Salvador Marín acumula mercado ibérico com liderança da Howden Nordics

  • ECO Seguros
  • 31 Maio 2022

Grupo britânico de corretagem de seguros nomeou o executivo espanhol para CEO do mercado nórdico. Desafio é replicar no norte da Europa a fórmula de sucesso implementada em Espanha e Portugal.

Salvador Marín Moreno, CEO Howden Iberia e Nordics: “Temos grandes planos de crescimento no norte da Europa.”

Escolhido pelo Howden Broking Group (HBG) para implementar o plano estratégico da companhia na região que engloba Suécia, Noruega, Finlândia, Polónia, Holanda e Bélgica, Salvador Marín vai reportar a Luigi Sturani, CEO da Howden Europe, integrando também a equipa de gestão que lidera a expansão europeia do HBG. O executivo espanhol vai acumular o novo cargo na região norte da Europa com as funções de administrador delegado (equivalente a diretor-geral) que, desde julho de 2018, exerce na Howden Iberia (Espanha e Portugal).

É o reconhecimento do magnífico trabalho desenvolvido pela equipa ibérica e o compromisso da companhia com a filosofia People First, que coloca os colaboradores no centro da atividade e traduz a forma especial como cuidamos dos nossos clientes. É um orgulho que o Grupo tenha decidido replicar esta fórmula de sucesso no norte da Europa, onde temos grandes planos de crescimento,” comentou Marín Moreno.

Atualmente, a região nórdica do grupo e a Howden Iberia gerem em conjunto 1,2 milhão de apólices e empregam 1 200 pessoas. O desafio de Marín para os próximos quatro anos passa por alcançar 3 mil milhões de prémios de seguro e 2 500 empregados. José Manuel Gonzalez, CEO do HBG, salientou: “O Salvador leva para a região [norte da Europa] maturidade profissional no conhecimento da dinâmica de clientes e mercados e experiência única em projetos de crescimento.”

Prosseguindo estratégia de expansão internacional, o grupo independente de corretagem assume presença em 40 países, intermediando mais de 14 mil milhões de prémios de seguro, com cerca de 9 mil colaboradores.

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Ibersol duplica vendas para 106 milhões com alívio das restrições

Grupo que explora as cadeias de restaurantes Pizza Hut, Burger King, KFC duplicou as vendas para 106 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, com prejuízos a reduzirem-se para 1,7 milhões.

O alívio das restrições da pandemia permitiu à Ibersol, que explora as cadeias de restaurantes Pizza Hut, Burger King, KFC, entre outras marcas, quase duplicar o volume de negócios para 106 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, por comparação com os 55,7 milhões registados há um ano.

As vendas da restauração aumentaram 91,1% para 104,4 milhões de euros nos três primeiros meses do ano, sendo o principal motor do negócio da Ibersol, enquanto as vendas de mercadorias subiram 97,8% para 1,6 milhões e a prestação de serviços somou 0,4 milhões.

A empresa fala num “contexto de incerteza e instabilidade” no primeiro trimestre, marcado pela variante Omicron (que atrasou a recuperação da pandemia no arranque do ano) e pela guerra da Rússia na Ucrânia, que tem feito acelerar a inflação nos produtos alimentares, na energia e nos transportes, “com consequente impacto na quebra de confiança dos consumidores, evidente no final do mês de fevereiro”.

Com a subida das vendas, o grupo reduziu os prejuízos para 1,7 milhões de euros entre janeiro e março, comparado com os resultados negativos de 15,7 milhões no mesmo período do ano passado.

A Ibersol continua a negociar até final desta semana a venda dos restaurantes Burger King que detém em Portugal e Espanha com a Restaurant Brands Ibéria, num negócio avaliado em 250 milhões de euros.

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Rui Leão Martinho vai presidir ao júri do Prémio de Investigação ASF

  • ECO Seguros
  • 31 Maio 2022

O supervisor lança a primeira edição do Prémio Investigação ASF com os trabalhos a concurso a serem avaliados por um júri de cinco membros escolhidos entre a Academia e a experiência no setor.

A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) instituiu o Prémio Investigação ASF, uma iniciativa que visa incentivar a produção de trabalhos de investigação científica de elevado valor para o desenvolvimento dos mercados nacionais dos seguros e dos fundos de pensões.

