecimentos industriais e os combustíveis e lubrificantes foram os principais responsáveis pela queda em ambos os fluxos no mês de novembro, com uma queda homóloga de 5,4% e 13,3% nas exportações e de 12,2% e 36,8% nas importações, respetivamente.

Segundo o INE, excluindo os combustíveis e lubrificantes registaram-se decréscimos de 0,6% nas exportações e de 2,9% nas importações.

Fonte: INE

O défice da balança comercial diminuiu 633 milhões de euros face a novembro do ano anterior, atingindo 1.928 milhões de euros e 1.004 milhões de euros, face ao mês anterior.

“Os Combustíveis e lubrificantes, representaram 22,7% do défice da balança comercial em novembro (21,9% em outubro de 2023; 33,9% em novembro de 2022), pelo que o saldo da balança comercial expurgado do efeito destes produtos totalizou -1.490 milhões de euros em novembro de 2023, o que corresponde a uma diminuição do défice de 202 milhões de euros face a novembro do ano anterior e um decréscimo de 801 milhões de euros em relação ao mês anterior”, detalha o INE.

Em termos de países, novembro ficou marcado por uma quebra de 37,7% nas exportações para Angola, nomeadamente na categoria de máquinas e outros bens de capital, produtos alimentares e fornecimentos industriais; e de 15,3% para os Estados Unidos, sobretudo de combustíveis e lubrificantes.

Nas importações, “salientam-se os decréscimos do Brasil (-85,7%) e dos Estados Unidos (-52,2%), destacando-se em ambos os casos os Combustíveis e lubrificantes, embora sendo sobretudo Óleos brutos de petróleo no primeiro caso e Gás natural liquefeito no segundo”.

No trimestre terminado em novembro de 2023, as exportações e as importações diminuíram 4,4% e 7,4%, respetivamente, em relação ao mesmo período de 2022 (-6,5% e -10,0%, pela mesma ordem, no trimestre terminado em outubro deste ano).

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Ageas Portugal compra residência de estudantes em Lisboa

  • Ana Petronilho
  • 9 Janeiro 2024

Seguradora compra aos belgas da Xior Student Housing metade do edifício da residência de estudantes que está a ser construída na Junqueira. Imóvel com 124 quartos abre em setembro deste ano.

A seguradora Ageas Portugal comprou aos belgas Xior Student Housing metade da propriedade do edifício de residência de estudantes em construção na zona de Belém, em Lisboa, o Odalys Campus Lamas. A seguradora escusa revelar o valor do negócio.

O imóvel está a ser desenvolvido pelas promotoras Promiris e Cetim e a Ageas anuncia ainda que, assim que estiver concluída a construção do edifício – no verão de 2024 -, a seguradora vai comprar “os restantes 50%” que pertencem às duas promotoras. O edifício fica localizado junto à Universidade Lusíada, na Junqueira, e a uma curta distância do pólo universitário da Universidade de Lisboa, na Ajuda.

No espaço de cerca de dois meses este é o segundo investimento da Ageas Portugal em residências de estudantes. Em novembro de 2023 a seguradora comprou aos belgas Xior Student Housing o edifício onde funciona a residência de estudantes Odalys Campus Porto Granjo Centro, no Porto.

O imóvel, que abrirá as portas em setembro deste ano, quando arranca o próximo ano letivo, conta com 124 quartos combinados com espaços de lazer, zonas de estudo, ginásio, lavandaria e zona exterior para estudantes. A área ultrapassa os 3.800 metros quadrados acima de solo e o edifício tem ainda 17 parqueamentos em cave.

Tal como no edifício da Invicta, a residência de Lisboa será gerida pelo grupo francês Odalys, um dos maiores operadores da Europa, que gere mais de 128 mil camas entre empreendimentos turísticos, residências de estudantes e seniores.

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Galamba de Oliveira: 2024 pode ser interessante para seguros Não Vida

  • ECO
  • 9 Janeiro 2024

Apesar das incertezas mundiais e nacionais, o presidente dos seguradores acredita que este ano pode ser tão interessante como 2023. Inflação e maior frequência de sinistros continuam a surpreender.

