Quarta ronda para compra conjunta de gás na UE capta ofertas de 13 fornecedores

  • Lusa
  • 7 Dezembro 2023

Após as três primeiras rondas (maio, junho e setembro), foram agregados mais de 44 mil milhões de metros cúbicos de procura de gás.

Treze fornecedores internacionais de gás propõem fornecer um volume de gás de 9,13 mil milhões de metros cúbicos, em resultado da quarta ronda para aquisição conjunta pela União Europeia (UE), divulga hoje o executivo comunitário.

De acordo com dados da Comissão Europeia, ao quarto convite europeu para a aquisição conjunta de gás responderam 13 fornecedores internacionais fiáveis, numa oferta total de 9,13 mil milhões de metros cúbicos de gás, com a procura europeia a atingir 10,06 mil milhões de metros cúbicos.

Com base nos volumes oferecidos na plataforma energética da UE, foram combinadas “as ofertas relevantes para 7,35 mil milhões de metros cúbicos de procura agregada”, através do mecanismo AggregateEU, segundo um comunicado.

Após as três primeiras rondas (maio, junho e setembro), foram agregados mais de 44 mil milhões de metros cúbicos de procura de gás por parte de empresas europeias e mais de 52 mil milhos de metros cúbicos foram oferecidos por fornecedores internacionais.

Depois de procurar as ofertas mais competitivas, a AggregateEU combinou uma quantidade total de 34,78 mil milhões de metros cúbicos de gás para cobrir a procura europeia.

As compras conjuntas iniciaram-se em maio de 2023, depois de os ministros da Energia de UE terem chegado a acordo, em novembro de 2022, na presidência portuguesa do Conselho, sobre o regulamento que permite as compras agregadas de gás, criado em resposta às subidas dos preços dos combustíveis e a uma maior diversidade nas fontes.

 

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Marcelo veta estatutos dos Engenheiros e Arquitetos com recados ao Parlamento

Presidente da República chumbou as alterações aos estatutos das duas ordens profissionais que tinham sido aprovadas pelos deputados, enviando ao Parlamento uma mensagem com duras críticas.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vetou esta quinta-feira dois diplomas do Parlamento que alteram os estatutos das ordens dos Engenheiros e dos Arquitetos. E enviou uma mensagem com duras críticas ao presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, segundo uma nota publicada no site da Presidência da República.

No caso do estatuto da Ordem dos Engenheiro, “o Presidente da República assinala, designadamente, a forma como são tratados os atos de engenharia e respetiva graduação, bem como a indefinição de competências que parece resultar do estatuto, que é contrária ao interesse público e não acautela a segurança de pessoas e bens”, de acordo com a mesma nota.

O Chefe do Estado salienta que “não basta ser-se licenciado em engenharia para se estar habilitado a assumir a direção técnica de uma obra de maior complexidade, pelo que a graduação de atos de engenharia, de acordo com a experiência profissional, é fundamental para a confiança dos destinatários dos serviços de engenharia”.

Ora o decreto agora vetado “remete para regulamentação posterior as matérias da definição de atos de engenharia e respetiva graduação, a organização em especialidades e a forma de atribuição do título de especialista, prevendo a homologação pelo Governo”. Para Marcelo Rebelo de Sousa, “esta solução parece configurar uma intromissão excessiva da tutela na autonomia das ordens” e é “menos compaginável com o interesse público, tendo em conta que a Ordem está preparada, tecnicamente, para definir em tempo útil os atos de engenharia passíveis de ser praticados”, assinala.

Em relação ao diploma que altera os estatutos da Ordem dos Arquitetos, o Presidente da República considera que “o regime conjugado dos atos próprios da profissão e dos atos partilhados (com outras profissões) gera ambiguidades e revela-se pouco consentâneo com a prática profissional da arquitetura”.

“Aliás, os atos próprios dos arquitetos são indistintamente referidos como atos, atividades e competências, deixando dúvidas sobre se os atos próprios da profissão”, acrescenta ainda.

Marcelo Rebelo de Sousa assinala como “mais grave” o facto de “algumas das normas parecem contradizer as políticas públicas mais recentes que valorizam a prática arquitetónica enquanto transformadora do património público e capaz de satisfazer as necessidades crescentes da nossa sociedade”.

