APS com curso sobre boas práticas na distribuição de seguros

  • ECO Seguros
  • 15 Novembro 2023

Conquistar a confiança dos clientes é possível com uma mistura entre o cumprimento de requisitos legais e boas práticas assertivas. A APS preparou a receita com o curso durante as manhãs de 20 a 23.

A Associação Portuguesa de Seguradores (APS) preparou o curso “boas práticas na distribuição de seguros” que, como o nome indica, visa preparar os profissionais para o estabelecimento de relações de confiança com os clientes ao cumprir os requisitos legais e também seguindo um conjunto de boas práticas assertivas. A ação de formação terá lugar nas manhãs de 20 a 23 de novembro e vai decorrer em formato digital (via ZOOM).

A ação de formação visa garantir que, no final do curso, os participantes conheçam o regime jurídico aplicável à distribuição de seguros, cumpram os deveres gerais do mediador de seguros, sejam capazes de identificar situações suspeitas de BC/FT; protejam os dados dos clientes; saibam prevenir e gerir situações de conflitos de interesse; giram as suas reclamações, protejam os interesses dos clientes, comuniquem corretamente com os clientes; efetuem uma correta avaliação das necessidades dos clientes; cumprir os deveres de informação ao cliente e seguir boas práticas de distribuição durante toda a jornada do cliente.

O programa está dividido em 3 secções. Na primeira, “as bases” planeia-se abordar: “enquadramento jurídico”; “distribuição de seguros”; “acesso e exercício da atividade”; e “direitos e deveres gerais do mediador de seguros; “prevenção do branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo”; “proteção dos dados pessoais”, “prevenção de conflitos de interesse”, “gestão das reclamações”; “proteção do consumidor; “comunicação”. A segunda parte da ação de formação intitula-se “o cliente”, onde os participantes de irão deparar com “avaliação das necessidades do cliente”; “deveres de informação” e “a jornada do cliente – da relação pré-contratual à execução do contrato”. Por último, no curso serão apresentados “casos práticos”.

O curso irá decorrer entre as 9h e as 12h45 dos dias 20, 21, 22 e 23 de novembro via Zoom. Para mais informações e proceder à inscrição disponibilizamos a página do programa.

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Nova geração de profissionais da televisão é menos criativa e ávida de conhecimento do outro, diz Cristina Ferreira

Numa conferência na Web Summit, a apresentadora da TVI abordou temas como as novas tecnologias e as redes sociais, defendendo que é preciso ser-se inteligente para se ser menos artificial.

A nova geração de profissionais da televisão é “muito menos criativa e muito menos ávida de conhecimento dos outros”, assim como menos capaz de “entender de forma emocional o outro”, afirmou a Cristina Ferreira esta quarta-feira numa conferência na Web Summit, onde se debruçou sobre a ligação entre as novas tecnologias, as redes sociais e a inteligência.

A ideia foi defendida dando como exemplo os jornalistas que têm como missão aprofundar temas para apresentadores de televisão, um trabalho que deve ser feito de uma forma “muito minuciosa”, sendo que “cada texto que vejo hoje em dia são textos onde a maior parte das perguntas não foram feitas, porque nos habituámos a ser tudo muito leve e pela rama“.

“Nós fazemos isto todos os dias e raramente no demoramos a ver ou a ler aquilo que ali está, e isso tornou a nova geração de profissionais – relacionados com a televisão – muito menos criativa e muito menos ávida de conhecimento dos outros, muito menos capaz de entender de forma emocional o outro“, acrescentou.

Naquela que foi a sua quarta vez na Web Summit, Cristina Ferreira propôs-se a falar sobre “inteligência.artificial”, onde o ponto “faz toda a diferença”, abordando a forma como as pessoas podem ser inteligentes nas redes sociais e como se podem tornar artificiais.

A recém-administradora executiva da Media Capital Digital defendeu ainda que atualmente são vividos “tempos de liberdade condicionada”, onde o medo sobre o julgamento de terceiros impede que muitas vezes sejam dadas opiniões.