O júri, presidido por Rui Leão Martinho, avaliará os trabalhos tendo por base a qualidade e o rigor científico, a originalidade e o interesse para os setores segurador e dos fundos de pensões.Paula Nunes/ECO

A primeira edição do Prémio é dedicada às áreas da Matemática, Economia e Tecnologia, que no futuro alternará com a área de Direito e Humanidades, tem um valor de 7 500 euros e o vencedor será divulgado em julho de 2022.

O Júri será presidido por Rui Leão Martinho, que foi presidente de empresas do setor financeiro, presidente da entidade supervisora e bastonário da Ordem dos Economistas. São ainda membros João Andrade e Silva, professor que é coordenador do Mestrado em Actuarial Science do ISEG, Manuel Esquível, professor e coordenador do Programa Doutoral em Estatística e Gestão do Risco da FCT NOVA, José Veiga Sarmento, ex- presidente da APFIPP e Paulo Bracons, economista com experiência executiva de mais de 30 anos no setor segurador.

Integrando elementos oriundos da Academia e dos mercados dos seguros e dos fundos de pensões, o júri avaliará os trabalhos tendo por base a qualidade e o rigor científico, a originalidade e o interesse para os setores segurador e dos fundos de pensões nacionais.

O Júri delibera por maioria simples, tendo cada membro direito a um voto. Não há recurso da decisão do Júri e em caso de empate na votação, o Presidente dispõe de voto de qualidade.

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Trabalhadores da Unicer Assistência Técnica vão ter aumento de 30 euros

  • Lusa
  • 31 Maio 2022

O acordo assegura no imediato um aumento salarial de 30 euros, 25 dias de férias, tolerância de ponto no dia 31 de dezembro "e a valorização, para o dobro, dos valores de trabalho suplementar".

Os Trabalhadores da Unicer Assistência Técnica aceitaram esta terça-feira uma proposta de Acordo de Empresa que prevê um aumento salarial de 30 euros, 25 dias de férias e a recuperação do valor do trabalho extraordinário.

De acordo com um comunicado do Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal (SINTAB), o acordo que vai ser assinado “garante aos trabalhadores a consolidação de um texto de regulamentação próprio, cuja melhoria depende unicamente, a partir de agora, da sua capacidade reivindicativa”.

O acordo “assegura no imediato um aumento salarial de 30 euros, o pagamento de 25 euros mensais para custear a higienização das fardas de trabalho, desde sempre à sua responsabilidade, 25 dias de férias, tolerância de ponto no dia 31 de dezembro, à semelhança do já praticado no dia 24 de dezembro, regulamentação da evolução de carreira com progressão horizontal na tabela salarial, que nunca existiu até agora, e a valorização, para o dobro, dos valores de trabalho suplementar”.

A aceitação do acordo foi decidida em plenários que se realizaram hoje em Leça do Balio, Santo Antão do Tojal e Faro. A Unicer Assistência Técnica é uma empresa do Supre Bock Group, totalmente detida pela Supre Bock Bebidas e pela Supre Bock SGPS, que se dedica ao comércio e reparação das instalações e equipamentos de pontos de venda de marcas do grupo.

O SINTAB tem vindo a reivindicar a equiparação de direitos entre as várias empresas do grupo Super Bock.

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Grupo Fidelidade cresceu negócio em 38% e lucros atingiram 270 milhões

  • ECO Seguros
  • 31 Maio 2022

O ano de 2021 foi de duplicação de vendas de seguros financeiros e de resultados positivos dos investimentos de uma carteira que atingiu 18,1 mil milhões de euros. Negócio internacional foi 20%.

O Grupo Fidelidade registou em 2021 um crescimento global dos prémios em 38% para 4,9 mil milhões de euros, e uma melhoria do resultado líquido para 270 milhões de euros, um acréscimo de 21,6% face a 2020. O ramo Vida Financeiro cresceu em 107% e o negócio internacional em cerca de 20%, este último proveniente de operações espalhadas por 12 países de quatro continentes.

Jorge Magalhães Correia, Chairman e o CEO Rogério Campos Henriques: “Pela primeira vez na história ultrapassámos a barreira dos mil milhões de euros de prémios gerados fora de Portugal”.