“Assim, independentemente da intenção já assumida pelo legislador de revisitar os estatutos das ordens profissionais, entende-se que, no caso do estatuto da Ordem dos Arquitetos, uma promulgação seria prejudicial ao interesse público e ter até efeitos contrários aos pretendidos com a presente reforma“, conclui.

(Notícia atualizada às 13h34)

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“É um ovo de Colombo”. Nova academia para capacitar empresários terá sede no Porto

Academia do Empresário resulta de uma parceria entre ANJE, IEFP e AEP. Vai apostar na gestão, liderança e fomento do empreendedorismo, e terá um conjunto de ofertas formativas à escala nacional.

A Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE), o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) e a Associação Empresarial de Portugal (AEP) assinaram um protocolo para a criação da Academia do Empresário – Centro de Formação para o Empreendedorismo, Gestão e Liderança. O organismo terá sede no Porto, no Centro de Incubação e Aceleração do Porto – Edifício da Formação da ANJE.

“Estamos a mudar Portugal. Este Centro é um Ovo de Colombo – poderá capacitar empresários para melhorar as empresas, captar talento, atrair trabalhadores estrangeiros e permitir-nos dar um passo determinante rumo ao futuro pela aceleração que irá incrementar”, disse a ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, citada em comunicado.

Já o secretário de Estado, Miguel Fontes, reforçou a importância da mobilização coletiva que envolve a ANJE, o Instituto do Emprego e Formação Profissional e a AEP, ao frisar que o “estado social deve ter uma capacidade inovadora de se reinventar”. “Só com aprendizagem conseguimos melhor e isso amplifica-se quando nos mobilizamos coletivamente”, completou.

A ANJE considera a criação deste centro “um passo importante”, que “representa o aprofundar do compromisso com a qualificação profissional, o desenvolvimento pessoal e a aquisição de competências. Uma iniciativa que permite à associação reforçar as atividades e serviços ao nível das qualificações profissionais, dentro da chamada rede de Centros de Gestão Participada do IEFP.

A ANJE lembra que ” Portugal tem um reconhecido défice de formação e um desfasamento entre as competências instaladas e as competências requeridas por uma economia cada vez mais sofisticada”. Face a esta lacuna, considera “importante ter lideranças adequadas e preparadas para o futuro”. Este centro apostará na gestão, liderança e fomento do empreendedorismo, e contará com um conjunto de ofertas formativas, à escala nacional.

Na cerimónia de assinatura do protocolo, o vice-presidente da ANJE, Francisco Mendes, reforçou que “a alavancagem tecnológica do tecido empresarial, em particular a transição digital, pode arrastar-se no tempo ou ficar mesmo comprometida”. “Precisamos, pois, de pessoas qualificadas na nossa economia. Pessoas com competências críticas para o aumento da produtividade e da competitividade das empresas. Pessoas que possam provocar uma transformação profunda da nossa estrutura produtiva, tornando-a mais eficiente, mais digital e mais sustentável”, finalizou.

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BES Angola. Álvaro Sobrinho contesta competência dos tribunais portugueses e quer processo anulado

Arguidos do caso BES Angola contestam competência dos tribunauis portugueses. Defesa de Sobrinho diz que não faz sentido julgar em Portugal alegados crimes que foram arquivados na Suíça e Angola.

Ainda não é desta que Álvaro Sobrinho, Ricardo Salgado, Amílcar Morais Pires e Hélder Bataglia vão a julgamento por alegado desvio de centenas de milhões do BES Angola. Em causa a abertura de instrução – cujo requerimento o ECO/Advocatus teve acesso – que atrasa ou pode mesmo inviabilizar a ida a julgamento dos arguidos.

A abertura de instrução é uma fase facultativa do processo penal, que tem lugar após o encerramento do inquérito. Pode preceder o julgamento, se houver despacho instrutório de pronúncia. Pode fazer terminar o processo, se houver despacho de não pronúncia. Tem como finalidade verificar se a acusação ou o arquivamento se justificavam.

Na acusação, o Ministério Público defendeu a competência dos tribunais portugueses para julgar o caso, já que o BESA foi financiado pelo BES. Mas, como avançou a revista Visão, o arranque da fase de instrução, que será presidida pela juíza Gabriela Assunção do Tribunal Central de Instrução Criminal de Lisboa, vários arguidos contestaram tal tese, defendendo o arquivamento do processo, já que os alegados factos foram praticados em Angola e não em Portugal.

