Oito em cada dez clientes de eletricidade já têm contador inteligente

  • Lusa
  • 12 Dezembro 2023

O número de contadores inteligentes de eletricidade com leituras remotas ativas ultrapassou a marca dos cinco milhões.

O número de contadores inteligentes de eletricidade com leituras remotas ativas ultrapassou a marca dos cinco milhões, o que representa uma cobertura de 80% dos clientes em Portugal continental, divulgou esta terça-feira a E-Redes.

Em comunicado, a empresa de distribuição de eletricidade explicou que “no total, há 5,5 milhões de contadores inteligentes instalados e 90% dos equipamentos já está em telegestão, permitindo a recolha de dados automática, dispensando os consumidores do envio de leituras e possibilitando a emissão de faturas, por parte dos comercializadores, sem recurso a estimativas ou acertos”.

(Lusa/ António Cotrim)

A E-Redes disse, assim, manter a meta de “até ao final de 2024 ter 100% de contadores inteligentes instalados nas casas dos portugueses”.

A empresa considerou que os contadores inteligentes são benéficos para os clientes, que “podem acompanhar o seu perfil energético e ajustar o consumo de eletricidade, sem que os técnicos da E-Redes tenham de se deslocar ao local para executar ordens de serviço ou para recolher leituras”, bem como às empresas, “uma vez que permitem aos clientes acesso a serviços e planos de preços adaptados aos perfis e necessidades de consumo”.

Adicionalmente, “com o atual parque instalado de contadores inteligentes estima-se uma diminuição da emissão de CO2 de mais de 2.190 toneladas em 2023″, apontou o presidente do Conselho de Administração da E-Redes, José Ferrari Careto, citado na mesma nota.

A instalação de contadores inteligentes aplica-se aos consumidores de eletricidade em baixa tensão – com potência contratada até 41,4 quilovolt-ampere (kVA), que se destina tipicamente a clientes residenciais, lojas, escritórios e pequenas empresas.

Em fevereiro de 2022, a E-Redes anunciou que tinha ultrapassado quatro milhões de contadores inteligentes de eletricidade instalados, cobrindo dois terços dos clientes em Portugal continental, dos quais 3,1 milhões estavam em telegestão.

Em julho deste ano, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) aprovou os novos regulamentos para o setor elétrico, assentes num “modelo que se pretende crescentemente descentralizado” e que inclui uma redução crescente da faturação por estimativa.

“A cobrança de consumos por estimativa aos consumidores será cada vez menor à medida que os contadores inteligentes e a sua integração em redes inteligentes for sendo operacionalizada”, referiu então o regulador, recordando que o objetivo é que, até ao final de 2024, todos os clientes em Portugal continental tenham contadores inteligentes.

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Xiaomi quer igualar faturação com smartphones e outros produtos até 2025

  • Lusa
  • 12 Dezembro 2023

Atualmente, representam 60% das receitas. Mas o diretor da Xiaomi Portugal pretende que a faturação com smartphones represente metade, com os restantes produtos a representarem a outra metade.

O diretor da Xiaomi Portugal ambiciona igualar a faturação do negócio de smartphones e do restante ecossistema dentro de dois anos. Atualmente, os smartphones representam 60% das receitas da Xiaomi Portugal, enquanto os restantes 40% dizem respeito a wearables, robôs, televisões, trotinetes elétricas, entre outros produtos.

“Nós temos como ambição, nos próximos dois anos, chegar a 50%, ou seja, dividir a faturação” entre os smartphones e ecossistema, afirma Tiago Flores. Isto é, até 2025, a empresa pretende “equiparar em termos de faturação as duas grandes famílias” de produtos, acrescenta.

Atualmente, dentro do ecossistema, que representa 40% da faturação da tecnológica chinesa em Portugal, os wearables, que incluem relógios e auscultadores, pesam 22%; depois, com 20%, os robôs (aspiradores); seguem-se as televisões Android TV, com 15%; e as trotinetes elétricas, com 15%. “Depois, tudo o que sejam smart devices [dispositivos inteligentes], as câmaras, as air fryers, tudo isso pesa 12%”, detalha o responsável, em entrevista à Lusa.

No segmento ecossistema, os wearables são os produtos mais vendidos, seguido dos aspiradores robô, das televisões e das trotinetas. Face a 2022, em termos de quantidades de smartphones, “apresentamos à data um crescimento entre os 15% e 20%” e o negócio do ecossistema “cresce a dois dígitos”, refere.

O negócio em Portugal tem estado a correr “bem” e, de acordo com dados da consultora a IDC, “continuamos a crescer acima do mercado em smartphones“, o qual está “ligeiramente estagnado” em termos de unidades, prossegue o responsável pela Xiaomi Portugal.

“Temos conseguido apresentar crescimentos em unidades em relação ao ano passado”, salienta Tiago Flores, sublinhando que a tecnológica chegou ao final do terceiro trimestre “a uma quota de mercado de 30% [de smartphones] no mercado nacional”.

Este desempenho “tem dois eixos de desenvolvimento”, diz. O primeiro “é que, contrariamente a muitas marcas que estavam no mercado, não abandonámos nenhum segmento”, mas “reforçámos até”, salienta Tiago Flores. Além disso, “na nossa gama média temos ganhado muito terreno, temos mantido a competitividade de preço e oferecendo cada vez mais tecnologia”, argumenta. A Xiaomi está em segundo lugar no mercado de smartphones em Portugal em quota de mercado.