“A nossa estratégia de internacionalização, fortemente impulsionada nos anos mais recentes, tem-se revelado acertada”, afirmam Jorge Magalhães Correia, Chairman e o CEO Rogério Campos Henriques na mensagem do Conselho de Administração publicado no Relatório e Contas de 2021. Acrescentam que “pela primeira vez na história ultrapassámos a barreira dos mil milhões de euros de prémios gerados fora de Portugal, com a grande maioria das operações internacionais a apresentarem crescimento sustentado, sendo de destacar a evolução da subsidiária no Chile, uma operação green field que conseguiu aumentar o seu volume de negócios de 32,4 milhões de euros em 2020 para 61,6 milhões de euros em 2021, um salto extraordinário e revelador da capacidade de inovação e crescimento num mercado muito competitivo”.

Os factos mais relevantes na apresentação das contas de 2021 pelo grupo são:

  • Manteve a sua a posição de líder no mercado português, registando uma quota de mercado global de 29,1%, que correspondeu a um aumento de 1,9% face ao período homólogo, muito impulsionada pela performance registada no ramo Vida;
  • O segmento Vida, foi fortemente influenciado pelo comportamento dos produtos financeiros, pelo que o Grupo Fidelidade conseguiu reforçar a sua quota de mercado nesse ramo em +3,8 % face ao período homólogo;
  • A reestruturação da linha de negócio Vida Financeiro, resultou no aumento da quota de mercado nos produtos unit-link de 20,1% em 2020 para 27,3% em 2021;
  • O volume consolidado de prémios emitidos no valor total de 4.911,6 milhões de euros, tendo registado um aumento global de 38% na sua atividade influenciado principalmente pelo ramo Vida em Portugal;
  • O rácio combinado piorou, registando um aumento, em valores consolidados, de 89,9% em 2020 para 93,4% em 2021;
  • A retoma de alguma normalidade na atividade económica com reflexo generalizado nas taxas de sinistralidade, tendo tido um impacto no resultado técnico que este ano reduziu 70% para 45,3 milhões de euros, quando em 2020 foi 150,7 milhões;
  • O resultado de investimento verificou um aumento de 66,4% atingindo 330,4 milhões de euros, influenciado pela realização de mais-valias em investimentos, quer em ativos financeiros, quer imobiliários;
  • A evolução favorável do resultado de investimento mais do que compensou a redução do resultado técnico, permitindo que o resultado líquido tenha atingindo um aumento de 47,9 milhões de euros face ao resultado de 2020, para 270,2 milhões de euros;
  • De referir, ainda, que no final de 2021 o Grupo Fidelidade contava com 18,1 biliões de euros em ativos sob gestão, um acréscimo de 3,6% face a 2020 refletindo, sobretudo, o efeito da emissão de dívida subordinada, tendo as provisões técnicas registado um aumento de 0,3% face a 2020;
  • O capital próprio ascendeu a 3.054,7 milhões de euros, tendo o retorno médio sobre o capital acionista sido de 8,8%.

Mais de metade dos colaboradores estão fora de Portugal

No final de 2021, o número total de colaboradores na área seguradora do Grupo Fidelidade atingiu 7.771, representando um aumento de 12,3% face ao ano anterior. Destes 3.436 são de Portugal e 4.335 de empresas internacionais.

Deu-se um aumento de 850 colaboradores, dos quais 94 colaboradores em Portugal (sobretudo ligado ao reforço de funções relacionadas com Digitalização, Analytics e Transformação) e 756 colaboradores nas operações internacionais, refletindo, em grande medida, aquisição da SIM e a expansão da rede comercial em Angola.

A Fidelidade tem o apoio de 3.682 agentes na comercialização dos seus produtos, é líder neste canal em Portugal, com 26% de quota de mercado.

O canal internet e atendimento telefónico teve desenvolvimentos em contexto de pandemia. O Grupo Fidelidade lidera o canal remoto com mais de 42% de quota de mercado.

O número de corretores ascendeu a 65 em 2021, tendo a produção captada correspondido a 38% do total de prémios com origem neste canal no mercado português.

O Grupo tem 59 agências dispersas por Portugal, liderando também neste canal com 44% de quota de mercado.

A Fidelidade, tendo como distribuidores a CGD, o Banco CTT e o EUROBIC, conta com 900 balcões bancários na comercialização dos seus produtos. A sua quota de mercado em Bancassurance foi de 24%.

