Foz Côa “embarca” na rota turística mais antiga da CP até às Amendoeiras em Flor

A Rota das Amendoeiras junta, pela primeira vez, turismo ferroviário e cultura, com vista a dinamizar a economia local, a coesão territorial e a sustentabilidade.

É a rota turística mais antiga da CP – Comboios de Portugal, que este ano já vai na 70.ª edição e que lança o desafio, juntamente com a autarquia de Vila Nova de Foz Côa: “Embarque num comboio com vista para o Douro e faça a Rota das Amendoeiras em Flor”.

A CP promete uma “viagem inesquecível em carruagens históricas, pelas paisagens Património Mundial da Humanidade da UNESCO, oferecendo um espetáculo visual encantador das amendoeiras em flor”. E acrescenta uma novidade: exposições, restauração, animação de rua e concertos.

“Será ainda possível provar doces típicos, visitar uma feira de produtos regionais e conhecer o Museu de Foz Côa”, refere a CP, em comunicado, garantindo que esta rota foi a primeira a ser adaptada ao novo modelo de turismo ferroviário que está a implementar no terreno.

Com esta rota estamos a aliar a coesão territorial a um modo de transporte sustentável e amigo do ambiente, alinhado com as exigências da atualidade.

Pedro Moreira

Presidente do Conselho de Administração da CP

Durante a apresentação deste evento, o presidente da CP, Pedro Moreira, destacou a importância desta parceria com o município e mostrou-se disponível para desenvolver novos produtos que ajudem a potenciar aquela região. “Esta é uma boa forma de aproximar o litoral do interior. As pessoas ficam maravilhadas com a paisagem, com a cultura, as características e tradições da região. Com esta rota estamos a aliar a coesão territorial a um modo de transporte sustentável e amigo do ambiente, alinhado com as exigências da atualidade”, afirmou.

No âmbito desta parceria, o município encarrega-se do transporte dos visitantes ao Museu de Foz Côa e ao centro da cidade, assim como da visita guiada às amendoeiras em flor, durante as seis horas e meia em que os passageiros permanecem no território. O autarca João Paulo Sousa realça a importância desta iniciativa para “divulgar a qualidade da amêndoa e dos produtos endógenos e, acima de tudo, atrair gente ao território”.

Apresentação da Rota das Amendoeiras

Serão realizadas seis viagens no âmbito da Rota das Amendoeiras em Flor, em três fins de semana, nos dias 17, 18, 24 e 25 de fevereiro e 2 e 3 de março. O percurso pela Linha do Douro liga a estação de Porto São Bento e o Pocinho, em Foz Côa.

A partida do Porto acontece às 7h20 em carruagem especial — carruagem Schindler de 1.ª classe –, chegando o comboio à Estação do Pocinho pelas 10h45. O regresso, a partir do Pocinho, realiza-se pelas 17h14, estando prevista a chegada a São Bento para as 20h30. O custo de cada viagem (ida e volta) mantém-se inalterado em relação ao ano passado, rondando os 49 euros por adulto e 25 euros para crianças dos 4 até aos 12 anos.

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Primeira sede do BPI no Porto convertida em 24 apartamentos de luxo com preços até 2,75 milhões

O Edifício Tenente Valadim, que em 1981 foi a primeira sucursal do BPI, vai dar lugar a 24 apartamentos de luxo no Porto. Os preços de venda variam entre os 470 mil euros e os 2,75 milhões de euros.

A primeira e antiga sede do BPI junto à Avenida da Boavista, no Porto, vai dar lugar a um novo empreendimento residencial de luxo na cidade. Promovido pela Quintela e Penalva | Knight Frank, o projeto ArtHouse Boavista vai contar com 24 apartamentos, com tipologias de T1 a T4 e preços que começam nos 470 mil euros e vão até 2,75 milhões de euros.

O novo projeto imobiliário vai nascer no Edifício Tenente Valadim, que em 1981 foi a primeira sucursal do BPI (Banco Português de Investimento). Este foi o primeiro banco privado a surgir depois do 25 de Abril em 1974 e contava com cerca de uma centena de entidades privadas portuguesas, que eram detentoras de 77,5% do capital social.