Em julho de 2022, o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) acusou Álvaro Sobrinho (ex-presidente executivo do BES Angola), Ricardo Salgado (ex-presidente do BES), Amílcar Morais Pires (ex-administrador financeiro do BES), Hélder Bataglia (ex-administrador do BES Angola) e Rui Silveira (ex-administrador do BES) de um total de 33 crimes no caso Banco Espírito Santo Angola (BESA). Sobrinho, Salgado, Morais Pires e Bataglia são acusados de terem alegadamente desviado fundos do BESA em proveito próprio, com recurso a diversas sociedades offshores com contas bancárias na Suíça.

Álvaro Sobrinho está acusado da prática de 23 crimes. Em causa estão crimes como burla agravada, abuso de confiança ou branqueamento de capitais, num esquema com recurso a testas de ferro através da concessão irregular de empréstimos, entre 2009 e 2013, de um total de 6 mil milhões de euros. Salgado, Morais Pires e Hélder Bataglia são considerados coautores por terem tido alegadamente conhecimento da gestão de Álvaro Sobrinho no BESA. E que acabou a ser utilizado na compra de dívida das entidades não financeiras do GES – sobretudo a Espírito Santo Enterprise e a Rio Forte – que vieram a ser declaradas falidas em 2014.

A defesa de Álvaro Sobrinho alega que a acusação deve ser declarada nula, já que o Ministério Público disse que iria juntar alguns documentos que constituem “prova essencial dos factos” mencionados mas, até à presente data, “e que o arguido desse conta, tal documentação não foi ainda junta, o que, no entendimento deste, configura uma nulidade da acusação”, diz o RAI.

“Sem tais provas estarem devidamente juntas à acusação, o arguido fica com a possibilidade de defesa absolutamente diminuída, porquanto não pode tomar posição sobre factos, ou provas dos mesmos, que desconhece. Por esta razão, requer-se que declarada nula a acusação em apreço, com as devidas e naturais consequências legais”.

O arguido insurge-se ainda contra o prazo que o juiz de instrução criminal concedeu a todos para a apresentação do requerimento de abertura de instrução. “Como já disse anteriormente, o arguido tem cinquenta dias, que são claramente insuficientes para apreciar e conhecer com alguma profundidade um processo que tem mais de 10 mil páginas e que consubstancia uma investigação com mais de dez anos”, escreve a defesa do arguido no requerimento.

“De qualquer forma, o arguido apresenta o RAI nesta altura, por uma questão de prudência e respeitando escrupulosamente o prazo concedido pelo juiz. Mas reserva-se, muito naturalmente, o direito de o aditar na forma que entender se lhe vier a ser, como se espera, reconhecido o direito de ter prazo maior para apresentação desta peça processual”, acrescenta.

Em que é a defesa de Álvaro Sobrinho sustenta o pedido de instrução?

  • “Não se aceita, nem se assume”, que o arguido tenha tido qualquer atuação criminosa tal como se constata “que toda a atuação ocorreu fora de Portugal”;
  • Quando a atuação “eventualmente criminosa ocorre fora de Portugal a lei penal portuguesa, em princípio, não se aplica, sendo que, na opinião do arguido aqui também se não pode aplicar”;
  • Além do mais, “ambos os países onde, alegadamente, foram praticados os crimes imputados ao Arguido – Angola e Suíça -, já declararam após apreciarem os mesmos factos que estão na base do presente processo, e como já consta dos presentes autos, que, aos seus olhos, não foi praticado qualquer crime”;
  • Tendo sido arquivados os processos que ” em tais jurisdições tentaram responsabilizar o arguido pelos mesmos factos. Assim. Entende o Arguido que a continuação do presente processo em Portugal, além de uma violação grosseira da competência internacional, é também uma violação grosseira do princípio segundo o qual, ninguém pode ser julgado
    mais do que uma vez pelo mesmo crime, valendo tal garantia para todas as pessoas e para todos os tribunais”;
  • O “arguido jamais ordenou transferências, para proveito próprio, de contas tituladas pelo BESA”, estivessem estas domiciliadas no BES ou noutro qualquer banco.
Álvaro Sobrinho, ex-presidente do BES AngolaANTÓNIO COTRIM/LUSA 18 Dezembro, 2014

Em março do ano passado, o juiz Carlos Alexandre do Tribunal Central de Instrução Criminal aplicou a medida de coação de pagamento de uma caução de seis milhões e ainda a apreensão de passaporte. Ficou ainda proibido de sair do país, a não ser que pagasse a caução. Mas poderia movimentar-se em território europeu. Juntou-se assim a Manuel Pinho como os arguidos com a mais alta caução de sempre atribuídas.

