Navigator distribui 11 milhões em prémios pelos 3.200 colaboradores

O anúncio acontece depois de a empresa ter divulgado lucros de 50,6 milhões no primeiro trimestre.

A Navigator vai distribuir 11 milhões de euros em prémios de desempenho pelos seus 3.200 colaboradores. Nos últimos dez anos, a Navigator já distribuiu mais de 86 milhões de euros em prémios pelos funcionários. O anúncio acontece depois de a empresa ter divulgado lucros de 50,6 milhões no primeiro trimestre, mesmo apesar dos aumentos dos custos.

“Os 11 milhões de euros em prémios abrangem os 3200 colaboradores da empresa. O prémio é atribuído a cada trabalhador, de acordo com a avaliação do ano”, adianta a Navigator à Pessoas.

“É o nosso propósito que norteia as nossas decisões. Para a The Navigator Company, são as pessoas, a sua qualidade de vida e o futuro do planeta que nos inspiram e nos movem e, por isso, diariamente, vamos, como sempre fizemos, continuar a trabalhar para contribuir para um futuro coletivo melhor”, afirma a empresa, em comunicado.

Além do prémio de desempenho, a empresa decidiu implementar um prémio de produtividade trimestral, abrangendo todos os colaboradores (com exceção dos diretores) que, no conjunto do ano, pode situar-se entre 80% a 120% da remuneração base mensal — em função das metas previamente acordadas –, a que se soma um novo plano de carreiras. Em 2022, este último plano revalorizou, em média, mais de 60 euros por mês o salário mensal de 826 dos cerca de 1.700 colaboradores técnicos operacionais.

A Navigator atribui um pacote de regalias que representa um investimento médio anual de 1.815 euros por pessoa, num total de sete milhões de euros, das quais fazem parte o seguro de saúde (que abrange tanto os trabalhadores, como os agregados familiares); o seguro de vida (que inclui cobertura de morte e invalidez total e permanente); um complemento de doença adicional ao subsídio concedido pela Segurança Social e Fundo de Pensões; e apoio escolar (que se materializa através de subsídios para infantários, subsídios de apoio escolar e subsídios para filhos com necessidades especiais e bolsas de estudo).

Atualmente, a remuneração média bruta regular dos técnicos operacionais da Navigator é de 1.517 euros mensais, situando-se 29,3% acima da remuneração bruta regular média do setor privado em Portugal, que é de 1.173 euros mensais.

Se forem considerados os prémios de desempenho (equivalentes a 1,87 salários/ano) e o pacote de regalias (1.815 euros), cada um dos trabalhadores é compensado com 17,4 salários por ano“, salienta a empresa.

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Gasolina e gasóleo voltam às subidas na próxima semana. Vai pagar mais três cêntimos por litro

Esta segunda-feira, quando for abastecer, o litro de gasolina simples 95 deverá manter-se acima fasquia dos dois euros ao custar 2,046 cêntimos e o de gasóleo simples subir para 1,8 euros o litro.

Os preços dos combustíveis vão voltar a subir na próxima semana. Quer tenha um carro a gasóleo ou gasolina na segunda-feira, quando for abastecer, deverá pagar mais três cêntimos, apurou o ECO junto de fonte do setor.

Com a União Europeia à beira de chegar a acordo sobre o sexto pacote de sanções contra a Rússia – segunda e terça-feira há uma cimeira extraordinária entre os chefes de Estado e de Governo – e as persistentes preocupações em torno da oferta, os preços do brent estão a caminho de fechar a semana a valorizar, o que naturalmente se traduzirá num aumento dos combustíveis que vão pesar mais no bolso dos portugueses. Assim, de acordo com as cotações internacionais, o litro de gasóleo deverá subir 3,5 cêntimos e o litro de gasolina três cêntimos.

