Trichet avisa que níveis de dívida pública são mais preocupantes do que antes da falência do Lehman Brothers

O antigo presidente do BCE indica que a dívida pública nas economias avançadas aumentou para 114% do PIB, em comparação com 75% antes da crise financeira global.

A dívida pública atingiu níveis mais preocupantes do que antes da falência do Lehman Brothers, em 2008, avisou, esta sexta-feira, o antigo presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, em declarações à Bloomberg (acesso pago).

Trichet olha para os crescentes níveis de dívida como um sinal de alerta para os mercados bolsistas que alcançam máximos históricos. “Não quero ser demasiado negativo, mas sou cauteloso”, disse Trichet numa entrevista à Bloomberg, indicando que a dívida nas economias avançadas aumentou para 114% do PIB, em comparação com 75% antes da crise financeira global.

“Estou preocupado com as bolsas de ambos os lados do Atlântico, tendo em conta o risco económico e financeiro global”, acrescentou.

Ainda assim, elogiou o papel dos bancos centrais no combate ao choque inflacionista, causado pelo aumento dos preços do petróleo. “A Fed e o BCE fizeram muito bem em evitar que sofrêssemos este tipo de trauma”, disse Trichet.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Marchas Populares de Lisboa candidatas a Património Cultural Imaterial

As Marchas Populares de Lisboa deverão integrar a Lista do Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.

As Marchas Populares de Lisboa, uma das mais emblemáticas festas da cidade, são agora candidatas à Lista do Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial. A iniciativa é da Associação das Coletividades do Concelho de Lisboa (ACCL) e conta com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa.

A inclusão das Marchas Populares de Lisboa na Lista do Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial vai permitir reconhecer importância histórica e cultural deste evento, assim como “contribuirá para a preservação e promoção desta tradição única que enriquece o património cultural português”, refere o município em comunicado.

As nossas Marchas representam muito da nossa alma e da história da cidade de Lisboa. São milhares de pessoas, muitas delas turistas, que nos visitam e assistem todos os anos a este desfile único de orgulho e identidades dos nossos bairros e freguesias, e que representam um momento único das nossas Festas de Lisboa.

Carlos Moedas

Presidente da Câmara Municipal de Lisboa

Para levar esta candidatura a bom porto foi necessário proceder a uma pesquisa científica de dois anos, liderada pela antropóloga Marina Pignatelli, da Universidade de Lisboa, que incluiu dezenas de entrevistas, observações nas coletividades, além da recolha de centenas de documentos escritos, fotográficos e audiovisuais.

É uma honra termos tido um papel ativo na promoção desta iniciativa! A cidade, as suas tradições e também o movimento associativo merecem toda esta dedicação, que esperamos ver oficialmente reconhecida”, afirma o presidente da ACCL, Pedro Franco . A iniciativa conta com o apoio das 28 coletividades da cidade que anualmente preparam e apresentam as suas marchas em junho.

“As nossas Marchas representam muito da nossa alma e da história da cidade de Lisboa. São milhares de pessoas, muitas delas turistas, que nos visitam e assistem todos os anos a este desfile único de orgulho e identidades dos nossos bairros e freguesias, e que representam um momento único das nossas Festas de Lisboa”, sublinha o autarca Carlos Moedas.

São nove décadas de uma tradição que tudo devemos fazer para defender, manter e dar o merecido e justo reconhecimento”, assinala o social-democrata.

“As Marchas Populares de Lisboa são reconhecidas como uma celebração festiva e bairrista com uma importância extraordinária, caracterizadas pela dança em desfile, acompanhada de música, poesia e canto”, adianta o município. Os representantes dos bairros participantes, num total de 68 pessoas por bairro, que incluem 50 marchantes, porta-estandarte, oito músicos (conhecidos como “Cavalinho”), o par de padrinhos e mascotes, 5 aguadeiros, além do ensaiador e do organizador da marcha de cada coletividade.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

´Primavera sem IVA´: Móveis de design a preços irresistíveis

  • Conteúdo Patrocinado
  • 12 Abril 2024

A nova campanha da Antarte - ´Primavera Sem Iva´ - dá um desconto imediato de 10% em móveis de design e oferece o valor do IVA dos mesmos.

