Cardif e grupo VW criam empresa conjunta para extensão de garantias de manutenção automóvel

  • ECO Seguros
  • 24 Janeiro 2022

Autorizada a operar em Portugal em seguros de ramos Vida e riscos diversos, a BNP Paribas Cardif criou um empresa conjunta com a Volkswagen Financial Services AG.

A seguradora BNP Paribas Cardiff selou nova parceria com a Volkswagen (VW). O entendimento resulta na criação de uma empresa conjunta (joint venture) entre a Icare SA, filial a 100% do BNP Paribas Cardif especializada em garantias alargadas e manutenção de veículos automóveis, a financeira da VW. Em resultado, a Icare fornecerá soluções de extensão de assistência em toda a Europa através da recém-formada joint venture (jv) cujo foco principal reside no negócio multimarcas, ou seja, em marcas de veículos fora do grupo Volkswagen (VW).

Em Portugal, a Cardif também disponibiliza os seguros de GAP (guarantee asset protection), uma proteção adicional de bens que a companhia disponibiliza junto de diversificados parceiros de retail. No ramo auto (GAP auto), este seguro adicional acompanha o seguro automóvel ou o pacote de financiamento dos veículos e, assegurando assistência prolongada, funciona como um complemento às coberturas comuns do seguro automóvel.

“Como parte da nossa estratégia de crescimento, estabelecemos o objetivo de nos tornarmos o principal fornecedor mundial de frotas,” explica Anthony Bandman, membro do Conselho de Administração da Volkswagen Financial Services AG, com responsabilidade pelas Vendas e Marketing. A empresa conjunta é detida pela financeira da VW em 51%, enquanto da Cardif detém os remanescentes 49%. A criação da jv depende ainda da necessária aprovação por organismos reguladores.

O lançamento do negócio conjunto acontece em França. Além desta nova jv, BNP Paribas Cardif e Volkswagen Financial Services renovaram um acordo existente de parceria mundial para o fornecimento de soluções de seguros em 16 países, refere um comunicado.

“Como parceiro da Volkswagen Financial Services em todo o mundo há mais de 20 anos, temos orgulho em prosseguir a nossa cooperação. Continuaremos a tornar os seguros mais acessíveis aos clientes graças a produtos mais fáceis de adquirir, aliados a uma experiência digital otimizada. A nossa parceria assume uma nova dimensão com a criação da nossa nova joint venture que fornecerá soluções de manutenção a clientes da Volkswagen Financial Services em toda a Europa,” refere Jean-Bertrand Laroche, vice-Presidente Executivo da BNP Paribas Cardif, Mercados Internacionais.

Lançada em 1983, a Icare é atualmente detida a 100% pelo grupo BNP Paribas Cardif e tornou-se marca reconhecida em garantias de avarias mecânicas e contratos de manutenção para o conjunto de filiais internacionais da seguradora.

 

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Administrador do Santander admite que práticas do ‘cartel da banca’ seriam hoje “impensáveis”

  • Lusa
  • 24 Janeiro 2022

Manuel Preto, ouvido no Tribunal da Concorrência, disse que a “malha é hoje mais apertada”, admitindo que “o que se fez na altura não se coaduna com as melhores práticas”.

O representante do Santander admitiu esta segunda-feira, no Tribunal da Concorrência, que, atualmente, seria “impensável” a troca de informação entre bancos como a que originou coimas superiores a 225 milhões de euros a 12 bancos.

Manuel Preto, administrador executivo do Santander Totta com o pelouro financeiro, foi ouvido no Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão (TCRS), em Santarém, que está a julgar os recursos interpostos pelos bancos condenados, em setembro de 2019, pela Autoridade da Concorrência, por troca de informação sensível, durante mais de 10 anos (de maio de 2002 a março de 2013) relativa aos preços a praticar nos créditos à habitação, ao consumo e às empresas, nomeadamente com a partilha de tabelas de spreads, o que consubstancia uma prática concertada entre concorrentes.

No seu depoimento, o administrador afirmou que a “malha é hoje mais apertada”, admitindo que “o que se fez na altura não se coaduna com as melhores práticas”, sem contudo, reconhecer que tivesse havido qualquer ilicitude ou risco financeiro para a instituição.