As empresas atuais

A Fidelidade – Companhia de Seguros, S.A, cabeça do grupo, é detida em 84,99% pelo Grupo Fosun, através da Longrun Portugal, SGPS e em 15% pela Caixa Geral de Depósitos.

O Grupo Fidelidade opera no mercado nacional de seguros através de cinco companhias: Fidelidade, Multicare, Fidelidade Assistência, Via Directa (Ok! Teleseguros) e Companhia Portuguesa de Resseguro.

No mercado internacional atua através de sucursais – em Espanha, França, Luxemburgo e Moçambique – e através de empresas subsidiárias – Fidelidade Angola (70% do capital), Garantia Cabo Verde (55,9%), Fidelidade Macau (100%), 51% da La Positiva (Perú), Alianza (Bolívia) e Alianza Garantia (Paraguai), 99,3% da Fid Chile e 70% da moçambicana SIM.

Detém subsidiárias e participações estratégicas em empresas de prestação de serviços complementares aos seguros como o Grupo Luz Saúde (50,8% do capital), 75% da gestora britânica de ativos Tenax Capital e 100% da Clínica Fisiátrica das Antas, EAPS (medicina no trabalho) CETRA (reparação auto), Cares (reparação de imóveis), Fidelidade Property (imobiliária) e da gestora de ativos Fidelidade SGOIC.

Foi consolidada a Fidelidade Inovação, S.A. (FID I&D) no seu posicionamento enquanto sociedade constituída para otimizar a prossecução de projetos de investigação, desenvolvimento experimental e inovação (I&D+I), atuando como incubadora de soluções inovadoras digitais no seio do Grupo Fidelidade. A FID I&D obteve o estatuto de entidade idónea, por parte da Agência Nacional de Inovação, nas seguintes áreas de atuação: ciber-segurança, Internet das Coisas; Novas formas de comunicação; TIC aplicadas à Saúde e TIC para Acesso aberto ao conhecimento.

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Metro de Lisboa reduz prejuízo para 22,9 milhões em 2021

  • Lusa
  • 31 Maio 2022

O Metropolitano de Lisboa registou um prejuízo de 22,9 milhões de euros em 2021, valor que compara com um resultado líquido negativo de 57 milhões apurado no ano anterior.

O Metropolitano de Lisboa registou um prejuízo de 22,9 milhões de euros em 2021, valor que compara com um resultado líquido negativo de 57 milhões apurado no ano anterior.

De acordo com a informação remetida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), em 2021, o prejuízo do Metro de Lisboa fixou-se em 22.901.000 euros, abaixo dos 57.134.000 euros negativos de 2020.

Por sua vez, neste período, o resultado operacional da empresa foi de aproximadamente 2,4 milhões de euros, quando, no ano anterior, tinha sido negativo em 33,7 milhões de euros.

O volume de negócios recuou 0,1% para 67,4 milhões de euros.

Já os rendimentos operacionais ascenderam a 144,7 milhões de euros, quando, no ano anterior, tinham sido de 114,4 milhões de euros.

Os gastos operacionais, por seu turno, representaram 142,3 milhões de euros, abaixo dos 147 milhões de euros de 2020.

Em 2021, o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) do Metro de Lisboa foi de 26,8 milhões de euros, sendo que, no período homólogo, tinha sido negativo em 6,6 milhões de euros.

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Ageas nomeia Maria João Mileu para área de Transformação & Eficiência

  • ECO Seguros
  • 31 Maio 2022

Somando 30 anos de experiencia profissional acumulada em diferentes empresas, a responsável quer contribuir para a melhoria contínua e disruptiva dos processos de trabalho do grupo segurador.

Maria João Mileu: “Estou consciente da minha responsabilidade em contribuir para a melhoria contínua e disruptiva dos processos de trabalho do Grupo Ageas Portugal.”

Consultora externa do grupo desde 2018, Maria João Mileu assume agora a responsabilidade pela Área de Transformação & Eficiência do Grupo Ageas Portugal.

“Estou consciente da minha responsabilidade em contribuir para a melhoria contínua e disruptiva dos processos de trabalho do Grupo Ageas Portugal, de forma a garantir um impacto cada vez mais positivo do grupo segurador no mercado global”, comenta a responsável pela área de Transformação & Eficiência do Grupo Ageas Portugal.