O regresso da tão aguardada primavera coincide com o lançamento de uma campanha da Antarte, que proporciona 10% de desconto imediato, a que acresce a oferta do valor do IVA, em móveis de design de todas as suas coleções. O regresso dos dias mais luminosos e com temperaturas agradáveis é propício a retoques na decoração dos diferentes espaços interiores, e daí surgiu o nome ´Primavera Sem Iva´ para esta campanha.

Os aromas e tonalidades da nova estação convidam a renovar o estilo de decoração das casas, e, nesse sentido, a marca lançou diversas novidades em móveis para salas de jantar, salas de estar, quartos, móveis de entrada, escritórios e sofás. A variedade de estilos propostos pela Antarte está cada vez mais ampla: do minimalista e escandinavo ao glamoroso, contemporâneo ou urbano, esta marca 100% portuguesa é uma das principais criadoras de tendências em home decor com assinatura ‘made in Portugal’, cada vez mais centrada no uso de matérias-primas sustentáveis.

Comece pelo orçamento disponível: tem um montante razoável para retoques no home decor? Opte por comprar as peças de mobiliário centrais nas salas de jantar e de estar como o móvel de TV, a mesa de jantar ou o aparador. Também pode decidir dar um novo look ao quarto. Nesse caso, a cama e as mesas-de-cabeceira são as peças prioritárias a adquirir.

Se considerar uma quantia mais restrita para retocar o look da casa, pondere a possibilidade de comprar peças que completam o visual dos vários ambientes. Mesas de centro e mesas de apoio são móveis que adicionam personalidade às zonas de estar. De igual modo acontece com as cadeiras da sala de jantar, os cadeirões e poltronas para se sentar confortavelmente no quarto ou escritório, ou a consola na zona de entrada ou corredores.

A inspiração para uma ampla renovação da decoração ou apenas de algum ambiente específico pode ocorrer ao visitar uma das lojas Antarte espalhadas por todo o país ou até mesmo no site da marca. Nas lojas Antarte encontrará aconselhamento de designers de interiores, especializados em facultar projetos de decoração 3D, essenciais para uma melhor perceção do resultado final do decor que imaginou.

Mário Rocha, CEO da Antarte, mostra-se confiante com esta campanha, que celebra o regresso da estação do ano que reúne novas energias e sensações. “A primavera é das alturas mais inspiradoras do ano, sobretudo no tocante ao espaço mais pessoal da vida de cada pessoa: a casa. A Antarte lançou a Primavera sem IVA com 10% de desconto imediato a que se soma a oferta do valor do IVA, para desta forma proporcionar aos clientes uma oportunidade irresistível de renovação, mais ou menos ampla, de todos os ambientes da casa.»

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Complexo turístico de 110 milhões de euros abre até 2028 no Redondo

  • Lusa
  • 12 Abril 2024

O empreendimento na Herdade da Palheta contará com um hotel de 5 estrelas com 60 quartos, 35 'villas' e 20 casas de campo".

Um projeto turístico com um hotel, 35 ‘villas’ e 20 casas de campo, num investimento de 110 milhões de euros, foi esta sexta-feira anunciado para uma herdade no concelho de Redondo (Évora), onde ficou inacabado outro complexo hoteleiro. Devera “abrir em 2028”.

O empreendimento Palheta, que vai ‘nascer’ na Herdade da Palheta, entre Évora e Redondo, é financiado pelo Global Real Estate Fund e gerido pela empresa financeira Arbra Partners Ltd, fundada pelo brasileiro Lucas Bitencourt, em 2022.

Em comunicado, a empresa promotora explicou que “a propriedade contará com um hotel de 5 estrelas com 60 quartos, 35 ‘villas’ e 20 casas de campo”. Contactada pela Lusa, fonte da empresa indicou que o complexo turístico, que envolve “um investimento de 110 milhões de euros”, será “dirigido ao segmento de luxo”.

Na edição que saiu esta sexta-feira, o semanário Expresso notícia este investimento no Alentejo e cita Lucas Bitencourt, “empresário brasileiro radicado em Portugal, desde 2020”, que revela que o início das obras está previsto para 2025.