Uma inversão de tendência face às semanas anteriores, nas quais o diesel tem descido, refletindo uma menor procura já que a subida de temperaturas na Europa dispensa o uso de gasóleo para aquecimento, e a gasolina subido. As importações de gasolina dos Estados Unidos têm pressionado os preços em alta em antecipação da driving season que deverá começar para a semana.

Tendo em conta os valores médios praticados nas bombas esta segunda-feira, quando for abastecer, o litro de gasolina simples 95 deverá manter-se acima da fasquia dos dois euros ao custar 2,046 cêntimos e o de gasóleo simples subir para 1,8 euros o litro. Mas estes valores ainda podem sofrer um ajustamento, tendo em conta o fecho das cotações do brent esta sexta-feira – agora está a valorizar 0,26% para os 117,71 dólares o barril – e do mercado cambial.

Brent sobe esta semana

Mas para saber exatamente quanto vai pagar no momento de abastecer há ainda que ter em conta o mecanismo semanal que ajusta o valor do ISP para compensar o agravamento da receita de IVA. A redução dos preços que ditará a aplicação da fórmula de cálculo criada em março só será conhecida esta tarde, depois de o Ministério das Finanças apresentar as contas que visam garantir a neutralidade fiscal desta medida. Ou seja, que os cofres do Estado não ganham nem perdem na sequência da aplicação desta medida que pretende mitigar o efeito do aumento dos preços na sequência da invasão da Rússia à Ucrânia.

Já o desconto adicional do ISP de 11,5 cêntimos por litro de gasóleo e 12,6 por litro de gasolina, que entrou em vigor no início de maio, só verá os valores revistos no próximo mês. Mas o desconto mantém-se ao longo de todo o mês de maio.

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Quase metade do rendimento da RFEF advém da LaLiga

  • Servimedia
  • 27 Maio 2022

De acordo com uma reportagem sobre a LaLiga, publicada hoje no jornal 'Marca', quase metade do rendimento da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) advém da receita da LaLiga e dos seus clubes.

A principal fonte de financiamento da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), presidida por Luis Rubiales, é a receita gerada pela LaLiga e pelos clubes de futebol que a compõem, noticia a Servimedia.

Esta informação, avançada esta sexta-feira pelo jornal espanhol, Marca com base numa reportagem interna do LaLiga, indica, ainda, que no ano passado as contribuições da LaLiga ascenderam a 160 milhões de euros, um montante que representa 43% dos 368,5 milhões que a RFEF recebeu no ano passado.

O relatório também inclui as contas dos últimos três anos, uma acumulação que resulta numa subida desta percentagem para 48% das receitas da Federação desde 2019. A associação gerou 402 milhões de euros dos 834 milhões de euros que entraram nos cofres da RFEF nos últimos três anos.

Este relatório da LaLiga especifica também que os mais de 40 milhões de euros que chegam à REFE em direitos televisivos para a Copa del Rey (30,8) e a Supercopa (9,4) são, na realidade, gerados exclusivamente pelos clubes que fazem parte da LaLiga.

Além disso, indica que o mesmo acontece com os rendimentos que Rubiales atribui, “erroneamente”, segundo o documento, à arbitragem – VAR, Segurança Social e viagens de árbitros -, que ascendem a 33 milhões de euros, e que seriam pagos na totalidade pelas equipas de futebol.

O mesmo documento acrescenta que 8,5 milhões de euros são contabilizados como receitas, de acordo com o Decreto Real 5/2015, e são pagos diretamente da LaLiga ao Consejo Superior de Deportes, que gere a sua entrega à RFEF para que possam ser atribuídos aos clubes da categoria B e ao Futebol Feminino.

Este procedimento repete-se no caso dos 12,5 milhões de euros de solidariedade, gerados pelos clubes participantes nas competições europeias, e que vão para equipas que não competem na europa e para não-profissionais. Os detalhes destes números vão ser tornados públicos por Luis Rubiales, presidente da RFEF, na próxima assembleia, no dia 30 de maio.