“E não preciso de falar sobre o que aconteceu nesta Web Summit”, disse Cristina Ferreira, aludindo ao caso de Paddy Cosgrave, que se demitiu de CEO da Web Summit, depois de afirmações polémicas sobre Israel terem levado empresas como a Amazon, Meta e Alphabet a abandonarem o evento.

A apresentadora da TVI disse ainda que “estamos todos a viver num clima de algum receio de sermos nós próprios“, questionando se “estamos a usar a nossa inteligência para usar as redes sociais e nos darmos uns aos outros, ou estamos todos a ser artificiais e estamos a ir naquilo que os outros pretendem que cada um de nós seja num Instagram ou num TikTok?”

O que a inteligência artificial oferece pode ser muito benéfico mas também muito danoso, defendeu também a apresentadora. “Sempre que vos falarem de inteligência artificial, usem o ponto. Para sabermos que é preciso usar a inteligência para sermos cada vez menos artificiais”, concluiu.

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GamaLife sobe rendimento garantido de PPR para 2,5% nos próximos 14 meses

  • ECO Seguros
  • 15 Novembro 2023

A seguradora considera os mercados financeiros estabilizados, encara com otimismo os próximos dois anos e decide oferecer um produto com a garantia de rendimento mais alta do mercado segurador.

A seguradora GamaLife lançou esta quarta-feira o PPR Investimento Plus que oferece capital garantido e um rendimento garantido de 2,5% por ano durante o final de 2023 e em 2024, sendo depois determinada as taxas de garantia para os anos seguintes. O rendimento pode ser complementado pelos resultados do investimento de um instrumento financeiro designado Fundo PPR, gerido pela própria GamaLife. Neste rendimento garantido não é descontada a comissão de gestão de 1,15% apenas incidindo sobre a taxa mínima garantida a respetiva tributação sobre os rendimentos.

Gonçalo Castro Pereira, vice-presidente da GamaLife, acredita que os mercados financeiros estabilizaram.

Gonçalo Castro Pereira, vice-presidente da GamaLife, refere que esta nova oferta “reflete um otimismo moderado em relação à evolução dos mercados financeiros”, acrescentando que o bom resultado do PPR lançado no início deste ano com 1,3% de rendimento garantido que rendeu 190 milhões de euros em subscrições foi um estímulo em conjunto com a estabilização dos mercados financeiros.

O novo produto da GamaLife acaba, no seu conjunto de vantagens, por superar, ao dia de hoje, produtos de seguradoras que estavam a oferecer timidamente rendimentos garantidos. O lançamento do PPR Investimento Plus aproveita o final do ano e a sazonalidade associada ao investimento dos particulares para obter benefícios fiscais em IRS.

A distribuição fica como sempre exclusivamente no canal bancário sob a responsabilidade do Novo Banco, Banco Best e Novo Banco Açores.

Como características principais, PPR Investimento Plus durará por um período não inferior a 5 anos e sempre, no mínimo, até aos 60 anos de idade da Pessoa Segura, podendo ser reembolsado total ou parcialmente. Tomador do Seguro ou a Pessoa Segura precisam ter 16 anos e a Subscrição é de Entrega Única com valor a partir de 1.000 euros.

Quanto a rendimento, durante a vigência do contrato, é definida anualmente uma taxa mínima garantida. A taxa mínima anual garantida é definida no início de cada ano e é líquida da comissão anual de gestão financeira. Nos anos de 2023 e 2024, a taxa mínima anual garantida é de 2,5%. O produto terá direito a uma participação nos resultados globais decorrentes da gestão dos contratos. A comissão sobre os reembolsos, que serão possíveis de acordo com a lei, terá comissão de 2% nos primeiros dois anos, 1,5% no 3º ano, 1% nos 4º e 5º anos e não haverá lugar a comissão a partir do 6º ano.

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Lucro da Sonae cai 36% para 135 milhões até setembro

  • ECO
  • 15 Novembro 2023

Dona do Continente aumentou as vendas em 10% para mais de seis mil milhões de euros, mas lucro caiu. Aposta numa nova área de negócio: a Sparkfood, para investir em soluções alimentares sustentáveis.

