PSD quer reduzir défice em 2022 mais rápido que Governo PS

O cenário macroeconómico do PSD prevê que o PIB português cresça sempre acima de 2% na próxima legislatura, corta o défice mais rápido do que o Governo PS e vê a dívida pública nos 108,9% em 2026.

O PSD quer que o défice orçamental de Portugal fique abaixo dos 3% do PIB (2,4%) já em 2022, ano em que as regras orçamentais europeias ainda estão suspensas, ao contrário do Governo PS que previa um défice acima dessa marca (3,2% do PIB) no Orçamento do Estado para 2022. O cenário macroeconómico dos social-democratas apresentado esta sexta-feira prevê que o PIB português cresça sempre acima de 2% na próxima legislatura e reduz a dívida pública para os 108,9% em 2026.

Menos défice, menos dívida pública e mais crescimento económico. É esta a proposta de Rui Rio aos portugueses nestas eleições, ainda que com uma ressalva: “Este cenário, ao contrário do desenhado pelo PSD para as legislativas de 2019, é marcado por uma profunda incerteza em vários domínios“, alerta o partido, referindo a pandemia, a inflação e taxas de juro e o futuro das regras orçamentais europeias.

Mantendo a máxima de “contas públicas certas”, como o PS, a diferença dos social-democratas é que colocam a tónica na redução do peso da despesa pública, passando de 48,3% do PIB em 2021 para 42,8% do PIB em 2026. A receita pública também encolhe o seu peso no PIB, mas menos, passando de 44% em 2021 para 42,3% em 2026. É esta dinâmica que permite reduzir o défice de 2,4% em 2022 para 0,5% em 2026, já próximo de um equilíbrio orçamental.

A redução do défice orçamental, a par do crescimento económico, permitirá a diminuição do rácio da dívida pública de 126,9% do PIB em 2021 para 108,9% do PIB em 2026, à semelhança do que prometeu o PS que na segunda-feira garantiu que o rácio seria inferior a 110% no final da legislatura. Aqui não há grandes diferenças entre PS e PSD, só na forma de lá chegar. Porém, é de notar que ainda não se conhece a totalidade do cenário macroeconómico dos socialistas.

Este é um cenário macroeconómico “ambicioso”, disse Joaquim Miranda Sarmento, presidente do Conselho Estratégico Nacional (CEN) do PSD, na apresentação do programa eleitoral, mas “realista” uma vez que a pandemia teve um impacto grande face à realidade de 2019. O próprio admite que as reformas a introduzir por um potencial Governo PSD “só terão impacto a médio prazo”, a partir de 2024.

Mas deixou uma garantia: ainda que a despesa pública seja para ser contida nas próximos anos, há espaço orçamental para uma atualização salarial à taxa de inflação para os salários da função pública, entre 200 a 250 milhões de euros para a valorizações de certas carreiras e verbas para as reformas que o PSD quer implementar na saúde e na educação.

PSD vê economia a crescer sempre acima de 2% na próxima legislatura

Após anos a criticar a “estagnação” do país — “Nos últimos 20 anos a economia Portuguesa esteve estagnada, resultado de uma economia pouco competitiva, de baixos níveis de produtividade e de investimento (privado e público)”, lê-se no programa eleitoral –, o foco do PSD nestas eleições está no crescimento económico: “Portugal tem de voltar a crescer, de forma sustentada e prolongada, acima dos 3% ao ano“.

Contudo, segundo o cenário macroeconómico do PSD, vai demorar até que a economia portuguesa consiga chegar a essa taxa de crescimento. Após os crescimentos expressivos de 2021 e 2022, que refletem maioritariamente a recuperação da quebra em 2020 provocada pela pandemia, o PSD vê o PIB a crescer 2,9% em 2023, desacelerando para 2,6% em 2024.

Em 2025 volta a acelerar para 2,7% e em 2026 chega ao patamar almejado por Rio: a economia crescerá 3%, se estiver ao leme de um Governo PSD. O motor do crescimento deixa gradualmente de ser o consumo privado e o consumo público e passa a ser mais focado no investimento e nas exportações ao longo do horizonte da projeção.