LaLiga faz reclamação ao RFEF

Na sequência do recente relatório elaborado pela Intervenção Geral do Estado e que chamou a atenção do Tribunal Nacional para a possível existência de pagamentos de mais de 267 milhões de euros, efetuados entre 2009 e 2017, a LaLiga intimou Luis Rubiales e Andreu Camps, seu secretário-geral, a reembolsar imediatamente este montante.

A LaLiga considera que este valor foi desviado em pagamentos injustificados durante a última fase de Ángel María Villar. Neste documento, é também concedido à Federação um período máximo de 10 dias para justificar o destino dos fundos ou para os devolver automaticamente.

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Insegurança alimentar “sem precedentes” no Sahel

  • Lusa
  • 27 Maio 2022

O número de pessoas com grande insegurança alimentar no Sahel e na África Ocidental quadruplicou em comparação com os números de 2019, segundo a ONG ActionAid.

A organização não-governamental (ONG) ActionAid alertou esta sexta-feira para uma crise alimentar “sem precedentes” no Sahel, estimando que 40,7 milhões de pessoas se encontrem em insegurança alimentar, quatro vezes mais do que há três anos (10,8 milhões).

O número de pessoas com grande insegurança alimentar no Sahel e na África Ocidental quadruplicou em comparação com os números de 2019, sublinha a ONG na véspera do Dia Mundial da Nutrição, que se assinala este sábado.

Os meses de Verão, acrescenta a ActionAid, podem deixar mais 11 milhões de pessoas sem comida, uma vez que as reservas das colheitas anteriores se estão a esgotar. As causas deste agravamento são a combinação de dois anos de pandemia e colheitas fracas devido aos efeitos das alterações climáticas, bem como ao recrudescimento da violência e as deslocações forçadas de pessoas daí resultantes, e ainda aos impactos da guerra na Ucrânia, que fez subir o preço do combustível e dos alimentos.

Estamos a enfrentar outra crise humanitária histórica no Sahel. O agravamento da crise alimentar e nutricional previsto desde 2021, devido aos efeitos das alterações climáticas nas colheitas, foi agravado pelo aumento dos preços dos cereais e pela guerra na Ucrânia”, afirmou o diretor adjunto da ActionAid, Jorge Cattaneo, citado pela agência privada espanhola Europa Press.

“O conflito terá um preço diferente para os países ricos e pobres. Nos países ricos, o preço será a inflação, mas nos países pobres será a fome, a desigualdade, as tensões sociais e a deterioração da segurança“, acrescentou o ativista.

No caso do Mali, por exemplo, a Ayuda en Acción estima que 1,8 milhões de pessoas venham a encontrar-se no limiar da fome, em resultado de uma previsível magra campanha agrícola entre junho a setembro. O país está sob um bloqueio severo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) devido à falta de progressos no processo de transição para a democracia depois de um golpe de Estado em agosto de 2020.

Em relação ao Níger, a ONG estima que mais de três milhões de pessoas se encontram em situação de desnutrição e necessitam já de assistência humanitária, mas após os meses de verão o número deverá aumentar para quatro milhões de pessoas.

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Ktesios comprou à Lone Star 76 propriedades em Espanha por 600 mil euros

  • Lusa
  • 27 Maio 2022

Ktesios comprou 76 propriedades localizadas em Espanha à Lone Star, principal acionista do Novo Banco, por 600 mil euros,

A sociedade de investimento imobiliário espanhola Ktesios comprou 76 propriedades localizadas em Espanha à Lone Star, principal acionista do Novo Banco, por 600 mil euros, de acordo com um comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A aquisição das 76 propriedades (das quais 32 são habitações) ao fundo de investimento Lone Star foi concretizada esta sexta-feira, segundo a informação ao mercado, que refere ainda que estão localizadas no município de Cebolla, na província de Toledo (comunidade de Castilla-La Mancha). A Ktesios Real Estate SOCIMI diz que, com esta aquisição, fica com 520 propriedades no seu porfolio, das quais 315 são habitações.