Reconhecendo que a diligência da AdC teve impacto nas práticas do banco, Manuel Preto afirmou que, “mesmo acreditando que nenhuma linha vermelha legal foi ultrapassada”, houve um “aprofundar das melhores práticas”.

Instado pelo procurador do Ministério Público, Paulo Vieira, a especificar que medidas foram adotadas pelo banco, o administrador do Santander referiu que os colaboradores passaram a frequentar ações de formação sobre concorrência, “para garantir que estão conscientes de qual deve ser o seu comportamento”, havendo auditorias e inspeções internas para detetar eventuais falhas.

Ao longo do julgamento, os mandatários dos bancos têm procurado demonstrar que a informação relativa aos spreads a aplicar nos créditos a conceder, bem como quanto a volumes de produção, entre outra, era pública e foi trocada entre funcionários que não tinham qualquer poder de decisão.

A juíza Mariana Machado leu vários dos emails apreendidos na fase administrativa, os quais, disse, revelam a existência de contactos regulares e institucionalizados, alguns indicando conhecimento das hierarquias, tendo Manuel Preto invocado o seu passado de analista para afirmar que, à época, era comum a troca de informação sobre matérias que “não eram segredo” nem punham “em causa o negócio do banco”.

Sublinhando que na altura a que se reportam os factos era diretor financeiro, sem qualquer cargo na administração, o responsável disse conhecer apenas a realidade atual e o que resultou da discussão mantida no banco depois de se iniciar o processo na AdC, com a adoção de “melhores práticas”, que já não permitem a troca de informação com outras entidades, “por mais inócuas” que sejam.

Para esta segunda estava prevista a audição, de manhã, do representante legal do BPI, mas este pediu adiamento, alegando não estar concluída a produção de prova, já que, na sexta-feira passada, o Ministério Público pediu para ser ouvido um economista sénior da AdC, agendado para 9 de fevereiro, e o Tribunal marcou para dia 15 a audição da testemunha que foi convocada para uma perícia médica.

Com o reagendamento, os bancos que pediram para prestar declarações na fase final do julgamento falarão ao Tribunal nos dias 28 de janeiro (Montepio Geral), 15 de fevereiro (BPI) e 18 de fevereiro (BCP e CGD), ficando as alegações finais marcadas para os dias 21, 23, 24, 25 e 28 de fevereiro.

A Autoridade da Concorrência condenou a CGD ao pagamento de 82 milhões de euros, o BCP de 60 milhões, o Santander Totta de 35,65 milhões, o BPI em 30 milhões, a CEMG em 13 milhões (coima reduzida em metade por adesão ao pedido de clemência apresentado pelo Barclays, que esteve na origem do processo), o BBVA em 2,5 milhões, o BES em 700.000, o BIC em 500.000, o Deutsche Bank (cuja infração prescreveu em outubro de 2020) e a CCAM em 350.000 euros cada, a UCI em 150.000 e o Banif em 1.000 euros.

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Aposta em produtos Vida Risco fez Real crescer 75% em 2021

  • ECO Seguros
  • 24 Janeiro 2022

Sem canal bancário, a companhia portuguesa apostou nos produtos de Vida risco com foco na garantia de liquidez e capital. E ganhou quota de mercado utilizando essencialmente a rede de mediadores.

A Real Vida Seguros cresceu o seu volume de prémios em 75 % em 2021 atingindo 161 milhões de euros. Subiu para o 10º lugar na produção do ramo vida, com um crescimento de 77%, com especial incidência nos produtos vida risco, não ligados a fundos de investimento, em que cresceu 90% para 149 milhões de euros em prémios.

Nos produtos Não Vida, a Companhia atingiu cresceu 23% para 4,8 milhões de euros, essencialmente através dos seguros de saúde.

A Real refere que “para uma subida de 3 lugares no ranking, contribuiu também o segmento de poupanças com um crescimento de 108% nos produtos de capitalização, acompanhadas pelos PPR que cresceram 197%”.

Quanto a fundos de pensões a Companhia é a 10ª maior entidade gestora do país, com cerca de 240 milhões de euros sob sua gestão, relembrando que “nos últimos dois anos foi reconhecida pela APFIP através do seu fundo Real Reforma”.