No mercado de trabalho, os números do PSD parecem pintar uma realidade mais cinzenta do que a maioria das previsões nacionais e internacionais. Os social-democratas utilizam a previsão do Conselho das Finanças Públicas de setembro de 7,3% de taxa de desemprego em 2021, mas atualmente já se aponta para um número inferior a 7%. Isso afeta o resto dos anos da projeção, com a taxa de desemprego a chegar a 2026 nos 5,8%. No cenário do Banco de Portugal (dezembro de 2021), chegará aos 5,7% já em 2023, três anos antes.

Veja o cenário macroeconómico subjacente ao programa eleitoral do PSD:

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PSD promete dar tempo “perdido” aos professores no cálculo da reforma

Costa recuperou dois anos e nove meses dos nove anos e quatro meses "perdidos" pelos professores, mas Rio quer ver contabilizado período por completo, ainda que a contar apenas para a reforma.

Caso saia vitorioso das eleições de 30 de janeiro, o PSD quer recuperar o que falta do tempo de serviço “perdido” pelos professores, mas apenas para efeitos de aposentação. Esta promessa consta do programa eleitoral do partido laranja, que foi apresentado esta sexta-feira.

“O PSD, coerente com a posição adotada em 2018, entende compensar o tempo de serviço dos docentes que não foi reconhecido pelo anterior Governo“, é explicado no documento em questão.

Os sociais-democratas detalham que, “não sendo possível” fazer essa recuperação “em termos de progressões nem da redução da componente letiva“, propõem, em alternativa, que esse tempo efetivamente trabalhado “possa ser mobilizado para efeitos de aposentação, de forma a despenalizar as aposentações antecipadas e a majorar o valor das respetivas pensões”.

Em março de 2019, o Governo de António Costa publicou um decreto-lei que prevê a recuperação, para efeitos de progressão na carreira, de dois anos, nove meses e 18 dias dos nove anos, quatro meses e dois dias em que a carreira docente esteve “congelada”.

Os docentes puderam beneficiar desse tempo de uma de duas formas: ou no momento da progressão para o escalão seguinte ou de modo faseado. As projeções do Governo indicavam que, por efeito da recuperação faseada, por exemplo, quase todos os professores que só iam progredir em 2020 poderiam avançar na carreira já em 2019.

Os docentes continuaram (e continuam), contudo, a defender a recuperação integral desse tempo “perdido”, mesmo depois de o primeiro-ministro ter ameaçado demitir-se caso o Parlamento aprovasse a contabilização dos cerca de nove anos. A “solução” que consta agora do programa eleitoral do PSD já tinha sido sugerida, noutras ocasiões, por Rui Rio e não agrada plenamente os professores.

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Portugal com mais 38.734 casos de Covid-19. Morreram 17 pessoas

Nas últimas 24 horas foram identificados em Portugal 38.734 casos de infeção e 17 mortes por Covid-19. A incidência sobe, enquanto o Rt desce. 

Foram identificados 38.734 casos de Covid-19, nas últimas 24 horas. De acordo com o boletim divulgado esta sexta-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS), morreram 17 pessoas infetadas com o vírus pandémico, desde o último balanço. As hospitalizações voltaram a aumentar.

A incidência média no território nacional subiu para 2438,8 casos por 100 mil habitantes, enquanto o risco de transmissibilidade (Rt) desceu para 1.32.

Quanto aos internamentos, há agora mais 42 utentes hospitalizados, o que significa que, neste momento, há 1.353 pessoas internadas. O número de utentes em cuidados intensivos também subiu. Há agora 161 pessoas nessa situação, mais 3 do que no último balanço.

O boletim da DGS dá também conta de um total de 1.304.473 recuperados, mais 31.917 do que no balanço anterior. Há, neste momento, 254.240 casos ativos em Portugal, mais 6.800 face a quinta-feira.

Lisboa e Vale do Tejo foi a região onde se detetaram o maior número de novos casos, registando-se um total de 15.606 novas infeções, seguido da região Norte (14.689 novos casos) e Centro (4.558).

O boletim divulgado pela DGS dá conta, além disso, que mais 17 pessoas morreram infetadas pelo coronavírus, nas últimas 24 horas: nove em Lisboa e Vale do Tejo, uma no Centro, quatro no Norte, uma no Alentejo, uma no Algarve e uma na Madeira. Apenas os Açores não registaram óbitos por Covid-19 desde quinta-feira. Até ao momento, já morreram 19.071 pessoas em Portugal devido à pandemia.