A Ktesios divulgou ainda as contas de 2021, em que teve prejuízos de 68,8 mil euros, abaixo das perdas de 569,6 mil euros de 2020. No documento, a sociedade diz que a sua estratégia passa por adquirir imóveis em zonas menos procuradas por outros investidores para criar mercado de arrendamento acessível e que tal “se tem mostrado frutífero do ponto de vista da rentabilidade e do impacto social nas localidades”. Refere ainda que, em 2022, “espera que a carteira de imóveis cresça significativamente”.

A Ktesios foi fundada em 2019 e, em junho de 2021, passou a ser cotada na Euronext Lisboa. O ano passado, em notícias publicadas em vários órgãos de comunicação social, a Ketsios disse que queria começar a investir em ativos em Portugal. Não foi possível até ao momento contactar a Ketsios para saber se já tem investimentos em Portugal.

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BES recorreu de absolvição de BNA em decisões sobre BESA

  • Lusa
  • 27 Maio 2022

Em causa está uma deliberação do Banco Nacional de Angola de 2014 relativamente ao BESA, que terá lesado o BES, então seu acionista, em mais de 273 milhões de euros.

O BES já entregou um recurso no Tribunal da Relação de Luanda a contestar a decisão judicial que absolveu o Banco Nacional de Angola (BNA) sobre deliberações que tomou em relação ao BESA, que terão implicado perdas de milhões. “Relativamente a essa decisão, já foi apresentado o correspondente recurso no Tribunal da Relação de Luanda”, lê-se num relatório que o BES entrega trimestralmente no tribunal de Comércio de Lisboa, consultado pela Lusa.

Segundo fontes ligadas ao processo, neste recurso, o BES insiste que é “parte legítima”, no processo, por isso mesmo foi prejudicado, contrariando assim a decisão do Tribunal da Comarca de Luanda que diz que o banco português “não era parte legítima” no processo em que requer a anulação das deliberações do banco central angolano.

Em causa está uma deliberação do Banco Nacional de Angola de 2014 relativamente ao BESA, que terá lesado o BES, então seu acionista, em mais de 273 milhões de euros.

De acordo com o Relatório e Contas do BES de 2017, no dia 4 de agosto de 2014, o Conselho de Administração do Banco Nacional de Angola “deliberou a adoção de medidas extraordinárias de saneamento do BES Angola, atual Banco Económico, e procedeu à nomeação de administradores provisórios para a instituição financeira.

No âmbito deste processo de saneamento do BESA, a 20 de outubro do mesmo ano o Banco Nacional de Angola determina a adoção pelos então acionistas do BESA, entre eles o BES, de um conjunto de medidas, incluindo-se entre estas a realização de um aumento de capital da instituição financeira em Angola.

Este aumento de capital, adianta ainda o relatório e contas do BES de 2014, seria feito por conversão de parte do respetivo empréstimo interbancário sénior, na altura detido pelo Novo Banco, e seguido de uma redução de capitais próprios dos acionistas por absorção da totalidade dos prejuízos acumulados, bem como de um segundo aumento de capital subscrito por acionistas e outras entidades aceites pelo Banco Nacional de Angola.

Assim, a 29 de outubro de 2014, em assembleia-geral, o BESA deliberou realizar as operações de redução e aumento de capital do banco. Com estas operações, os então acionistas do banco, incluindo o BES, viram as suas participações no BESA “completamente diluídas”, adianta o documento.

Desde então, o BES deixou de ter qualquer participação no BESA, “tendo incorrido na perda integral do valor investido de 273 milhões de euros”, refere o relatório e contas do banco português, agora em liquidação. E é pelo valor desta posição, que o BES, agora em processo de liquidação, luta em tribunais angolanos.