Antes, “no final do ano” de 2024, vão realizar-se “intervenções a nível de demolições”, segundo o jornal, que assinalou que este projeto vai ser construído na propriedade “onde há muito tempo o insolvente grupo Vila Sol estava a desenvolver um megaempreendimento, mas o edificado entretanto construído ficou ao abandono”.

A propriedade contará com um hotel de 5 estrelas com 60 quartos, 35 ‘villas’ e 20 casas de campo.

Arbra Partners Ltd

O então designado Vila Sol Évora, que era projeto de Potencial Interesse Nacional (PIN) lançado pelo então primeiro-ministro socialista José Sócrates, chegou a estar previsto ‘abrir portas’ em 2009, com hotel com 73 quartos, turismo residencial, campo de golfe e outras valências, mas nunca chegou a ser acabado.

A Euro-Atlântica III, Empreendimentos Urbanísticos, que era a promotora do complexo, cujo hotel estava em fase de construção, foi declarada insolvente em 2012, noticiou a Lusa, na altura.

Agora, a Arbra Partners Ltd., quer “pegar no sobredimensionado projeto que existia numa perspetiva de transformação, recuperando o que for possível“, pode ler-se no jornal Expresso.

No comunicado enviado à Lusa, a empresa promotora considerou que esta herdade é “uma joia escondida no coração do Alentejo, a cerca de 90 minutos de carro de Lisboa”, e, possuindo “um património que remonta a 1428”. A transformação da Palheta para fins turísticos significa “criar uma proposta única no setor da hospitalidade premium em Portugal, numa escala que abrange 300 hectares”.

“O hotel oferecerá uma gama de instalações que respeitam o modo de vida historicamente modesto e rural, proporcionando simultaneamente as mais sofisticadas experiências de lazer, bem-estar e gastronomia”, disse a Arbra, que escolheu o “arquiteto de renome mundial” John Pawson para liderar “a arquitetura e design da Palheta“.

As moradias e casas de campo da propriedade serão colocadas à venda e serão totalmente servidas pelo hotel, disse a empresa, explicando que o complexo vai incluir também “um clube de vinhos numa adega centenária, marca do rico legado enológico da propriedade”, cujas vinhas ocupam 25 hectares.

Espera-se que a Palheta atraia hóspedes internacionais, proprietários e a comunidade local“, segundo a Arbra, que prometeu que “a arte e a cultura vão desempenhar um papel fundamental na vida da propriedade, com a criação de um novo anfiteatro ao ar livre, um pavilhão de arte, estúdios e residências de artistas”,

Um centro de bem-estar, um spa, centro desportivo, quinta biológica, restaurante e parque infantil são outras das valências do projeto.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Maior hospital de Gaza é agora um cemitério, diz OMS

  • Lusa
  • 12 Abril 2024

O hospital tem também "espaços abertos onde foram cavadas sepulturas, algumas com nomes, outras sem" e "há corpos abandonados, alguns cobertos com plástico, outros não".

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou esta sexta-feira que o hospital al-Shifa – o maior complexo de saúde de Gaza – está completamente destruído e que uma missão descobriu que foram enterrados corpos em áreas abertas dentro instalações.

O cirurgião-chefe da OMS Thanos Gargavanis afirmou, em videoconferência a partir de Gaza e para jornalistas presentes em Genebra, Suíça, ter liderado, há alguns dias, uma equipa que visitou al-Shifa, no norte do enclave, e observou diretamente a destruição total de infraestruturas e equipamentos. “Está tudo destruído e queimado, as redes de oxigénio, os aparelhos de tomografia computadorizada, os laboratórios e os equipamentos cirúrgicos, como ventiladores e aparelhos para anestesia”, contou.

“Não sobraram paredes e, no edifício da cirurgia especializada, há uma grande cratera desde a cave até ao segundo andar”, explicou. Segundo o médico da OMS, o hospital tem também “espaços abertos onde foram cavadas sepulturas, algumas com nomes, outras sem” e “há corpos abandonados, alguns cobertos com plástico, outros não”.