A companhia acrescenta que se posiciona como “a terceira seguradora Vida no ranking, sem um canal bancário dedicado, com uma quota de mercado na ordem dos 12%, ao qual acresce o facto de ser a primeira de capital português”.

Ainda segundo a Real Vida, os resultados antes de impostos superaram os 8 milhões de euros, valor semelhante ao registado em 2020, proporcionando um ROE (rentabilidade dos capitais próprios) de 14% e a margem de solvência apresenta-se superior a 200%.

A Real Vida dispõe de produtos classificados como seguros de Vida, seguros de reforma, de saúde, de investimento e poupança e de acidentes pessoais.

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Reino Unido elimina testes para viajantes vacinados a partir de 11 de fevereiro

  • Lusa
  • 24 Janeiro 2022

A 11 de fevereiro cai o teste para as pessoas vacinadas que viajem para o Reino Unido. Aos não vacinados continua a ser exigido um teste pré-embarque e um PCR nas primeiras 48 horas após a chegada.

O Governo britânico anunciou esta segunda-feira que vai deixar de exigir a pessoas vacinadas testes à covid-19 à chegada a Inglaterra e reduzir também os testes às pessoas não vacinadas, colocando o país “a um passo da normalidade”.

A partir de 11 de fevereiro, pessoas com duas doses de uma vacina covid-19, ou uma dose da Janssen, que cheguem do estrangeiro deixam de ser obrigadas a realizar um teste rápido nas primeiras 48 horas após a chegada ao país. A única formalidade que permanece é o preenchimento de um formulário de passageiro simplificado com os seus dados pessoais e médicos.

Aos não vacinados continua a ser exigido um teste pré-embarque e um PCR nas primeiras 48 horas após a chegada, mas deixam de estar obrigados a isolamento de 10 dias ou a um segundo teste PCR no oitavo dia após a chegada. Menores de 18 anos estão isentos de testes ou sujeitos às regras das pessoas vacinadas.

Numa intervenção no Parlamento, o ministro dos Transportes, Grant Shapps, descreveu este como um “sistema proporcional que nos deixa a um passo da normalidade, mantendo as proteções vitais da saúde pública”.

O anúncio aplica-se por enquanto apenas a Inglaterra, mas os governos autónomos da Escócia, País de Gales e Irlanda têm-se alinhado geralmente com as decisões do Governo britânico nas regras de viagens internacionais.

“Estamos a entrar numa nova fase da luta contra a covid. Em vez de proteger o Reino Unido de uma pandemia, o nosso futuro depende de vivermos com covid endémica. Assim como vivemos com a gripe, por exemplo”, disse Shapps.

O presidente executivo da EasyJet, Johan Lundgren, saudou a notícia, dizendo que “os testes para viagens devem agora tornar-se firmemente uma coisa do passado”.

De acordo com os dados atualizados no Reino Unido, foram registadas 88.447 novas infeções de covid-19 nas últimas 24 horas. No conjunto dos últimos sete dias, o valor caiu 6,8% face aos sete dias anteriores. Hoje foram notificadas 56 mortes.

Nos hospitais, o número de pacientes de covid-19 era de 17.523 na sexta-feira, confirmando uma tendência de descida nos internamentos. Atualmente, 83,8% da população britânica acima de 12 anos anos recebeu duas doses de uma vacina covid-19 e 64,2% recebeu também uma terceira dose de reforço.

De acordo com os dados mais recentes, o Reino Unido contabilizou 152.916 mortes desde o início da pandemia, o balanço mais alto na Europa.

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Visto prévio do TdC “nunca é um obstáculo” ao financiamento das autarquias

  • Lusa
  • 24 Janeiro 2022

"O visto do Tribunal de Contas demora em geral pouco tempo e é sempre certo", respondeu José Tavares à proposta da Euronext de alteração da lei para agilizar o financiamento das autarquias.

O presidente do Tribunal de Contas rejeita que a fiscalização prévia pela instituição seja um “obstáculo” ao financiamento das autarquias, defendendo que as condições são definidas por lei.