Em pleno coração da Boavista, no Porto, numa zona privilegiada da cidade, com todos os acessos rodoviários e com todo o tipo de comércio e serviços, indica a empresa em comunicado, o novo projeto irá contar com 24 apartamentos distribuídos por cinco pisos, com tipologias T1, T2, T2 Duplex, T3 e T4.

“Todos os apartamentos têm estacionamento e acesso a um conjunto de amenities exclusivas, serviço de concierge 24h, um elegante lounge, sala de vinhos, biblioteca, sala de cinema, ginásio, espaço de cowork e sala para crianças”, refere ainda.

O projeto, cuja arquitetura ficou a cargo da arquiteta Rosário Rodrigues, enquanto o design de interior ficou entregue a Carla Guilherme, tem preços de venda que variam entre os 470 mil euros e os 2.750 mil euros.

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Combustíveis voltam a subir na próxima semana. Diesel aumenta 2,5 cêntimos e gasolina um cêntimo

A partir de segunda-feira, quando for abastecer, deverá pagar 1,629 euros por litro de gasóleo simples e 1,696 euros por litro de gasolina simples 95.

Os preços dos combustíveis vão voltar a subir na próxima semana. O gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, deverá ficar 2,5 cêntimos mais caro e a gasolina deverá subir um cêntimo a partir de segunda-feira, disse ao ECO uma fonte do setor.

A partir de segunda-feira, quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,629 euros por litro de gasóleo simples e 1,696 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). O diesel vai, assim, a caminho da quarta semana consecutiva de ganhos e a gasolina para a sétima.

Estes preços já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras e a revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento dos preços dos combustíveis. A redução de impostos determinada pelas medidas atualmente em vigor é de 25 cêntimos por litro de gasóleo e de 26 cêntimos por litro de gasolina.

Os preços podem ainda sofrer alterações para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent à sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras. É ainda de recordar que os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.

Esta semana, os preços do gasóleo e da gasolina subiram 2,5 e 2,3 cêntimos respetivamente, ligeiramente abaixo da expectativa do mercado, que previa uma subida de três cêntimos no caso do diesel e de 2,5 cêntimos a gasolina.

O preço do brent, que serve de referência para o mercado europeu, está a subir esta sexta-feira (0,01%) para 78,69 dólares por barril e tudo aponta para uma queda semanal em torno dos 5%, alimentada pelos receios quanto ao crescimento da procura na China e aos relatos infundados de um cessar-fogo entre Israel e o Hamas, apesar da decisão da OPEP+ manter a sua política de produção inalterada. Só em março decidirá se prolonga os cortes voluntários na produção de petróleo em vigor para o primeiro trimestre.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e aliados liderados pela Rússia, conhecidos como OPEP+, têm em vigor cortes na produção de 2,2 milhões de barris por dia (bpd) ao longo do primeiro trimestre.

“O que já ficou claro no ano passado é que a reversão desses cortes será gradual”, disse o analista do UBS Giovanni Staunovo, citado pela Reuters, acrescentando que o banco espera uma prorrogação até o segundo trimestre.

Os preços do petróleo também foram suportados pela decisão da Reserva Federal dos EUA de manter a taxa de juros de referência e pelos comentários do presidente do Fed, Jerome Powell, dizendo que as taxas de juros atingiram o pico e cairiam nos próximos meses. Isto porque taxas de juro mais baixas reduziriam os custos de financiamento dos consumidores, o que impulsionaria o crescimento económico, logo a procura de petróleo.

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Porto e Aveiro concentram mais de um terço dos fabricantes metalúrgicos

Análise da Iberinform mostra que o setor metalúrgico tem uma "dependência considerável de financiamento externo, com um índice de endividamento de cerca de 56%".

Mais de uma em cada três empresas que fabricam produtos metálicos estão concentradas nos distritos do Porto (18%) e de Aveiro (16%). A distribuição geográfica setorial completa-se com as regiões de Lisboa (13%), Leiria e Braga (ambas com 12%).

De acordo com dados da Iberinform, a análise às demonstrações financeiras revela que “o setor opera com uma dependência considerável de financiamento externo, com um índice de endividamento de cerca de 56%, dos quais 28% correspondem a capital remunerado”.