O processo é anterior ao da queda do GES. Segundo o Ministério Público (MP), este processo investiga a transferência de verbas do Banco Espírito Santo (BES) para o BESA e o seu posterior “descaminho com o pretexto da sua afetação a processos de concessão de crédito“, revela o mesmo jornal.

Estas suspeitas constam de documentos incluídos nos autos do caso GES, cuja acusação foi realizada em julho deste ano. Os dois processos têm a mesma equipa de procuradores. O MP faz referência a negócios envolvendo imóveis dos fundos BESA Património e BESA Valorização, nos quais as sociedades Govesa e Socidesa aparecem como intermediárias entre o BESA e a BESACTIF “em sucessivos contratos-promessa de compra e venda”.

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Nove empresas de componentes automóveis promovem-se na Alemanha

98% dos modelos automóveis produzidos na Europa têm componentes feitos em Portugal, num setor que gera 63 mil empregos diretos no país e tem um volume de negócios de 13 mil milhões de euros.

Nove empresas portuguesas da indústria de componentes automóveis estão a promover-se na Alemanha, a maior economia europeia e o segundo maior consumidor nacional de componentes automóveis, um setor que gera 63 mil empregos diretos e um volume de negócios de 13 mil milhões de euros.

As empresas estão a participar na feira Global Automotive Components and Suppliers, em Estugarda, um evento que teve início no dia 5 e termina esta quinta-feira, 7 de dezembro, tendo a participação sido organizada pela AEP – Associação Empresarial de Portugal e pela AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel, segundo adiantou a AEP em comunicado.

O evento é uma das principais feiras de negócios da Europa para a indústria de componentes automóveis, sendo a Alemanha um dos principais clientes de Portugal. Atualmente é o segundo maior cliente da Indústria de Componentes Automóveis, com uma quota de 22,6%.

O setor dos componentes automóveis tem vindo a crescer, batendo sucessivos recordes. Segundo a AFIA, no final de 2022, havia 350 empresas (0,9% das empresas da indústria transformadora) neste setor, responsáveis por 63 mil empregos diretos e um volume de negócios de 13 mil milhões de euros (5,4% do PIB) e 10,8 mil milhões de euros em exportações.

Entre 2015 e 2022, a indústria de componentes para automóveis registou um crescimento anual de 5,8%, enquanto na Europa foi verificada uma descida média anual da produção automóvel de 3,8%.

“Estes são números que evidenciam a competitividade da indústria portuguesa de componentes para automóveis e esta feira é o ponto de encontro certo para as empresas verificarem estratégias, investimentos, fornecedores e parceiros. É o espaço de excelência para a indústria portuguesa mostrar as suas mais recentes novidades e, por isso, é que esta é a quinta participação coletiva da AEP na Global Automotive Components and Suppliers”, explica Luís Miguel Ribeiro, presidente do Conselho de Administração da AEP, no mesmo comunicado.

Empresas presentes no evento:

  • A. HENRIQUES II (Componentes de borracha)
  • FABOR (Produtos de borracha)
  • FEHST COMPONENTES (Componentes e acessórios)
  • FUNDINIO (Peças de fundição de alumínio)
  • INCOMPOL (Componentes e acessórios)
  • MAXIPLÁS (Processamento de termoplásticos de engenharia)
  • MCG (Produtos de metal e de materiais compósitos)
  • MOLDOESTE II, INDÚSTRIA DE PLASTICOS (Artigos de plástico)
  • TRIM NW (Produtor de não-tecidos industriais, componentes para a mobilidade)

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Embaixada britânica procura estudantes que queiram ser “embaixadoras por um dia”

As estudantes universitárias que queiram perceber como é o dia-a-dia numa embaixada, e que tarefas tem de cumprir uma embaixadora, podem entrar na competição da embaixada britânica.