“A fiscalização prévia/visto do Tribunal de Contas nunca é um obstáculo. Quaisquer condições impostas a certos tipos de financiamento são sempre definidas por lei. O seu cumprimento é assegurado pela fiscalização do Tribunal”, disse José Tavares, em declarações à Lusa, quando questionado sobre a proposta da Euronext Lisbon para uma alteração ao regime de financiamento das autarquias.

A presidente da Euronext Lisbon, Isabel Ucha, revelou na semana passada que a entidade propôs no relatório entregue, em novembro do ano passado, pela task force para o desenvolvimento do mercado de capitais em Portugal, uma alteração à lei para que as autarquias “possam ter a flexibilidade de, a par do crédito bancário, poderem ir ao mercado de capitais fazer financiamento”.

A responsável da dona da bolsa de Lisboa frisou que “em Portugal, as autarquias não emitem obrigações, não se financiam no mercado de capitais e poderiam fazê-lo”, acrescentando que “não o fazem, em parte, porque há algumas regras do financiamento autárquico que as impedem de o fazer. Por exemplo, é preciso um visto prévio do Tribunal de Contas, que normalmente demora muito tempo e é muito incerto”.

Questionado sobre o tema, José Tavares refuta. “Não posso concordar com essa afirmação, pois o visto do Tribunal de Contas demora em geral pouco tempo e é sempre certo, no sentido de que é aprovado de acordo com a lei”, disse em declarações à Lusa.

José Tavares sublinha que “compete ao poder legislativo definir o regime de financiamento dos municípios”, enquanto “ao Tribunal de Contas compete assegurar o seu cumprimento”, defendendo que “é o que tem sido sempre feito”.

“Se essa possibilidade [de alteração à lei para que os municípios se possam financiar no mercado de capitais] for ponderada pelo legislador, é muito provável que o Tribunal seja chamado a emitir parecer. Vamos pois aguardar”, acrescenta.

Questionado sobre o papel do TdC caso a proposta avance, José Tavares afirma que “o Tribunal de Contas continuaria a assegurar o cumprimento da lei, podendo também posteriormente chamar a atenção do poder político e legislativo para os seus efeitos nas finanças públicas”.

A proposta faz, segundo Isabel Ucha, parte do relatório elaborado pela “task force” para a dinamização do mercado de capitais, com base nas recomendações da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), lançadas em 2020.

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Zurich lança academia de formação em Portugal

  • ECO Seguros
  • 24 Janeiro 2022

Com uma rede de 2.500 agentes a seguradora aposta no conceito b-learning com parceiros complementando formação presencial para facilitar a evolução de carreira dos seus parceiros comerciais.

Jorge Pinto, diretor comercial do Canal Agentes: “Os nossos parceiros passam a poder complementar os conteúdos e conhecimentos nos cursos que continuamos a realizar com os que estão online”.

A Zurich lançou em Portugal a Academia Zurich, uma plataforma de e-learning que disponibiliza um conjunto de cursos relacionados com o setor segurador e com as soluções comercializadas pela Zurich no país.

O acesso à Academia Zurich é realizado a partir de qualquer lugar e em qualquer momento, através do MyZurich, a plataforma onde os parceiros de negócio gerem a carteira de negócio que têm com a Zurich.

“A Academia Zurich vai contribuir para o aperfeiçoamento profissional contínuo e melhoria das qualificações dos nossos parceiros de negócio. Também é nosso papel sermos facilitadores da evolução de carreira dos nossos parceiros”, refere Ricardo Neves, diretor do Canal Corretores, Affinities e Bancos da seguradora.

Quando concluem a formação, é atribuído aos parceiros de negócio da Zurich um certificado que atesta os conhecimentos adquiridos no curso, bem como todas as evidências requeridas para a formação e aperfeiçoamento profissional contínuo.

“Sempre ministrámos muitas formações presenciais junto dos nossos parceiros, mas com a pandemia e o teletrabalho tivemos de passar a realizar formações virtuais”, afirma Jorge Pinto, diretor comercial do Canal Agentes da Zurich em Portugal, acrescentando que “agora estamos a adotar o conceito de b-learning à nossa formação, ou seja, os nossos parceiros passam a poder complementar os conteúdos e conhecimentos nos cursos que continuamos a realizar com os que estão online”.