O cirurgião indicou que a OMS pretende organizar enterros dignos para as pessoas que morreram naquele hospital, colocando os seus restos mortais em sacos individuais e tentando identificá-los posteriormente através de testes de ADN, como forma de proporcionar conforto às famílias. Após a destruição do al-Shifa, resta apenas, de acordo com Gargavanis, um equipamento de produção de oxigénio em todo o norte de Gaza, localizado num pequeno hospital.

“Tivemos de voltar a trabalhar como se fazia há 60 anos, sem equipamento”, disse. Gargavanis também lamentou que Israel não permita a retirada regular dos feridos e doentes, dando autorizações de saída apenas muito raramente, apesar de haver 9.000 pessoas na lista de espera e de vários países árabes, principalmente o Egito, estarem dispostos a recebê-los.

Israel deve deixar de tratar equipamentos médicos, medicamentos e outras provisões de saúde como se fossem itens de dupla utilização, ou seja, como se pudessem ser usados para fins de guerra, defendeu o responsável da organização, sublinhando que essa postura dificulta seriamente a entrada desse tipo material em Gaza.

O conflito em curso entre Israel e o Hamas foi desencadeado por um ataque realizado em outubro do ano passado pelo movimento islamita palestiniano. Nesse dia, 1.140 pessoas foram mortas, a maioria das quais civis, e sequestradas cerca de 240 pessoas, das quais uma grande parte continua na Faixa de Gaza.

Em retaliação, Israel, que prometeu destruir o movimento islamita palestiniano, tem bombardeado a Faixa de Gaza, onde, segundo o governo local liderado pelo Hamas, já foram mortas mais de 30.000 pessoas, também maioritariamente civis. A ofensiva israelita também tem destruído a maioria das infraestruturas de Gaza e perto de dois milhões de pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas, a quase totalidade dos 2,3 milhões de habitantes do enclave, controlado pelo Hamas desde 2007.

A população da Faixa de Gaza também se confronta com uma crise humanitária sem precedentes, devido ao colapso dos hospitais, o surto de epidemias e escassez de água potável, de alimentos, medicamentos e eletricidade.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

UE adota regras para limitar emissões poluentes por automóveis

  • Lusa
  • 12 Abril 2024

O Conselho da UE diz que todos os automóveis, de ligeiros de passageiros a pesados de mercadorias, estão abrangidos pelo regulamento Euro 07.

O Conselho da União Europeia (UE) deu esta sexta-feira luz verde às regras para limitar as emissões poluentes provenientes de automóveis e para a durabilidade das baterias. Em comunicado, o Conselho da UE diz que todos os automóveis, de ligeiros de passageiros a pesados de mercadorias, estão abrangidos pelo regulamento Euro 07.

O regulamento vai oficializar as regras para “as emissões de escape dos veículos rodoviários, mas também para outros tipos de emissões, como a abrasão dos pneus e as emissões de partículas dos travões” e também vai criar requisitos para a “durabilidade das baterias”, também responsáveis pela libertação de partículas poluentes.

A libertação de óxido nitroso é uma das maiores preocupações de Bruxelas nesta matéria, por isso, também vai apertar as regras à quilometragem e tempo de vida útil de um carro. É a última etapa deste processo que vai entrar em vigor 20 dias após a publicação no Jornal Oficial da UE.

Os prazos para aplicar o regulamento variam entre os 30 meses para novos carros comerciais até 60 meses para os “novos sistemas, componentes ou unidades técnicas”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Centeno garante que entregou contas do BdP ao Governo no prazo legal

“O relatório e contas foi entregue ao acionista nas datas legalmente previstas”, avançou ao ECO fonte oficial do Banco de Portugal. Miranda Sarmento disse ter ficado surpreendido com prejuízo.

O Banco de Portugal garante que entregou ao Governo, no prazo previsto pela lei, o relatório e contas que revela que o banco central teve um prejuízo operacional de 1.054 milhões de euros. Ou seja, o Governo de António Costa já estava na posse desta informação quando fez a transição de pasta para o Executivo de Luís Montenegro.

O relatório e contas foi entregue ao acionista nas datas legalmente previstas”, avançou ao ECO fonte oficial do Banco de Portugal, o que deixa pressupor a ideia de que o novo ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, não teria razões para ficar surpreendido com o desempenho.