A embaixada britânica vai lançar uma competição nacional destinada a estudantes universitárias que queiram ser “embaixadoras por um dia“. As selecionadas vão passar o dia 8 de março, data em que é celebrado o Dia da Mulher, com a chefe de missão do Reino Unido em Portugal para descobrir “como é ser embaixadora e como funciona o dia-a-dia de uma embaixada”.

“Esta é a primeira edição da iniciativa Ambassador for a day [embaixador por um dia, numa tradução direta] em Portugal, um projeto que tem sido levado a cabo com enorme sucesso por outras embaixadas britânicas em várias partes do mundo”, foi anunciado esta quinta-feira, numa nota enviada às redações.

Em maior detalhe, este programa dirige-se a estudantes universitárias do género feminino com 18 a 25 anos, sendo que as interessadas devem escrever um texto em inglês com até 500 palavras sobre o tema a que dariam destaque “nos palcos mundiais”.

“Será valorizada a pertinência do conteúdo, a criatividade e a originalidade, devendo este estar integrado no tema proposto para o próximo ano no Dia Internacional da Mulher: inspire inclusion [inspirar a inclusão, numa tradução direta]”, explica a embaixada.

Os textos devem ser enviados por email ([email protected]) até ao dia 7 de janeiro, juntamente com o formulário de inscrição que esta disponível online.

Além de passar o dia com a chefe de missão do Reino Unido em Portugal, as vencedoras terão ainda oportunidade de “conhecer algumas outras figuras de liderança do panorama nacional, bem como membros da equipa da missão diplomática“, adianta a instituição.

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Mesmo com bacalhau mais barato, cabaz de Natal sobe quase 10% face a 2022

Mesmo com o bacalhau mais barato, o preço de um cabaz de produtos tradicionais nesta quadra festiva subiu quase 10% face ao ano passado. Preço do azeite foi o que mais subiu.

Esta ceia de Natal vai voltar a pesar mais no orçamento das famílias. Apesar de o bacalhau estar mais barato do que no ano passado, o azeite, a couve o arroz e o vinho tinto viram o seu preço aumentar no último ano. Feitas as contas, o cabaz de produtos tradicionais nesta ocasião está quase 10% mais caro do que em 2022, segundo as contas da Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco).

Em causa está a monitorização feita a 16 produtos alimentares habitualmente consumidos na ceia natalícia (que conta com produtos abrangidos pelo IVA zero, mas não só), entre os quais estão bacalhau, perna de peru, arroz carolino, azeite, couve, farinha para bolos, açúcar branco e outros.

Se a 7 de dezembro de 2022 este cabaz custava 46,31 euros, na quarta-feira passada custava já 50,80 euros. Ou seja, no espaço de um ano, o cabaz de Natal monitorizado pela Deco encareceu cerca de 4,50 euros (9,7%). De notar que, na semana passada, o Instituto Nacional de Estatística (INE) avançou que a taxa de inflação terá abrandado para 1,6% em novembro, face ao período homólogo, isto é, um mínimo em mais de dois anos.

Evolução do preço do cabaz de Natal:

O azeite virgem extra foi o produto que mais subiu de preço no último ano, tendo disparado 82% (mais 4,60 euros), face ao período homólogo. Segue-se o arroz carolino (22%), a farinha para bolos e a couve (ambos 18%), o vinho tinto do Douro (15%), a batata vermelha, o açúcar branco e a tablete de chocolate para culinária (todos 8%) e o abacaxi (com uma subida de 3%).

Há também produtos cujo preço recuou. O óleo alimentar 100% vegetal foi o produto que mais baixou desde então, tendo o respetivo preço recuado 37% (menos 1,13 euros) face ao ano passado. Segue-se a carcaça tradicional (-9%), o leite UHT meio gordo e o bacalhau (ambos -5%), a perna de peru (-4%) e os ovos classe M/L e o vinho Branco (DOC) Alentejo.

Desde o início deste ano, este cabaz, monitorizado pela Deco ficou 3,99 euros mais caro (8,53%). Já se a comparação for com o mês anterior (a 1 de novembro), encareceu 1,32 euros (2,67%). Face à última semana, ficou apenas 33 cêntimos mais caro (0,65%).