A Zurich conta em Portugal com cerca de 500 colaboradores, 16 escritórios próprios organizados em quatro zonas de coordenação comercial – Norte e Ilhas, Norte Interior, Centro e Sul -, e uma rede de mais de 2.500 Agentes de Seguros que, segundo a companhia, servem mais de 620 mil clientes.

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Deutsche Bank antecipa subida da taxa de juro do BCE já este ano

O banco alemão antecipou a previsão do aumento das taxas de juro do BCE de dezembro de 2023 para dezembro de 2022, alegando fortes impulsos no mercado de trabalho para a subida de preços e salários.

O Deutsche Bank antecipou a previsão do aumento das taxas de juro do Banco Central Europeu (BCE) para dezembro de 2022, sendo que os economistas do banco alegam que a inflação será mais rígida, avançou esta segunda-feira a Bloomberg (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

O banco alemão justificou esta atualização com as suas projeções mais recentes, onde ficou visível que a meta para a inflação será atingida mais rapidamente. Embora o BCE tenha referido no passado fim de semana que uma subida da taxa de juro seria improvável, os economistas do Deutsche Bank acreditam haver fortes impulsos no mercado de trabalho para a subida de preços e salários.

Os analistas do banco alemão esperam que o BCE suba as taxas a um ritmo superior, sendo que a taxa de depósito, atualmente em -0,50%, irá subir em 25 pontos base até aos 0,50% em setembro de 2023. Esta previsão vai de encontro com a previsão de subida anterior de 10 pontos base em dezembro de 2023, para 0% em dezembro de 2024. Caso se concretize, a subida da taxa de juro pelo BCE seria a primeira em mais de uma década.

O Deutsche Bank estima que irão ocorrer subidas menos frequentes nas taxas até o BCE atingir uma taxa de 1% em dezembro de 2024, dois anos antes do esperado. Esta atualização levou também os analistas a rever as suas previsões para o euro, esperando agora que o mesmo atinja um valor de 1,15 face ao dólar até ao final do ano, contra os 1,08 divulgados anteriormente.

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Eco do Dinheiro. Porque estão a desvalorizar tanto as bolsas?

As bolsas começaram a semana com fortes perdas, mas a tendência já vem de trás. Na Europa, o índice Stoxx600 acumula uma desvalorização de 6,3% em 2022 e nos Estados Unidos o Nasdaq afunda 15%.

  • Porque estão a desvalorizar tanto as bolsas? Veja o vídeo:

http://videos.sapo.pt/KyfGmiAbDySg1PoaEnwC

O ano está a ser difícil para os mercados acionistas, com as principais bolsas a registarem perdas elevadas. Na Europa, o índice Stoxx 600, um cabaz das 600 maiores empresas do continente, acumula uma desvalorização de 6,3% em 2022. Nos Estados Unidos, as quedas são bem maiores. O índice S&P500 já desce cerca de 10% o Nasdaq, conhecido pelo maior peso das tecnológicas, afunda à volta de 15%.

A principal razão para este comportamento é a inversão da política monetária nos Estados Unidos. Para moderar a inflação, que chegou em dezembro aos 7%, o valor mais elevado desde 1982, a Reserva Federal vai pôr fim à compra de ativos e começar em breve a subir as taxas de juro. O que significa que as famílias e empresas vão enfrentar custos de financiamento mais altos.

A perspetiva é que a Reserva Federal seja bastante agressiva, com quatro subidas dos juros ainda este ano. Mas alguns analistas receiam que venham a ser ainda mais. Na quarta-feira termina mais uma reunião mensal para definir a política monetária e alguns investidores preferem vender, em vez de esperar pelas conclusões do encontro.

Este não é o único fator. Os organismos internacionais têm vindo a baixar ligeiramente as previsões de crescimento para a economia este ano, como é o caso do Banco Mundial. Esta semana é a vez do FMI atualizar o seu World Economic Outlook.

Por último, o crescimento das tensões geopolíticas também contribui para aumentar o nervosismo. É o caso da possível invasão da Ucrânia pela Rússia, um cenário que parece cada vez mais próximo, com o Estados Unidos e o Reino Unido a retirarem o pessoal das suas embaixadas.