Boletim epidemiológico de 7 de janeiro:

(Notícia atualizada às 16h54 com mais informação)

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PSD promete alívio de 800 milhões no IRS e quer baixar IRC para 17%

O foco do PSD nas eleições está na redução de impostos: promete devolver 800 milhões de euros em IRS aos portugueses, baixar o IRC de 21% para 17% e reduzir temporariamente o IVA da restauração.

Tal como em 2019, o PSD coloca o foco do seu discurso económico na redução de impostos e promete aos portugueses um alívio de 800 milhões de euros no IRS (imposto sobre os rendimentos). Às empresas pisca o olho com a redução do IRC (imposto sobre os lucros das empresas) de 21% para 17% e a descida temporária do IVA da restauração para compensar do impacto da pandemia.

O programa eleitoral dos social-democratas apresentado esta sexta-feira assume ao que vem: “O atual nível de carga fiscal é insuportável“, afirma o partido, em linha com a retórica de ataque ao Governo PS durante os últimos anos. Daí que o foco da política fiscal de um potencial futuro Governo PSD seja a redução de impostos, tanto para os cidadãos como para as empresas. Porém, o alívio fiscal é gradual e incide mais sobre a segunda parte da legislatura.

Aos portugueses, Rui Rio promete reduzir em 400 milhões de euros por ano o IRS em 2025 e 2026, “sendo em cada ano 350 milhões de euros destinados aos escalões de rendimento até 60 mil euros por ano e 50 milhões de euros destinados aos escalões de rendimento entre os 60 e os 100 mil euros por ano”.

Além disso, o PSD promete mexer noutros impostos — como a taxa liberatória de 28% que incide sobre os rendimentos de depósitos a prazo ou dividendos, por exemplo — para reduzir ainda mais a carga fiscal da classe média, “através da redução das taxas aplicáveis ao rendimento das pequenas e médias poupanças, bem como a dedução à coleta em sede de IRS dos montantes aplicados em PPR e PPR-OICVM (com o valor de dedução e máximos a ser definido)”. Porém, não descreve como o fará, dado que os Planos Poupança Reforma já têm benefícios fiscais.

Há ainda uma medida para aliviar a carga fiscal sobre os imóveis, “através da redução para 0,25% do limite inferior do intervalo da taxa aplicável a prédios urbanos do Imposto Municipal sobre Imóveis a partir de 2024“. Atualmente a taxa mínima é de 0,3%, pelo que a redução é de 0,05 pontos percentuais.

A elevada carga fiscal, que tem aumentado nos últimos anos, tem penalizado sobretudo as famílias da classe média, reduzindo fortemente a capacidade de poupança das famílias“, escreve o PSD no seu programa, concluindo que “é por isso essencial aliviar a carga fiscal das famílias, bem como estimular a poupança”.

Com estas medidas, o PSD prevê que a carga fiscal desça de 36,5% do PIB em 2021 para 35,5% do PIB em 2026, menos um ponto percentual do PIB. Segundo a quantificação do partido, as medidas de redução de impostos equivalem a dois mil milhões de euros no final da legislatura.

IRC baixa para 17% e IVA da restauração para 6% (temporariamente)

Para as empresas há duas medidas emblemáticas: a redução do IRC de 21% para 17%, menos quatro pontos percentuais, e do IVA da restauração de 13% para 6%, ainda que temporariamente. Antevendo críticas a estas medidas, o partido começa já a fazer a defesa da medida, argumentando que a redução da da taxa “não equivale, necessariamente – pelo menos a médio prazo – a uma redução da receita fiscal”, dando o exemplo do que aconteceu em 2015.

“Em matéria fiscal o PSD defende uma redução do IRC em 2 p.p. em 2023 e 2024, reduzindo a taxa de IRC de 21% para 17%, em linha com a reforma fiscal de 2013”, lê-se no programa eleitoral dos social-democratas, referindo-se à reforma fiscal acordada entre PSD e PS que depois foi rasgada por António Costa. Para as PME a taxa é reduzida dos atuais 17% para 13%, “alargando-se o limite dos atuais 25 mil euros para 100 mil euros para as empresas sediadas no interior”.