A Sonae, dona da cadeia de retalho Continente, registou lucros de 135 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, o que representa uma quebra de 36% em relação ao mesmo período do ano passado.

O volume de negócios cresceu 10% para superar os seis mil milhões de euros, “impulsionado pelo desempenho da MC, que manteve a sua posição de liderança no mercado”, de acordo com os resultados divulgados esta quarta-feira ao mercado.

O EBITDA –lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações – aumentou 7% para 581 milhões de euros, com a margem a cair 0,3 pontos percentuais, “dado os esforços contínuos dos negócios de retalho para absorver as pressões inflacionistas”.

A Sonae dá conta ainda de uma redução da dívida líquida neste período, que ajudou a “reforçar a forte posição financeira do grupo”.

Por área de negócio, a MC (retalho alimentar) registou um aumento das vendas de 9,6% para 4,8 mil milhões, enquanto a Worten (retalho eletrónica) teve um volume de negócios de 880 milhões, um aumento de 5,2%.

A Sonae tem ainda negócios no retalho de moda (Zeitreel), imobiliário (Sonae Sierra), tecnologias, serviços financeiros e telecomunicações (Nos), e acabou de lançar uma “nova avenida de crescimento”: a Sparkfood, que se dedica a investir em empresas inovadoras e que desenvolvem soluções alimentares sustentáveis e saudáveis.

A Sparkfood conta já com cinco investimentos realizados,” todos internacionais e um capital investido de 110 milhões de euros”, avança a Sonae.

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Banco Europeu de Investimento tem 30 milhões para ajudar avião-solar a “descolar” em 2025

A Skydweller Aero desenvolveu uma tecnologia que permite uma aeronave alimentada a energia solar manter-se ativa durante 90 dias. Solução começa a ser produzida em 2025.

O Banco Europeu de Investimento (BEI), através do InvestEU, assinou um contrato de financiamento de 30 milhões de euros com a Skydweller Aero, uma tecnológica norte-americana que desenvolveu aeronaves autopilotadas e alimentadas por energia solar. A solução, prevista para começar a ser produzida em 2025, foi inicialmente pensada para dar apoio à Marinha daquele país, mas a ideia será escalar a tecnologia para outras áreas e regiões. Na Europa, o objetivo é que estas aeronaves possam ajudar em setores como a captura de carbono, o combate aos incêndios florestais, desflorestação e na gestão de zonas marítimas exclusivas para fiscalizar a pesca ilegal.

“Este tipo de aviões podem ser muito importantes para acelerar a transição “verde” na União Europeia”, explicou o vice-presidente do Banco Europeu de Investimento, Ricardo Mourinho Félix, em conferência de imprensa, esta quarta-feira, na Web Summit, dando conta que o BEI assume como prioridade investir em tecnologias limpas.

A tecnologia desenvolvida pela Skydweller Aero consiste na integração de painéis fotovoltaicos, ao longo dos 72 metros de largura do avião, com uma capacidade de gerar dois quilowatts (kW) de energia solar — o suficiente para que o avião consiga manter-se operacional durante 90 dias consecutivos. Além disso, com a ausência de transporte de tripulação, o Skydweller assegura o transporte de quase 400 quilos em equipamentos de monitorização e vigilância, e outro tipo de carga, nomeadamente, antenas de 4G e 5G que melhorem a comunicação em terra.

“Estamos muito satisfeitos com a assinatura deste acordo porque vai-nos permitir acelerar o desenvolvimento da inovação, inteligência artificial e outras tecnologias limpas e a forma como podem ser incorporá-las na aviação”, começou por referir o CEO, Robert Miller, anunciando aos jornalistas que o objetivo é produzir estas aeronaves comercialmente para os Estados Unidos e a Europa no primeiro trimestre de 2025, no sul de Itália. No início deste ano, a Skywedler realizou o seu primeiro voo totalmente autónomo a partir da base aérea de Albacete, em Espanha.