No debate do Programa de Governo, o ministro de Estado e das Finanças disse ter recebido com “surpresa, espanto e preocupação” a notícia de que o Banco de Portugal registou prejuízos, que se irão repetir em este ano, só devendo chegar ao break-even em 2025. Por isso, prometeu “avaliar os impactos ao nível do balanço e das contas deste ano e dos próximos anos, desse prejuízo”.

Miranda Sarmento, em resposta ao deputado do CDS, Paulo Núncio, disse que “na pasta de transição não estava qualquer referência às contas do Banco de Portugal”.

Ora, de acordo com o regulador da banca o relatório e contas foi entregue a Fernando Medina dentro do prazo. Segundo a lei orgânica, da instituição liderada por Mário Centeno, o conselho de administração do Banco de Portugal é obrigado a enviar para o Ministério das Finanças o projeto de relatório para parecer do ministro e respetiva aprovação até 31 de março de cada ano. Ora este ano, 31 de março foi um domingo, portanto tudo leva a crer que o processo terá ficado concluído antes. É de sublinhar ainda que a tomada de posse do novo Governo foi a 2 de abril e a transição de pastas nas Finanças feita nessa altura.

O Banco de Portugal confirmou ainda ao ECO que “vai manter o calendário anunciado e que resulta do quadro legal existente” e que não fará “nenhum comentário antes do dia 16 de maio”, data em que será feita a apresentação das contas anuais.

Recorde-se que já em maio de 2023, o Mário Centeno tinha avisado que o Banco de Portugal entraria “numa fase de resultados negativos” dada a subida dos juros do Banco Central Europeu (BCE), e da queda da rendibilidade da dívida portuguesa, uma espécie de reverso da medalha em relação aos lucros recorde da banca. O governador avançou que contava usar as chamadas “provisões para riscos gerais” para absorver as perdas e levar os resultados da instituição a zero. Foi o que o conselho do BdP fez, o que permitiu levar os prejuízos operacionais do ano passado para um resultado líquido zero.

Para trás ficam os tempos de lucros recorde que se registavam desde 2016 e que ajudavam as contas púbicas através do pagamento de dividendo ao Estado. Por isso, Miranda Sarmento aproveitou, na resposta a Paulo Núncio, para sublinhar que, “do ponto de vista orçamental, o Governo anterior, de 2016 a 2023, beneficiou muito da política monetária do BCE”, o que “além da redução de juros, de quase 3 mil milhões de euros”, resultou também em “quase mil milhões por ano de dividendos e IRC do Banco de Portugal”.

Foi o PS, quando era Governo e o atual governador era ministro das Finanças, que quis reduzir as provisões do Banco de Portugal para dar ainda mais margem orçamental nesses anos”, recordou o novo ministro das Finanças, naquele que foi o seu primeiro choque com Mário Centeno.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Planicare lança parceria com Institutoptico e nova App

  • Conteúdo Patrocinado
  • 12 Abril 2024

A Planicare inicia parceria com o Institutoptico, permitindo aos seus clientes usufruir de descontos até 25% nas mais de 150 óticas a nível nacional e lança App com funcionalidades e imagem renovada.

A Planicare, com o objetivo de ampliar os benefícios aos seus atuais e futuros clientes, criou uma parceria com o Institutoptico, que permitirá usufruir de vantagens e descontos diretos até 25% numa diversa gama de produtos, como consultas, lentes oftálmicas, lentes de contacto, armações e óculos de sol entre outros produtos e serviços óticos. Este benefício poderá ser usufruído em mais de 150 óticas do Institutoptico distribuídas por todo o território nacional.

“Esta parceria com o Institutoptico reforça o nosso compromisso em oferecer aos nossos clientes acesso a serviços de saúde de qualidade com preços acessíveis. Sabemos que a visão, através da oftalmologia ou ortóptica, é fundamental para a qualidade de vida das pessoas, e por isso estamos muito felizes em poder oferecer este benefício de forma alargada e ampla aos nossos clientes através de um grupo com uma elevada reputação de excelência nos produtos e serviços que oferece”, afirma o CEO da Planicare, Rui Dinis.

