NAV implementa novo sistema em Lisboa que pode reduzir atrasos nos voos

  • Lusa
  • 10 Maio 2024

Sistema Point Merge custou perto de dois milhões de euros e vai permitir uma gestão mais eficiente do tráfego, poupanças de combustível e a redução de emissões poluentes e do ruído.

O novo sistema da NAV de reorganização do tráfego aéreo em Lisboa, Point Merge, que pode reduzir atrasos, entra em vigor em 16 de maio, após negociações com a Força Aérea e um investimento de dois milhões de euros.

À meia-noite (Tempo Universal Coordenado) de dia 16 de maio, o controlo do espaço aéreo de Lisboa, que inclui Cascais e as bases militares do Montijo, Sintra e Alverca, passa a ser feito com uma nova ferramenta — o Sistema Point Merge –, um investimento que ascende a perto de dois milhões de euros e que vai permitir uma gestão mais eficiente do tráfego, poupanças de combustível, redução de emissões poluentes e do ruído, segundo explicaram o presidente do Conselho de Administração da NAV Portugal, Pedro Ângelo, e o diretor de Procedimentos Aeronáuticos, Rui Marçal, num encontro com jornalistas.

Devido ao aumento de tráfego e face às crescentes exigências ambientais, a NAV iniciou em 2016 a maior reestruturação do espaço aéreo que alguma vez tinha feito e, mais tarde, numa Resolução do Conselho de Ministros (RCM) de junho de 2019, foi mandatada pelo governo liderado por António Costa a celebrar uma Carta de Operação com a Força Aérea, para a cedência de espaço aéreo de Sintra, por forma a viabilizar a operacionalização do Point Merge a partir de 23 de abril de 2020.

Contudo, explicaram os responsáveis, a pandemia de Covid-19 alterou os prazos previstos e só agora estão reunidas as condições para a implementação do novo sistema (PMS, na sigla inglesa), após quase cinco anos de negociações com a Força Aérea para cedência de espaço aéreo militar para a aviação civil, sobretudo em Sintra mas também em Monte Real, no concelho de Leiria.

O PMS é um sistema de sequenciação para aproximação a aeroportos, em que, em caso de acumulação de tráfego, os aviões em espera pela sua vez de aterrar são alinhados em dois arcos e encaminhados para uma sequência de aterragem a partir desses arcos, a uma velocidade constante.

Já no modelo utilizado até agora, os aviões têm de fazer esperas circulares em torno do mesmo ponto e, quando têm autorização para aterrar, passa-se a um procedimento de descida por patamares, exigente do ponto de vista de comunicação entre o controlo de tráfego aéreo e os pilotos.

Substituindo as esperas circulares por esperas lineares a maior altitude, permite-se uma gestão mais eficiente, organizada e segura do tráfego aéreo, contribuindo para maiores poupanças de combustível, uma redução de emissões poluentes e do impacto do ruído nas populações.

Adicionalmente, com a cedência de espaço aéreo militar de Sintra, que inclusivamente incluiu a transferência da escola de pilotagem para Beja, passa a ser possível descolar para Oeste (Açores, ou EUA), até agora impossível, permitindo às companhias aéreas poupar tempo de viagem e combustível.

Segundo a RCM de 2019, a Força Aérea foi autorizada a realizar despesa com a aquisição dos bens e serviços associados às transferências necessárias até ao montante máximo de 18,8 milhões de euros, mais IVA.

Embora esperem que o novo sistema contribua para a redução dos atrasos no aeroporto de Lisboa, os responsáveis da NAV realçaram que isso não depende apenas do espaço aéreo, mas sobretudo da infraestrutura, salientando que, em 2023, o contributo do controlo de tráfego aéreo para os atrasos nos voos foi de 10%.

O PMS foi apenas testado para Lisboa e esteve a ser trabalhado numa altura em que se perspetivava uma solução aeroportuária dual com Portela + Montijo, para se aumentar gradualmente a capacidade do sistema aeroportuário de Lisboa de 44 para 72 movimentos por hora (46 em Lisboa, dois em Cascais e 24 no Montijo).

A localização Montijo foi, entretanto, considerada inviável pela Comissão Técnica Independente (CTI) responsável pela avaliação ambiental estratégica do novo aeroporto, que recomendou uma solução única em Alcochete ou Vendas Novas, mas apontou que Humberto Delgado + Santarém “pode ser uma solução” provisória.

Ainda antes de ser primeiro-ministro, o líder social-democrata, Luís Montenegro, tinha garantido que a decisão sobre o novo aeroporto seria tomada “nos primeiros dias” do seu Governo.

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Economia torna empresas europeias menos otimistas em relação à China

  • Lusa
  • 10 Maio 2024

Inquérito revela que percentagem de empresas que consideram expandir as operações no gigante asiático este ano caiu para 42%, o valor mais baixo de sempre, por receios com abrandamento económico.

O abrandamento económico está a pesar nos planos de negócio e investimento das empresas europeias na China, numa altura em que o país tenta atrair investimento estrangeiro. De acordo com um inquérito divulgado esta sexta-feira, feito pela Câmara de Comércio Europeia na China a mais de 500 empresas, o abrandamento da economia é agora a principal preocupação.