“O nosso grande objetivo é continuar a oferecer ao consumidor a melhor experiência de smartphones, juntamente com o nosso ecossistema conectado e ajudar os consumidores nesta transição digital”, sublinha o responsável.

Tiago Flores recorda que a marca fez duas campanhas “muito fortes” este ano, sendo que na primeira metade do ano lançaram uma “campanha com criadores locais”, em que foram a “sítios muito icónicos de Portugal” e convidaram dois criadores de conteúdos, no âmbito da parceria da Xiaomi e da Leica nos smartphones. No segundo semestre, com a chegada da Xiaomi Master Class a Portugal, convidaram o fotógrafo e fotojornalista Rui Caria para participar no projeto.

Estes são “dois investimentos locais que fizemos este ano”, sublinha, sem adiantar valores. “Estamos comprometidos em criar maior conteúdo local, conteúdo português, produzido em Portugal, com agências portuguesas, com criadores portugueses, para de facto potenciar e mostrar a nossa tecnologia de uma forma muito localizada”, afirma Tiago Flores.

Xiaomi vê crescer número de utilizadores com mais de cinco dispositivos da marca conectadosBoliviaInteligente via Unsplash

Xiaomi quer portefólio “mais competitivo” nos telemóveis em 2024

Para 2024, “queremos trazer portfólio mais competitivo na parte dos smartphones e continuar a ser consistentes no binómio preço justo e do ponto de vista tecnológico”, sendo que no ecossistema “queremos trazer mais equipamento e novas categorias”.

A Xiaomi Portugal mantém o objetivo de cinco milhões de equipamentos conectados em Portugal até 2024: “Estamos bem encaminhados”, remata.

Quanto ao 5G, trata-se de um segmento “que começa a penetrar em equipamentos de mais baixo valor [e] acreditamos que no próximo ano essa tendência se vai intensificar”, refere.

Quanto à inteligência artificial (IA), esta “já está presente” na tecnologia da Xiaomi “há muito tempo” e, em 2024, através do novo sistema operativo, vai permitir uma maior interligação entre o smartphone e o ecossistema.

A Xiaomi tem neste momento 623 milhões de utilizadores de smartphones ligados a nível global e 699 milhões de equipamentos IoT (Internet das Coisas) conectados no mundo. “Temos um crescimento muitíssimo significativo de utilizadores que têm mais de cinco” dispositivos Xiaomi, que “são mais de dez milhões em todo o mundo”, conclui.

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UTAO ainda não iniciou estudo sobre impacto da recuperação do tempo de serviço dos professores

  • ECO
  • 12 Dezembro 2023

A unidade de apoio ao Parlamento alega ter poucos meios para a avaliação complexa e abrangente que lhe é solicitada. Rui Baleiras diz que ainda será analisada a "viabilidade" do trabalho.

Falta de meios e a incerteza quanto ao interesse do Parlamento no novo contexto político são os motivos apontados pela Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) para ainda não ter iniciado a avaliação do impacto orçamental da contagem do tempo de serviço dos professores, avança o Público esta terça-feira.

O estudo foi pedido pelo líder do PSD, Luís Montenegro, quando, em setembro, defendeu o pagamento integral do tempo de serviço dos docentes, a um ritmo de 20% ao ano. Mas Pedro Nuno Santos, candidato a secretário-geral do PS, já considerou esse trabalho como essencial para apresentar uma proposta concreta sobre a forma como os professores poderão recuperar o tempo de serviço congelado, lembra o jornal.

O coordenador da UTAO, Rui Baleiras, já tinha avisado que seria impossível concluir a avaliação a tempo das votações da proposta de Orçamento de Estado para 2024, devido à complexidade e abrangência que requer, agravada pelos poucos meios de que dispõe. Agora, ao Público, o responsável disse estar a aguardar uma reunião com o presidente da Comissão de Orçamento e Finanças para “analisar a viabilidade do estudo”.

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Hoje nas notícias: Farfetch, professores e promoções

  • ECO
  • 12 Dezembro 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) ainda não iniciou a avaliação do impacto orçamental da contagem do tempo de serviço dos professores. A Farfetch pode despedir 2.000 trabalhadores, que representam 25% da sua força de trabalho. Portugal paga menos de juros do que há um ano. Estas são algumas das notícias em destaque na imprensa nacional esta terça-feira.

UTAO ainda não iniciou estudo sobre a contagem do tempo dos professores

Falta de meios e incerteza quanto ao interesse no estudo no novo contexto político são as razões apontadas pela Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) para ainda não ter começado a avaliação do impacto orçamental da contagem de tempo de serviço dos professores. Até agora, sabe-se que fações dos dois partidos com mais representação parlamentar têm interesse no estudo: foi o próprio PSD que o pediu e o candidato a secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, considera-o essencial para apresentar uma proposta concreta quanto à forma como os docentes poderão recuperar os anos de carreira que estiveram congelados.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Farfetch pode vir a despedir até 25% dos trabalhadores

A Farfetch, um “unicórnio” de ADN português, pode despedir cerca de 2.000 pessoas este ano, ao invés dos 800 trabalhadores que estava previsto abandonarem a empresa. O marketplace de moda de luxo poderá cortar até 25% da sua força de trabalho para garantir a viabilização, numa altura em que está sob forte pressão na bolsa. A agravar a situação está o facto de que, desde que é cotada, distribuiu ações pelos seus colaboradores que serviam como prémios e incentivos salariais, o que agora os está a afetar devido à desvalorização que tem sofrido em Wall Street.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Metade das vendas do retalho alimentar são feitas em promoção