José Galamba de Oliveira, presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), considera que a área dos seguros Não Vida pode “ter um ano idêntico ao que tivemos em 2023, que é um ano interessante”, mas realçou, em entrevista ao Jornal Económico, que “é uma expectativa incerta, por serem “muitas as situações que podem impactar o crescimento da economia portuguesa”, referindo-se às guerras na Ucrânia e Palestina, e à queda do Governo e consequentes eleições antecipadas em 10 de março.

O presidente da APS constata que nos ramos Vida a queda de produção foi de 20% no ano passado em relação a 2022, mas acredita que “a grande queda registada nos últimos 18 meses já ficou para trás”.

Refere-se ainda ao aumento dos custos com sinistros nas áreas da saúde e automóvel. De acordo com José Galamba de Oliveira, a “componente de custos subiu em toda a linha, em todos os prestadores, muito decorrente da inflação. Foi muito difícil no primeiro semestre e depois começou a abrandar um bocadinho, mas a verdade é que ainda é muito presente em algumas áreas. Surpreendeu o setor pela sua magnitude”.

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Lima de Carvalho nega ter sido nomeado pelo fundo que controla a Global Media

Administrador diz que "não faz sentido" a afirmação feita por Domingos de Andrade de que teria sido informado em maio da sua entrada no grupo e da sua nomeação pelo World Opportunity Fund.

Paulo Lima de Carvalho, atual administrador do Global Media Group, veio desmentir em comunicado algumas das afirmações feitas por Domingos de Andrade – até setembro administrador do Global Media Group e diretor da TSF – na Comissão Parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto. O atual administrador diz que entrou no grupo a convite de Marco Galinha e que não foi nomeado pelo World Opportunity Fund (WOF), conforme afirmou Domingos de Andrade.

“Como esclarecimento inicial, importa referir que a minha nomeação como administrador executivo do Global Media Group se deu a 17 de julho de 2023, após ter aceitado o convite que me foi endereçado pelo sr. Marco Galinha no dia 7 de julho de 2023, dia aliás em que pessoalmente nos conhecemos”, começa por referir o documento endereçado à referida Comissão.

Tendo por base esta premissa, Lima de Carvalho diz que “não faz sentido” a afirmação feita por Domingos de Andrade de que teria sido informado em maio da sua entrada como administrador no grupo e da sua “nomeação pelo fundo“.

“Se existiram pressões? Claro que sim”, disse também Domingos de Andrade quando foi ouvido no Parlamento, exemplificando com um episódio em que o novo administrador, Paulo Lima de Carvalho, terá tentado saber quem aprovou a publicação de uma determinada notícia.

Agora, no esclarecimento que partilhou, Lima de Carvalho refere que na semana de 28 de agosto de 2023 se encontrava nos escritórios do grupo em Lisboa quando foi “alertado por alguém da área comercial do JN da existência de uma notícia online no site da TSF que estava a pôr em causa um produto do JN, no caso concreto, o GP Jornal de Notícias, com uma notícia não verdadeira“, nomeadamente a notícia publicada pela TSF no dia 24 de agosto de 2023 “‘Um escândalo.’ Ciclistas que não recebem prémios desde 2018 ameaçam recorrer à justiça” – artigo que já não se encontra disponível no site da TSF.

“Referia que existiam prémios do GP Jornal de Notícias 2012 por pagar aos ciclistas. O facto desta notícia estar online desde dia 24 de agosto de 2023 levou a que cerca de dois ou três municípios (…) tenham comunicado que queriam cancelar o apoio ao Grande Prémio JN 2023, que decorria de 2 a 10 de setembro, ou seja, daí a três ou quatro dias. Logo, perante este alerta de que, supostamente, a TSF estava a difundir uma notícia errada e que estava a prejudicar diretamente outra marca do grupo, o JN, dirigi-me à redação da TSF e questionei quem lá estava se sabia quem tinha sido a pessoa responsável pela publicação da notícia e se teriam validado internamente os factos que a constituíam“, diz o administrador da Global Media.