A China continua a ocupar uma posição de destaque como destino de investimento, mas a percentagem de empresas que consideram expandir as operações no país este ano caiu para 42%, o valor mais baixo de sempre. “As perspetivas de negócio são as mais pessimistas de sempre, com as expectativas de crescimento e rentabilidade das empresas a sofrerem um golpe e as preocupações com a concorrência a intensificarem-se”, afirmou a Câmara, no inquérito, sobre a confiança das empresas.

As preocupações económicas juntam-se às queixas de longa data sobre regulações e práticas que as empresas veem como favorecimento dos concorrentes chineses ou não são claras, criando incerteza para as empresas e os funcionários.

Esses problemas mais antigos são agora agravados pelo enfraquecimento da economia, corroendo a confiança das empresas, disse o presidente da Câmara de Comércio Europeia, Jens Eskelund. “As empresas começam a aperceber-se de que algumas das pressões a que temos assistido no mercado local, quer se trate da concorrência ou de baixa procura, estão a assumir uma natureza talvez mais permanente“, disse, em conferência de imprensa, assinalando que isso “está a começar a ter impacto nas decisões de investimento e na forma como se pensa no desenvolvimento do mercado local”.

O Governo chinês está a lançar programas para estimular o consumo, mas a confiança continua baixa devido a um mercado de trabalho débil. Nos primeiros três meses do ano, o crescimento económico foi mais rápido do que o esperado, com um ritmo anual de 5,3%, mas grande parte do crescimento do produto interno bruto (PIB) resultou das despesas do Executivo em infraestruturas e do investimento em fábricas e equipamento.

O investimento maciço em indústrias como a dos painéis de energia solar e a dos automóveis elétricos criou uma intensa concorrência de preços, reduzindo os lucros.

Mais de um terço dos inquiridos afirmou ter observado um excesso de capacidade no seu setor. Para 15% das empresas, as operações na China terminaram 2023 no vermelho. As empresas estrangeiras precisam de crescimento na procura doméstica, não na capacidade de produção, observou Eskelund.

“O que é importante para as empresas estrangeiras não é necessariamente um tipo de número do PIB — 5,3%, qualquer que seja –, mas a composição do PIB”, frisou.

Cerca de 40% das empresas afirmaram ter transferido ou estar a considerar transferir futuros investimentos para fora da China.

O Sudeste Asiático e a Europa são os maiores beneficiários, seguidos da Índia e da América do Norte. Cerca de 60% das empresas afirmaram que vão manter os planos de investimento na China, mas este valor foi inferior ao do ano passado.

“O fascínio da China como um dos principais destinos de investimento está a desvanecer-se”, lê-se no relatório do grupo empresarial sobre o inquérito. “Sem melhorias significativas no ambiente empresarial, as empresas vão continuar a procurar oportunidades noutros mercados que consideram oferecer mais fiabilidade, previsibilidade e transparência”, acrescentou.

Cerca de um terço das empresas estavam otimistas quanto ao crescimento dos negócios este ano, perante mais da metade em 2023, e apenas 15% estavam otimistas quanto ao crescimento dos lucros.

Mais de metade espera cortar custos na China este ano, incluindo 26% que planeiam reduzir o tamanho das equipas, o que, referiu o relatório, “aumentará ainda mais a pressão sobre um mercado de trabalho já tenso”.

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EDP reduz investimento. Prevê 17 mil milhões até 2026

A elétrica coloca como objetivo para o horizonte entre 2024 e 2026 um investimento bruto de 17 mil milhões de euros. 

A EDP anunciou esta sexta-feira uma “desaceleração do investimento” até 2026, colocando como objetivo para o horizonte entre 2024 e 2026 um investimento bruto de 17 mil milhões de euros.

As novas metas constam de uma apresentação partilhada com os analistas, numa chamada a propósito da apresentação de resultados. A EDP prestou contas aos investidores esta quinta-feira, divulgando uma subida de 17% para 354 milhões de euros no lucro do primeiro trimestre do ano.

Como conclusão da apresentação, a EDP aponta uma “atualização do plano para 2024-2026”, que prevê uma “desaceleração do investimento, com 17 mil milhões de euros de investimento bruto“. A energética afirma que aplicará “critérios de investimento seletivos e disciplinados, priorizando o retorno sobre o volume”.

As condições de mercado, que mudaram ao longo dos últimos seis meses, levaram à atualização do plano, lê-se ainda na apresentação. A EDP aponta “preços da eletricidade mais baixos” e taxas de juro mais altas, em comparação com as estimativas que partilhou em 2023.

No que diz respeito aos preços da eletricidade em 2026, enquanto no final do primeiro trimestre de 2023 a estimativa da EDP apontava para 82 euros por megawatt-hora (MWh), de momento está nos 58 euros por MWh.