Analisando as categorias de produtos, desde o início de novembro e até esta quarta-feira, a mercearia foi a que registou o maior aumento, com uma cesta destes produtos a subir 4,35% (mais 84 cêntimos), para 20,19 euros.

Segue-se as frutas e legumes, cuja cesta aumentou 3,57% (mais 15 cêntimos) para 4,36 euros. O peixe aumentou 2,10% (mais 25 cêntimos), para 12,18 euros; as bebidas aumentaram 1,09% (mais 8 cêntimos), para 7,40 euros; e, por fim, os laticínios encareceram 0,83% (mais 2 cêntimos), para 2,45 euros.

Em contrapartida, a carne foi a única categoria a recuar, tendo cedido 0,23% (menos um cêntimo), para 4,27 euros.

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Repórteres Sem Fronteiras querem posto fronteiriço de Rafah aberto aos jornalistas

  • Lusa
  • 7 Dezembro 2023

Repórteres sem Fronteiras lembram que 58 jornalistas foram mortos em Gaza, 14 dos quais no exercício das suas funções, por ataques israelitas.

A organização não-governamental Repórteres Sem Fronteiras (RSF) pediu esta sexta-feira a abertura aos jornalistas do posto fronteiriço de Rafah, na Faixa de Gaza. Este ponto de passagem entre Rafah, no sul da Faixa de Gaza, e o Egito é controlado por palestinianos e egípcios.

No entanto, como salientou a RSF no comunicado, “Israel controla todas as atividades na fronteira sul e bombardeou quatro vezes esta entrada fronteiriça no início da guerra”.

Na mesma nota, a organização apelou às autoridades israelitas e egípcias para que “abram os portões” do posto fronteiriço “para que os jornalistas possam finalmente entrar e sair dos dois lados da fronteira”.

“Os jornalistas que tiveram de se deslocar do Norte [da Faixa de Gaza] são agora obrigados por Israel a reunirem-se na fronteira com o Egito, sem possibilidade de a atravessar. Por outro lado, os jornalistas internacionais são impedidos de entrar“, sublinhou a organização.

Em dois meses de guerra, nem um único jornalista foi autorizado a entrar na Faixa de Gaza através de Rafah, o que prejudica claramente a capacidade dos meios de comunicação social de cobrir o conflito“, acrescentou.

Por outro lado, lembrou que “58 jornalistas foram mortos em Gaza, 14 dos quais no exercício das suas funções, por ataques israelitas”.

Em represália ao ataque de 07 de outubro, que as autoridades israelitas afirmam ter matado 1.200 pessoas, Israel prometeu “aniquilar” o Hamas e o seu exército está a levar a cabo bombardeamentos no território palestiniano sitiado, em paralelo com uma vasta operação terrestre lançada a 27 de outubro.

Na terça-feira, o Ministério da Saúde do Hamas informou que 16.248 pessoas tinham morrido nos bombardeamentos israelitas em Gaza, 70% das quais mulheres, crianças e adolescentes.

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Sindicato dos Jornalistas apoia greve do JN face a ameaça de despedimento coletivo

  • Lusa
  • 7 Dezembro 2023

Para o Sindicato dos Jornalistas, os trabalhadores do JN que aderiram à greve "estão a fazer um justo grito de alerta em nome de todos os que defendem a democracia e a liberdade de expressão".

O Sindicato dos Jornalistas (SJ) saudou esta quinta-feira a greve de trabalhadores do Jornal de Notícias (JN), contra a ameaça de despedimento coletivo que pode abranger até 200 pessoas, e alertou que pagamento do subsídio de Natal em duodécimos é ilegal.

“O Sindicato dos Jornalistas está ao lado dos trabalhadores do Jornal de Notícias, em greve na quarta e quinta-feira contra um anunciado despedimento coletivo”, afirmou em comunicado, sublinhando que a paralisação, extensível a todo o Global Media Group (GMG), foi total no primeiro dia, no JN, “que não sai para as bancas pela primeira vez em 35 anos”.

Na quarta-feira o GMG anunciou que vai negociar “com caráter de urgência” rescisões com 150 a 200 trabalhadores e avançar com uma reestruturação para evitar “a mais do que previsível falência do grupo”.