Planicare lança parceria com Institutoptico e nova App
Rui Dinis, CEO da Planicare

Lançamento da App MyPlanicare

A Planicare, empresa portuguesa especializada em seguros de saúde, anunciou o lançamento de uma nova versão da sua App. Com um design mais moderno, intuitivo e funcionalidades otimizadas para proporcionar uma melhor experiência aos seus clientes.

A nova App da Planicare permite aos clientes:

· Gerir as suas apólices e do seu agregado familiar de forma fácil e cómoda;
· Aceder a toda a informação sobre os seus seguros;
· Aceder ao seu cartão digital;
· Consultar a rede de prestação de cuidados de saúde;
· Entre outras novidades.

Novas funcionalidades nos próximos trimestres

A Planicare está comprometida com a melhoria contínua da sua App e, por isso, irá lançar novas funcionalidades nos próximos trimestres, tendo em vista a melhor experiência para o cliente. Entre as novidades previstas estão:

· Reforço das funcionalidades de gestão de seguro de saúde e de dados pessoais;
· Integração de um sistema de comunicação para ajudar os clientes a resolverem as suas dúvidas de forma rápida e eficiente;
· Possibilidade de efetuar alterações contratuais e novas adesões ao seguro de saúde através da App;
· Lançamento de uma App empresarial.

Planicare procura reforçar parcerias

A Planicare está sempre à procura de novas parcerias que permitam oferecer mais benefícios aos seus clientes. A empresa está particularmente interessada em parcerias com empresas que operam nos setores da saúde, bem-estar, lazer e lifestyle.

Primeiro trimestre marcado por um crescimento significativo

A Planicare registou um crescimento significativo da sua atividade no primeiro trimestre de 2024, tanto através da sua rede própria como do arranque no mercado de agentes. Este crescimento é fruto da estratégia de expansão da empresa, da sua oferta inovadora de produtos e serviços e da sua excelente relação com os clientes.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ucrânia denuncia uso de componentes ocidentais em mísseis russos

  • Lusa
  • 12 Abril 2024

"O inimigo está a atacar as centrais térmicas ucranianas com mísseis que contêm componentes de países ocidentais e asiáticos", escreveu o chefe do gabinete presidencial ucraniano.

O chefe do gabinete presidencial ucraniano, Andriy Yermak, denunciou esta quinta-feira que os mísseis utilizados pela Rússia nas últimas semanas para atacar as centrais térmicas ucranianas contêm componentes fabricados em países ocidentais e asiáticos. “O inimigo está a atacar as centrais térmicas ucranianas com mísseis que contêm componentes de países ocidentais e asiáticos”, escreveu Yermak numa mensagem publicada na sua conta do Telegram.

O conselheiro e braço direito do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, alertou para esta situação depois de a Rússia ter lançado na madrugada de quinta-feira mais de 40 mísseis contra o território da Ucrânia, onde o principal alvo do ataque foram as infraestruturas energéticas. Os mísseis russos danificaram várias centrais elétricas e destruíram completamente a capacidade de produção da maior central térmica da região de Kiev.

No mês passado, a Rússia iniciou uma campanha agressiva de ataques contra o sistema energético ucraniano que, segundo o governo de Kiev, destruiu 80% da capacidade de produção de energia térmica da Ucrânia. A Ucrânia tem-se queixado repetidamente de que os russos continuam a contornar as sanções internacionais em vigor que proíbem o fornecimento à Rússia destes componentes de fabrico ocidental e tem apelado aos EUA e à Europa para que tomem medidas mais duras para acabar com esta situação.

A guerra na Ucrânia começou em 24 de fevereiro de 2022, quando a Rússia lançou uma ofensiva militar com o pretexto de defender os territórios pró russos e ‘desnazificar’ o país.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Empresa de Penela vai “limpar” países africanos com óleo alimentar usado

Nascida na Universidade de Coimbra, a EcoX transforma óleo alimentar usado em detergentes de limpeza. Está disponível em 200 pontos de venda, emprega seis pessoas e fatura meio milhão de euros.