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Secretário de Estado das Finanças britânico demite-se em pleno Parlamento

  • Lusa
  • 24 Janeiro 2022

Theodore Agnew reconheceu que foram cometidos erros básicos na supervisão sobre os mecanismos de apoio Covid às empresas. Oposição quer saber porque 4.300 milhões de libras foram dados como perdidos.

Theodore Agnew, secretário de Estado das Finanças britânico, apresentou esta segunda-feira a demissão em pleno Parlamento, em protesto contra a ineficácia do Governo no combate à fraude, em particular a pagamentos fraudulentos de apoio durante a pandemia covid-19.

“Tendo em conta que sou responsável pelo combate à fraude, seria desonesto manter-me em funções se me sinto incapaz de o fazer devidamente, quanto mais defender o trabalho feito. Por essa razão, decidi apresentar a minha demissão (…) com efeito imediato”, anunciou Theodore Agnew na Câmara dos Lordes.

O político do Partido Conservador foi chamado a intervir para explicar porque 4.300 milhões de libras (5.110 milhões de euros) em apoios durante a pandemia covid-19 foram considerados perdidos pelo Ministério das Finanças.

Secretário de Estado das Finanças responsável pela Eficiência e Transformação desde 2020, Agnew qualificou a supervisão do Governo sobre os vários mecanismos de apoio às empresas “nada menos do que desesperadamente inadequada” e disse que “foram cometidos erros básicos”.

“As perdas totais por fraude no Governo estão estimadas em 29.000 milhões de libras (34.440 milhões de euros) por ano. É claro que nem tudo pode ser evitado. Mas uma combinação de arrogância, desleixo e ignorância paralisa a máquina do Governo”, criticou.

Agnew vincou que a demissão não está relacionada com a crise na liderança do primeiro-ministro, Boris Johnson, criticado por vários deputados do Partido Conservador.

Ao sair da Câmara dos Lordes, a câmara alta do Parlamento, o político foi aplaudido, em particular por membros da oposição.

“Acho que acabámos de testemunhar um dos momentos mais dramáticos a que já assistimos na Câmara, de um secretário de Estado que sentiu que a sua integridade não podia mais garantir que continuasse como membro do Governo”, comentou a líder do Partido Trabalhista na Câmara dos Lordes, Angela Smith.

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Caso EDP. Tribunal ignora Manuel Pinho e não divulga data do sorteio do processo

Manuel Pinho tinha pedido ao TCIC para o avisar da data do sorteio que ditaria o juiz responsável pelo processo EDP. Mas este realizou-se na quinta sem aviso às partes.

Manuel Pinho pediu ao Ticão para ser avisado do dia e hora do sorteio eletrónico que ditava qual o juiz responsável pelo processo em que é arguido — depois das mudanças operadas nesse tribunal — mas tal não aconteceu. Segundo o que o ECO/Advocatus conseguiu saber, esse pedido não obteve qualquer resposta.

Perante tal ausência de resposta, a defesa de Manuel Pinho, a cargo do advogado Ricardo Sá Fernandes, pediu para aceder à ata desse mesmo sorteio. Desde setembro que está em vigor um diploma que criou mecanismos de controlo da distribuição eletrónica nos processos. O sorteio eletrónico de processos passa a ser presidido por um juiz, assistido por um oficial de justiça, um magistrado do Ministério Público e, se possível, de um advogado designado pela Ordem dos Advogados. E as atas desses mesmos sorteios têm de ser disponibilizadas às partes do mesmo processo, incluindo arguidos como é Manuel Pinho.

Na passada sexta-feira, dia 21, o processo EDP voltou a ir parar às mãos de Carlos Alexandre. O sorteio eletrónico dos processos do novo Ticão — que agora tem nove juízes de instrução e não apenas Carlos Alexandre e Ivo Rosa — já tinha sido realizado no passado dia 12 de janeiro. Mas o processo EDP — que envolve Mexia, Manso Neto e Manuel Pinho — ficou de fora desta distribuição eletrónica. E só foi realizado nove dias depois. Certo é que — apesar de existirem mais sete juízes no quadro deste novo tribunal — o processo foi de novo parar às mãos deste juiz de instrução.