Mas há mais, com o PSD a prometer uma revisão do IRC para o simplificar e introduzir “medidas de competitividade fiscal”, e ainda uma promessa com um olho numa futura legislatura: “Adicionalmente, dentro da margem orçamental e até 2030, deverá eliminar-se ou pelo menos reduzir-se substancialmente a derrama estadual“. A derrama estadual é de 3% para o lucro tributável entre 1,5 e 7,5 milhões de euros e de 5% a partir de 7,5 milhões de euros.

A nível europeu, o PSD garante que irá defender a “tributação mínima de 15% acordada internacionalmente ao nível da OCDE” e que “bater-se-á por uma maior harmonização fiscal ao nível do imposto sobre as sociedades, nomeadamente a iniciativa ‘Framework for Income Taxation (BEFIT)’ (anteriormente o CCCTB)”.

Em linha com o que já tinha defendido Rui Rio no verão de 2021, o PSD propõe a redução temporária do IVA da restauração de 13% para 6% entre julho de 2022 e dezembro de 2023, ou seja, durante um ano e meio. Esta é uma “medida provisória para combater os dramáticos efeitos da pandemia neste setor”, explica o partido.

Rui Rio promete três R’s: “reformas”, “rigor” e “responsabilização” em contraste com a “aversão a reformar” do PS

No discurso de arranque da apresentação do programa eleitoral do PSD para as eleições de dia 30 de janeiro, o líder do PSD prometeu aos portugueses três R’s: “reformas”, em vez da “aversão a reformar” do Governo PS; rigor, em vez da “apatia”; e “responsabilização”. Sob o lema “Novos Horizontes para Portugal” (que faz lembrar os “Novos Tempos” de Carlos Moedas em Lisboa), Rui Rio diz ter uma “quase certeza”: um voto no PS é um novo na “instabilidade política” dada a “postura do PS”.

“A diferença entre o êxito e o falhanço está na diferença do nível de rigor”, começou por dizer o social-democrata para elencar uma série de características que os portugueses podem contar na sua governação, em contraste com a governação socialista, a qual diz ter “aversão a reformar”. Rio quer um “Governo perito em responsabilização” e com “uma atitude reformista”, caso contrário arrisca-se a ver o “colapso do próprio sistema”.

Fazer uma reforma é uma carga de trabalhos, mas tem de ser e, como diz o povo, o que tem de ser tem muita força“, disse Rio, alertando que a sociedade atualmente muda a “uma velocidade vertiginosa”. O PSD promete reformar “tudo aquilo que tem de ser reformado”, mas não tudo ao mesmo tempo: Rio será “seletivo” e terá cuidado com o ritmo, até porque “não é para partir a sociedade toda, é para fazer com responsabilidade”.

Para Rui Rio, “contra a estagnação e a apatia, só uma rotura permite rasgar novos horizontes“, do sistema eleitoral à justiça, passando pela descentralização, a reforma da Segurança Social — para garantir as pensões no longo prazo –e à necessidade de se caminhar para o equilíbrio financeiro, tanto o Estado como as empresas e os cidadãos. É preciso quebrar a “lógica montada no endividamento” porque esta deixa uma “enorme fragilidade face à inflação e às taxas de juro”, alertou.

Com o foco no crescimento económico, Rio quer dar prioridade à produção e não ao consumo, argumentando que este último “gera inflação e desequilíbrios externos”, para que Portugal consiga recuperar o tempo perdido na convergência com a União Europeia. Elevar a produtividade, reduzir a carga fiscal e “virar a nossa política económica para as empresas” foram outros dos aspetos assinalados pelo líder do PSD, prometendo às empresas que o prazo médio de pagamentos do Estado será, em média, de 30 dias.

Veja o programa eleitoral do PSD:

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Rio apresenta programa eleitoral do PSD. Acompanhe aqui

  • ECO
  • 7 Janeiro 2022

O Partido Social Democrata apresenta esta sexta-feira, no Hotel Sana, em Lisboa, as principais propostas com que concorre às eleições legislativas antecipadas de 30 de janeiro.