César Henriques estava a tirar o doutoramento em Química Sustentável na Universidade de Coimbra quando percebeu que o óleo alimentar usado poderia ser “transformado” numa oportunidade de negócio. A ideia surgiu quando estava a ouvir um programa de rádio em que alguém explicava que produzia detergentes de limpeza a partir de azeite. O investigador ficou a pensar no assunto e chegou à conclusão que fazia mais sentido usar algo que fosse um “desperdício”, em vez de um produto de primeira necessidade, como o azeite.

Depois de dois anos de esforços de investigação e desenvolvimento (I&D), criou em 2016 a EcoX, que reclama o estatuto de “única marca no mundo a fazer a valorização de um resíduo – óleo alimentar usado – para obtenção de produtos de limpeza upcyling“.

“Numa primeira fase, o foco da empresa foi numa vertente de sensibilização e educação ambiental. Desenvolvemos um kit educativo, o Soapy, que ainda hoje existe, que permite a qualquer criança a partir de seis anos transformar o óleo usado em sabonete para as mãos. Desenvolvemos projetos educativos com vários municípios”, conta César Henriques, CEO da EcoX, que tem como sócios a Sovena e o grupo MSTN, dono de marcas como a Mistolin.

O óleo alimentar usado, que dá origem a produtos de limpeza, vem de hotéis e de restaurantes ou através de parcerias com municípios e escolas. A recolha do óleo alimentar é feita através de parceiros, tendo em conta o “enquadramento legal”, explica. No último ano foram recolhidas 20 toneladas de óleo alimentar.

O fabrico dos produtos de limpeza é subcontratado a uma empresa de Vagos (Aveiro). A ECOx, que emprega diretamente seis pessoas e fatura meio milhão de euros, tem no portefólio mais de 80 artigos, que vão desde soluções para casa, para a roupa e para a louça. Está presente em cerca de 200 pontos de venda em Portugal.

As vendas online representam 30% do volume de negócios e já enviam produtos para o país vizinho. Mas têm a ambição de chegar a países como França, Itália e Alemanha. Ainda este ano, a EcoX tem previsto o lançamento de uma nova loja online internacional, permitindo desta forma uma distribuição focada no centro e sul da Europa.

Estamos a trabalhar com vários parceiros para potencializar a colocação de produtos nos países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP) e no Médio Oriente.

César Henriques

CEO da EcoX

Um dos objetivos do gestor passa por vender os produtos nos países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP) e no Médio Oriente. “Estamos a trabalhar com vários parceiros para potencializar a colocação de produtos nestes países”, acrescenta o gestor da start-up, com sede em Penela, calculando já ter angariado mais de meio milhão de euros em investimento público no segmento da economia circular.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

FCB Lisboa entre as melhores agências que fazem campanhas para o bem

A FCB Lisboa integra o ranking, na 25ª posição, com a (Re)Constituição Portuguesa. Esta campanha está entre as 40 melhores do mundo. Portugal surge na oitava posição. 

A FCB Lisboa integra o ranking de 2024 das melhores agências a fazer campanhas para o bem. A agência portuguesa surge na 25.ª posição, sendo a única nacional a integrar o ranking.

Segundo o relatório ACT Good de 2024, este desempenho deve-se à campanha “(Re)Constituição Portuguesa”, para a Penguin Books, que ocupa a 21ª posição entre as 40 melhores campanhas do mesmo ranking.

A campanha consiste num manifesto artístico e político publicado no âmbito dos 48 anos do 25 de abril, onde é reinterpretada a constituição fascista de 1933 à luz dos valores que pautaram a revolução de abril. A mesma já ganhou diversos prémios em vários festivais, inclusive um Grande Prémios em Cannes.

Essas classificações refletem o compromisso duradouro da FCB Lisboa em aproveitar a criatividade para impulsionar mudanças positivas, aumentar a consciencialização sobre questões sociais e ambientais urgentes, e promover a sustentabilidade e a responsabilidade social”, diz Edson Athayde, CEO & CCO da agência, citado em comunicado.

O ranking das melhores agências é liderado pela Publicis Conseil, seguindo-se a adam&eveDDB London, a Havas Paris, a FCB Canada e a FCB India. A FCB é mesmo a líder entre as redes de agências, seguindo-se o Havas Group, Grey, DDB Worldwide e Publicis Worldwide.