O que diz a lei de controle dos sorteios?

Resultados públicos e igualdade na distribuição do serviço são duas condições que ficam, assim, reforçadas. Esta lei surge após recaírem suspeitas sobre alguns dos sorteios dos processos mais mediáticos da Justiça portuguesa, a maioria atribuídos ao juiz de instrução Carlos Alexandre. Um desses sorteios – relativo ao processo da Operação Marquês, na fase da instrução –já originou uma queixa de José Sócrates ao Tribunal da Relação, de alegado abuso de poder ao referido juiz e a uma oficial de justiça.

Com esta lei, os processos são distribuídos por todos os juízes do tribunal, ficando sempre a listagem anexa à ata. Os advogados passam agora também a ter acesso à ata das operações de distribuição dos processos referentes às partes que patrocinam, podendo, “a todo o tempo, requerer uma fotocópia ou certidão da mesma”.

“Nos casos em que haja atribuição de um processo a um juiz, deve ficar explicitada na página informática de acesso público do Ministério da Justiça que houve essa atribuição e os fundamentos legais da mesma”, refere ainda o mesmo diploma.

Caução mais alta de sempre aplicada a Pinho

O processo EDP já tinha estado nas mãos de Carlos Alexandre que aplicou uma caução de seis milhões a Manuel Pinho e prisão domiciliária com pulseira eletrónica. O ex-ministro ficou assim como o arguido com a mais alta caução aplicada pela justiça portuguesa, com aplicação da pulseira eletrónica. Este sorteio eletrónico surge também pelo facto de Ivo Rosa estar em exclusivo com o processo BES, Octopharma e Marquês e por isso ter de ‘transferir’ os seus processos aos seus colegas do Ticão.

Outro dos processos mediáticos pendentes no Ticão — da instrução do caso da divulgação dos mails do Benfica pelo Porto Canal, que estava a cargo de Carlos Alexandre — voltou por sorteio a calhar ao mesmo juiz, com uma probabilidade de 1 para 7, tendo em conta o número de magistrados que compõem atualmente o ‘Ticão’.

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Dona do Facebook apresenta supercomputador para pesquisa de inteligência artificial

  • Lusa
  • 24 Janeiro 2022

O desenvolvimento da próxima geração avançada de IA "irá exigir novos computadores poderosos, capazes de triliões ('quintillion') de operações por segundo", avança a Meta.

A Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, apresentou esta segunda-feira o AI Research SuperCluster (RSC), um “supercomputador de ponta” para pesquisa de inteligência artificial (IA) e que será o “mais rápido do mundo” quando estiver concluído.

O Facebook, que agora se chama Meta, salienta que o desenvolvimento da próxima geração avançada de IA “irá exigir novos computadores poderosos, capazes de triliões (‘quintillion’) de operações por segundo”.

Nesse sentido, a Meta anunciou o desenvolvimento do AI Research SuperCluster, que “acredita estar atualmente entre os supercomputadores de IA mais rápidos em execução”, o qual “será o supercomputador de IA mais rápido do mundo quanto estiver totalmente construído em meados de 2022”.

De acordo com a tecnológica, os investigadores da Meta já começaram a utilizar o RSC para treinar “grandes modelos em processamento de linguagem natural (‘Natural Language Processing’ – NPL) e visão computacional para investigação, com o objetivo de um dia treinar modelos com biliões de parâmetros”.

O RSC vai ajudar os investigadores de IA da Meta a construir novos e melhores modelos de inteligência artificial que podem aprender com biliões de exemplos, desde “trabalhar em centenas de diferentes idiomas, analisar perfeitamente texto, imagens e vídeo em conjunto, desenvolver novas ferramentas de realidade aumentada, e muito mais”.

Os investidores da dona do Facebook irão, assim, poder treinar os “maiores modelos necessários” para desenvolver IA avançada para visão computacional, NLP, reconhecimento de fala, entre outras aplicações.