Mas o Tribunal da Comarca de Luanda considerou, no processo judicial que visava a anulação da deliberação do Banco Nacional de Angola, de 20 de outubro de 2014, sobre medidas respeitantes à situação financeira do BESA, que o BES SA, acionista maioritário daquele banco angolano, “não era parte legítima”. E, “julgando procedente uma exceção dilatória de ilegitimidade ativa absolveu o BNA da instância”, refere o relatório consultado agora pela Lusa, uma decisão judicial que já noticiada pelo Site do Jornal Expresso no início desta semana.

É sobre esta decisão que o BES interpôs agora recurso para o Tribunal da Relação de Luanda. Quanto às restantes ações judiciais em curso em Angola, desenvolvidas pelo BES não houve ainda “evolução relevante”, adianta o mesmo relatório trimestral.

Na resolução do BES, em agosto de 2014 foi criado o Novo Banco para onde forem transferidos os depósitos, os trabalhadores do BES e os ativos considerados menos problemáticos (um tema que desde então tem sido alvo de muito debate face aos prejuízos elevados do Novo Banco e recurso de dinheiros públicos). Já no BES (então designado ‘BES mau’) ficaram os ativos considerados ‘tóxicos’ (caso de participações como BES Angola, BES Miami, Aman Bank – Líbia), assim como os acionistas.

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Preço do cabaz de bens essenciais recua pela segunda semana, para menos de 205 euros

Deco revela que o preço de um cabaz de produtos essenciais recuou ligeiramente pela segunda semana consecutiva. Custa 204,91 euros.

O preço de um cabaz de produtos essenciais recuou 35 cêntimos, o que representa uma quebra de 0,18% face à semana anterior, passando a custar 204,91 euros, segundo as contas realizadas pela Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco). Trata-se da segunda semana consecutiva a descer.

Em causa está a monitorização feita desde final de fevereiro a 63 produtos alimentares essenciais, que incluem o peru, frango, pescada, carapau, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo e manteiga.

A invasão russa à Ucrânia veio acelerar ainda mais a subida de preços da energia e a seca, agravando a escalada de preços das matérias-primas. Desde então, o preço de um cabaz de bens essenciais encareceu 21,28 euros, o que representa um aumento de 11,59% face ao registado ao valor registado a 23 de fevereiro, totalizando já os 204,91 euros.

As oscilações de preços semanais são variáveis. Ainda assim, o custo do cabaz monitorizado pela Deco registou um ligeiro recuo pela segunda semana consecutiva. Na última semana, isto é, entre 18 e 25 de maio, os 10 produtos que registaram os maiores aumentos de preços “foram a laranja (mais 14%), os cereais (mais 10%), a bolacha Maria (mais 9%), o azeite virgem extra (mais 8%), a batata vermelha (mais 8%), o café torrado moído (mais 8%), o atum posta em azeite (mais 7%), o bacalhau (mais 6%), a polpa de tomate (mais 6%) e o iogurte líquido de morango (mais 5%)”, destaca a Deco.

Perante a análise dos dados relativos às 14 semanas analisadas é possível ainda verificar que o maior aumento semanal foi registado entre 9 e 16 de março. Nessa semana, o mesmo cabaz encareceu 7,94 euros, passando a custar 191,58 euros, face aos 183,64 euros estimados a 9 de março.

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Inflação dos EUA desacelera e anima Wall Street

Indicador de inflação preferido da Fed, que exclui alimentos e energia, e que é usado para tomar decisões de política monetária, subiu 4,9% em abril, menos do que em março.

Os principais índices de Nova Iorque estão a cotar em terreno positivo na última sessão da semana, com os investidores mais animados depois de ter sido publicado o relatório que mostra que a inflação desacelerou ligeiramente em abril face ao mês anterior.

O índice de referência financeiro, S&P 500, está a subir 0,97% para 4.097,30 pontos, acompanhado pelo tecnológico Nasdaq que valoriza 1,47% para 11.913,25 ponto. O industrial Dow Jones cresce 0,44% para 32.780,69 pontos, estando perto de pôr fim a oito semanas consecutivas de perdas.