Portugal é o segundo país da Europa onde as vendas em promoção representam uma maior proporção de vendas dos bens de grande consumo, como alimentos bebidas, higiene pessoal e para o lar. “O número de vendas em promoção no retalho alimentar tem estabilizado sensivelmente nos 50% nos últimos três anos”, diz Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED). Do universo de 18 países analisados, Portugal fica atrás apenas da República Checa que soma 60,6% de artigos em promoção face ao total de produtos.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Portugal está a pagar menos juros do que há um ano

De acordo com a Direção-Geral do Orçamento (DGO), o Estado gastou em juros e em últimos encargos da dívida pública 6,2 mil milhões de euros em outubro deste ano, valor apurado em contabilidade pública. Desde outubro de 2022, verifica-se uma redução de 0,6% que a DGO explica com “a diminuição dos juros e encargos financeiros suportados pelas entidades publicas reclassificadas e dos juros e outros encargos da dívida pública”. Ou seja, o país está a pagar menos juros do que há um ano.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Portugueses que vencem doenças castigados nos seguros e créditos

Os portugueses que sobrevivem a doenças continuam a ser discriminados no acesso a crédito e a seguros, mostrando que a Lei do Direito do Esquecimento não está a ser respeitada. O regulador já recebeu 21 queixas desde janeiro de 2022, seis das quais este ano. As queixas apresentadas dão conta de casos em que as simulações de crédito das pessoas que já tiveram alguma doença agravados a 1200% e de seguros de vida a aumentar 200% face a pessoas sem doenças, mesmo que não tenham atualizado a sua situação clinica.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

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A Fundação Jiménez Díaz recebe o selo dourado da Joint Commission International, uma certificação de segurança e qualidade clínica no âmbito da saúde

  • Servimedia
  • 12 Dezembro 2023

Esta distinção comprova que todo o atendimento e os processos do hospital em Madrid estão focados na segurança do paciente, na qualidade assistencial e num processo contínuo de melhoria.

A Fundação Jiménez Díaz acaba de somar um novo aval à sua trajetória, sendo este especialmente relevante e estratégico, já que está voltado para a segurança e qualidade clínica, ao receber o selo dourado da Joint Commission International (JCI), “a mais exigente do mundo no âmbito da saúde”, ressaltou. Este selo atesta que todo o atendimento e processos do hospital em Madrid estão voltados para a segurança do paciente, qualidade assistencial e processo contínuo de melhoria.

O selo, que o centro recebeu após uma avaliação exaustiva na qual uma equipa de especialistas internacionais analisou durante uma semana cerca de 1.300 padrões de qualidade, contando com a participação e colaboração de todo o seu pessoal, torna a Fundação Jiménez Díaz o primeiro e único hospital público espanhol, do seu nível de complexidade e caráter investigativo e docente, a obter essa certificação para todo o centro.

Entre os valores de segurança e qualidade clínica da Fundação Jiménez Díaz, os avaliadores destacaram o envolvimento de toda a equipe de profissionais do hospital em relação à segurança do paciente e à qualidade em todos os processos, assim como o alto nível de qualidade organizacional para preservá-los.

A liderança do centro em inovação, segurança e qualidade, e sua consolidação em todos os âmbitos da instituição, foram outros elementos bastante valorizados. Uma política que também tem visões de futuro e de melhoria contínua, na opinião dos avaliadores, que constataram que na Fundação Jiménez Díaz não apenas aceita-se a mudança, mas está disposta a liderá-la; algo que a diferencia.

Por fim, os avaliadores também destacaram a clara orientação do hospital para o paciente como um dos seus aspetos diferenciadores, bem como o fato de que todos os profissionais aplicam conhecimento, talento, ciência e inovação no que fazem, aplicando esses elementos ao cuidado do paciente.

Por todas essas razões, e recordando que quando as coisas são feitas corretamente, os resultados e os sucessos chegam, mas o mais importante é o processo, os avaliadores garantiram que a Fundação Jiménez Díaz se confirma como um dos melhores hospitais internacionais e anunciaram sua recomendação à JCI para a certificação do hospital.

TRAJETÓRIA

“Para todos os profissionais que fazem parte da Fundação Jiménez Díaz, receber esse selo, que se soma à confiança que recebemos dos nossos pacientes todos os dias, é um enorme orgulho e contribui para a sensação de confiança da nossa equipa de que fazemos muitas coisas e fazemos muito bem”, afirma o Dr. Javier Arcos, gerente e diretor médico do hospital de Madrid.

Um marco que, em sua opinião, valorizou duas das principais linhas que fazem parte do DNA da Fundação Jiménez Díaz: “a capacidade, compromisso e nível técnico de todos os profissionais que fazem parte da instituição, não apenas da equipa clínica; e uma estratégia muito clara e consolidada, na qual trabalhamos há mais de dez anos, que coloca o paciente no centro e prioriza a segurança clínica e a atenção personalizada aos pacientes que depositam sua confiança em nós”.

Após se tornar em 2021 o primeiro hospital do mundo a receber o Prémio Global EFQM, o prémio de excelência em gestão de maior prestígio internacional, concedido pela Fundação Europeia para a Gestão da Qualidade em reconhecimento a empresas com “resultados excelentes e sustentáveis” em todas as áreas do Modelo de Excelência EFQM, e obter o selo EFQM 7 Stars, com mais de 750 pontos de avaliação, a pontuação máxima dessa premiação, a Fundação Jiménez Díaz enfrentou em 2022 “um novo desafio em matéria de qualidade assistencial para impulsionar sua estratégia centrada no paciente e continuar avançando na melhoria contínua dos processos assistenciais, com o objetivo de oferecer a melhor assistência possível aos nossos pacientes, criando um ambiente de trabalho seguro e confiável para todos os nossos profissionais”, acrescenta o Dr. Arcos.