“Contudo, a qualidade da dívida é um ponto de atenção, já que aproximadamente 66% é de curto prazo. Além disso, o prazo médio de abastecimento aumentou ligeiramente de 66 para 67 dias, indicando ajustes na gestão do inventário”, lê-se na mesma análise.

Ainda assim, quase metade (48%) das empresas de fabricação de produtos metálicos demonstra um nível baixo de risco de incumprimento. Em termos regionais, Lisboa destaca-se como a de menor deterioração do risco de crédito, com apenas 15% das empresas a enfrentarem níveis máximos ou elevados de incumprimento. Em comparação, Leiria e Braga registam 17%, Aveiro 18%, e o Porto 20%.

A consultora adianta que “este cenário positivo é apoiado por um crescimento consistente no volume de negócios, com um aumento de 21% em 2021 e 14% em 2022, sendo que 29% deste total corresponde a exportações”.

Em termos agregados, a indústria metalúrgica e metalomecânica reclama o estatuto de setor mais exportador da economia portuguesa. Em 2022 atingiu um novo recorde nas exportações (23,1 mil milhões de euros) com uma faturação a rondar os 35 mil milhões de euros.

De janeiro a novembro do ano passado, os dados mais recentes, as vendas ao exterior cresceram 4,9% e chegaram aos 22,4 milhões de euros, o que permite antecipar que no total do ano vai superar a fasquia dos 24 mil milhões de euros e atingir um novo máximo histórico. O setor é composto por cerca de 23 mil empresas e por uma força de trabalho de quase 246 mil pessoas.

Os dados do Insight View mostram ainda que o setor é composto principalmente por micro e pequenas empresas (96%), enquanto as médias empresas representam apenas 4% do total das empresas. Por outro lado, apesar das empresas de grande dimensão terem uma presença quase nula, são responsáveis por 23% da faturação total, enquanto as microempresas representam 10%, as pequenas empresas 31% e as médias 35%.

A análise temporal revela, por outro lado, que 40% das empresas de produtos metálicos foram constituídas na última década, enquanto 24% têm entre 16 e 25 anos e aproximadamente 23% têm mais de 25 anos de existência. A antiguidade é um fator relevante no risco de crédito, com 34% das empresas constituídas nos últimos dez anos a enfrentarem níveis máximos ou elevados de incumprimento, em comparação com apenas 7% das empresas com mais de dez anos.

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Terminal ferroviário de Leixões já movimentou 1.600 comboios e 45 mil contentores sob gestão da APDL

Nos primeiros dez meses sob gestão da APDL, o terminal ferroviário do Porto de Leixões já movimentou 1.600 comboios, 500 mil toneladas de mercadorias e 45 mil contentores.

O Terminal Ferroviário de Mercadorias de Leixões (TFML), que há um ano passou a ser gerido pela Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), movimentou mais de 1.600 comboios, 500 mil toneladas de mercadorias e 45 mil contentores entre fevereiro a dezembro do ano passado.

Na prática, esta mudança na entidade gestora reduziu os custos de transporte de mercadorias dos navios para os carris. Os camiões deixaram de percorrer 18 quilómetros para mudar cargas dos navios para os carris.

“O Terminal Ferroviário de Mercadorias de Leixões permite alargar a área de agregação de carga na região Norte e Centro do país e a sua ligação a Espanha. A sua localização privilegiada favorece a entrada e saída de mercadorias de forma mais rápida e eficaz, promovendo a intermodalidade e aumento de eficiência na cadeia logística. Uma contribuição essencial para o crescimento económico da região”, afirma a APDL em comunicado.

No final do ano passado, a administração portuária liderada por João Neves anunciou que contará com 38 milhões de euros provenientes do programa de fundos europeus Portugal 2030 para modernizar o terminal ferroviário e a ponte móvel, entre outros investimentos.

A APDL pretende promover “a modernização das vias portuárias do porto de Leixões, incluindo o reordenamento da circulação no acesso ao terminal ferroviário de mercadorias, assim como a sua modernização. “A modernização da ponte móvel, melhorando as condições de acessibilidade marítima às docas interiores do porto de Leixões, bem como a melhor integração porto-cidade” foi outro dos pontos elencados.