A tecnológica prevê que no próximo ano seja possível fazer algumas alterações para melhorar o desempenho da aeronave de produção, estas incluem alterações de materiais para reduzir o peso e novas células solares para aumentar a potência e a resistência.

O compromisso da Comissão Europeia em investir em tecnologias limpas, e soluções inovadoras nunca foi tão forte“, afirmou a Chefe da Representação da Comissão Europeia em Portugal, Sofia Moreira de Sousa, fazendo referência ao programa de investimento da União Europeia. Por via deste mecanismo, o executivo comunitário investiu em 135 projetos de clean teach traduzindo-se num investimento total de 15,3 mil milhões de euros.

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José Paulo Fafe passa a CEO da Global Media, Marco Galinha mantém-se como chairman

José Paulo Fafe é o novo CEO do grupo dono da TSF, Diário de Notícias e Jornal de Notícias. Marco Galinha mantém-se como chairman.

Marco Galinha deixa a presidência executiva da Global Media Group (GMG) com a nova administração executiva, depois de ter vendido a maioria do capital da participada Páginas Civilizadas, foi esta quarta-feira divulgado. O empresário mantém-se, no entanto, como chairman do grupo dono da TSF, Diário de Notícias e Jornal de Notícias, explicou fonte oficial do grupo ao +M.

José Paulo Fafe, que entrou para a administração da Global Media em setembro, é o novo CEO, como de resto já estava previsto, avança o grupo no comunicado ao qual o +M teve acesso.

O grupo Bel vendeu a maioria do capital da sociedade participada Páginas Civilizadas, detentora de uma posição maioritária na Global Notícias – Media Group, que detém a TSF, Diário de Notícias (DN), Jornal de Notícias (JN), entre outros.

Com essa operação, a gestão da Global Media Group (GMG) passa a ser assegurada por uma nova administração executiva, cessando Marco Galinha, fundador e CEO [presidente executivo] do Grupo Bel, as funções de presidente da Comissão Executiva” da GMG, refere o grupo Bel, em comunicado.

“Quando adquiriu a sua participação” na GMG, “o Grupo Bel encontrou a empresa numa situação particularmente difícil, agravada pelo contexto de pandemia que teve um forte impacto em toda a área de media” e, “durante a administração liderada por Marco Galinha, o plano de reestruturação implementado permitiu revitalizar uma das maiores referências do jornalismo nacional, privilegiando os recursos das empresas“, lê-se no documento.

Com atuação em seis áreas de negócio, “o Grupo Bel estendeu, nos últimos anos, a sua atividade ao setor da comunicação social com a participação no Jornal Económico e, posteriormente, no Global Media Group“.

“Estas duas experiências, positivas e construtivas, em dois projetos de referência, de qualidade e de rigor na comunicação social permitiram contribuir para o reforço de uma área fulcral da nossa sociedade”, adianta.

O Grupo Bel “entende que, neste momento, o foco da sua atuação deve ser dirigido para outros projetos relevantes centrados na consolidação e no crescimento do grupo de uma forma sustentável“, felicitando “a nova equipa executiva e presidência da GMG, deixando votos de que possam continuar o processo de crescimento e recuperação deste que é um projeto essencial para assegurar algo que consideramos imprescindível, a necessidade de ter um jornalismo livre, independente e credível para que as sociedades mantenham o rumo da democracia e liberdade”.

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EDP desce preço do gás em 2%. E componente da luz cai 15%

A EDP Comercial vai baixar os preços do gás e da luz, embora no caso da eletricidade ainda não possa prever o impacto deste ajuste no preço final.

A EDP Comercial vai descer uma das parcelas do preço da luz em 15% a partir de janeiro, sendo que o preço final está dependente da proposta do regulador, que será conhecida em dezembro. No caso do gás, já há visibilidade suficiente para a empresa calcular que o preço final deverá descer, em média, 2%.