Em março de 2023, no Capital MarketsDay (CMD) da empresa, a EDP projetava um investimento bruto de 25 mil milhões de euros entre 2023 e 2026, em paralelo com adições brutas de capacidade de 4,5 gigawatts por ano.

Em 2023, de acordo com o relatório e contas do ano passado, a EDP fez um investimento bruto de 6,13 mil milhões de euros. Neste sentido, verifica-se uma redução de cerca de 2 mil milhões de euros, em termos de investimento acumulado, para o período de 2023 a 2026, em comparação com o projetado no plano estratégico. Um número confirmado pelo responsável pelas finanças da EDP, o CFO Rui Teixeira, durante a chamada.

O objetivo, de acordo com o plano apresentado no CMD, seria atingir um EBITDA de 5,7 mil milhões de euros em 2026, antecedido por 5,3 mil milhões em 2024, e receitas entre os 1,4 e 1,5 mil milhões também em 2026 (depois de subir para até 1,3 mil milhões em 2024).

No documento partilhado esta sexta-feira com os analistas, a perspetiva é a de chegar a 2026 com um EBITDA de até 5,1 mil milhões, e receitas até 1,3 mil milhões.

No que diz respeito à remuneração acionista, a empresa propôs-se em 2023 a distribuir um dividendo de pelo menos 20 cêntimos por ação no final do triénio, uma projeção que mantém. Isto corresponderia a um payout ratio de 60 a 70%, em vez dos 75 a 85% correspondentes a 2023, quando o dividendo era de 19 cêntimos.

Quanto à dívida, a EDP traçou como meta no CMD manter o rating de crédito BBB, meta na qual se mantém firme, e atingir um rácio de fundos gerados pela empresa sobre a dívida líquida (FFO/Net Debt) de 21%, logo em 2024, mantendo até 2026. Agora, reduz o objetivo deste rácio para 20%. As perspetivas para a dívida líquida caem agora para os 16 mil milhões de euros, em comparação com os 17 mil milhões do plano estratéico.

(Notícia atualizada pela última vez às 10h15)

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Hoje nas notícias: Supremo, Novobanco e CSI

  • ECO
  • 10 Maio 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Nunca houve tantos candidatos à presidência do Supremo Tribunal de Justiça. Mais 24 mil idosos deverão beneficiar do complemento solidário após as mexidas aprovadas na quinta-feira pelo Governo. Estas são algumas das notícias em destaque na imprensa nacional esta sexta-feira.

Há um número recorde de candidatos à presidência do Supremo

Nunca houve tantos candidatos à presidência do Supremo Tribunal de Justiça. Cinco juízes conselheiros manifestaram disponibilidade para ascenderem ao topo da instituição, em substituição de Henrique Araújo, que sai por limite de idade no início de junho. Três dos candidatos — Cura Mariano, José Lameira e Nuno Gonçalves — têm 67 anos, pelo que, se um deles for o eleito, não cumprirá a totalidade do mandato, pois será obrigado a jubilar-se aos 70. As outras candidaturas são de mulheres, designadamente Graça Amaral e Leonor Furtado, que são as únicas que podem cumprir a totalidade do mandato. Em caso de vitória, será a primeira vez que uma mulher ocupa esta função.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago).

FdR e Estado podem receber 163 milhões de dividendos num acordo com Novobanco

A Lone Star e o Fundo de Resolução estão a negociar o fim do Acordo de Capitalização Contingente antes de 2025. O argumento mais forte usado pelo maior acionista do Novobanco são os dividendos que o Fundo de Resolução e a Direção-Geral do Tesouro e das Finanças receberiam e, segundo as contas do Jornal Económico, o atual rácio de capital permitiria distribuir 50% dos lucros de 2022 e 50% dos lucros de 2023. Isto significa que o Fundo de Resolução ganharia 85 milhões de euros em dividendos do banco e o Estado receberia 78 milhões, calcula o jornal.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago).

Alterações no complemento solidário para idosos beneficiam mais 24 mil pessoas

O Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social estima que o universo de beneficiários do Complemento Solidário para Idosos, que atualmente é de cerca de 140 mil pessoas, aumente em 24 mil pessoas a partir de junho em resultado das medidas aprovadas esta quinta-feira pelo Governo. Enquanto mais 22.500 idosos vão passar a receber a prestação social na sequência do aumento de 50 euros por mês, a eliminação do rendimento dos filhos como fator de exclusão para a sua atribuição deverá abranger outros 1.500 idosos.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Governo diz que Portugal pode ser suspenso do Espaço Schengen

O Governo considera que Portugal corre o risco de ser suspenso do Espaço Schengen devido a um atraso na instalação dos equipamentos necessários para a entrada em vigor dos novos sistemas de controlo de fronteiras na União Europeia. Os testes e a validação dos equipamentos em causa têm de ocorrer até julho — data em que os Estados-membros têm de fazer uma declaração de prontidão –, mas os procedimentos ainda não estão concluídos. O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, realça o “enorme problema” para o turismo português que uma suspensão pode trazer, responsabilizando o anterior executivo pelo atraso.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago).