SEGURANÇA E QUALIDADE

A Joint Commission International é a organização mais importante em segurança do paciente e melhoria contínua na qualidade assistencial a nível nacional e concede seu selo dourado às instituições de saúde que cumprem os protocolos mais exigentes de qualidade e segurança para os pacientes. “Baseado em evidências científicas e recomendações de especialistas internacionais sobre boas práticas, e proporcionando à organização uma forma de trabalho que afeta todas as suas áreas, processos e profissionais, trata-se de um ‘modelo criado por e para profissionais de saúde, que participam de forma ativa no seu desenvolvimento e avaliação, assim como no processo de avaliação subsequente, estando atualmente presente em mais de 1.000 organizações de saúde em todo o mundo'”, aponta a Dra. Ana Leal, subdiretora médica do centro hospitalar.

E, como afirma Bibiana Navarro, diretora de Qualidade da Fundação Jiménez Díaz, “por meio de 1.267 elementos mensuráveis e avaliáveis, a JCI proporciona uma ferramenta muito poderosa para a melhoria contínua, baseada em evidências e experiência”. Para isso, ela resume em seis as metas internacionais de segurança do paciente: identificação inequívoca do paciente; comunicação eficaz; melhoria da segurança dos medicamentos de alto risco; garantia da cirurgia correta, procedimento seguro e sítio correto; redução do risco de infeções associadas à assistência à saúde; e redução do risco de danos ao paciente devido a quedas.

“Aprender com os erros, reduzir a variabilidade na prática clínica, prevenir infeções inerentes à prática clínica e melhorar nossas habilidades em segurança são algumas das linhas que, embora já vínhamos trabalhando há muito tempo na nossa instituição, melhoramos ao longo desse processo e nos permitiram reduzir riscos, tanto para os pacientes quanto para os profissionais”, acrescenta o Dr. Arcos.

Um guia que, na opinião de Ana Gloria Moreno, diretora de Enfermagem do hospital, auxilia na organização dos sistemas de trabalho do centro, desde a admissão até a alta do paciente, nos quais cada profissional desempenha um papel importante no seu cuidado. “Oferecer um atendimento oportuno que atenda às necessidades do paciente, garantir a coordenação entre todos os profissionais para a continuidade dos cuidados e estabelecer as barreiras apropriadas que garantam a ausência de danos ao paciente são alguns dos padrões da JCI que consolidamos visando seguir avançando rumo à excelência e alcançar melhores resultados em saúde”, destaca.

Por sua vez, Marta del Olmo, diretora de Experiência do Paciente da Fundação Jiménez Díaz, lembra que as organizações acreditadas pela JCI demonstram seu compromisso com um modelo de sucesso baseado no atendimento centrado no paciente. “A promoção dos seus direitos, a consideração dos seus valores e crenças, e a educação sobre seu processo de saúde ajudam os pacientes e suas famílias a se tornarem parte ativa no seu próprio cuidado e a tomarem melhores decisões a respeito”, diz.

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MERLIN Properties torna-se a primeira imobiliária espanhola a entrar no índice Dow Jones Sustainability World Index

  • Servimedia
  • 12 Dezembro 2023

O Dow Jones Sustainability World Index inclui as melhores empresas em sustentabilidade em nível mundial.

O índice é composto pelas empresas com as melhores pontuações de cada setor, correspondendo a 10% de cada indústria, e apenas 17 empresas imobiliárias em todo o mundo fazem parte dele.

A MERLIN Properties passou a fazer parte do índice seletivo Dow Jones Sustainability World Index, um índice de referência em sustentabilidade e governança global, tornando-se a primeira empresa imobiliária espanhola a entrar nele.

O índice é composto pelas principais empresas globais em sustentabilidade identificadas pela S&P Global e inclui 10% das empresas de cada setor com melhor pontuação em sustentabilidade. No caso do setor imobiliário, apenas 17 empresas no mundo todo fazem parte do índice, sendo apenas cinco delas europeias, incluindo a MERLIN, que obteve um total de 69 pontos na avaliação da Standard & Poor’s, situando-se no percentil 97 do seu setor.

Os aspetos mais valorizados pela agência de classificação foram a transparência e o relato, a ética dos negócios, a descarbonização, a integração social e o envolvimento e compromisso com todos os grupos de interesse ou stakeholders. Além disso, a MERLIN Properties tem sido incluída pelo terceiro ano consecutivo no índice Dow Jones Sustainability Europe Index, ao qual apenas sete empresas imobiliárias europeias entraram.

A inclusão da MERLIN Properties no índice Dow Jones Sustainability World Index é um respaldo ao compromisso decidido que a empresa está fazendo para implementar medidas de redução da pegada de carbono dos seus ativos, conforme interpretado pela empresa.

A sustentabilidade é um eixo central da MERLIN Properties, conforme estabelecido no seu plano ‘Caminho para zero líquido’ apresentado no ano passado, com o objetivo de ser uma empresa com zero emissões líquidas até 2030. Este plano é composto por três pilares-chave: redução de 85% da pegada de carbono operacional, redução do carbono incorporado na construção e reforma dos seus edifícios, e uso de energia renovável. Além disso, a pegada residual inevitável será compensada por meio de iniciativas próprias devidamente certificadas.