A partir de 1 de janeiro de 2024, a EDP Comercial vai voltar a reduzir a sua componente do preço da eletricidade praticado às famílias, aplicando uma redução média de 15% na parcela denominada de “Energia e Estrutura Comercial”, indica a empresa, numa nota enviada às redações.

Apesar deste compromisso da elétrica, “o preço final que será aplicado aos clientes residenciais só poderá será calculado do depois de publicadas pelo regulador as Tarifas de Acesso às Redes finais para 2024”.

De acordo com a mesma, esta redução é possível dada a evolução positiva dos custos com aquisição de energia nos mercados grossistas e enquadra-se no compromisso da EDP Comercial de repor a estabilidade e os preços aos seus clientes.

Já no caso do gás, cujas tarifas finais foram conhecidas em outubro, a fatura final dos clientes residenciais voltará a descer em janeiro, com uma redução média de 2%.

De momento, a oferta mais competitiva da EDP Comercial, no que diz respeito ao gás, surge em oitavo lugar no simulador de preços do regulador, considerando dois clientes-tipo, o casal sem filhos e o casal com dois filhos. Em qualquer caso, a tarifa regulada evidencia-se como a mais acessível.

No mercado de eletricidade, a oferta mais barata da EDP Comercial aparece apenas em 11.º lugar entre as opções disponíveis, para um casal sem filhos. Para um casal com dois filhos, a EDP apresenta a décima segunda melhor oferta do mercado. O ECO/Capital Verde fez este levantamento excluindo qualquer tipo de promoções ou ofertas para novos clientes.

(Notícia atualizada às 18h25 com mais informação)

 

 

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PS aligeira fim do regime para residentes não habituais

  • Ana Petronilho
  • 15 Novembro 2023

Trabalhadores e pensionistas estrangeiros que, até 31 de dezembro de 2023, façam prova que já têm planos para viver ou trabalhar em Portugal ainda podem vir a beneficiar deste regime fiscal.

O Governo quer mesmo acabar com o regime para os residentes não habituais no fim deste ano, mantendo este regime fiscal mais favorável apenas para professores e investigadores do Ensino Superior, mas tal como avançou o ECO vai ser criado um período transitório para os estrangeiros ou pensionistas que têm planos para vir trabalhar ou viver em Portugal em 2024.

No entanto, o PS foi mais além da intenção do Governo nas regras do período transitório. O ECO apurou que a intenção do Executivo era incluir no regime transitório apenas os pedidos que chegassem à Autoridade Tributária (AT) até 31 de dezembro de 2023, mas que, por atraso do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), só seriam analisados já no próximo ano.

Mas o PS prepara-se para aprovar no Parlamento, através de uma proposta de alteração ao OE 2024, que o regime transitório inclua também todos os trabalhadores e pensionistas estrangeiros que até 31 de dezembro deste ano submetam na Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) – antigo SEF – prova que já tinham planos para vir trabalhar ou viver em Portugal.

Como prova é admitido, por exemplo, um contrato de trabalho, uma promessa de contrato de trabalho, uma promessa ou acordo de destacamento celebrado até 31 de dezembro de 2023, cujo exercício das funções deva ocorrer em território nacional, um contrato de arrendamento ou um contrato promessa de compra e venda de um imóvel celebrados até 10 de outubro de 2023 ou a matricula dos filhos numa escola em Portugal, também com a data limite de 10 de outubro deste ano.

Mas para que sejam válidos, estes documentos têm de ser entregues até 31 de dezembro deste ano e a mudança para Portugal terá de acontecer até 31 de dezembro de 2024.

Com este regime transitório, os socialistas acreditam que ficam acauteladas “as legítimas expectativas das pessoas que já tomaram a decisão de imigrar ou regressar para Portugal, sob pena de prejudicar a confiança daqueles que tomaram essa mesma decisão, tendo naturalmente a mudança de país um impacto muito material para a vida de qualquer pessoa”, lê-se na nota justificativa da proposta.

O regime fiscal para residentes não habituais foi criado em 2009 para atrair reformados e trabalhadores estrangeiros ou portugueses emigrados há mais de cinco anos com profissões de elevado valor acrescentado.