A Meta espera que o RSC ajude a construir sistemas de IA completamente novos que possam, por exemplo, facultar traduções de voz em tempo real para grandes grupos de pessoas, cada uma a falar um idioma diferente, para que possam colaborar perfeitamente num projeto de investigação ou jogar um jogo de realidade aumentada”, acrescenta.

O trabalho feito com o RSC, sublinha a Meta, “irá abrir caminho para a construção de tecnologias para a próxima grande plataforma de computação – o metaverso, onde aplicações e produtos orientados por IA irão desempenhar um papel importante”.

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Diário de campanha. O dia em que “o gado” entrou na corrida

  • Tiago Lopes
  • 24 Janeiro 2022

Na semana passada o Zé Albino, a Bala, o Camões e a coelha Acácia foram protagonistas da campanha nas redes. Esta semana arranca com o discurso de Costa a dizer que é preciso “tratar bem o gado".

Com o avançar da pandemia de Covid-19, os partidos foram obrigados a fazer algumas alterações nas suas campanhas. É, por isso, esperado que muitas das suas ações passem por uma comunicação mais presente nas redes sociais. O ECO vai resumir diariamente até ao dia 30 de janeiro tudo o que de mais importante foi dito pelos principais intervenientes na corrida às legislativas de 2022.

A menos de uma semana das eleições legislativas, os vários partidos continuam a apostar nas redes sociais para fazer passar a sua mensagem.

Margarida Balseiro Lopes, deputada do PSD, publicou um vídeo do discurso de António Costa nas Caxinas, Vila do Conde, onde o líder do PS disse este domingo que “não é só no tempo das vacas gordas” que se está no meio do povo, porque nos outros momentos também é preciso “tratar bem o gado, alimentar o gado, e acarinhar o gado, para que o gado engorde”.

O líder do PSD também comentou as palavras de António Costa. “Uma vez esclarecida a necessidade de alimentar e acarinhar o gado bovino, seria de esclarecer se este objetivo político também é extensivo ao dito cujo caprino”, comentou Rui Rio no Twitter. Na semana passada o Zé Albino, a Bala, o Camões e a coelha Acácia, animais de estimação dos candidatos, já tinham sido protagonistas da campanha nas redes.

Candidatos mudam de “farda”

Não foi só António Costa a mudar de vestimenta nesta campanha, quando usou uma samarra (transmontana) na semana passada, ou o o traje dos Caretos de Podence esta segunda-feira, em Macedo de Cavaleiros.

André Ventura vestiu a camisola poveira e, no domingo, apareceu também de camuflado, uma oferta de ex-combatentes do ultramar. “Hoje é um dos dias mais emocionantes da minha vida política. Estamos num grande almoço de ex-combatentes do Ultramar e ofereceram-me o uniforme. Orgulho!”, escreveu Ventura no Facebook.

O líder do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos, que tem formação militar, reagiu pouco depois: “O uniforme e os restantes símbolos militares são para quem os mereceu, os percebe e os respeita. Se há quem não o entenda, isso são outros carnavais.”

Não foi a única troca de galhardetes. Já esta segunda-feira, André Ventura publicou uma imagem acompanhada do texto “estamos aqui para corrigir o erro histórico que foi o crescimento da extrema-esquerda”.

O líder do Chega aproveitou ainda para responder às declarações de António Costa que esta segunda-feira afirmou estar disposto para reunir como todos os partidos, exceto o Chega: “Alguma coisa estamos a fazer bem, quando o responsável pelo desastre português quer falar com todos menos connosco!”, escreveu André Ventura no Twitter.

Já Catarina Martins escreveu no Twitter que “Rui Rio representa os grupos seguradores e da saúde privada”, acrescentando que “a responsabilidade da esquerda é vencer a direita para abrir um novo ciclo de recuperação do SNS e proteção da segurança social”.

A propósito da sondagem da Aximage desta segunda-feira, que dá conta de que o secretário-geral do PS se saiu vencedor do frente a frente com o presidente do PSD, mas foi este último que mais conseguiu sedimentar a intenção de voto dos eleitores, Rui Rio ironizou no Twitter: “Ora aqui está um raciocínio absolutamente linear.”

O “Diário de campanha nas redes” é uma rubrica diária sobre os acontecimentos que estão a marcar a campanha eleitoral nas redes sociais.

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