Em relação a outras classificações em sustentabilidade, a empresa possui o rating A- da organização Carbon Disclosure Project (CDP), uma pontuação de 83 da especialista em classificações ESG de Real Estate GRESB, e 7,2 da Sustainalytics, situando-se no topo de 1% das empresas com melhor avaliação global. Além disso, é a empresa do Ibex-35 mais bem avaliada pela Standard Ethics. Todas essas pontuações colocam a MERLIN Properties acima de suas concorrentes no assunto, afirmam na empresa.

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Integração da caixa de previdência dos advogados na Segurança Social não cessa com demissão do Governo

Diz a Ordem dos Advogados que nos 12 meses em que decorrem os trabalhos da Comissão, as contribuições pagas à CPAS pelos advogados não deveriam sofrer qualquer aumento.

A primeira reunião da Comissão de avaliação com o objetivo de estudar e ponderar a integração dos beneficiários da Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS) no regime geral da Segurança Social vai acontecer. Segundo avançou a Ordem dos Advogados, essa mesma reunião está marcada para dia 15 de dezembro.

No dia 7 de novembro foi publicada, em Diário da República, a criação desta comissão de avaliação “com o objetivo de estudar e ponderar a eventual integração dos beneficiários da CPAS no regime geral da segurança social ou, em alternativa à integração, um novo modelo de proteção social”, segundo o despacho. Atualmente, os beneficiários deste sistema de previdência autónomo são cerca de 37 mil.

Este grupo de trabalho vai avaliar os requisitos e impactos da eventual integração dos beneficiários da CPAS no regime geral da segurança social, a definição de eventuais fases de transição entre regimes, a estimativa dos encargos financeiros decorrentes de cada uma das fases de transição e vão ainda ponderar, em alternativa à integração, “um novo regime que tenha como regras a não presunção dos rendimentos para cálculo de contribuições”.

“O Conselho Geral da Ordem dos Advogados olha para a previdência da profissão como um assunto prioritário, pelo que tem mantido uma pressão constante nos ministérios que tutelam a CPAS para que se encontre rapidamente uma solução de futuro, que corresponda aos anseios, necessidades e legítimas expetativas da advocacia atual”, diz a bastonária Fernanda de Almeida Pinheiro. “Assim, a partir de dia 15 de dezembro, iniciar-se-á um trajeto que, com o empenho da Ordem dos Advogados e, espera-se, também dos restantes intervenientes, levará a uma solução que imprimirá maior justiça social na profissão”.

A bastonária da Ordem dos Advogados, Fernanda de Almeida Pinheiro. ANTÓNIO COTRIM/LUSAANTÓNIO COTRIM/LUSA

Ordem dos Advogados contra aumento das contribuições

É entendimento do Conselho Geral da OA, liderado pela bastonária que, durante os 12 meses em que decorrem os trabalhos daquela Comissão, “as contribuições pagas à CPAS pelos/as Advogados/as e Solicitadores/as não deveriam sofrer qualquer aumento, como demonstração de boa-fé por parte daquela instituição e como prova da sua fiabilidade para ser uma alternativa possível de proteção social”.

Num momento em que a Direção da CPAS propõe, “de forma intransigente e sem qualquer margem de negociação, a subida da contribuição, não mostrando qualquer capacidade, ainda que temporária, para aumentar benefícios e/ou reduzir encargos aos/às Advogados/as e Solicitadores/as, parece-nos que desde logo se encontra comprometida a posição da CPAS como verdadeira alternativa de proteção social efetiva”, diz o comunicado assinado por Fernanda de Almeida Pinheiro.

Os advogados — sujeitos ao regime assistencial da Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS) — arriscam ter de pagar mais de 300 euros por mês, no mínimo, para poderem usufruir dos direitos sociais que esta caixa lhes garante. Em causa está a atualização do fator contributivo, em que a direção da CPAS se manteve intransigente relativamente a concordar com uma proposta mais baixa.

A Direção da CPAS apresentou uma proposta de fator de correção de -5%, o que implicaria um aumento da contribuição do quinto escalão (o que menos paga) em cerca de 25 euros. Segundo comunicado da bastonária da Ordem dos Advogados, Fernanda de Almeida Pinheiro, na reunião de dia 24, “foi por nós proposto um fator de correção de -13,5%, o qual, na prática, anularia o aumento no valor atual das contribuições mensais. A Direção da CPAS de imediato rejeitou esta proposta, mantendo-se intransigente na sua posição”.

Na prática, se a vontade da CPAS for para a frente, significa que o valor mínimo que um advogado vai pagar mensalmente à Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores passa de 267,94 euros para 308 euros. A última atualização – feita em janeiro deste ano – aumentou de 255,18 euros para quase 270 euros. Uma atualização resultante apenas da inflação e que foi ainda realizada no anterior mandato de Luís Menezes Leitão como bastonário dos Advogados.

CPASHugo Amaral/ECO

Após a votação, a bastonária deixou à consideração da direção da CPAS “reponderar e apresentar uma nova proposta que anulasse o aumento das contribuições, convocando-se, para o efeito, novo Conselho Geral”, diz o mesmo comunicado.

“Por ser entendimento desta Bastonária e deste Conselho Geral da Ordem dos Advogados que esta é uma questão de direitos humanos e de elementar justiça contributiva, que se encontra por resolver há quase 10 anos, onde são constantemente sabotadas todas as hipóteses de resolução, entendemos que este é o momento de dizer Basta!”, refere o mesmo comunicado.