Neste regime especial, os trabalhadores estrangeiros que optem por residir em Portugal ou os portugueses que tenham estado emigrados mais de cinco anos beneficiam de uma redução do Imposto sobre Rendimentos das Pessoas Singulares (IRS), durante dez anos, podendo pagar um IRS de 20%, independentemente do rendimento que auferem. Os pensionistas pagam 10% de IRS sendo que até 2020 estavam isentos.

Para aceder a este regime os residentes não habituais têm de ter residência fiscal em Portugal e permanecer no país mais de 183 dias, seguidos ou interpolados, no período de um ano, ter habitação própria ou casa arrendada, com a intenção de a ocupar como morada habitual.

Treze anos depois, o Governo quer agora acabar com estas regras mantendo apenas o regime para os professores e investigadores do Ensino Superior. Mas já antes do ministro das Finanças entregar o documento no Parlamento, o primeiro-ministro tinha anunciado o fim do regime fiscal para os residentes não habituais defendendo que “já não faz sentido”, apontando como um dos motivos para a decisão a inflação dos preços das casas, assumindo que se atingiram valores “insustentáveis”.

Esta decisão do Executivo foi alvo de um coro de críticas e não só do setor imobiliário. O governador do Banco de Portugal e ex-ministro das Finanças, Mário Centeno, fez saber que não está “completamente” convencido de que programas como o dos residentes não habituais seja o problema do mercado habitacional, ressalvando que o fim da mesma “é uma questão política”.

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Concurso para apoiar digitalização da indústria com 60 milhões do PRR abre nos próximos dias

São 60 milhões de euros para a indústria transformadora e extrativa aplicarem tecnologias digitais na transformação de operações industriais. Há mais concursos previstos até fim do mês.

O concurso do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para apoiar novos investimentos na implementação integrada de soluções tecnológicas na indústria vai abrir “nos próximos dias”, avançou ao ECO fonte oficial do IAPMEI.

Em causa está a abertura de um aviso, com uma dotação de 60 milhões de euros, no âmbito da Componente 16 “Empresas 4.0”, integrada na Dimensão Transição Digital. As empresas vão poder candidatar-se a apoios ao investimento “na implementação integrada de soluções tecnológicas de indústria 4.0, em processos industriais, com incorporação de tecnologias digitais avançadas, dirigido a empresas setor da indústria extrativa e indústrias transformadoras, que demonstrem a aplicação de tecnologias digitais avançadas na transformação de processos ou operações industriais pré-existentes”, explicou a mesma fonte.

Na segunda quinzena de novembro, está ainda previsto que sejam lançados um novo aviso para a atribuição de vales incubadoras/aceleradoras, vouchers para startups e, até ao final do ano, os concursos para o programa Coaching 4.0.

Estas medidas destinam-se à transformação dos modelos de negócio das PME portuguesas e à sua digitalização, porque a economia nacional é maioritariamente dominada por microempresas, “menos ativas digitalmente do que as empresas de maior dimensão”.

O segundo aviso para a atribuição de “vouchers para startups – novos produtos verdes e digitais”, terá novamente uma dotação de 45 milhões de euros. Este programa de vales destinado a apoiar empresas em fase de arranque que tenham ou queiram desenvolver modelos de negócio digitais e ecológicos no primeiro aviso selecionou 749 startups, sendo que, se acordo com as regras, cada beneficiário poderia receber 30 mil euros.

os vales incubadoras/aceleradoras destinam-se a empresas em fase de arranque e visam apoiar as incubadoras e aceleradoras no seu desenvolvimento. Os dez milhões de euros de dotação deste segundo aviso pretendem ajudar as empresas a “adotar novas tecnologias digitais, melhorar os recursos à sua disposição e reforçar o seu conhecimento e as suas capacidades” para que arranquem com modelos de negócio assentes no digital. No primeiro concurso, que tinha a mesma dotação, foram selecionadas 63 aceleradoras.