Esta sexta-feira foram conhecidos os dados da inflação em abril, que mostraram que o indicador de inflação preferido da Fed, que exclui alimentos e energia, e que é usado para tomar decisões de política monetária, subiu 4,9% em abril, o que mostra uma desaceleração do ritmo de crescimento face aos 5,2% registados em março.

“Achamos que há uma boa hipótese de um pouco mais de força. Este é um tipo de recuperação clássica do mercado em baixa“, diz Troy Gayeski, estratega-chefe de mercado da FS Investments, citado pela CNBC.

Os investidores também continuam de olho no retalho. A Ulta Beauty sobe 11,3% para 420,67 dólares, depois de a empresa ter apresentado resultados trimestrais melhores do que o esperado. A Gap, por sua vez, está a perder 6,44% para 10,40 dólares, depois de ter revisto em baixo os lucros trimestrais.

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Morreu Mário Mesquita, fundador do PS e vice-presidente da ERC

  • Lusa
  • 27 Maio 2022

Mário Mesquita foi também diretor do Diário de Notícias e do Diário de Lisboa, tendo trabalhado ainda nos jornais República e Público. Morreu esta sexta-feira aos 72 anos.

O fundador do PS, professor universitário e vice-presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), Mário Mesquita, morreu esta sexta-feira aos 72 anos, disse à agência Lusa fonte socialista.

Licenciado em Comunicação Social pela Universidade Católica de Lovaina, Mário Mesquita foi diretor do Diário de Notícias e do Diário de Lisboa, tendo trabalhado ainda nos jornais República e Público.

Mário Mesquita esteve ainda entre os fundadores do PS, em abril de 1973, mas afastou-se do partido em 1978.MANUEL DE ALMEIDA/LUSA

Natural de Ponta Delgada, Mário Mesquita esteve ligado à oposição democrática desde a sua juventude, apoiando a CDE dos Açores em 1969 e 1973 e estando sempre próximo de figuras socialistas como Jaime Gama e Carlos César.

Esteve depois entre os fundadores do PS, em abril de 1973, na República Federal Alemã, e após o 25 de Abril de 1974 foi deputado à Assembleia Constituinte (1975-1976).

Na primeira legislatura, voltou a ser eleito deputado pelos socialistas, mas afastou-se do PS em 1978.

Como professor universitário, entre outros estabelecimentos de ensino, deu aulas na Escola Superior de Comunicação Social em Lisboa.

Em 1981, foi agraciado com o grau de comendador da Ordem do Infante D. Henrique pelo então Presidente da República, general Ramalho Eanes.

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Parlamento elege membros para entidade que fiscaliza segredo de Estado

  • Lusa
  • 27 Maio 2022

Deputados elegeram esta sexta-feira três membros para a Entidade Fiscalizadora do Segredo de Estado: Fernando Neves, Pedro Delgado Alves e José Pinto Ramalho.

A Assembleia da República elegeu para a Entidade Fiscalizadora do Segredo de Estado (EFSE) o embaixador Fernando Neves e o deputado socialista Pedro Delgado Alves, indicados pelo PS, e o general José Pinto Ramalho, indicado pelo PSD​.

Os três membros da ERSE foram eleitos em lista conjunta apresentada por PS e PSD, que obteve 154 votos a favor, 50 votos em branco e 14 votos nulos, numa votação em que participaram 218 dos 230 deputados, anunciou a Mesa da Assembleia da República no fim da reunião plenária de hoje.

Fernando Neves foi secretário de Estado dos Assuntos Europeus entre 2005 e 2006 e Pinto Ramalho desempenhou as funções de chefe do Estado-Maior do Exército entre 2006 e 2011. Pedro Delgado Alves é deputado e vice-presidente do grupo parlamentar do PS.