Nos planos da APDL está também “a construção de infraestrutura para a prestação de serviços portuários (centro inspetivo), com a concentração das atividades inspetivas e otimização dos movimentos da carga em porto, contribuindo para a melhoria do desempenho ambiental do porto”, bem como “a criação de um novo Data Center Tier III [Centro de Dados], majorando a segurança da informação, incluindo na perspetiva da cibersegurança”.

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Profissionais liberais querem entrar na Concertação Social

Profissionais liberais queixam-se de falta de representação e exigem ter lugar na Concertação Social. Numa carta que vão enviar aos partidos, denunciam carga fiscal pesada e desproteção social.

Já a pensar nas eleições de 10 de março, os profissionais liberais vão enviar uma carta aos partidos políticos na qual exigem, nomeadamente, ter um lugar na Comissão Permanente da Concertação Social (CPCS). Isto porque consideram que as suas preocupações não estão a ser devidamente representadas pelas duas centrais sindicais, a UGT e a CGTP, que hoje têm voz nessa sede.

É preciso federar, representar e defender o interesse das profissões liberais e dos trabalhadores independentes na Concertação Social, permitindo a participação das representações de profissionais liberais”, lê-se na missiva que a Associação Nacional dos Profissionais Liberais (ANPL) planeia enviar na segunda-feira aos partidos, à qual o ECO teve acesso em primeira mão.

No entender desta associação, esta “diversidade representativa” seria positiva não só para os profissionais — que poderiam, então, expor as suas preocupações –, mas também para o próprio Conselho Económico e Social, tendo em conta o “elevado número destes profissionais e o impacto destas profissões”.

A propósito, de acordo com as contas da ANPL, neste momento, Portugal conta “seguramente” mais de um milhão de profissionais liberais, dos quais 450 mil inscritos em 20 ordens profissionais.

Mas estes dados têm sido “ignorados por parceiros sociais e pelo próprio poder político“, denuncia a associação, que se queixa de uma “inaceitável” falta de representação destes portugueses.

Varrer esta realidade de mais de um milhão de profissionais para baixo do tapete é um erro que estamos a pagar e que no futuro terá ainda um preço mais alto”, avisa a ANPL.

Neste quadro, a associação defende a criação de um estatuto legal que enquadre as especificidades do exercício das profissões liberais, mas que seja suficientemente abrangente para acomodar não apenas as atividades clássicas, mas também outras funções que têm relevância para a economia.

“Todos temos algo em comum: somos muito penalizados em termos fiscais e estamos muito desprotegidos na vertente social”, relata a associação. “Existimos fiscalmente e vivemos no limbo da proteção social“, acrescenta a ANPL, que exige, assim, um tratamento equitativo face aos outros trabalhadores.

Por fim, a Associação Nacional dos Profissionais Liberais remata, deixando claro “todos os trabalhadores têm direito a representação e à defesa dos seus interesses económicos”. “É a Organização Internacional do Trabalho e a carta dos trabalhadores da União Europeia que o diz”, atira.

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CCSL Advogados assessora a Viriato Capital na compra da Effisus

A equipa da CCSL envolvida nesta operação foi liderada pela sócia da área de Corporate e M&A, Mafalda Almeida Carvalho.

A CCSL Advogados assessorou a sociedade de investimento Viriato Capital na compra da Effisus, empresa com sede em Portugal e com escritórios no Reino Unido e nos Emirados Árabes Unidos.

“O investimento na Effisus insere-se no âmbito da estratégia da Viriato Capital, e tem como objetivo potenciar o crescimento da empresa, reforçando a posição nos mercados atuais e fomentando a abertura de mercados adicionais“, referem em comunicado.

A equipa da CCSL envolvida nesta operação foi liderada pela sócia da área de Corporate e M&A, Mafalda Almeida Carvalho. “A transação, que envolveu diferentes jurisdições, foi coordenada pela CCSL e contou com a participação dos escritórios de advogados Ontier (Espanha), Farrer & Co, L&S Law Firm e Cooley UK (Reino Unido) e Al Tamini & Co (Dubai)”, explica a firma.

a Effisus foi assessorada pela firma Teixeira & Guimarães, liderada pelo sócio João de Sousa Guimarães, pela consultora Hub Advisory (Espanha) e pela firma Taylor Wessing (Reino Unido).