Posto isto, a bastonária e o Conselho Geral já fizeram saber que a Ordem dos Advogados está disponível para patrocinar judicialmente os advogados com dívidas à CPAS e que, eventualmente, “forem demandados pela CPAS, em sede de execução, e que demonstrem não ter condições sócio-económicas para o pagamento das contribuições”.

Quanto paga um advogado à CPAS?

Desde o dia 1 de janeiro deste ano que os advogados passaram a pagar 267,94 euros por mês para poderem usufruir dos direitos sociais que esta caixa lhes garante. Em causa a atualização do fator contributivo, decidida logo no início do ano, numa reunião realizada entre o (à data) bastonário da Ordem dos Advogados e o presidente da CPAS. Esse índice contributivo foi fixado em -10%. Apesar da direção da CPAS ter sugerido 8%, o ainda bastonário Luís Menezes Leitão acabou por fixar esse valor em mais dois pontos percentuais, valor igual aos dos anos anteriores.

Na prática, significa que o valor mínimo que um advogado paga mensalmente à Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores passou a ser de 267,94 euros, em vez dos 255,18 euros atuais, havendo assim apenas uma atualização resultante da inflação.

A determinação do fator de correção a aplicar em 2023, que é proposto pela direção da CPAS, é fixada pelos Ministérios da Justiça e da Segurança Social, sendo publicado no Diário da República, depois de proposta da CPAS. Quanto menos for, mais alta será a contribuição mensal a pagar.

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“Terras de golos”, o novo videojogo desenvolvido pela LALIGA Entertainment que combina futebol e aventuras

  • Servimedia
  • 12 Dezembro 2023

A 'joint venture' entre a LALIGA, PortAventura World e Kosmos fortalece-se no seu segundo ano, com o lançamento do novo videojogo disponível no Google Play e na App Store.

LALIGA Entertainment, a ‘joint venture’ criada em 2021 entre a LALIGA, PortAventura World e Kosmos, lança o seu segundo videojogo baseado na fusão entre futebol e aventuras. Nas “Terras de golos”, os jogadores têm a oportunidade de enfrentar seus jogadores favoritos da LALIGA e até mesmo formar equipas com eles, mergulhando em um mundo virtual cheio de desafios e magia.

Para a apresentação do novo videojogo, estiveram presentes Óscar Mayo, diretor executivo da LALIGA; Juan Vicente Marín, diretor geral da LALIGA Entertainment; David García, diretor geral da PortAventura World e Alejandro Scannapieco, CEO da Sportian, a sinergia entre a LALIGA e a Globant responsável pelo desenvolvimento tecnológico da LALIGA Entertainment.

Tanto Óscar Mayo quanto Juan Vicente Marín destacaram o progresso da LALIGA Entertainment ao completar dois anos desde o seu lançamento: “Para a LALIGA, este acordo com a PortAventura World simboliza uma revolução, através das novas tecnologias e da inovação, no mundo do entretenimento e das emoções. Com este novo videojogo, a LALIGA continua apostando em alcançar um público diferente de mãos dadas com um dos maiores destinos de férias da Europa, como é a PortAventura, e apoiando-nos na tecnologia da Globant”.

David García declarou que “para nós é um orgulho fazer parte deste projeto, que representa uma oportunidade única de crescimento e diversificação dos nossos negócios. Além disso, nos permite conectar com as novas gerações, um público fundamental para o desenvolvimento do resort, que cada vez mais busca digitalização e inovação em suas experiências, por isso a LALIGA e a Kosmos são os parceiros perfeitos para surpreendê-los com esse tipo de proposta”.

Alejandro Scannapieco, por sua vez, enfatizou a evolução tecnológica da LALIGA Entertainment desde o início até agora e antecipou algumas das novidades que estão por vir. “A LALIGA Entertainment compartilha nossa paixão por revolucionar o desporto e o entretenimento com novas experiências que encantam os fãs. O nosso papel na Globant e na Sportian é fornecer a tecnologia para tornar essas ambições realidade e acelerar sua expansão, utilizando as últimas capacidades de dados e IA. Com ‘Terras de golos’, a realidade virtual e aumentada foram implementadas para combinar o digital com o físico e oferecer uma experiência inesquecível para os fãs, estabelecendo um padrão para outros líderes do desporto e entretenimento que buscam formas de interagir com novas audiências e melhorar sua relevância a longo prazo”.

VIDEOJOGO

O novo videojogo, “Terras de golos”, combina a paixão pelo futebol com uma experiência de aventuras desafiadora baseada nos mundos de PortAventura World. Além de desafiar e formar equipe com algumas das estrelas da LALIGA, este jogo se destaca por uma série de características que o diferenciam entre a quantidade de videojogos móveis de futebol disponíveis, incluindo um modo carreira no qual os usuários devem superar os diferentes níveis disponíveis.

Neste “Modo Carreira”, os jogadores começam uma emocionante aventura por diferentes mapas baseados nos mundos de PortAventura World, enfrentando desafios únicos. Avançar no jogo implica desbloquear e superar cada mapa em ordem, enfrentando desafios cada vez mais difíceis.

Além disso, os usuários podem equipar-se para melhorar suas habilidades, podendo escolher desde as camisas do seu clube favorito da LALIGA até os itens mais originais que tornarão a experiência do futebol totalmente inovadora. Ao longo do ano, haverá atualizações com novos eventos mensais e novos pacotes de conteúdo que enriquecerão a experiência dos usuários e os desafiarão a continuar a jogar.