Recentemente, a Entidade Fiscalizadora do Segredo de Estado (EFSE) queixou-se de falta de condições nas instalações de trabalho e de meios humanos, segundo o relatório anual desta entidade referente a 2021.

A EFSE – que substituiu a antiga Comissão Fiscalizadora do Segredo de Estado – começou por ser composta pelo vice-almirante José Torres Sobral, na qualidade de presidente, e pelos então deputados Teresa Leal Coelho, do PSD, e do João Barroso Soares, do PS.

Na quarta-feira, a Iniciativa Liberal questionou ligações à República Popular da China do general Pinto Ramalho, por liderar a Liga Multissecular Amizade Portugal China, mas este partido acabou por se considerar esclarecido com a resposta do antigo chefe militar.

Este episódio, que gerou momentos de alguma tensão na sala do Senado da Assembleia da República, teve lugar na reunião conjunta das comissões parlamentares de Assuntos Constitucionais, de Defesa Nacional e de Negócios Estrangeiros para ouvir os três candidatos propostos para a EFSE.

O general Pinto Ramalho assumiu relações entre a liga que lidera e a embaixada da República Popular da China em Portugal, mas recusou renunciar a esse lugar de natureza associativa, rejeitando qualquer incompatibilidade com o cargo que exercerá na EFSE.

Nos termos da respetiva lei orgânica, “os membros da EFSE são eleitos pela Assembleia da República por voto secreto e maioria de dois terços dos deputados presentes, não inferior à maioria absoluta dos deputados em efetividade de funções, sendo a sua eleição precedida de audição prévia conjunta pelas comissões parlamentares competentes”.

A EFSE é uma entidade independente, que funciona junto da Assembleia da República e tem por missão fiscalizar o cumprimento do regime do segredo de Estado, sem prejuízo dos poderes de fiscalização da Assembleia da República, nos termos constitucionais.

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Biotech startups cada vez mais relevantes no setor da saúde

  • Servimedia
  • 27 Maio 2022

O desenvolvimento de startups como a 24Genetics, KeyZell ou eKuore, que procuram melhorar a saúde das pessoas através de novas tecnologias, está a tornar-se cada vez mais relevante no setor da saúde.

As startups biotecnológicas estão a ganhar uma importância cada vez maior dentro do setor da saúde, uma vez que procuram desenvolver novas tecnologias que ajudem a melhorar o bem-estar dos doentes, noticia a Servimedia.

Em Espanha, o setor biotecnológico tem estado sempre na vanguarda em termos de inovação, rapidez e prontidão e tornou-se cada vez mais um negócio rentável, tanto para investidores como para empresários. Prova disso é o impacto que estas empresas têm na economia espanhola, já que contribuem com cerca de 0,7% para o PIB espanhol.

Como consequência, a investigação biotecnológica está a crescer rapidamente e os investimentos no setor estão a tornar-se mais frequentes e com menor risco.

Dentro das biotech startups espanholas que investigam novas soluções para doenças como o cancro ou aplicações móveis para otimizar os serviços de assistência médica para melhorarem a saúde das pessoas destacam-se três – a 24Genetics, a KeyZeel e a eKuore.

A 24Genetics está presente em mais de 100 países e comercializa sete testes de ADN diferentes – ascendência, nutrigenética, farmacêutica, saúde, desempenho desportivo, dermogenética e talento e personalidade. Estes testes, reconhecidos pelo National Center for Biotechnology Information (NCBI), são feitos num laboratório europeu e utilizam a tecnologia da Illumina, um dos líderes mundiais em sequenciação genética.

Já a KeyZell acabou de lançar um sistema inovador de Inteligência Artificial que pretende ser o futuro da medicina de precisão em oncologia, chamado KEYZELL OPS. De momento, só está disponível para o cancro do pulmão e da mama, mas promete ser um instrumento-chave na luta contra o cancro, pois é capaz de recomendar aos médicos os tratamentos mais apropriados para cada paciente e o seu tipo de cancro.