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Cuatrecasas assessora Icade Santé na aquisição de portefólio imobiliário de quatro hospitais privados

A equipa interdisciplinar da Cuatrecasas foi liderada por Nuno Sá Carvalho e envolveu as áreas de Imobiliário e Urbanismo, Financeiro, Concorrência e Farmacêutico e Ciências da Saúde.

A Cuatrecasas assessorou o grupo francês Icade Santé na aquisição à Fidelidade de um portfólio de ativos imobiliários que inclui os hospitais Lusíadas de Lisboa, da Boavista e de Albufeira, e o Hospital Privado S. Gonçalo, em Lagos. Em conjunto os imóveis totalizam 500 camas e uma superfície construída de aproximadamente 90.000 metros quadrados. O valor deste negócio ascendeu a €213 milhões, constituindo o primeiro investimento do grupo francês Icade Santé em Portugal.

“A operação foi concretizada através da compra de 100% do Fundo de Investimento Imobiliário Fechado SaudeInveste, detido maioritariamente pela Fidelidade e gerido pela Caixa Gestão de Ativos, entidade proprietária dos referidos imóveis”, explica a Cuatrecasas em comunicado.

Esta operação envolveu uma equipa interdisciplinar da Cuatrecasas, constituída por Nuno Sá Carvalho, sócio coordenador da área de Imobiliário e Urbanismo, Sara Quaresma, Gonçalo Nogueira, Francisca Sá Carneiro e Joana Navarro Moreira, respetivamente sócia e associados da mesma área. A equipa integrou ainda Paulo Costa Martins e Gonçalo Melo Sampaio, sócio e associado, respetivamente, da área de Bancário & Financeiro e Mercado de Capitais, de Pedro Marques Bom e António Souto Moura, sócio coordenador e associado da área de Concorrência e Direito da União Europeia, e Joana Silveira Botelho e Luís Ribeiro Telles, coordenadora e associado da área de Farmacêutico e Ciências da Saúde.

A Icade Santé foca a sua atividade no imobiliário de saúde, acompanhando os operadores de cuidados de saúde na sua estratégia de externalização do desenvolvimento imobiliário. O grupo detém mais de 180 propriedades em França, Alemanha, Itália, Espanha e, agora, também em Portugal, avaliadas em mais de €6 mil milhões, num total de mais de 2 milhões de metros quadrados de superfície.

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Indústria dos recursos minerais critica promulgação de alterações à “lei das minas”

  • Lusa
  • 7 Janeiro 2022

Diversas associações do setor mineiro criticaram a promulgação das alterações à “lei das minas”, dificultando o acesso a recursos minerais, e acusam Marcelo de “total indiferença” com o setor.

Várias associações do setor da indústria dos recursos minerais criticaram esta sexta-feira a promulgação pelo Presidente da República das alterações à lei respeitante aos depósitos minerais, manifestando a sua posição de “desagrado e total incompreensão”.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou o decreto da Assembleia da República que altera, por apreciação parlamentar, o Decreto-Lei n.º 30/2021, de 7 de maio, que procede à regulamentação da Lei n.º 54/2015, de 22 de junho, conhecida como a “lei das minas”, em 31 de dezembro.

Agora, associações que dizem representar centenas de empresas e milhares de postos de trabalho criticaram, em comunicado, a postura do chefe de Estado, considerando que as alterações foram “produzidas sem a auscultação das associações setoriais e da própria DGEG [Direção-Geral de Energia e Geologia]” e que vão originar “profundas restrições que dificultam o acesso aos recursos minerais em Portugal”, pedindo a “urgente correção do erro cometido”.

Os signatários, entre os quais se encontram ACPMR – Associação Cluster Portugal Mineral Resources, ANIET – Associação Nacional da Indústria Extrativa e Transformadora, APG – Associação Portuguesa de Geólogos, APICER – Associação Portuguesa das Indústrias de Cerâmica e Cristalaria e ASSIMAGRA – Associação Portuguesa da Indústria dos Recursos Minerais e a Ordem dos Engenheiros, apontam ainda que as alterações “colocam em causa a atividade e subsistência de todo o setor mineiro”.