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Concurso público da fibra ótica já tem luz verde de Bruxelas para avançar

  • Lusa
  • 12 Dezembro 2023

Governo vai apresentar esta terça-feira o concurso público para levar fibra ótica às regiões do país onde não existe cobertura. Já teve aprovação da Comissão Europeia.

O concurso público internacional para instalar fibra ótica nas regiões onde não existe cobertura é apresentado esta terça-feira, disse à Lusa o secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa, consubstanciando “mais proximidade” e “coesão social” através do digital. O Governo já recebeu luz verde da Comissão Europeia.

“Hoje será lançado o concurso para aquilo que podemos chamar de acesso através de fibra ótica, uma internet banda larga nas zonas que são brancas, ou seja, aquelas onde essa disponibilização não existia até agora e aonde os mecanismos de mercado pura e simplesmente não funcionavam“, adiantou Mário Campolargo. A meta é de que em 2026/2027 a cobertura das zonas brancas com internet seja total.

O lançamento deste concurso, cuja cerimónia tem lugar em Belmonte, tem entre os seus objetivos “permitir a um conjunto alargado de populações o acesso à internet”, o que significa aceder também aos serviços públicos, “desde a telemedicina a todos os serviços da Administração Pública de uma maneira digital, portanto, não necessitando de se deslocarem a qualquer outro sítio”, prosseguiu o governante.

Além disso, “os investimentos em empresas serão seguramente mais importantes nessas áreas, na medida em que, onde não há acesso ou o acesso é intermitente à tecnologia, os investimentos não são feitos e isso permite uma retenção de talento também nessas zonas e um desenvolvimento equilibrado de todo o país”, destacou Mário Campolargo.

Portanto, “este investimento que o Governo faz”, que se trata de “uma aposta desde o início”, “visa as pessoas na sua totalidade neste país, onde alguns desequilíbrios com este acesso à internet passam a deixar de existir”.

O investimento global, de 425 milhões de euros, permitirá, sobretudo nos territórios do interior do país, o acesso à internet em banda larga, sendo que metade deste valor terá financiamento público (cerca de 150 milhões de euros dos Programas Regionais do Portugal 2030 e o restante provém de fundos nacionais).

Nova fibra vai chegar a mais de 400 mil habitações

Mário Campolargo destacou o trabalho que tem sido feito “há mais de dois anos e meio” para chegar ao lançamento deste concurso. “Fizemos um trabalho de recolha de toda a informação atualizada das comunicações eletrónicas nas redes públicas e identificámos estas chamadas zonas brancas. Depois, fizemos todo um trabalho de consulta pública com o objetivo de efetivamente perceber quais são as zonas brancas e quantas habitações neste momento”, apontou.

Atualmente, “são mais de 400.000 habitações e edifícios de indústria de comércio e instalações agrícolas que foram identificadas como não tendo cobertura de rede”, salientou.

“E é nessa base que nós elaborámos os cadernos de encargos para este concurso que vai ser aberto e tivemos obviamente que ter a luz verde da Comissão Europeia para garantir que este concurso não era considerado como ajuda de Estado”, acrescentou, sublinhando que Portugal foi “o primeiro país a receber essa luz verde de Bruxelas”. Algo “que de alguma maneira nos honra muito pelo trabalho que foi feito e nos permite neste momento o lançamento deste concurso”, salientou Mário Campolargo.

“Temos alguns objetivos bastante ambiciosos, esperamos que em 2026/27 já tenhamos 100% da cobertura, mas já no primeiro ano, de 2024 para a 2025, 35% dessas habitações e desses alojamentos que estão neste momento nas áreas brancas sejam completamente cobertos”, referiu.

A cobertura das zonas brancas permite diminuir “as assimetrias sociais”, sublinhou. “Ou seja, permitimos um salto de qualidade para as pessoas ou que estão nas zonas brancas, muitas delas no interior mais despovoado, quiçá com pessoas de uma idade mais avançada”, afirmou.

O lançamento deste “desafio social, que é o digital, com propósito a trazer as pessoas para uma sociedade socialmente digna, economicamente viável e é por isso que o acesso à Internet de banda larga em todas estas zonas vai permitir um desenvolvimento económico, a fixação aí, a retenção de talentos nessa zona e vai permitir que todas as pessoas possam ter pela via digital acessos que são, obviamente, um direito aos serviços digitais, nomeadamente a telemedicina e outros”, reforçou.

“Numa palavra, o que isto consubstancia é mais proximidade, mais coesão social, através do digital”, concluiu o secretário de Estado.

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A revista britânica ‘Tatler’ escolhe Son Vell, o primeiro hotel da Vestige Collection, como um dos 101 melhores do mundo

  • Servimedia
  • 12 Dezembro 2023

A revista britânica 'Tatler' publicou o seu guia de viagens para 2024 com uma seleção dos 101 melhores hotéis do mundo.

Entre eles, a publicação pertencente ao grupo Condé Nast UK escolheu o hotel Son Vell, inaugurado neste verão em Menorca e primeiro hotel da Vestige Collection.

Em apenas 6 meses desde o seu lançamento, a Vestige Collection posicionou-se como uma nova experiência de hospedagem inspirada na singularidade das suas propriedades, com hotéis e fazendas privadas localizadas em edifícios emblemáticos que são reformados e recuperados para preservar o património histórico e cultural. Na sua missão de se tornar o “guardião” do legado histórico-cultural e do património arquitetónico do nosso país, a Vestige Collection criou um novo conceito de hospedagem, que oferece experiências de luxo descontraído em espaços extraordinários localizados em ambientes naturais delicados.