Novo Governo suspende até 2025 lei que trava vendas de imóveis

O Governo aprovou na quinta-feira uma alteração à lei do cadastro predial que suspende até janeiro do próximo ano duas normas cuja aplicação está dependente da criação e entrada em funcionamento de uma plataforma informática que ainda não existe. A lei em causa entrou em vigor em novembro de 2023 e lançou a confusão em sete concelhos do território nacional (Loulé, Oliveira do Hospital, Paredes, Penafiel, São Brás de Alportel, Seia e Tavira) onde, desde então, não é possível registar negócios jurídicos relacionados com imóveis.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

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Banco polaco do BCP lucra menos 50% no início do ano

Bank Millennium, que é detido em 50,01% pelo BCP, viu o resultado líquido afundar para o equivalente a 29,7 milhões de euros no período de janeiro a março.

O resultado líquido do Bank Millennium na Polónia, que é controlado pelo banco português BCP, registou uma queda de 50% no primeiro trimestre, em comparação com igual período do ano passado, totalizando 128 milhões de zlótis, o equivalente a 29,7 milhões de euros. A notícia chegou esta sexta-feira através de um comunicado remetido à CMVM pelo BCP.

“Os resultados do Bank Millennium no primeiro trimestre de 2024 mantiveram-se condicionados pelos encargos relacionados com a carteira de créditos hipotecários denominados em francos suíços que totalizaram 824 milhões de zlótis antes de impostos (190,9 milhões de euros)”, refere a nota.

No trimestre, a margem financeira do banco cresceu 7% em termos homólogos. O número de clientes particulares ativos subiu 122 mil e superou os três milhões, com os depósitos a aumentarem 16%. Os empréstimos a este segmento mantiveram-se estáveis.

Do lado dos clientes empresariais, notou-se uma queda de 6% no crédito a empresas, embora os depósitos neste segmento tenham aumentado 4% no período. O banco notou ainda uma redução de 11% no volume de negócio de factoring e de 4% no leasing.

Ao nível das comissões, a receita líquida decresceu 1%. Os proveitos core somaram 6% no trimestre em comparação com janeiro a março do ano passado. O rácio de loans-to-deposits fixou-se nos 65,3%.

O BCP nota ainda que os custos do Bank Millennium, que detém em 50,01%, aumentaram 15% no trimestre. Mas fala também num “aumento expressivo dos rácios de capital, que se fixaram em 18% no que respeita ao Rácio de Capital Total (TCR) e em 14,9% no que respeita a rácio T1”.

Na terça-feira, o Bank Millennium anunciou que o prolongamento das moratórias no crédito à habitação na Polónia deverá ter um impacto negativo até 247 milhões de zlótis (57,2 milhões de euros) nos seus resultados.

O governo polaco prorrogou as moratórias de crédito para mutuários de créditos hipotecários denominado em zlótis por mais quatro meses. Este programa já esteve em vigor em 2022 e 2023 e destina-se a ajudar famílias em situação de debilidade financeira. Contudo, estes apoios deverão penalizar as contas do Bank Millennium.

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Fluidra fecha a semana com uma subida acumulada de 13% e atinge o seu nível mais elevado desde 2022, após a apresentação de resultados

  • Servimedia
  • 10 Maio 2024

A Fluidra tornou-se um dos principais protagonistas da semana bolsista, com uma subida de 6% e uma revalorização acumulada de 13% na semana em que apresentou as contas do primeiro trimestre.

Estes ganhos levaram a empresa ao seu nível mais elevado dos últimos dois anos, na casa dos 23 euros por ação.

A empresa de equipamentos e soluções conectadas no setor da piscina e do bem-estar atingiu vendas de 527 milhões de euros e um EBITDA de 118 milhões de euros no primeiro trimestre do ano e reconfirmou as suas orientações para o ano de 2024. Estes resultados estão em linha com as expectativas e foram recebidos de forma positiva por analistas e investidores.

Neste sentido, a Alantra e a JP Morgan subiram a sua recomendação sobre a empresa de neutral para buy, na sequência da apresentação das contas da Fluidra. “Melhorámos a nossa recomendação sobre a empresa porque acreditamos que é a melhor opção para apostar numa recuperação residencial entre as empresas europeias de bens de equipamento. É um ponto de entrada atrativo, com a correção dos inventários já ultrapassada e os sinais de uma dinâmica comercial positiva em abril, que nos dão uma visão mais clara do caminho para a recuperação”, explicou a empresa americana.

A Alantra baseia a sua visão positiva da Fluidra na “sua liderança num setor de crescimento secular, um negócio altamente rentável com capacidade para expandir as margens, espaço para crescer num mercado fragmentado e um sólido historial de fusões e aquisições”.

A Alantra é um dos analistas mais positivos em relação às ações da Fluidra, fixando o seu preço-alvo em 25,2 euros por ação, o que representa um potencial de valorização de cerca de 10% face ao nível atual.

Outra das entidades que aconselha a aquisição das suas ações é o Barclays, que mantém a sua recomendação de compra devido à “melhoria sequencial do negócio apoiada pela recuperação do gasto em construção residencial e pela normalização da indústria, além da capacidade de expandir as margens graças ao poder de fixação de preços e à poupança de custos”.