Com percurso profissional de 30 anos e experiência adquirida em diferentes empresas, a nova responsável Ageas iniciou-se na PsiConsultores, ingressando um ano depois na então Andersen Consulting (atual Accenture), na área de Banca e Seguros, onde permaneceu 15 anos. Como Associate Partner da Accenture geriu a relação com clientes do setor financeiro e participação na criação e gestão do primeiro backoffice de operações para todo o mercado bancário em Portugal – a SIBS Processos. Seguiram-se 10 anos como Diretora Coordenadora do Grupo Banco Espírito Santo/ Novobanco, à frente do Departamento de Organização e Projetos Estratégicos, aceitando posteriormente um mandato como CEO e Presidente do Conselho de Administração de uma start-up tecnológica de BIG Data – a DataSonar, detalha um comunicado da Ageas.

Prosseguindo desafios profissionais, a nova responsável pela área de Transformação & Eficiência do grupo segurador, “liderou inúmeros projetos de transformação, com ênfase nas áreas de serviços financeiros e tecnológicos”, de que se destaca a integração no Grupo Ageas Portugal, no final de 2018, “como consultora externa”.

Nesta organização, além de ter liderado a “implementação do Programa GDPR, a Maria João Mileu assumiu a implementação do Programa Olá Amanhã, uma iniciativa do Grupo que contempla novas formas de trabalhar e a construção de um ambiente propício a uma cultura organizacional com maior agilidade, flexibilidade, colaboração e sustentabilidade, princípios refletidos nos dois novos edifícios do Grupo Ageas Portugal, em Lisboa e no Porto”.

A responsável da Ageas na área Transformação e Eficiência afirma que um dos seus maiores propósitos “é impactar positivamente as pessoas que a rodeiam.” Por isso, “poder integrar a equipa do Grupo Ageas, agora do lado de dentro, é para mim não só um motivo de orgulho profissional, como pessoal, pois existe um total alinhamento com o propósito e os valores da empresa, que assentam numa melhoria efetiva da vida dos seus Colaboradores e dos todos os seus stakeholders,” disse.

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Terceira maior multa do RGPD a entidades públicas europeias foi em Portugal

Coima de 1,25 milhões de euros da Comissão Nacional de Proteção de Dados à Câmara Municipal de Lisboa, na sequência do polémico caso "Russiagate", foi a terceira maior da UE no setor público.

Multa à Câmara Municipal de Lisboa pelo envio de dados de manifestantes a embaixadas foi a terceira maior da UE no setor público ao abrigo do regulamento europeu de proteção de dadosHugo Amaral/ECO

Países Baixos, Bulgária e Portugal ocupam, por esta ordem, o pódio das maiores multas a entidades públicas na União Europeia (UE) ao abrigo do Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD), de acordo com dados recolhidos pelo ECO na plataforma Enforcement Tracker, do grupo de advocacia CMS. No caso português, o alvo foi a Câmara Municipal de Lisboa, sancionada com uma coima de 1,25 milhões de euros no âmbito da polémica que ficou conhecida por “Russiagate”.

Foi em 14 de janeiro deste ano que a Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) anunciou a aplicação de uma coima única de 1,25 milhões de euros ao município da capital, então presidido por Fernando Medina (PS). A deliberação envolveu um total de 225 coimas parcelares por violação de múltiplas normas do RGPD, depois de se ter descoberto que a autarquia terá enviado dados pessoais sensíveis de manifestantes a embaixadas como a da Rússia, Israel, Angola, China, Irão, entre outras.

Desde que o RGPD entrou em vigor, apenas dois outros casos valeram multas superiores a esta no setor público. Nos Países Baixos, em 25 de novembro de 2021, a autoridade de proteção de dados local multou o Ministério das Finanças holandês em 2,75 milhões de euros, acusando-o de ter processado dados pessoais sem fundamento no contexto de subsídios de assistência a crianças, de acordo com a mesma fonte. Antes disso, em 28 de agosto de 2019, a autoridade búlgara tinha multado a autoridade tributária local em 2,6 milhões de euros, na sequência de uma fuga de dados pessoais de seis milhões de pessoas após um ciberataque.