Em apenas alguns meses desde a sua abertura, Son Vell chamou a atenção da imprensa nacional e internacional pela sua proposta de acomodação cuidadosa e seleto que combina luxo, conforto e história. Localizado a apenas 10 minutos de Cala Son Vell e 20 minutos de Ciutadella, e situado em uma propriedade de 180 hectares com jardins bem cuidados, citrinos, olivais e uma horta ecológica, Son Vell ocupa um enclave exuberante de 7 hectares dentro da propriedade, onde coexistem uma mansão original do século XVIII e uma série de edifícios agrícolas tradicionais e anexos restaurados, que abrigam os 34 quartos e suítes do hotel, muitos deles com acesso a terraços ou áreas ajardinadas privativas.

A arquitetura da casa principal lembra o estilo veneziano, evocando uma elegante residência nobre ou ‘casa do signore’. Cada um dos quartos luminosos e relaxantes de Son Vell preserva seu encanto individual e conta com espaços confortáveis para estar, quartos e banheiros luxuosos, móveis antigos, arte e esculturas contemporâneas.

O processo meticuloso e delicado de restauração realizado em Son Vell, respeitando a identidade própria dos edifícios, preservando a pedra de marés e a pedra calcária tradicionais, assim como a madeira original e os elementos de argila artesanal da propriedade, bem como seus jardins cuidados e piscina oval espetacular, chamou a atenção da prestigiosa publicação britânica. O Tatler também destaca nas suas páginas a qualidade da sua proposta gastronómica e a espetacular cozinha menorquina do seu restaurante Sa Clarisa, com produtos locais sazonais cuidadosamente selecionados.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 12 de dezembro

  • ECO
  • 12 Dezembro 2023

Ao longo desta terça-feira, 12 de dezembro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • Joana Abrantes Gomes
  • 12 Dezembro 2023

No dia em que termina a COP28, arranca a última reunião do ano da Reserva Federal dos EUA. Por cá, conhecem-se as conclusões do projeto-piloto da semana de trabalho de quatro dias.

O Instituto do Emprego e Formação Profissional divulga as conclusões do projeto-piloto da semana de quatro dias, que decorreu em mais de 40 empresas desde junho deste ano, enquanto o Conselho de Finanças Públicas publica um relatório sobre os riscos orçamentais e a sustentabilidade das finanças públicas. Lá fora, é o último dia da 28.ª Conferência das Nações Unidas sobre o Clima, realizada nos Emirados Árabes Unidos, e, do outro lado do Atlântico, a Reserva Federal dos EUA inicia a sua última reunião de política monetária deste ano.

Balanço do projeto-piloto da semana de quatro dias

Os resultados do projeto-piloto da semana de trabalho de quatro dias são apresentados pelas 15 horas, num evento que conta com a presença da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho. Na segunda-feira, o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) adiantou algumas das conclusões, tais como níveis de exaustão mais baixos e melhor conciliação entre a vida profissional e a família. A iniciativa, que arrancou em junho de 2023, envolveu mais de mil trabalhadores em 41 empresas.

Último dia da COP28

Esta terça-feira chega ao fim a 28.ª Conferência das Nações Unidas sobre o Clima (COP28), que decorre desde 30 de novembro nos Emirados Árabes Unidos. Um primeiro esboço do texto final, divulgado na segunda-feira, propõe uma via intermédia para reduzir a utilização de combustíveis fósseis, o que provocou uma “grande desilusão” aos países e organizações não-governamentais que esperavam um apelo claro à “eliminação progressiva” do petróleo, gás e carvão, responsáveis pelo aquecimento global.

Início da reunião da Fed

A última reunião de política monetária da Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos deste ano arranca esta terça-feira, sob a expectativa de que as taxas de juro se irão manter no intervalo entre 5,25% e 5,50%. No início deste mês, o presidente do banco central norte-americano, Jerome Powell, disse que ainda é muito cedo para antecipar uma descida das taxas de juro, apontando que está pronto para uma nova subida se for necessário. O ciclo que já vai em 11 subidas das taxas de juro, com o objetivo de baixar a inflação – em outubro atingiu os 3% na comparação homóloga –, teve início em março de 2022.

CFP avalia contas públicas

O Conselho das Finanças Públicas (CFP) publica o documento sobre os Riscos Orçamentais e a Sustentabilidade das Finanças Públicas em 2023. No último relatório, publicado em 2021, o CFP identificava o crescimento da produtividade em Portugal como o principal risco macroeconómico no longo prazo. Simultaneamente, projetava que, no cenário base, o rácio da dívida pública apresente uma trajetória descendente ao longo dos próximos 15 anos, atingindo 91,1% do PIB em 2035.

Emissões de dívida em outubro

O Banco de Portugal (BdP) divulga esta terça-feira os números relativos às emissões de títulos de dívida em outubro. As últimas estatísticas, referentes a setembro, apontavam para uma desvalorização de 2,8 mil milhões de euros dos títulos de dívida pública, enquanto as ações das empresas não financeiras registaram uma quebra de 1,5 mil milhões de euros. O valor total de títulos emitidos por entidades residentes era de 460,3 mil milhões de euros nesse mês, menos 5,9 mil milhões de euros do que no final de agosto.

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