Das 17 entidades que seguem a empresa, sete aconselham a compra das suas ações, seis mantêm-nas em carteira e apenas quatro as vendem.

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As reformas regulamentares vão ao encontro do consenso do sector imobiliário, que apela a uma maior planificação para impulsionar o investimento na habitação

  • Servimedia
  • 10 Maio 2024

Estas foram algumas das principais conclusões da terceira edição das Land Talks, uma conferência organizada pela Serviland e pela Asprima sobre o mercado fundiário e a gestão urbana.

Conseguir uma mudança de paradigma no setor com todas as reformas normativas que estão a ser promovidas pela administração territorial e nacional foi um dos pontos de maior convergência entre os representantes da administração pública e os profissionais do setor imobiliário e da promoção do país durante a terceira edição das Land Talks, um encontro organizado pela Serviland e pela Asprima, ao qual assistiram mais de 200 pessoas.

Neste quadro de diálogo entre profissionais dos setores público e privado, Borja Goday, CEO da Servihabitat e presidente da Serviland, defendeu um sistema flexível, capaz de responder às diferenças e às necessidades territoriais e adaptado a uma necessária parceria público-privada.

Carolina Roca, presidente da Asprima, sublinhou que “é essencial que todos os novos regulamentos avancem” e destacou a evolução da plataforma LandCAM, que “monitoriza os desenvolvimentos urbanos da CAM e permite prever os terrenos que vão ser carregados anualmente”.

PLANEAMENTO E RESPONSABILIDADE

Ernesto Tarazona, CEO da Serviland, presidiu à mesa redonda com os representantes máximos dos principais promotores do país, que concordaram em estar otimistas quanto ao bom andamento do setor e à evolução dos últimos anos para que deixe de ser visto como um setor especulativo e seja entendido como um vetor essencial para o país em termos de acessibilidade à habitação. David Martínez, CEO da AEDAS Homes, salientou que “temos um setor sólido, solvente e fiável, pelo que devemos crescer mantendo a disciplina, o rigor e a responsabilidade para continuar a atrair capital”.

Alberto Prieto Ruiz, Diretor Geral da Coral Homes, “é imperativo simplificar e poder prever prazos e procedimentos para atrair investimento” e foi categórico ao afirmar que “precisamos de um negócio modelável e de segurança jurídica a longo prazo”. Borja Garcia-Egotxeaga, CEO da Neinor Homes, alertou para o facto de o planeamento não estar a ser feito com vista ao futuro, pelo que “planear e medir” são dois conceitos-chave para enfrentar os próximos anos e continuar a trabalhar em soluções.

Apesar do amplo consenso sobre as inovações que estão a ser introduzidas pelas reformas regulamentares no domínio fundiário, reconhecem que “ainda há muito espaço para melhorar a partir do qual se pode continuar a trabalhar e avançar para a industrialização”, como expressou a presidente da ASPRIMA, Carolina Roca.

DIREITO FUNDIÁRIO

María Teresa Verdú, diretora-geral da Agenda Urbana e Arquitetura do Ministério da Habitação e da Agenda Urbana do Governo espanhol, reconheceu durante a sua intervenção que o atual sistema de planeamento e ordenamento se tornou demasiado rígido e complexo, aspetos que o novo regulamento pretende modificar. Entre as medidas enumeradas, destacou que “pretendemos definir o regime jurídico para distinguir entre nulidade e anulação por vícios processuais”, um ponto que aceleraria os processos de desenvolvimento e que são uma exigência constante do setor.

Já o sócio de Urbanismo e Ambiente da Pérez-Llorca, Alberto Ibort, sublinhou na sua intervenção que “a atual efervescência regulatória vai provocar alterações relevantes no setor” e, para ele, é fundamental manter o caminho da colaboração público-privada, bem como dotar o setor de segurança jurídica.

ADMINISTRAÇÃO

Durante o evento, as perspetivas de outros territórios também foram colocadas em cima da mesa para conhecer as diferentes abordagens de planeamento urbano no país. Ramón Cubián, Diretor Geral do Território do Ministério Regional do Ambiente, Agricultura e Interior da Comunidade de Madrid, explicou o trabalho que está a ser realizado na região de Madrid e antecipou que dentro de “um ano e meio ou dois haverá uma nova lei do território para a Comunidade de Madrid”. Por seu lado, Agustín Fernández, Diretor-Geral da VISOCAN, explicou que, no caso das Ilhas Canárias, as obras paradas são uma das alavancas fundamentais a ativar para promover um desenvolvimento habitacional mais sustentável e, ao mesmo tempo, mais eficaz em termos de rapidez.

A visão da situação andaluza foi dada por Violeta Aragón, secretária-geral da Associação Provincial de Construtores e Promotores da Província de Málaga, que explicou que a comunidade foi pioneira nas alterações regulamentares com a aprovação da LISTA. Aragón também defendeu o bom entendimento entre as comunidades.