A Effisus foi fundada em Famalicão, em 2005, por Pedro Carvalho e Paulo Carvalho, e desenvolve e comercializa soluções integradas para a construção civil, de forma a promover a eficiência energética de edifícios e garantir a estanquidade e proteção ao fogo de fachadas e coberturas dos edifícios. A empresa fechou o ano de 2023 com uma faturação superior a 10 milhões de euros.

Já a Viriato Capital, liderada por Miguel Costa Freire e Pablo Alvarez Guerra, é uma sociedade de investimento independente composta por investidores nacionais e internacionais, e dedica-se ao investimento em empresas robustas, saudáveis e com elevado potencial de crescimento.

“A Viriato Capital apoiará também o caminho seguido pela Effisus no desenvolvimento de soluções que contribuem para uma maior eficiência energética sustentável nos edifícios e consequente preservação do ambiente – o nome Effisus deriva precisamente da conjugação das palavras “Efficiency and Sustainability”, eficiência e sustentabilidade”, lê-se no comunicado.

Com esta aquisição, Miguel Costa Freire e Pablo Alvarez Guerra vão integrar e liderar a atual equipa de gestão da Effisus e os fundadores, Paulo Carvalho e Pedro Carvalho, irão permanecer na equipa.

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Diretora da Saber Viver fica com o título e lança nova editora

Tânia Alexandre vai ficar com o título Saber Viver, agora numa nova editora. A ideia é reforçar a aposta no digital e também em eventos. A equipa está a ser constituída.

A Saber Viver vai manter-se em banca. Três semanas após o anúncio do encerramento da How, a editora da Saber Viver, Prevenir e Jardins, chegou a acordo com Tânia Alexandre, diretora do título, que fica com a marca.

Acredito muito na credibilidade da Saber Viver enquanto revista em papel, no digital e nas redes sociais e sei que tem um potencial de crescimento muito interessante em áreas de negócio e plataformas que nunca explorámos. Por isso, é com muito orgulho e entusiasmo que darei continuidade à Saber Viver, modernizando-a do ponto de vista de estratégias digitais e de eventos, através de conteúdos e de experiências inspiradoras que acompanham as atuais tendências globais”, refere.

A decisão foi tomada esta semana. Segue-se a constituição da editora e a formação da equipa, que na How era composta por seis jornalistas, duas designers, dois comerciais e uma gestora de projeto. Tânia Alexandre ainda não tem a nova equipa fechada. A ideia, explica ao +M, passa por integrar alguns dos profissionais, mas também reforçar a estrutura com mais competências digitais.

Tânia Alexandre pretende aproveitar a mudança para “fazer um upgrade à revista e às suas plataformas, com novos layouts, novas secções, mais conteúdos diferenciadores e uma maior ligação ao digital”.

O objetivo é então reforçar a presença no digital, com podcasts e videocasts, e em simultâneo “reinventar os eventos, nomeadamente o Open Mag, pioneiro no mercado, para dar vida aos conteúdos da revista e promover a aproximação das marcas às suas leitoras“.

A edição em papel vai manter a periodicidade mensal, com a edição de março ainda assegurada pela How.

A How anunciou a meados de janeiro que em março fecharia as portas. “Nos últimos cinco anos, as duas principais fontes de receita da editora — venda de revistas e publicidade — caíram 29 e 70%, correspondendo a uma redução da faturação de mais de 875 mil euros”, avançava António Domingues, administrador da editora. “Optámos por encerrar a atividade numa altura em que o podemos fazer de forma correta, honrando todos os compromissos quer com os colaboradores quer com os fornecedores da editora”, acrescentava.

Com o fim da How, a revista Jardins vai passar para Teresa Chambel, diretora do título, e mantém-se em banca, avançou o +M. Estava também a ser estudada a hipótese de ceder os títulos Saber Viver e Prevenir a potenciais interessados, que garantissem a manutenção dos mesmos em banca. A preferência seria dada às redações, tal como aconteceu no caso da Jardins, o que acabou por se concretizar.