Finalmente, para o Coaching 4.0, um programa que pretende apoiar as empresas na adoção de tecnologias digitais avançadas, estão reservados 40 milhões de euros.

No PRR está definido que até ao terceiro trimestre de 2025, no conjunto das medidas dos programas de digitalização – internacionalização via e-commerce; ações Coaching 4.0 de apoio a modelos de negócio para a transição digital; vouchers para startups para o desenvolvimento de novos produtos ecológicos e digitais e vales para incubadoras e aceleradoras de empresas em fase de arranque tendo em vista o seu desenvolvimento tecnológico – têm de ser apoiadas 8.500 PME e 400 incubadoras de empresas. Uma meta que foi revista em baixa na sequência da reprogramação do PRR já que inicialmente estava previsto abranger 400 e não 100 incubadoras.

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Banco de Portugal obriga bancos a criarem almofada extra contra crise imobiliária

Banca vai ter de criar uma reserva de capital de 4% em função da carteira de particulares garantida por habitação para se proteger de choque nos preços das casas. Medida vai penalizar dividendos.

Os maiores bancos portugueses vão ter de criar uma almofada de capital adicional para se protegerem de um eventual choque nos preços das casas, de acordo com uma nova medida anunciada esta quarta-feira pelo Banco de Portugal.

Em causa está a constituição de uma reserva de capital adicional que corresponderá a 4% da carteira de empréstimos a particulares que está garantida por imóveis destinados à habitação, que irá obrigar os bancos afetados pela medida a colocarem de lado cerca de 400 milhões de euros.

A medida surge numa altura que os bancos estão a registar lucros recorde por conta da alta das taxas de juro e apresentam capacidade para acomodar a nova almofada, e quando muitos países na Europa estão a assistir a uma queda livre nos preços do mercado imobiliário residencial.

Os bancos deverão chegar a 1 de outubro do próximo ano já com esta almofada constituída. A medida será revista pelo regulador bancário pelo menos de dois em dois anos.

Nem todos estão abrangidos por recomendação macroprudencial. BCP, BPI, Santander Totta e Novobanco terão de cumprir a nova regra, pois usam os seus próprios parâmetros de risco estimados para fins de cálculo do capital regulatório para o risco de crédito (a chamada abordagem Internal ratings-based), ao contrário da Caixa – o banco público fica fora da medida.

Outro banco em Portugal poderá ser obrigado a criar esta almofada adicional: o Bankinter. O Banco de Portugal encontra-se a aguardar por uma decisão do Banco de Espanha, em relação ao pedido de reciprocidade que endereçou ao regulador espanhol, no sentido de impor a medida à sucursal portuguesa do banco.

Medida vai condicionar dividendos

A medida foi tomada após notificação ao Banco Central Europeu, “que não objetou à proposta”, e consulta ao Conselho Nacional de Supervisores Financeiros, ao Comité Europeu de Risco Sistémico e à Comissão Europeia, segundo o Banco de Portugal.

Também os bancos foram consultados previamente, que não ficaram agradados com a medida, segundo apurou o ECO. A necessidade de deixar mais dinheiro de lado para criar estas almofadas adicionais vai ter implicações nos dividendos que pretendem pagar no próximo ano. Com lucros agregados de 2,3 mil milhões nos primeiros nove meses do ano, BCP, Santander Totta e BPI já anunciaram que vão distribuir resultados pelos acionistas, enquanto o Novobanco está proibido de o fazer devido ao acordo de capital contingente.

Em jeito de antecipação a esta medida, o governador do Banco de Portugal disse na semana passada que os bancos devem aproveitar o bom momento para se preparem para uma mudança do ciclo económico. “É muito importante que o setor bancário planeie os seus buffers [almofadas], construa os buffers necessários, porque o ciclo pode mudar, vai mudar, não sabemos quando será. Mas temos de estar preparados”, alertou Mário Centeno num encontro promovido na quinta-feira pelo American Club de Lisboa.