Mas este é apenas o pódio de multas do RGPD a entidades públicas. Alargando o espetro de análise ao setor privado, os valores dão um salto de gigante. Em 16 de julho do ano passado, a Amazon revelou num documento regulatório ter sido multada em 746 milhões de euros no Luxemburgo, o recorde atual na UE. Pouco depois, na Irlanda, o WhatsApp, do grupo Meta, era multado em 225 milhões de euros. Ainda no ano passado, em 31 de dezembro, a Google era presentada com duas multas de 150 milhões no total, em França, depois de, em 2019, a autoridade francesa ter multado a mesma empresa em 50 milhões. Grande parte destas coimas está a ser alvo de recursos.

Multas notórias ao abrigo do RGPD:

Casos selecionados | Multas de 2021 à Google agregadas | Hospital do Barreiro: 400 mil euros | Fonte: CMS

Multas do RGPD multiplicam-se por seis

O mais recente relatório da CMS sobre o RGPD, publicado esta semana, mostra que a atividade dos reguladores europeus acelerou de forma significativa em 2021 e, depois, já neste ano de 2022, levando ao surgimento de casos notórios como o da Amazon. Só olhando para o ano que passou, as coimas, no global, ascenderam a 1,58 mil milhões de euros (seis vezes mais do que em 2020), num total de 1.031 casos conhecidos (+96%).

Essa aceleração também aconteceu em Portugal, com a multa à autarquia lisboeta a surpreender até os especialistas no princípio do ano. Não só pelo valor, mas também pela celeridade com que foi anunciada.

“Se tivesse sido noutro país, não tinha sido do montante em que foi”, arriscou dizer João Leitão Figueiredo, sócio de TMC (telecomunicações e media) da CMS Portugal. “A gravidade e a importância da temática motivaram a CNPD a atuar de forma bastante célere e decisiva para passar uma mensagem ao mercado”, acrescentou o advogado, dando como “pouco provável” que surja outra coima de “montante idêntico ou superior” aos 1,25 milhões aplicados à autarquia agora liderada pelo social-democrata Carlos Moedas.

De acordo com João Leitão Figueiredo, a coima veio alertar principalmente as entidades públicas — câmaras, juntas de freguesia, hospitais… — para a necessidade de tratarem devidamente tudo o que sejam dados pessoais dos cidadãos. O RGPD obriga à nomeação de um Encarregado de Proteção de Dados (DPO), mas o advogado joga a retórica: “Quantos municípios cativam do seu orçamento montantes adequados para que estes profissionais possam exercer condignamente estas funções?”

No ano passado, o ECO tinha noticiado que a CNPD não aplicara qualquer multa em 2020, com base em dados da mesma plataforma. Ora, em maio de 2021, Filipa Calvão, presidente da comissão, disse numa entrevista que foi, na verdade, aplicada uma coima derivada do RGPD nesse ano de pandemia. Questionada acerca das declarações da responsável, o responsável da CMS respondeu não ter sido encontrada informação oficial — tornada pública pela CNPD — sobre esse eventual processo, pelo que esse caso não foi incluído na base de dados da empresa.

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Reunião do Tribunal Constitucional termina sem escolha de novo juiz

  • Lusa
  • 31 Maio 2022

A reunião para escolher o substituto do conselheiro Pedro Machete terminou sem a eleição do novo juiz, e a "cooptação será retomada em breve".

A reunião dos juízes do Tribunal Constitucional (TC) para escolher o substituto do conselheiro Pedro Machete terminou sem a eleição do novo juiz, e a “cooptação será retomada em breve”, foi anunciado esta terça-feira.

“Informo que o processo de cooptação relativo ao nome proposto foi concluído sem que se tenha procedido à cooptação. A cooptação será retomada em breve“, indica um comunicado do Tribunal Constitucional.

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Sindicatos alertam que plano de reestruturação vai “destruir” TAP

  • Lusa
  • 31 Maio 2022

“A TAP é vítima da forma como a Vinci gere o aeroporto de Lisboa e os aeroportos nacionais e não o inverso”, disseram os sindicatos numa audição no parlamento.

Os sindicatos que representam os trabalhadores da TAP alertaram esta terça-feira, no parlamento, que, a manter-se como está, o plano de reestruturação vai “destruir” a companhia, apontando ainda o dedo ao funcionamento do aeroporto de Lisboa. Numa audição, na Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, as estruturas sindicais criticaram a manutenção de um plano que não contemplou uma recuperação tão acelerada como a que está a ter lugar no transporte aéreo.