“Sendo um diploma que devia regular a atividade e proteger os depósitos minerais, não se compreende a promulgação de alterações profundas, propostas pelo parlamento, apressadamente e após anúncio da dissolução do mesmo, que passam a restringir a base de toda a cadeia de valor de matérias-primas minerais”, reiteram as associações.

As autoras do comunicado consideram que as alterações “mudam por completo” o decreto-lei promulgado seis meses antes e que foram discutidas “já com o parlamento dissolvido, alterado, numa coligação negativa contra o interesse nacional”, passando agora a lei a “restringir a atividade de prospeção e pesquisa e a possibilidade de extração mineira em praticamente todo o país”.

De igual forma, consideram que as alterações são “penalizantes e castradoras de toda uma cadeia de valor nacional”, com vários setores a serem afetados com a diminuição da disponibilidade de matérias-primas.

As várias associações lamentaram também que o pedido de audiência pedido a Marcelo Rebelo de Sousa não tenha tido “qualquer resposta”, “demonstrando uma total indiferença” para com o setor mineiro, empresas, profissionais e instituições do setor.

O comunicado aponta ainda que esta promulgação “contraria decisões recentes da União e da Comissão Europeias, que defendem o aumento da produção de matérias-primas minerais dentro do espaço europeu, assegurando, assim, cadeias de valor mais autónomas, seguras e sustentáveis”.

Reivindicando que estas alterações irão impactar um “setor com uma produção global de 766 milhões de euros, exportações na ordem dos 845 milhões de euros e que emprega 8.750 trabalhadores diretos”, as associações pedem a “urgente correção do erro cometido” de modo a não colocar em causa “avultados investimentos no território português”.

As associações estimam ter havido investimentos de 600 milhões de euros nos últimos quatro anos no setor dos recursos minerais.

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RCF-PI cria departamento de desenvolvimento de negócio

Márcia Martinho da Rosa e António Aragão vão integrar a equipa da RCF - Protecting Innovation. O objetivo é "criar soluções inovadoras para uma Propriedade Intelectual à medida das necessidades".

A RCF – Protecting Innovation integrou na sua equipa Márcia Martinho da Rosa, agente oficial de Propriedade Industrial, e António Aragão. O objetivo é “criar soluções inovadoras para uma Propriedade Intelectual à medida das necessidades dos clientes do século XXI e de olhos postos no futuro e no mercado nacional”.

“Com a criação deste novo departamento de Desenvolvimento de Negócio, à semelhança do que acontece em muitos escritórios internacionais, a RCP PI reforça a sua proximidade ao mercado nacional, apresentando abordagens e processos inovadores e diferenciados à medida de cada cliente, transportando a sua experiência internacional para o quadro nacional e auxiliando, deste modo, o tecido empresarial português na sua modernização”, refere o escritório em comunicado.

Márcia Martinho da Rosa e António Aragão entendem que a Propriedade Intelectual necessita de uma maior promoção e projeção nacional, sendo que com a criação deste departamento, se “pretende levar a propriedade intelectual às empresas, demonstrando a estas o valor que possuem, como o podem proteger, promover e potenciar em termos nacionais e internacionais”.

António Aragão é licenciado em Economia pelo ISCTE-IUL e mestre em Financial Economics pela Maastricht University. Possui ainda uma Pós-Graduação em Direito de Propriedade Intelectual pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, em parceria com a APDI, possuindo vasta experiência em Propriedade Intelectual.

Já Márcia Martinho da Rosa é licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, com pós-graduação e mestrado na área da Propriedade Intelectual, inscrita na Ordem dos Advogados, agente oficial da Propriedade Industrial, representante europeia de Marcas, Desenhos e Modelos perante o EUIPO, com vasta experiência em Propriedade Intelectual, e grande enfoque no território nacional.

É também Vogal da Direção Nacional da Associação Nacional dos Jovens Advogados Portugueses (ANJAP) e Coordenadora da Comissão de Propriedade Intelectual e Novas Tecnologias desta mesma Associação, Vice-Presidente da Associação Internacional de Jovens Advogados Portugueses (JALP). Além destes cargos é também Vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados, oradora e moderadora em vários congressos e conferências, quer nacionais, quer internacionais.