Finalmente, a startup eKuore visa ligar a saúde às novas tecnologias móveis através da criação, desenvolvimento e comercialização de dispositivos médicos. O objetivo é que estes dispositivos controlem e monitorizem os doentes de uma forma rápida e simples a baixo custo.

Além disso, outra das suas ferramentas – o eKuore Pro-, melhora a eficiência do pessoal de saúde, tanto no tratamento de doentes crónicos como nas unidades de hospitalização domiciliária, uma vez que evita viagens desnecessárias, já que permite que o médico especialista não tenha de estar presente. Esta ferramenta já é usada em países como a América do Sul, a Austrália, os Estados Unidos, o Japão, os Emirados Árabes, a Inglaterra, Espanha e a Itália.

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Empresas investiram 89,5 milhões de euros em formação externa

A pandemia ditou o abrandamento no investimento em formação externa. O setor imobiliário foi o único que ultrapassou os 200 euros por colaborador.

Em 2020, mais de 24 mil empresas em Portugal investiram em formação externa, totalizando um valor de 89,5 milhões de euros. O valor corresponde a uma média de 3,7 mil euros por empresa, e representa uma quebra face aos resultados dos anos anteriores. O setor imobiliário foi o único que ultrapassou os 200 euros por colaborador para formação, revela a análise da Informa D&B “Investimento em formação externa das empresas em Portugal”, divulgada esta sexta-feira.

“O desenvolvimento e a retenção do talento é um dos principais fatores de diferenciação na competitividade e crescimento das empresas. A formação é um fator igualmente importante para os colaboradores porque contribui enormemente para a sua motivação e para o seu desenvolvimento pessoal e profissional”, considera Teresa Cardoso de Menezes, diretora-geral da Informa D&B, citada em comunicado.

Os valores registados em 2020 apresentam uma queda face aos anos anteriores, quer em valor de investimento, quer em percentagem de empresas que apresentaram investimento em formação, possivelmente devido aos constrangimentos provocados pela pandemia da Covid-19. Estas cerca de 24.408 empresas investiram, em 2020, uma média de 95 euros em formação por empregado, um investimento que representa 0,4% dos gastos com pessoal.

Apesar de representarem apenas 6,8% do tecido empresarial, as empresas que investem em formação externa agregam 945 mil empregados, cerca de um terço de todo o emprego nas empresas. A forte presença de empresas de grande dimensão (33%) neste universo explica a concentração do emprego numa fatia tão pequena do nosso tecido empresarial. 60% do investimento é realizado por empresas maduras (20 ou mais anos de antiguidade).

Os dados dizem respeito a 2020 e referem-se apenas às ações de formação realizadas com recurso a especialistas e profissionais externos, não incluindo, portanto, aquelas que não representam um custo para a empresa, como as que são desenvolvidas internamente pelo próprio empregador ou por instituições como o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

Imobiliário, TIC, transportes, grossistas e serviços lideram investimento em formação

Os setores onde o investimento por empregado é maior são o imobiliário (o único que ultrapassa o budget de 200 euros por empregado), tecnologias de informação e comunicação (TIC), transportes, grossista e serviços gerais. Todos eles com valores de investimento acima dos 100 euros por colaborador.

Na ponta oposta estão os setores da construção, agricultura e outros recursos naturais, bem como do alojamento e restauração. Estas indústrias foram as que menos investiram em formação externa para os seus funcionários em 2020.

A análise da Informa D&B concluiu ainda que o investimento foi superior nas empresas de capital estrangeiro. As empresas de capital estrangeiro investiram uma média superior a 18 mil euros por empresa, valor muito superior aos cerca de 2,5 mil euros nas empresas de capital nacional.

“O fenómeno está relacionado com a dimensão das empresas, já que as empresas de capital estrangeiro estão muito representadas entre as grandes empresas, entre as quais se encontra a maior taxa de empresas que investem em formação externa”, explica a empresa.

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