“Não obtive qualquer resposta, ninguém tinha conhecimento de quem poderia ter produzido aquela notícia. Contactei o então diretor da TSF Domingos Andrade, também administrador executivo com o pelouro editorial, que me referiu desconhecer igualmente a existência dessa notícia, mas que iria averiguar. Após breves momentos, informou-me que a notícia já não estaria online“, acrescenta Lima de Carvalho na nota de esclarecimento.

Lima de Carvalho diz ainda que “foi com estupefação” que viu associada essa sua intervenção a uma “suposta interferência editorial“, referindo que essa foi a única situação até hoje em que procurou alertar sobre uma notícia errada produzida no Global Media Group, “pelo impacto negativo de uma marca sobre outra”.

“A questão principal que se coloca aqui é a seguinte: devem os gestores proteger as empresas e o crescimento das marcas e, consequentemente do grupo onde operam, num objetivo comum, ou permitir e fomentar que elas se destruam umas as outras com base em notícias falsas?”, questiona no documento.

Já relativamente às ligações de Lima de Carvalho a Luís Bernardo, da WL Partners, alegadas também por Domingos de Andrade – citando a revista Sábado – em que o ex-diretor da TSF referia o cruzamento de interesses entre uma empresa do novo administrador e a WL Partners nos concursos de assessoria para as câmaras municipais, Lima de Carvalho explica que a Sentinelcriterion foi uma empresa criada por si e um amigo, que visava “realizar eventos desportivos e de promoção de bem-estar e de saúde dos participantes e que tinha como objetivo dinamizá-los e promovê-los em sede de organização, comunicação, materiais, publicidade, logística, etc.”.

“Esta empresa, por motivos diversos, nomeadamente o facto de os sócios terem seguido percursos profissionais distintos, acabou por nunca ter uma atividade relevante, tendo sido residual após 2021, e posteriormente cessado a sua atividade“, refere.

“Tal como é conhecido pelo mundo real empresarial, as empresas têm uma vida própria que passa por conseguir negócio e dar lucro, podendo ser por concursos públicos e/ou privados, enviar propostas a diversas entidades, etc., ganhando umas, perdendo outras, pelo que a relação que se tenta estabelecer é descabida“, critica o atual administrador.

Numa carta enviada aos deputados, e à qual o ECO teve acesso, o dono da WLP também já veio esclarecer ter sido convidado pela comissão executiva da Global Media para apresentar um plano estratégico de futuro para o grupo e negou que seja administrador.

“Para que fique totalmente claro, apenas e só a empresa de que sou administrador executivo, a WLP, foi convidada pela atual Comissão Executiva, no âmbito de uma prestação de serviços de consultoria, para apresentar um plano estratégico de futuro para o grupo num quadro de expansão para novos mercados e oportunidade de projetar as marcas, diferentes multiplataformas e potencial digital da GMG, a exemplo do que a WLP fez noutras entidades com resultados reconhecidos e nomeadamente na área dos media”, afirmou Luís Bernardo na carta enviada esta segunda-feira ao presidente da Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto.

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PSD viabiliza arranque do concurso do TGV mas responsabiliza PS

  • Lusa
  • 9 Janeiro 2024

Partido anunciou que vai votar a favor da resolução do PS para arrancar com o concurso da linha de alta-velocidade Porto-Lisboa, porque "nunca será um entrave" ao desenvolvimento.

O PSD vai votar a favor da resolução do PS para arrancar com o concurso da linha de alta-velocidade Porto-Lisboa porque “nunca será um entrave” ao desenvolvimento, mas remete responsabilidades da solução para o PS.

Numa posição enviada à Lusa e assinada pelo vice-presidente do PSD Miguel Pinto Luz, considera-se que “o país já perdeu demasiado tempo e esta seria a segunda candidatura falhada por incompetência e impreparação do Governo português, liderado pelo Partido Socialista”.

“Assim, o PSD votará a favor desta proposta, na estrita medida em que ela procura resolver os problemas de tempo e de capacidade do eixo ferroviário Lisboa-Porto. O voto é a favor de Portugal. Quanto ao resto, cada partido que assuma as suas responsabilidades e que não enganem mais os portugueses. Porque o Governo não tem, nem merece, crédito neste assunto”, critica o dirigente do PSD.