A RCF PI é um do escritório que atua no setor da Propriedade Intelectual desde 1929, contando com uma equipa de especialistas em diferentes setores e uma forte presença internacional. Entre os seus clientes tem algumas das mais representativas e antigas empresas portuguesas, bem como empresas estrangeiras, nomeadamente europeias, americanas e asiáticas dos mais variados setores de atividade.

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VdA Academia promove Programa Executivo Women on Boards

A próxima edição do Programa Executivo Women on Boards irá decorrer em formato presencial nos próximos dias 9, 10, 11, 24 e 25 de março no Porto.

A VdA Academia em parceria com a Porto Business School e a APGEI estão a promover a abertura do Programa Executivo Women on Boards, desta vez na cidade do Porto. Depois de seis edições em Lisboa e de uma rede Alumnae que conta já com mais de 100 membros, a primeira edição no norte irá decorrer em formato presencial nos próximos dias 9, 10, 11, 24 e 25 de março.

“Desde a 1ª edição em que este programa pretende contribuir para os objetivos de diversidade de género, ao preparar quadros femininos de empresas do setor privado e da Administração Pública, com potencial para integrarem órgãos de administração e de fiscalização, ou que já pertencendo a estes, pretendam dotar-se de novas competências”, refere a organização em comunicado.

Este programa pretende desenvolver competências em áreas fundamentais na liderança das empresas, nomeadamente em matérias de gestão, jurídicas e comportamentais, dotando as participantes de uma matriz de conhecimentos diferenciadora, alargada e completa para a resolução de situações da prática empresarial. O programa conta ainda com importantes momentos de networking com oradores e KeyNote Speakers convidados.

“Este programa contribui de forma decisiva para um aumento de consciência dos temas relativos à presença e integração das mulheres nos lugares de topo das empresas. Contribuiu igualmente para conhecer um conjunto de mulheres com experiências de vida e profissionais muito distintos, mas enriquecedores para o alargamento do network”, sublinhou Graça Carvalho, Head of Legal dos CTT e participante da 4ª edição do programa em Lisboa.

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Debate entre Catarina Martins e Rui Rio é o mais visto até agora

  • Lusa
  • 7 Janeiro 2022

O frente a frente mais visto opôs Catarina Martins a Rui Rio, com uma audiência de 1,4 milhões de telespetadores. Seguiu-se o debate entre Rio e André Ventura e, em terceiro, o de Costa vs Ventura.

O debate entre Catarina Martins (BE) e Rui Rio (PSD) foi o mais visto até ao momento, no âmbito das eleições legislativas, de acordo com a análise da Universal McCann, agência de meios do grupo Media Brands. “Até ao momento, o [debate] mais visto opôs Catarina Martins (BE) a Rui Rio (PSD), tendo atingido uma audiência média de 1,4 milhões de telespetadores a que correspondeu um ‘share’ de 26,1%” refere a Universal McCann (UM).

Este debate, transmitido pela SIC, “foi o programa mais visto daquele dia (05 de janeiro)”, adianta. “A SIC Notícias emitiu o debate em simultâneo, observando uma audiência média de 156 mil telespetadores“, acrescenta a Universal McCann.

Dois dias antes, em 3 de janeiro, decorreu o frente a frente entre os líderes do Chega (André Ventura) e do PSD (Rui Rio), também transmitido pela SIC, o qual alcançou uma audiência média acima dos “1,2 milhões de portugueses e um ‘share’ de 24,4%”. Este debate ocupa o segundo lugar dos mais vistos até ao momento.

A fechar o ‘top 3’, está o debate transmitido na quinta-feira na RTP1, que opôs o primeiro-ministro, António Costa, do PS, a André Ventura (Chega). O frente a frente, moderado pelo jornalista João Adelino Faria, “agarrou aos ecrãs da estação de televisão pública mais de 1,2 milhões de telespetadores, ou seja, 23,4% dos portugueses que estavam a assistir naquele momento a televisão no lar, tornando-se no programa mais visto do dia”.

O debate entre António Costa e Jerónimo de Sousa (PCP), transmitido em 04 de janeiro pela TVI ficou em quarto lugar (audiência média de 1,12 milhões), seguido do confronto entre o primeiro-ministro e Rui Tavares (Livre), na RTP1, em 02 de janeiro.