Nesta terceira edição do evento, o “Prémio pela contribuição para o desenvolvimento do planeamento urbano em Espanha” foi entregue a José Mª Ezquiaga, Doutor em Arquitetura e sócio fundador da Ezquiaga Arquitetura Sociedad y Territorio SL.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 10 de maio

  • ECO
  • 10 Maio 2024

Ao longo desta sexta-feira, 10 de maio, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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TAP registou prejuízo de 71,9 milhões no primeiro trimestre

A companhia aérea registou o segundo trimestre seguido de resultados negativos. Custos com pessoal devido a Acordos de Empresa pressionaram resultado com subida de 70,5 milhões.

Depois de um resultado negativo pouco usual no último trimestre do ano passado, a TAP prolongou as perdas com um prejuízo de 71,9 milhões de euros no primeiro de 2024, pressionada novamente pelos custos com pessoal, informou a empresa esta sexta-feira.

“No primeiro trimestre de 2024 continuámos o processo de transformação estrutural que a TAP exigia”, referiu o CEO da TAP, Luís Rodrigues, citado num comunicado divulgado no site da empresa. “O investimento nas nossas pessoas, incluindo o fim dos cortes salariais, correções da elevada inflação e os novos acordos de empresa, têm um impacto imediato no resultado, mas os benefícios continuarão a materializar-se“.

Em comparação homóloga, ou seja, face ao mesmo período de 2023, o prejuízo desceu 25,2%, ou 14,5 milhões de euros. A companhia aérea adiantou que, quando comparado com o primeiro trimestre de 2019, antes da pandemia, o prejuízo melhorou em 34,7 milhões.

As receitas operacionais totalizaram 861,9 milhões de euros, aumentando em 3,1% em comparação com o período homólogo, ultrapassando e representando 140% das receitas operacionais do primeiro trimestre de 2019, “impulsionadas principalmente pelas receitas do segmento de passageiros”. Estas registaram um aumento de 37,2 milhões (+5%) face ao primeiro trimestre de 2023 para 774,7 milhões.

No primeiro trimestre de 2024, a TAP apresentou “uma melhoria da performance operacional superando o primeiro trimestre de 2023 em várias métricas operacionais: transportou mais passageiros, aumentou a sua capacidade (+3,8%) e melhorou o load factor (+0,3 p.p.), confirmando o foco da empresa na melhoria contínua da sua operação”.

A TAP sublinhou que o PRASK — indicador que avalia as receitas obtidas por passageiro em relação ao “lugar-quilómetro” — subiu 1,2%, para 6,25 euros, enquanto o número de passageiros que a companhia transportou entre janeiro e março avançou 0,6%, para 3,53 milhões.

Tivemos a capacidade de aumentar a oferta, transportar mais passageiros e melhorar as taxas de ocupação quando comparado com o primeiro trimestre de 2023, o que se traduziu em aumento da receita, enorme redução de irregularidades, melhoria da pontualidade e regularidade numa infraestrutura aeroportuária altamente congestionada

Luís Rodrigues

CEO da TAP

“Tivemos a capacidade de aumentar a oferta, transportar mais passageiros e melhorar as taxas de ocupação quando comparado com o primeiro trimestre de 2023, o que se traduziu em aumento da receita, enorme redução de irregularidades, melhoria da pontualidade e regularidade numa infraestrutura aeroportuária altamente congestionada”, sublinhou Luís Rodrigues.

Os custos operacionais recorrentes atingiram 905,2 milhões, registando um aumento de 7,0% ou de 59,1 milhões em comparação com o primeiro trimestre de 2023.

“Esta variação resulta principalmente do aumento dos custos com o pessoal (+70,5 milhões ou 56,9%) devido aos novos acordos de empresa, contrabalançado pela redução do custo com combustível (menos 23,6 milhões ou 8,5%) devido a um preço mais baixo do jet fuel neste trimestre em comparação com o primeiro trimestre de 2023″, explicou a TAP.

“Importa referir que o aumento dos custos com pessoal no primeiro trimestre em comparação com o primeiro de 2023 foi impactado por custos extraordinários decorrentes de um acordo alcançado com os representantes dos pilotos e adicionalmente pela existência de reduções de remunerações em vigor em 2023, reduções essas eliminadas com a entrada em vigor dos novos acordos de empresa na segunda metade de 2023″, sublinhou a empresa.

O EBITDA — lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações — caiu 38,6% para 70 milhões. Em termos recorrentes, totalizou 83,7 milhões no primeiro trimestre, menos 30,3%.

Em 2023, apesar de a companhia aérea ter conseguido um resultado líquido anual de 177 milhões de euros em 2023, o prejuízo de 26,2 milhões no último trimestre — provocado por aumento de 121% na rubrica de custos com pessoal, para 270,4 milhões, em resultado dos novos acordos de empresa assinados com os sindicatos e o acréscimo de 25% nos custos operacionais de tráfego — penalizou o exercício.