Na mesma nota, a administração informou que, “face aos constrangimentos financeiros criados pela anulação do negócio da Lusa“, “o pagamento do subsídio de Natal referente ao ano de 2023 só poderá ser efetuado através de duodécimos, acrescido nos vencimentos de janeiro a dezembro do próximo ano”.

O Governo anunciou em 30 de novembro que o processo de compra, pelo Estado, de 45,7% da agência Lusa pertencentes à Global Media e à Páginas Civilizadas falhou por “falta de um consenso político alargado”.

No comunicado enviado esta quinta-feira, o SJ salienta que “o pagamento em duodécimos do chamado 13.º mês não é legal e não pode ser imposto unilateralmente” e acusa a administração de alegar “falta de dinheiro, enquanto contrata assessores, consultores e diretores”.

Assim, “a concretizar-se este incumprimento”, o SJ “vai avisar a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), juntando esta violação do CCT a outras questões já identificadas numa participação a apresentar à ACT“.

“Ademais, o departamento jurídico do Sindicato dos Jornalistas vai avaliar se há uma eventual pressão ilegítima da administração ao enviar, durante a greve, um comunicado com o teor deste, em que levanta a hipótese de falência do grupo, alijando responsabilidades a terceiros e tratando os trabalhadores como dispensáveis, ao aumentar de 150 para até 200 o total de pessoas que pretende dispensar, por acordo de rescisão ou subsequente despedimento coletivo se não for atingido esse número”, realçou o SJ.

A estrutura representativa dos trabalhadores considerou ainda “incompreensível” que o fundo de investimento que adquiriu o grupo empresarial de Comunicação Social – World Opportunity Fund – “se mostre surpreendido com a situação financeira”.

“Não aferiram dos riscos em momento prévio à compra? Não sabiam que têm de pagar salários e subsídios aos trabalhadores no tempo legalmente previsto? Ficaram surpreendidos por terem de cumprir a lei?”, questionou-se.

O SJ considerou que os trabalhadores que aderiram à greve “estão a fazer um justo grito de alerta em nome de todos os que defendem a democracia e a liberdade de expressão” e sublinhou que “Portugal fica mais pobre sem o Jornal de Notícias” e sem órgãos de comunicação social fortalecidos.

Os trabalhadores do JN concentram-se esta quinta-feira à tarde frente à Câmara Municipal do Porto e, paralelamente, prosseguem uma campanha nas redes sociais sob o lema “Somos JN”.

O GMG detém o Açoriano Oriental, o jornal mais antigo de Portugal, o Diário de Notícias, o mais antigo do território continental, a rádio TSF, o desportivo “O Jogo”, as revistas e sites do GMG e o “Jornal de Notícias”, que tem 135 anos.

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Subida dos custos de construção de habitação nova abranda para 1,5% em outubro

Custo da mão-de-obra continua a subir, mas preço dos materiais recua há sete meses consecutivos, permitindo um alívio no ritmo da subida dos custos de construção de habitação nova.

Os custos de construir uma casa nova continuam a aumentar, mas o ritmo da subida está a abrandar, mostram os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quinta-feira. O índice que mede estes custos subiu 1,5% em outubro face ao mesmo mês do ano passado, o que compara com uma subida homóloga de 2,1% em setembro. Enquanto o custo da mão-de-obra continua a aumentar, o dos materiais está a descer há sete meses consecutivos, o que tem contribuído para aliviar a pressão.

Segundo o INE, o preço dos materiais apresentou uma variação homóloga de -2,3% em outubro, mas o custo da mão-de-obra aumentou 6,9%. Foi a redução dos custos dos materiais que contribuiu para aliviar a subida dos custos de construção de habitação nova, mas ainda insuficiente para amparar a subida dos custos com a mão-de-obra.

Fonte: INE

Dentro dos materiais, destaca-se a descida do aço para betão e perfilados pesados e ligeiros, “que apresentou um decréscimo de cerca de 20% em termos homólogos”, bem como a “chapa de aço macio e galvanizada e os materiais de revestimentos, isolamentos e impermeabilização, todos com descidas de cerca de 15%”.

O índice que mede o preço dos materiais já está a descer desde abril deste ano, sendo de notar, ainda assim, que a comparação é com um período de aumento, quando a invasão da Ucrânia fez subir os preços na construção. Enquanto isso, os custos da mão-de-obra têm registado sempre subidas homólogas acima de 5% no último ano.