“O título foi-me cedido por acreditarem nas minhas competências para lhe dar seguimento. Este era um aspeto determinante para a How. Sei que existiram outras propostas, mas a administração manteve a sua posição de ceder a quem acredita que pode manter a credibilidade da marca“, diz a nova dona da Saber Viver.

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Taxas Euribor sobem a três, a seis e 12 meses

  • Lusa
  • 2 Fevereiro 2024

O principal indexante do crédito à habitação em Portugal subiu esta sexta-feira em todos os prazos, com a taxa a três meses a permanecer acima dos indexantes a seis e a 12 meses.

A Euribor subiu hoje a três, a seis e a 12 meses face a quinta-feira, dia em que nos dois prazos mais longos a taxa caiu para mínimos desde respetivamente junho e março do ano passado. Com as alterações desta sexta-feira, a Euribor a três meses, que avançou para 3,900%, ficou acima da taxa a seis meses (3,837%) e da taxa a 12 meses (3,537%).

  • A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 28 de novembro, subiu hoje para 3,537%, mais 0,032 pontos que na quinta-feira (3,832%, um mínimo desde março de 2023), depois de ter avançado em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, também subiu hoje para 3,837%, mais 0,005 pontos que na véspera (3,832%, um mínimo desde junho de 2023), contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses avançou hoje face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,900%, mais 0,016 pontos e depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a novembro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 37,4% do ‘stock’ de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 36,1% e 23,9%, respetivamente.

A média da Euribor em janeiro voltou a cair nos três prazos, mas menos acentuadamente do que em dezembro.

A média da Euribor em janeiro desceu 0,010 pontos para 3,925% a três meses (contra 3,935% em janeiro), 0,035 pontos para 3,892% a seis meses (contra 3,927%) e 0,070 pontos para 3,609% a 12 meses (contra 3,679%).

Em dezembro, a média da Euribor baixou 0,037 pontos para 3,935% a três meses (contra 3,972% em novembro), 0,138 pontos para 3,927% a seis meses (contra 4,065%) e 0,343 pontos para 3,679% a 12 meses (contra 4,022%).

Na mais recente reunião de política monetária, em 25 de janeiro, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas de juro de referência pela terceira vez consecutiva, depois de dez aumentos desde 21 de julho de 2022.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 7 de março.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Ex-presidente do PSD/Açores acusado de 32 crimes

  • ADVOCATUS
  • 2 Fevereiro 2024

O presidente da Câmara da Ribeira Grande e ex-presidente do PSD/Açores, Alexandre Gaudêncio, está acusado de 32 crimes, que vão de prevaricação, participação económica em negócio a abuso de poder.

O presidente da Câmara da Ribeira Grande e ex-presidente do PSD/Açores, Alexandre Gaudêncio, é suspeito de ter criado um esquema ilegal com contratos públicos, avança a revista Visão. Em causa está um pedido de betão para terminar as obras na sua moradia feito por Hernâni Costa, presidente do Instituto Regional de Ordenamento Agrário dos Açores, a Gaudêncio.

Segundo refere a Visão, a Câmara da Ribeira Grande requisitou à sociedade Herdeiros de Agostinho Ferreira, Lda, com quem tinha um contrato de fornecimento contínuo, 32 metros cúbicos de betão por 2.600 euros. O material foi descarregado por funcionários municipais na casa de Hêrnani Costa, que já foi constituído arguidos.

Neste processo, lançado em 2019 e apelidado de Operação Nortada, o Ministério Público acusa 12 arguidos, estando o autarca da Ribeira Grande acusado de 32 crimes, que vão de prevaricação, participação económica em negócio, falsificação de documentos, abuso de poder a denúncia caluniosa.

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Pares Advogados assessora Ceres Fininvest e Llopis na venda da sua operação em Portugal

A equipa da Pares envolvida nesta operação foi liderada por António Juzarte Rolo, sócio da área de Corporate e M&A, e Lourenço Gouveia Fernandes, associado das áreas de Fiscal e Corporate e M&A.