O primeiro trimestre é sempre mais difícil para as companhias aéreas, devido à menor procura de viagens, e o deste ano foi particularmente penoso, por exemplo, para a Lufthansa e o grupo Air France – KLM, dois dos interessados na privatização da TAP que averbaram elevados prejuízos. A ordem é para conter custos.

A transportadora aérea alemã registou um prejuízo de 734 milhões de euros entre janeiro e março, mais 57% do que no mesmo período do ano passado. Já a Air France – KLM viu o resultado líquido agravar-se de um prejuízo de 344 milhões em 2023 para 522 milhões nos primeiros três meses deste ano.

Outra interessada na TAP, a IAG (dona da BritishAirways e da Ibéria), divulgou esta sexta-feira um prejuízo líquido de 4 milhões de euros no primeiro trimestre, face a 87 milhões no período homólogo. Os resultados ao nível do lucro operacional, de 68 milhões de euros, ficaram acima do consenso das expectativas dos analistas, que se situava nos 49 milhões.

“A Lufthansa teve greves, o que foi o grande problema. A Air France-KLM teve alguns problemas pontuais, mas a IAG foi ainda melhor. A IAG é o grupo com maior margem de lucro: margens de dois dígitos contra um dígito nos outros grupos em geral”, disse Alex Irving, analista da Bernstein, num email enviado à Reuters.

Expectativas positivas para Verão 2024

A TAP informou que a 31 de março o grupo apresentava “uma posição de liquidez forte” de 1.133,4 milhões de euros, um aumento de 344 milhões face ao final de 2023, no seguimento da execução da segunda tranche de aumento de capital pelo acionista em janeiro de 2024, no valor de 343 milhões. “Este valor confirma a gestão financeira disciplinada e prudente da TAP, com o objetivo de inspirar confiança nos nossos investidores”, vincou.

As expectativas para o Verão de 2024 “mantém-se positivas, com as reservas em linha com 2023, apesar do aumento de capacidade, confirmando uma procura resiliente” disse, adiantando que “igualmente em 2024, o investimento na modernização da frota irá continuar, com o phase-in de três novas aeronaves A320 NEO, confirmando o compromisso da TAP numa frota mais sustentável e eficiente”.

(Notícia atualizada às 07h43)

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5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 10 Maio 2024

Dia fica marcado pela divulgação dos resultados da TAP no arranque do ano e pela partilha das atas da última reunião da política monetária do BCE. Destaque ainda para a assembleia geral da Galp.

Esta sexta-feira fica marcada pela divulgação dos resultados da TAP e dos dados referentes à evolução das exportações portuguesas em março. No mesmo dia, lá fora, o Banco Central Europeu partilha as atas da última reunião da política monetária.

TAP divulga resultados

A TAP prepara-se para divulgar esta sexta-feira os resultados operacionais referentes ao primeiro trimestre de 2024. A companhia aérea, que fechou o ano de 2023 com lucros de 177,3 milhões de euros, não escapou, no entanto, aos prejuízos de 26,2 milhões de euros do último trimestre do ano passado. O CEO Luís Rodrigues já tinha admitido que “2024 será um ano desafiante” e as contas dos primeiros três meses servirão de diagnóstico dessas dificuldades.

Como estão as nossas exportações?

Esta sexta-feira, o Instituto Nacional de Estatísticas divulgará as estatísticas do comércio internacional referentes ao mês de março. Em fevereiro, as exportações portuguesas apresentaram um crescimento homólogo de 2,3%, sobretudo devido ao forte impulso nas vendas de produtos alimentares e bebidas, que registaram aumentos de 14,8%.

Galp vota redução do capital social

Os acionistas da Galp reúnem-se esta sexta-feira em Assembleia Geral para votar uma redução de até 9% do capital social. A ordem de trabalhos prevê ainda que sejam votadas as contas individuais e consolidadas da empresa, e a proposta de aplicação dos resultados de 2023, que prevê a distribuição de mais de 422 milhões de euros em dividendos.

BCE divulga atas da última reunião

Esta sexta-feira, o Banco Central Europeu (BCE) vai divulgar as atas do último Conselho do BCE, no qual decidiu novamente pela manutenção das taxas diretoras. Embora não tenha alterado a trajetória das taxas de juro, a instituição liderada por Christine Lagarde deverá fazê-lo, pela primeira vez desde 2019, já em junho.

Saúde da economia britânica

Esta manhã serão divulgados um conjunto de indicadores sobre a economia britânica, entre eles, uma estimativa rápida sobre a evolução do PIB no primeiro trimestre, a produção industrial e a balança comercial. No final de 2023, os indicadores davam conta de que o Reino Unido tinha fechado o ano em recessão técnica.

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Marlons surge como a nova sensação dos “Smash Burgers” em Madrid, rivalizando com o VICIO, os do antigo vencedor do Masterchef

  • Servimedia
  • 10 Maio 2024

Marlons surgiu como uma revelação no mundo dos smash burgers em Madrid, estabelecendo-se rapidamente como um ícone de culto na capital e fazendo frente ao famoso hambúrguer VICIO de Aleix Puig.