Entre os dez pontos em que sustenta a sua posição, o PSD salienta que “há muito que é conhecida a necessidade de reforçar as ligações e tempos de percurso no eixo ferroviário Porto-Lisboa”.

“Entre os anúncios do Governo e a realização concreta passaram anos e sabe-se muito pouco sobre o modelo de financiamento e nada sobre as peças do concurso a lançar, os seus termos técnicos e jurídicos. A posição que hoje o PSD assume não pressupõe a adesão nem às peças do concurso nem às soluções técnicas ou de financiamento desta Parceria Publico-Privada”, ressalva Pinto Luz.

A posição do PSD “prende-se apenas com a necessidade de reforçar o eixo ferroviário Lisboa-Porto, numa solução técnica, jurídica e de financiamento da exclusiva responsabilidade do Partido Socialista”, lê-se na posição escrita.

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Desemprego recua na UE. Portugal mantém-se acima da média

Desemprego em Portugal manteve-se em outubro e novembro, mas no conjunto da União Europeia houve um recuo, ainda que ligeiro.

Novembro foi sinónimo de um recuo, ainda que ligeiro, do desemprego na Zona Euro e na União Europeia (UE). Em contraste, em Portugal a taxa não mexeu, permanecendo, assim, acima da média comunitária e da área da moeda única.

“Em novembro de 2023, a taxa de desemprego na Zona Euro foi de 6,4%, abaixo dos 6,5% registados em outubro e dos 6,7% verificados em novembro de 2022. A taxa de desemprego na UE foi de 5,9% em novembro de 2023, também abaixo dos 6% registados em outubro e dos 6,1% verificados em novembro de 2022″, informa o Eurostat numa nota divulgada esta terça-feira.

Entre os Estados-membros, foi em Espanha que se registou em novembro a taxa de desemprego mais elevada: 11,9%. Ainda assim, a vizinha ibérica contabilizou um recuo, de 0,1 pontos percentuais em cadeia e de 1,0 pontos percentuais em termos homólogo, desse indicador no penúltimo mês do ano de 2023.

Já o país com o desemprego menos expressivo foi a República Checa. Aí, a taxa em questão fixou-se em 2,4% em novembro, abaixo dos 2,8% registados no mês anterior e dos 2,7% verificados no mesmo mês de 2022.

Quanto a Portugal, conforme já tinha adiantado o Instituto Nacional de Estatística (INE), novembro foi marcado por uma taxa de desemprego de 6,6%, valor idêntico ao registado no mês anterior, mas ligeiramente superior (em 0,1 pontos percentuais) ao verificado no ano anterior.

Com esta evolução, a taxa de desemprego portuguesa manteve-se em novembro acima da média da União Europeia e da Zona Euro.

O mesmo se verifica no que diz respeito especificamente ao desemprego jovem. A média comunitária e da área da moeda única recuou para 14,5% em novembro. Portugal superou essa média, com a taxa de desemprego ao fixar-se em 23,5%, o corresponde a um aumento em cadeia e em termos homólogos.

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Taxa Euribor sobe a três meses e desce a seis e a 12 meses

  • Lusa
  • 9 Janeiro 2024

As taxas que servem de indexante ao crédito à habitação continuam a negociar abaixo de 4%.

A taxa Euribor subiu esta terça-feira a três meses e desceu a seis e a 12 meses face a segunda-feira, permanecendo abaixo de 4% nos três prazos. Com as alterações de hoje, a Euribor a três meses, que avançou para 3,928%, ficou acima da taxa a seis meses (3,891%) e da taxa a 12 meses (3,601%).

  • A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 28 de novembro, baixou hoje para 3,601%, menos 0,015 pontos do que na segunda-feira, depois de ter subido em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008. Segundo dados do BdP referentes a outubro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 37,8% do ‘stock’ de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 35,9% e 23,6%, respetivamente.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, também caiu hoje, para 3,891%, menos 0,038 pontos que na sessão anterior e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses avançou hoje face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,928%, mais 0,003 pontos e depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 14 de dezembro, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela segunda vez (consecutiva) desde 21 de julho de 2022.