A Pares Advogados assessorou as sociedades Ceres Fininvest e Llopis Portugal na venda da sua operação em Portugal. As sociedades eram proprietárias de herdades, plantações de amendoais e equipamentos, e forneciam as unidades de produção de amêndoas do grupo Llopis, em Espanha.

A equipa multidisciplinar da Pares envolvida nesta operação foi liderada por António Juzarte Rolo, sócio da área de Corporate e M&A, e Lourenço Gouveia Fernandes, associado das áreas de Fiscal e Corporate e M&A.

Esta operação contou ainda com o apoio das associadas Ana Sofia Abreu, Isabel Sousa Castro, Leonor Monteiro e Teresa Catapirra e da associada coordenadora Maria Norton dos Reis.

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Câmara de Braga classifica 20 “Lojas com História”

Câmara de Braga classifica 20 “Lojas com História”, reconhecendo mérito pelo valor económico e social para a cidade.

São dos centenários e mais emblemáticos espaços comerciais da cidade de Braga. O “Café Astória”, por exemplo nasceu a 15 de julho de 1928, no edifício da Arcada, na Praça da República, e depressa se tornou ponto de encontro de políticos, escritores e outras figuras de renome, e um dos cafés mais badalados da época também pela decoração com glamour. Já a Casa Bouças abriu portas, em 1905, no antigo depósito de carvão da Rua dos Capelistas, onde antes chegava o carvão nacional em juntas de bois provenientes das Minas do Pejão e São Pedro da Cova. Em tempos chegou a comercializar cutelarias e utilidades domésticas.

Estes dois espaços comerciais do centro histórico da Cidade dos Arcebispos fazem parte de uma lista de 20 estabelecimentos centenários que a Câmara Municipal de Braga vai classificar como “lojas com história“. A proposta será ainda submetida a votação na reunião do executivo municipal da próxima segunda-feira. “A classificação destas entidades e atividades permite que disponham de uma identificação distintiva que potencia a sua preservação, continuidade, sustentabilidade económica e notoriedade”, assinala a autarquia liderada pelo social-democrata Ricardo Rio. Aliás, realça, em comunicado, “a tradição e a inovação são duas faces complementares do valor social do tecido económico”.

A classificação destas entidades e atividades permite que disponham de uma identificação distintiva que potencia a sua preservação, continuidade, sustentabilidade económica e notoriedade.

Câmara Municipal de Braga

O município pretende, assim, “distinguir as entidades que se destacam pela sua singularidade e pelo reconhecido valor que detêm, contribuindo para a identidade do município e qualidade da arquitetura, do património cultural e da paisagem social e económica de Braga.

Entre os espaços a distinguir está igualmente a Casa Académica começou por se dedicar à produção e comercialização de fardas e trajes e, mais tarde, à confeção e comercialização do traje estudantil da Universidade do Minho assim como do traje Doutoral. Ou ainda a “Doçaria Cruz de Pedra – Sàbiá”, fundada em 1922 pelo mestre pasteleiro António Xavier Martins que passou o negócio a várias gerações da família, tentando manter as receitas originais dos produtos. A autarquia pretende também preservar um conjunto de práticas e saberes característicos de Braga.

“Lojas com História”, em Braga2 fevereiro, 2024

Da lista da autarquia fazem ainda parte “A Louceira”, a “Adega Regional de Tenões”, o “Restaurante Sameiro Maia”, o “Armazém dos Terceiros”, o “Armazéns do Castelo”, Rua do Castelo”, o “Pomar da Mariazinha”, a “Pastelaria A Favorita”, a “Tasca do Brito”, as “Sapatarias Starlet”, o “Restaurante Casa Garrafinha (Jeremias)”, o “Restaurante City Rio”, a “Tasquinha da Laurinha”, a “Sapataria Mesquita”, a “Casa dos Terços” e a “Sapataria Fernando”, a “Casa Fragata”.

Além da classificação como “Lojas com História”, a Câmara de Braga pretende dinamizar várias ações de modo a apoiar a preservação de estabelecimentos e entidades reconhecidos como de valor coletivo.

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