“Olhando para os debates transmitidos em ‘Pay TV’ [canal pago], o debate emitido pela SIC Notícias que opôs Catarina Martins a André Ventura foi o mais visto (audiência média de 192 mil/’share’ de 4%), seguindo-se a André Ventura vs. Rui Rio (audiência média de 192 mil/’share’ de 3,6%), também na SIC Notícias, e André Ventura vs. Rui Tavares (audiência média de 188 mil/share de 3,8%), na CNN Portugal”, refere a análise da Universal McCann.

As eleições legislativas estão marcadas para 30 de janeiro.

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Recebeu SMS da Endesa? Cuidado, pode ser fraude

  • Lusa
  • 7 Janeiro 2022

A Endesa alertou para uma SMS fraudulenta onde é referido valores em dívida e solicitado o pagamento por referência Multibanco. A entidade pede aos clientes que ignorarem a mensagem.

A Endesa alertou esta sexta-feira para uma mensagem de texto fraudulenta que está a ser enviada em seu nome a clientes, que refere valores em dívida e solicita o pagamento através de referência multibanco.

“Identificámos a divulgação de uma mensagem de texto fraudulenta enviada em nome da Endesa Portugal, informando os clientes de valores em dívida e solicitando o pagamento dos mesmos através de referência multibanco”, lê-se no alerta publicado na página na internet da fornecedora de gás natural e eletricidade.

A Endesa apelou, assim, aos clientes para que ignorem o “SMS sobre pedido de pagamento de valores em dívida”.

“Alertamos os nossos clientes para esta situação e informamos que a SMS é uma tentativa de fraude, não tendo a Endesa qualquer responsabilidade pelo conteúdo da mesma”, lê-se ainda na mensagem.

A Endesa pediu ainda “especial cuidado” com comunicações que “suscitem quaisquer dúvidas” e sugeriu que os clientes verifiquem sempre a veracidade do remetente, confirmem a informação nas faturas e que se certifiquem que a entidade de pagamento indicada pertence à Endesa, recordando que as únicas entidades válidas utilizadas por si são 12121 e 11364.

“Aconselhamos também a não divulgar os seus dados pessoais em canais de comunicação e páginas não oficiais da Endesa ou em contactos telefónicos e endereços de email não fidedignos”, acrescentou.

Na mensagem fraudulenta, os clientes são avisados de um valor em dívida e de que dispõem de 24 horas para proceder ao seu pagamento, sob pena de corte de energia e pagamento de custos adicionais para reativar o serviço.

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Bolsas dos EUA abrem mistas após desilusão nos dados do emprego

  • Joana Abrantes Gomes
  • 7 Janeiro 2022

No início da última sessão da semana, os índices dos EUA negoceiam mistos, depois de o Departamento do Trabalho ter revelado que a criação de emprego em dezembro ficou bastante aquém do esperado.

As bolsas norte-americanas abriram mistas esta sexta-feira, na sequência da divulgação de dados estatísticos que apontam para uma melhoria do emprego mais fraca do que o previsto nos EUA. Além disso, o aumento dos salários alimentou o receio dos mercados em torno da inflação persistente e elevada.

Na abertura da sessão, o S&P 500 regista ganhos ligeiros de 0,03%, para 4.697,23 pontos, e o tecnológico Nasdaq sobe 0,08%, para 15.093,12 pontos. O industrial Dow Jones desvaloriza 0,09%, para 36.203,59 pontos.

Em dezembro, a economia dos EUA voltou a registar menos empregos do que o previsto, ainda que os dados mensais do Departamento do Trabalho apontem para contínuas pressões inflacionistas provenientes do mercado de trabalho.

Os dados divulgados esta sexta-feira apontam para um aumento do emprego não agrícola em apenas 199 mil postos de trabalho, quando estavam previstos 400 mil. No entanto, os dados indicam também que a conjuntura do mercado de trabalho esteja a puxar pelos salários. Já a taxa de desemprego caiu abaixo dos 4% da força de trabalho pela primeira vez desde março de 2020.

Neste contexto, a Amazon avança 0,21%, enquanto o Facebook ganha 0,60%. A Tesla cai pela quarta sessão consecutiva, perdendo 0,68%.

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