Em termos de países, Portugal surge na oitava posição. França, Estados Unidos da América e Reino Unido, são, por esta ordem, os três países melhor classificados no ranking. Segue-se a Índia e o Canadá.

Já entre os anunciantes, lidera a Renault, seguida pela Unilever, a CALM (Campaign Against Living Miserably), a Fondation Anne de Gaulle e a Adidas.

O ranking do ACT Good Report, que assinala este ano o seu 10º aniversário, visa refletir “o uso mais impactante de comunicações criativas no mundo para promover a sustentabilidade e a responsabilidade social e aumentar a conscientização sobre questões sociais e ambientais significativas”, refere-se em nota de imprensa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bruxelas espera em breve abundância de gás na UE que levará a descida de preços

  • Lusa
  • 12 Abril 2024

No final de março, as reservas comunitárias estavam 60% cheias, "um valor recorde".

A Comissão Europeia admitiu esta quinta-feira uma situação de abundância de gás na União Europeia (UE), que levará a uma “descida significativa” dos preços, assinalando que, no final de março, as reservas comunitárias estavam 60% cheias, “um valor recorde”.

Estamos a passar de um mundo de escassez de gás para o oposto, um mundo onde em breve poderemos ver uma abundância. Este facto poderá provocar uma descida significativa dos preços do gás”, assinala a presidente do executivo comunitário, Ursula von der Leyen, numa posição comum hoje divulgada com o diretor executivo da Agência Internacional da Energia, Fatih Birol.

Nesta posição publicada no jornal alemão Table Media quase duas semanas após o fim da estação fria de aquecimento, Ursula von der Leyen e Fatih Birol assinalam que, “tal como no inverno passado, a Europa saiu do seu segundo inverno desde a invasão russa da Ucrânia sem faltas de energia, apagões, casas frias ou cortes no abastecimento”.

“Muito pelo contrário, a Europa terminou o inverno com um marco notável para o seu setor energético: As reservas de gás da UE estavam quase 60% cheias, um valor recorde”, acrescentam.

Em 31 de março, as instalações de armazenamento de gás da UE estavam preenchidas a 58%, sendo este o nível mais elevado de que há registo nesta altura do ano.

“Este facto não foi notícia de primeira página, mas é importante porque mostra que a Europa finalmente afrouxou o controlo que a Rússia tinha sobre o seu setor energético. A Europa voltou a tomar o seu destino energético nas suas próprias mãos”, comentam.

Para tal contribuíram, de acordo com Ursula von der Leyen e Fatih Birol, os esforços europeus na redução do consumo de gás, “em conformidade com os objetivos climáticos”, mas também a aposta noutras formas de abastecimento, como projetos de exportação de gás natural liquefeito (GNL) principalmente dos Estados Unidos e do Qatar.

“Os dias de dependência da Europa em relação à Rússia já lá vão. Com os cortes nas entregas dos gasodutos russos, o GNL tornou-se efetivamente a fonte de abastecimento de gás de base da Europa e continuará a ser importante para os nossos custos energéticos e para a nossa segurança energética durante algum tempo, mesmo quando estivermos a construir uma nova economia de energia limpa”, adiantam Ursula von der Leyen e Fatih Birol.

Desde o início deste ano, os preços do gás no espaço europeu têm-se mantido constantemente abaixo dos 30 euros por megawatt/hora.

Além disso, no ano passado pela primeira vez, a UE produziu mais eletricidade a partir do vento do que do gás.

Ao mesmo tempo, a percentagem de importações de gás da Rússia diminuiu de 45% antes da guerra na Ucrânia para 15% no ano passado.

A redução voluntária da procura de gás na UE (de 15% de forma coordenada) foi adotada como instrumento de emergência, mas entretanto a medida foi prorrogada para garantir continuidade da segurança do aprovisionamento e conter a volatilidade dos preços.

Desde a invasão russa da Ucrânia, que causou uma das piores crises energéticas dos últimos anos, a UE já adotou medidas como alternativas ao fornecimento russo, aumento da produção de energia renovável e poupanças energéticas, nomeadamente em termos de armazenamento de gás, o que contribuiu para baixar preços em toda a Europa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.