“Na nossa opinião este plano como está, a manter-se, vai destruir a empresa”, disse Paulo Duarte, do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava), apontando que a nova gestão está a levar a cabo um “esvaziamento” dos sindicatos.

Por sua vez, Fernando Henriques, também do Sitava, deixou fortes críticas à gestão dos aeroportos nacionais, da responsabilidade da Vinci, dona da ANA. “O aeroporto de Lisboa é hoje um centro comercial equiparado ao Vasco da Gama e Colombo, com uma diferença: apanham-se lá aviões. Mas é secundário”, atirou, destacando que “a TAP é vítima da forma como a Vinci gere o aeroporto de Lisboa e os aeroportos nacionais e não o inverso”.

Numa audição anterior, durante a tarde, o presidente do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), Ricardo Penarroias, salientou: “Hoje vivemos numa operação a 90% de 2019” quando as previsões falavam em 70%. Por isso, “o plano está desajustado”.

Uma opinião que é partilhada pela coordenadora da Comissão de Trabalhadores da companhia, Cristina Carrilho. “O plano neste momento encontra-se desatualizado. Os níveis de operação encontram-se perto dos 90%. Há na generalidade falta de trabalhadores”, alertou, salientando que os acordos temporários de emergência, que os trabalhadores assinaram com a companhia e que implicaram cortes nos vencimentos já não fazem sentido. “Devia haver já este ano uma reposição do valor retirado aos salários”, referiu.

Já o presidente do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), Tiago Faria Lopes, disse que os acordos de emergência foram assinados em “modo de coação” para evitar “despedimentos de pilotos”, alertando para que “hoje em dia são cancelados voos por falta de pilotos”.

André Teives, da plataforma de sindicatos de terra do grupo TAP, apontou os resultados do primeiro trimestre da companhia como sinal da retoma. “Os ATE [acordos temporários de emergência] foram necessários, mas é preciso hoje adaptar os mesmos à nova realidade”, referiu, dando conta da redução de aviões e de pessoal para efetuar um trabalho semelhante e por vezes já superior ao de 2019.

Paulo Manso, presidente da direção do Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves (Sitema), por seu turno, deu conta de outro problema que está a afetar particularmente a classe profissional que lidera. “Existe muita procura por estes técnicos, que estão a sair para outros mercados e empresas”, referiu, destacando que um técnico de manutenção, em formação, em 15 anos, tem um custo muito elevado. “Estamos a ceder estes técnicos a custo zero” a outras empresas, lamentou.

“Muitos colegas que saíram da TAP vão trabalhar para outras empresas que já estão a fazer trabalhos para a TAP e ganham duas ou três vezes mais”, referiu, indicando ainda que se está a assistir à “terceirização”, destes serviços, por falta de capacidade da companhia.

Também o Sindicato Nacional dos Engenheiros (SNE) alertou para a questão das saídas de trabalhadores. “O que se assiste agora é a uma fuga de quadros altamente qualificados”, referiu João Carvalho, representante desta estrutura. “Saíram 52 engenheiros entre 2020 e 2022 e é provável que saiam bem mais do que isso”, realçou.

João Alves, da Comissão de Trabalhadores dos Serviços Portugueses de Handling, referiu ainda que, tendo em conta o que se tem passado nestes últimos dois anos na Groundforce, é “muito difícil contratar”, alertando para a retoma que “está aí”, levando ao aumento do número de passageiros e a problemas na operação. O responsável lamentou ainda que o plano de insolvência da Groundforce, detida em parte pela TAP, continue parado, dificultando a situação dos trabalhadores.

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Controlo de fronteiras nos aeroportos vai ter reforço de 238 elementos no verão

José Luís Carneiro explicou que o plano "vai mobilizar recursos humanos do SEF de todo o país e de diversos serviços", mas também de agentes da PSP e que visa responder ao "pico da procura".

O Ministro da Administração Interna apresentou esta terça-feira o plano de contingência, tendo em vista evitar bloqueios nos aeroportos nacionais. José Luís Carneiro explicou que este plano “vai mobilizar recursos humanos do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) de todo o país e de diversos serviços”, mas também de agentes da PSP e que visa responder ao “pico da procura” em determinadas horas do dia.