A próxima reunião de política monetária do BCE, que será a primeira deste ano, realiza-se em 25 de janeiro.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Bruxelas decide sobre fundos europeus para o TGV em julho, se Portugal se candidatar

  • Lusa
  • 9 Janeiro 2024

Comissão Europeia confirma prazo de 31 de janeiro para a apresentação da candidatura aos fundos do Mecanismo Interligar a Europa. Caso Portugal avance, decisão de Bruxelas será conhecida em julho.

A decisão da Comissão Europeia sobre o Mecanismo Interligar a Europa (MIE), ao qual o Governo pretende submeter um troço do TGV, será conhecida em julho, com as propostas a terem de ser apresentadas até 30 de janeiro.

A informação é avançada à agência Lusa por fonte oficial do executivo comunitário, que explicou que “os convites [para a apresentação de propostas referentes ao MIE] foram publicados em 26 de setembro, com prazo até 30 de janeiro de 2024 e decisão prevista para julho de 2024“.

Em setembro passado, a Comissão Europeia lançou um novo convite à apresentação de propostas no âmbito do MIE para os transportes, no âmbito do qual estão disponíveis mais de sete mil milhões de euros para “projetos destinados a infraestruturas de transportes europeias novas, modernizadas e melhoradas no âmbito da rede transeuropeia de transportes”.

“Os projetos de infraestruturas financiados no âmbito do presente convite melhorarão a segurança e a interoperabilidade da rede de transportes da UE”, argumentava Bruxelas na informação divulgada na altura.

Estabelecendo o prazo de 30 de janeiro de 2024, este anúncio indicava ainda que as candidaturas poderiam ser apresentadas por “um ou mais Estados-membros” ou por “organizações internacionais ou organismos públicos ou privados estabelecidos num Estado-membro da UE”, com o acordo do país em causa, e em áreas como a ferrovia ou a resiliência das infraestruturas.

Há uma semana, o primeiro-ministro considerou essencial a existência de condições políticas para avançar já este mês com o comboio de alta velocidade (TGV) e afirmou que nem países ricos desperdiçam um financiamento de 750 milhões de euros.

António Costa deixou este aviso em declarações aos jornalistas no final de uma visita à futura estação da Estrela, do Metropolitano de Lisboa, depois de questionado sobre a possibilidade de não haver consenso político suficiente, nomeadamente com o PSD, para que o país tome decisões ainda este mês sobre a futura linha de comboio de alta velocidade, num momento em que o Governo se encontra limitado de poderes por estar em gestão.

O primeiro-ministro apontou que, em 2023, essa linha de alta velocidade entre Lisboa, Porto, Braga e Vigo não teve financiamento da União Europeia “por falta de maturidade do projeto, designadamente por não estar lançado o concurso”.

“Agora, temos a oportunidade de obter um financiamento até 750 milhões de euros da União Europeia se tivermos o concurso aberto até à data limite para a apresentação de candidaturas, que é no final de janeiro. Espero que toda a gente compreenda a necessidade imperiosa de lançarmos o concurso para não se desperdiçar um financiamento importante”, assinalou o chefe de Governo.

Dias depois, o líder do PSD defendeu que, para não perder fundos comunitários, o Governo apenas tem de apresentar até final de janeiro a candidatura da linha de alta velocidade ferroviária e não lançar o concurso, como afirmou o primeiro-ministro.

“O PSD já instou o primeiro-ministro a dizer uma coisa que o primeiro-ministro está com dificuldades em dizer: é ou não é necessário lançar o concurso em janeiro para garantir o financiamento europeu que está em causa? A informação que nós temos é de que não é. O que é preciso é apresentar a candidatura”, afirmou Luís Montenegro, em Amares, distrito de Braga.

Esta segunda-feira, o Público escreveu que o concurso público do TGV tem de ser lançado até 18 de janeiro.

Hoje, o Jornal de Negócios noticia que se a candidatura aos 729 milhões de euros de fundos consignados a Portugal não for aprovada, por não ter sido lançado até 18 de janeiro o concurso público para este troço do TGV, essa verba irá ser disputada por 15 Estados-membros.