O INE disponibiliza também a comparação em cadeia, ou seja, com o mês anterior, que revela que a “taxa de variação mensal do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN) foi de -0,5% em outubro, 0,9 pontos percentuais inferior à do mês anterior”. Nesta ótica, o custo dos materiais e o da mão-de-obra desceram 0,7% e 0,2%, respetivamente.

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Jogos do Euro 2024 transmitidos pelos canais em sinal aberto e pela Sport TV

A Sport TV garantiu a transmissão dos 51 jogos da competição da UEFA, mas só vai transmitir 29 deles em exclusivo. Os canais em sinal aberto RTP, SIC e TVI também vão transmitir os outros 22 jogos.

Os jogos do Campeonato Europeu de Futebol de 2024 vão ser transmitidos pela RTP, SIC, TVI e pela Sport TV, tendo o canal desportivo assegurado os direitos de transmissão da totalidade das partidas da competição.

Entre os canais em sinal aberto, a RTP é o que vai transmitir o maior número de jogos, num total de 12, que se repartem entre sete jogos da fase de grupos, dois jogos dos oitavos de final, um jogo dos quartos-de-final, uma meia-final e a final.

a SIC vai transmitir cinco dos jogos, incluindo a estreia de Portugal na fase de grupos da competição, no dia 18 de junho, em que defronta a Chéquia.

A TVI também vai transmitir um total de cinco jogos, começando por dois da fase de grupos, incluindo o confronto entre Portugal e o vencedor do play-off C, no dia 26 de junho. A estação de Queluz vai também transmitir um jogo dos oitavos-de-final e dois jogos dos quartos-de-final, “sendo que um deles será da seleção portuguesa, caso Portugal passe a esta fase”, assegura o canal.

Por seu lado, a Sport TV, canal desportivo por cabo que garantiu a transmissão dos 51 jogos da competição da UEFA, vai transmitir 29 deles em exclusivo. A Sport TV vai também criar um canal dedicado exclusivamente ao Europeu que, durante um mês, transmitirá jogos e um programa diário de análise. Nesse canal será ainda feito um acompanhamento diário de todas as seleções, bem como a preparação da própria competição, com o foco a incidir na seleção portuguesa.

O próximo Campeonato da Europa decorre na Alemanha entre 14 de junho e 14 de julho de 2024. No grupo F, Portugal vai enfrentar a Turquia, a Chéquia e o vencedor do play-off C (Geórgia, Luxemburgo, Grécia ou Cazaquistão) que está agendado para março do próximo ano.

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Novas fardas para a Marinha vão custar 1,6 milhões em 2024

  • Joana Abrantes Gomes
  • 7 Dezembro 2023

Despacho publicado em Diário da República autoriza Marinha a adquirir fardamento para o próximo ano até ao montante de 1.626.016,26 euros mais IVA.

O Governo autorizou uma despesa de cerca de 1,6 milhões de euros para a aquisição de fardas para a Marinha no próximo ano, de acordo com o despacho publicado esta quinta-feira em Diário da República.

Autorizo a Marinha a realizar a despesa com a aquisição de fardamento para o ano de 2024, até ao montante de 1.626.016,26 euros, ao qual acresce o IVA à taxa legal em vigor“, lê-se no despacho, que produz efeitos desde 23 de novembro, data em que foi assinado pela ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras.

O Chefe do Estado-Maior da Armada, o Almirante Henrique Gouveia e Melo, fica responsável por “todos os atos a realizar no âmbito dos procedimentos pré-contratuais” para a aquisição de fardamento, “até à sua conclusão com a outorga dos contratos, bem como todos os atos a realizar no âmbito da respetiva execução contratual até à sua completa execução, incluindo o exercício dos poderes de conformação contratual, autorizações de pagamento e cumprimento das obrigações fiscais”.

No despacho, indica-se ainda que a aquisição deve observar “o cumprimento das regras da contratação pública aplicáveis, designadamente as de escolha dos tipos de procedimentos pré-contratuais, decisões que devem ser devidamente fundamentadas e, quando aplicável, sujeitas a fiscalização do Tribunal de Contas”.

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