Em causa está um plano de contingência para os postos de Fronteira Aérea Nacionais, que vai vigorar entre junho e setembro, tendo em vista evitar fazer diminuir as filas no atendimento de passageiros no período do verão. Os aeroportos nacionais vão ter um reforço de 238 elementos do SEF e da PSP durante os meses de verão, mais 82% do que o efetivo atual nos postos de fronteira.

O diretor nacional do SEF, Fernando Silva, indicou também que este reforço de meios humanos vai ser gradual e estará estabilizado em 4 de julho. No total, os cinco aeroportos portugueses vão ter 529 elementos para fazer controlo de fronteiras aos passageiros provenientes de voos de países fora da União Europeia. Além do reforço de inspetores do SEF de todo o país, este plano conta com 168 agentes da PSP, avançou o responsável.

“É um plano com resposta graduada às necessidades”, dado que, “por um lado estamos a regressar aos níveis pré-pandemia e até é previsível que possamos ultrapassar os números de 2019″, sinalizou também José Luís Carneiro, em declarações transmitidas pela RTP3, acrescentando ainda que “há um acréscimo atual de cerca de 5 milhões de passageiros”, na sequência da saída do Reino Unido da União Europeia.

Por outro lado, este plano vista responder “a uma nova exigência” que diz respeito ao facto de haver “um pico da procura em determinadas horas do dia”, nomeadamente da parte da manhã e que “causa uma exigência acrescida na capacidade de resposta”.

Nesse contexto, o plano “vai mobilizar recursos humanos do SEF de todo o pais e de diversos serviços para dar resposta acrescida e gradual”, mas também vai contar com a participação de agentes da PSP, que estarão em formação entre 1 de junho a 4 de julho.

Recorde-se que no domingo o aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, viveu um dia de caos e bloqueios nos atendimentos, na sequência de uma reunião de um dos três sindicatos dos trabalhadores do SEF, que deixou o controlo de passaportes a funcionar com serviços mínimos entre as 6h00 e as 9h00 da manhã.

(atualizado às 19h17 com mais informação)

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Galp sobe preço do gás natural a partir de julho

  • Lusa
  • 31 Maio 2022

O aumento do gás rondará os 3,60 euros "para o escalão mais representativo de clientes Galp”. Empresa vai manter o preço da eletricidade.

A Galp vai manter o preço da eletricidade, a partir de 1 de julho, mas vai atualizar o valor do gás natural, que terá um aumento de cerca de 3,60 euros para o escalão mais representativo, foi anunciado esta terça. “O preço final da eletricidade manter-se-á igual, refletindo, a partir de 01 de julho, a redução das tarifas de acesso às redes, anunciada pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos [ERSE], e o aumento dos custos de eletricidade no mercado grossista”, lê-se numa informação enviada aos clientes, a que a Lusa teve acesso.

Segundo o mesmo documento, por sua vez, o preço do gás natural vai sofrer uma atualização. Conforme precisou fonte oficial da petrolífera à Lusa, esta atualização vai refletir o aumento do custo de compra em linha com a evolução do produto no mercado internacional. “O aumento em causa rondará os 3,60 euros para o escalão mais representativo de clientes Galp”, indicou a mesma fonte.

A Galp assegurou ainda reconhecer o impacto que o atual contexto está a provocar na fatura dos clientes, recordando que a oferta integrada “permite níveis de poupança mensais”, que ultrapassam a subida anunciada.

Em 27 de maio, fonte oficial da EDP Comercial disse à Lusa que vai reduzir as tarifas, em média, em 2,6% a partir de julho, depois de os ter atualizado “excecionalmente em maio”.

Em abril, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) divulgou uma proposta excecional de descida do preço da eletricidade em mercado regulado de 2,6% a partir de julho, indicou, em comunicado. A ERSE indicou ainda que, “face ao preço médio de 2021, os consumidores observam em 2022 um acréscimo de 1,1% no preço de venda final (os preços em 2022 integram a decisão tarifária de janeiro de 2022, a revisão trimestral ocorrida em 01 de abril de 2022 e a proposta ora apresentada com preços a vigorarem a partir de 01 de julho de 2022)”.

Desta forma, disse a entidade, “os consumidores domésticos de eletricidade observam assim, em cinco anos, uma redução acumulada” de “3,7% no preço final”. Por sua vez, os consumidores com tarifa social continuam a beneficiar de um desconto de 33,8%.

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