Fundada pelos jovens Marlon Torrents e Inés Pérez de Olacoechea, esta empresa inovadora revolucionou o panorama da fast food com a sua aposta na qualidade e autenticidade, dando uma nova vida ao legado da fast food americana do smash burger.

Num curto espaço de tempo, Marlons captou a atenção de locais e visitantes com o seu famoso hambúrguer ESREK, que já vendeu mais de 100.000 unidades. A estratégia da Marlons de se concentrar em cozinhas com grande procura e apenas para entregas permitiu-lhes manter um nível de eficiência e qualidade raramente visto no setor da comida rápida.

Os smash burgers do Marlons são confecionados com uma mistura personalizada de produtos de qualidade superior, sempre frescos e provenientes de produtores e fornecedores locais. O plano de brioche é primorosamente selecionado para fundir todos os sabores do hambúrguer. Os molhos são uma reinterpretação própria de Marlon, fundindo as receitas mais autênticas das grandes casas americanas e introduzindo os “giños” nos sabores espanhóis. E a experiência Marlons não pode estar completa sem o domínio da grelha para conseguir o efeito Maillard. Este efeito é a chave do lendário “smash” para desencadear a reação química que transforma as proteínas e os açúcares da carne a altas temperaturas numa crosta estaladiça.

“O Marlons não é apenas um restaurante de hambúrgueres, é uma experiência que faz lembrar os anos dourados da fast food americana, mas com um enfoque em ingredientes frescos e de qualidade”, explica Marlon Torrents. “O nosso compromisso com a excelência e a rapidez ajudou-nos a construir uma base de clientes fiéis que consideram os nossos hambúrgueres os melhores da cidade.

Este êxito não se reflete apenas nas vendas e no crescimento explosivo da empresa, mas também no culto que gerou em torno do seu produto. Comparações com as grandes hamburguerias como VICIO, GOIKO ou Five Guys, e destacando-se de outras propostas como PINK’S, BURGER JAZZ ou FASFU, num mercado como Madrid, pioneiro na tendência em Espanha e epicentro do delivery no nosso país. Os especialistas do setor reconhecem o rápido sucesso dos Marlons e consideram que “o que os distingue é a sua capacidade de manter a simplicidade e a acessibilidade, ao mesmo tempo que oferecem um produto muito único, um ‘smash’ muito autêntico; um produto que rivaliza com as criações de chefs ou marcas mais conhecidas”.

Com três cozinhas operacionais em Madrid e planos de expansão para completar Madrid e iniciar outras cidades, a Marlons não mostra sinais de abrandamento. A marca entrou na categoria de delivery de topo em Espanha, no principal mercado de Madrid, com muito ímpeto, e está a recuperar na satisfação do consumidor através de feedback e com uma comunidade social de mais de 11.000 seguidores orgânicos.

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Quadro “Descida da Cruz”, de Domingos Sequeira, vai para o Museu Soares dos Reis

O quadro “Descida da Cruz", de Domingos Sequeira, vai estar patente ao público a partir de 1 de junho, no Museu Nacional Soares dos Reis. A obra pertence à Fundação Livraria Lello.

“Descida da Cruz”, de Domingos Sequeira.Lusa

O quadro “Descida da Cruz”, de Domingos Sequeira, vai estar patente ao público a partir de junho no Museu Nacional Soares dos Reis, avançou a Fundação Livraria Lello que primeiro exibe a obra, a 18 de maio, na sua sede no Mosteiro de Leça do Balio (Matosinhos). Este edifício também abre pela primeira vez as portas nesse dia depois de requalificado pelo arquiteto Álvaro Siza Vieira que mostra ainda a “escultura aberta” que criou.

O quadro “Descida da Cruz” vai ser, pela primeira vez, exibido no Dia Internacional dos Museus, na sede da Fundação Livraria Lello, avança esta instituição ao ECO/Local Online. A 1 de junho passa a pertencer à exposição de longa duração do Museu Nacional Soares dos Reis.

Esta obra de Domingos Sequeira esteve envolta em polémica desde o final de 2023, altura em que a Direção-Geral do Património Cultural autorizou a saída do quadro do país, contrariando pareceres de especialistas.

“Descida da Cruz” faz parte de um grupo de quatro pinturas de Domingos Sequeira – “Ascensão”, “Juízo Final” e “Adoração dos Magos” – criadas durante os seus últimos anos de vida, em Roma, onde morreu em 1837.

A reabilitação do Mosteiro faz parte de um projeto dos donos do Lionesa Business Hub (LBH), em Matosinhos, que custou dez milhões de euros. Contempla ainda a escultura aberta do arquiteto Álvaro Siza Vieira e o Jardim do Pensamento da autoria do arquiteto paisagista Sidónio Pardal. Este último tem conclusão prevista para 2025, segundo avançou o CEO Pedro Pinto ao ECO/Local Online.

No dia 18 de maio, as visitas ao mosteiro para ver o quadro serão conduzidas por estudantes da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto (FAUP) e pela Casa da Arquitetura. O espaço volta a reabrir a 22 de junho já com a programação até ao final do ano.

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