Esta tarde, haverá um debate no parlamento português sobre projeto de resolução que aconselha lançamento do concurso público para a linha Lisboa-Porto.

Este é o principal instrumento de financiamento da UE para o desenvolvimento de redes transeuropeias de transportes.

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EDP paga 3,6% em emissão verde de 750 milhões

  • ECO
  • 9 Janeiro 2024

Elétrica obteve um financiamento de 750 milhões de euros em green bonds, pagando uma taxa de juro de 3,6%. Forte procura ajudou a baixar custo da operação.

A EDP EDP 1,61% obteve um financiamento de 750 milhões de euros através de uma emissão de obrigações verdes com o prazo de seis anos e meio e pela qual paga uma taxa de juro de 3,6%, de acordo com o site de informação financeira IFR.

A forte procura — acima dos 4,4 mil milhões de euros — ajudou a baixar o custo da operação. O prémio de risco caiu 40 pontos base face ao guidance inicial, passando dos 140 para os 100 pontos base, a que acresce a taxa de midswap do euro de referência (a sete anos), que está nos 2,60%.

Assim sendo, a EDP deverá pagar uma taxa a rondar os 3,60% nesta emissão, que compara com uma taxa superior a 4% realizada na anterior operação semelhante.

A emissão serve para financiar projetos de transição energética e renováveis e ficou fechada ainda esta terça-feira. A elétrica liderada por Miguel Stilwell d’Andrade indica que a taxa de cupão é de 3,5% e que a operação foi realizada através da subsidiária EDP – Servicios Financieros España, em comunicado enviado à CMVM.

Esta emissão “destina-se ao financiamento ou refinanciamento, no todo ou em parte, do portefólio de projetos “Green” elegíveis da EDP, que consiste em projetos renováveis tal como definidos no “Green Finance Framework” da EDP”.

A operação conta com o apoio de um sindicato bancário composto pelo ABN AMRO, BNP Paribas, CaixaBank, Commerzbank, Deutsche Bank, Goldman Sachs Bank Europe SE, HSBC, MUFG, Banco Santander e Societe Generale.

Na anterior emissão similar, realizada em setembro, a EDP emitiu um total de 1,35 mil milhões de euros em obrigações verdes a seis e nove anos com juros acima dos 4%, numa operação que se destinou ao financiamento ou refinanciamento, no todo ou em parte, de projetos considerados verdes pela EDP, como é o caso de projetos renováveis.

O montante total emitido em green bonds pela EDP desde 2018 atingiu os 12,6 mil milhões de euros, indica fonte oficial da empresa ao ECO. “A EDP foi pioneira e continuará a apostar na emissão de obrigações verdes no contexto da estratégia global do grupo para acelerar a transição energética, assente em soluções renováveis inovadoras e num crescimento sustentável”, acrescenta.

(Notícia atualizada às 19h30)

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Governo volta a permitir produção de eletricidade em 15 barragens

Com o volume total de água armazenada nos 15 aproveitamentos hidroelétricos acima dos 70%, o Governo entendeu que a suspensão para a produção aplicada em 2022 já pode ser levantada.

O Governo decidiu levantar a suspensão temporária adotada em 2022 que limitava o uso dos recursos hídricos para a produção de eletricidade em 15 albufeiras.

De acordo com um despacho publicado esta terça-feira em Diário da República, “verifica-se, atualmente, que o volume total de água armazenada nas albufeiras situa-se acima dos 70%“, realidade muito diferente da vivida quando a limitação foi imposta. Nessa altura, o volume total de água armazenada nos 15 aproveitamentos hidroelétricos que constituíram esta reserva estratégica situava-se nos 26%, consequência da seca severa verificada no país.

“Em virtude da estabilidade deste cenário ao longo dos últimos meses, após devida ponderação, entende-se que ocorreu uma alteração de pressupostos, pelo que não se justifica a manutenção dos plenos efeitos das medidas determinadas pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 82/2022, de 27 de setembro”, refere o despacho da secretária de Estado da Energia e Clima, Ana Cláudia Fontoura Gouveia.