Embora o mercado imobiliário em Portugal continue a dar sinais de resiliência, a preocupação do Banco de Portugal tem em vista reforçar os “amortecedores” dos bancos face a uma potencial deterioração futura das condições económicas ou então a uma correção significativa inesperada dos preços do imobiliário residencial. A almofada serviria assim para absorver eventuais perdas.

“A aplicação deste instrumento tem uma natureza preventiva e visa aumentar a resiliência das instituições perante uma potencial materialização futura de risco sistémico no mercado imobiliário residencial em Portugal”, indica o supervisor em comunicado.

Num cenário de materialização do risco, esta reserva pode ser libertada para contribuir para a manutenção de concessão de crédito à economia. Neste sentido, o Banco de Portugal anunciará o período durante o qual não é expectável um aumento desta reserva”, acrescenta.

Medida não vai prejudicar crédito, diz BdP

Em Portugal, os empréstimos às famílias garantidos por imóveis representam 26% dos ativos dos bancos, sendo que existe uma elevada prevalência de taxa variável no crédito à habitação – cerca de 90% dos contratos estão associados a taxa variável.

Esta reserva de capital adicional vem complementar a recomendação macroprudencial no crédito à habitação anunciada em 2018 e que impõe regras na duração dos contratos de empréstimo (com limite até 40 anos), na taxa de esforço (que acabou de ser revista) e do loan-to-value.

O supervisor português acredita que esta nova medida não irá prejudicar os bancos no cumprimento dos outros requisitos e orientações nem irá dificultar a concessão de crédito.

Outros países europeus, incluindo Alemanha, Bélgica, Eslovénia, Lituânia e Malta, também já obrigaram os seus bancos a criarem estas almofadas de capital adicional em função das suas exposições ao mercado imobiliário. Ainda esta semana o supervisor financeiro alemão, o BaFin, avisou para mais perdas que os bancos poderão enfrentar devido às pressões nos preços dos imóveis.

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Abreu Advogados assessora Henko Partners na aquisição da BlueClinical

A equipa da Abreu que assessorou a Henko Partners na aquisição da BlueClinical foi coordenada pela consultora Teresa Anselmo Vaz.

A Abreu Advogados assessorou a Henko Partners, uma empresa ibérica de private equity, na aquisição da BlueClinical, a ser integrada na Astrum, uma nova organização europeia de investigação.

O escritório de advogados prestou apoio à subsidiária espanhola da Henko Partners, nomeadamente no desenvolvimento de due diligence, apoio na elaboração do contrato de compra e venda, no financiamento e acessórios, acompanhando o closing.

A equipa da Abreu que assessorou esta operação foi coordenada pela consultora Teresa Anselmo Vaz e contou com o apoio dos sócios Marta Romano de Castro, Pedro Alves da Silva, Ricardo Henriques, Rodrigo Formigal, da sócia contratada Madalena Caldeira, dos associados sénior Francisco Estácio e José Maria Alves Pereira.

A assessoria realizada pela Abreu Advogados à Henko Partners foi realizada em parceria com a Bird & Bird (ES) e a Roca Juyent (ES).

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GroupM lança podcast sobre inteligência artificial

  • + M
  • 15 Novembro 2023

O podcast estará disponível em todas as plataformas de podcast a partir de dezembro.

O GroupM vai lançar um podcast sobre sobre inteligência artificial. O AI Agora, que contará com a participação de convidados da academia e de vários setores da sociedade, vai abordar a relação da inteligência artificial em temas com temas como a educação, medicina, sustentabilidade, entre outros.

Os ouvintes poderão esperar discussões envolventes e perspicazes sobre tópicos como investigação, automação e ética, além de um diálogo provocador com a própria IA“, diz o grupo que agrega as agências de meios da WPP, e promete “ser uma fonte valiosa de informações para todos os interessados em tecnologia e inteligência artificial”.

“Somos a casa natural para a IA aplicada ao marketing pelo conhecimento, talento, data e tecnológica que temos em Portugal e em todo o mundo”, acrescenta Francisco Teixeira, CEO do GroupM, citado em comunicado.

O podcast estará disponível em todas as plataformas de podcast a partir de dezembro.

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