Apesar de o Governo avançar com um levantamento desta suspensão, não descarta a hipótese de ela vir a ser reativada se assim se justificar. “Face à dificuldade de antecipar a evolução meteorológica, é necessário acautelar a possibilidade de retomar tais medidas”, lê-se no decreto-lei, onde se acrescenta que a resolução em causa “não deve cessar, definitivamente, a sua vigência, mas ser objeto de uma suspensão“.

As 15 barragens onde se volta a produzir eletricidade:

Identificação das albufeiras associadas aos aproveitamentos hidroelétricos sujeitas à constituição da reserva estratégica.Resolução do Conselho de Ministros n.º 82/2022

A restrição à produção de eletricidade começou por ser imposta a cinco barragens em fevereiro de 2022, tendo em setembro desse ano sido agravada para 15, numa decisão acordada entre o Governo e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA). A medida determinava “a suspensão temporária do uso dos recursos hídricos” nas 15 barragens identificadas a partir de 1 de outubro de 2022, até que fossem “alcançadas as cotas mínimas da sua capacidade útil que venham a ser estabelecidas”.

Na altura, a Resolução do Conselho de Ministros justificava a constituição desta reserva com o objetivo de garantir que o “armazenamento nestas albufeiras atinja, pelo menos, uma capacidade correspondente a um acréscimo de energia elétrica armazenada de cerca de 760 gigawatts-hora (GWh) face aos valores globais atuais, distribuídos genericamente de forma proporcional pelos aproveitamentos hidroelétricos”.

Esta medida visava obter uma reserva estratégica de água equivalente a cerca de 6 dias de consumo médio nacional, “que apresenta relevância para a satisfação das pontas de consumo, dado que permite garantir a segurança de abastecimento do SEN em cerca de 45 dias”.

Em dezembro do mesmo ano, o Governo determinou que as 15 barragens podiam voltar a produzir eletricidade, com a exceção da barragem do Alto do Rabagão.

 

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Estamos a desperdiçar os trabalhadores mais velhos? Ouça o podcast “Trinta e oito vírgula quatro”

Estamos a viver mais, mas também a trabalhar durante mais tempo. Os portugueses trabalham em média 38,4 anos, valor que dá título ao podcast do ECO sobre o que está a moldar o mercado de trabalho.

As empresas portuguesas têm sentido dificuldades crescentes em encontrar trabalhadores. Mas há milhares de trabalhadores mais velhos que enfrentam o desafio oposto, isto é, para os quais encontrar um emprego é um desafio imenso. Afinal, o que está a falhar? Neste episódio do podcast “Trinta e oito vírgula quatro”, João Castello Branco, presidente da associação dNovo, junta-se a nós para discutir a discriminação dos trabalhadores mais velhos e o impacto que isso tem na economia nacional.

Ouça o episódio no leitor acima ou aqui.

“A experiência que temos é que continua a haver muita escassez de mão de obra qualificada, mas que a maior da parte das empresas não está à procura dela junto das pessoas mais seniores. Continua a prevalecer o preconceito“, sublinha o responsável da associação, que se dedica a ajudar os profissionais com mais de 50 anos, formação superior e experiência relevante a encontrar novos empregos.

Neste episódio, debatemos esse preconceito, mas também a necessidade de requalificação dos trabalhadores, a importância do networking, e o fim do emprego para a vida toda.

João Castello Branco deixa ainda uma recomendação para os trabalhadores mais velhos que queiram recomeçar, apelando a que contactem a dNovo, caso precisem de orientação nessa jornada. De notar que as empresas que estejam interessadas em absorver estes profissionais podem também usar a dNovo como ponte, salienta o responsável.

O “Trinta e oito vírgula quatro” é um podcast de entrevistas quinzenais sobre as tendências que estão a fazer mexer o mercado de trabalho.

Estamos a viver mais, mas, à boleia, também estamos a trabalhar durante mais tempo. Numa década, a duração média estimada da vida de trabalho dos portugueses cresceu dois anos para 38,4. É esse o valor que dá título a este podcast e torna obrigatória a pergunta: afinal, se empenhamos tanto do nosso tempo a trabalhar, como podemos fazê-lo melhor?

Neste mês de janeiro, vamos explorar essa questão do ponto dos recomeços.

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