Há mais 50.447 casos e 53 mortes por Covid-19

  • Joana Abrantes Gomes
  • 3 Fevereiro 2022

Os números referentes às últimas 24 horas revelam 50.447 novas infeções e mais 53 óbitos por Covid-19 em Portugal.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 50.447 novos casos de Covid-19, o que eleva o número total de infetados desde o início da pandemia para 2.795.830. O boletim desta quinta-feira indica ainda que, nas últimas 24 horas, morreram mais 53 pessoas com a doença, num total de 20.077 mortes desde o início da pandemia.

O boletim dá conta de um total de 2.133.640 recuperados, mais 21.294 do que no balanço anterior. Neste momento, há 642.113 casos ativos em Portugal, mais 29.100 face a quarta-feira.

Apesar de a maioria dos infetados recuperar em casa, estão atualmente 2.440 doentes internados em unidades hospitalares (menos dois nas últimas 24 horas), dos quais 155 em unidades de cuidados intensivos (mais seis).

Há ainda 653.062 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, por terem tido contacto com casos confirmados de Covid-19, ou seja, mais 7.365 em relação ao balanço anterior.

Boletim epidemiológico de 3 de fevereiro de 2022:

A maioria dos contágios das últimas 24 horas concentrou-se novamente no Norte, que confirmou 20.279 novas infeções. Lisboa e Vale do Tejo (LVT) registou 14.293 novos casos e a zona Centro contabilizou mais 9.455 infeções, enquanto o Alentejo somou 2.272 casos e o Algarve outros 2.103. O arquipélago dos Açores contabilizou 1.511 novos casos, e na Madeira foram identificados mais 534 casos.

Do total de 53 mortes, 18 ocorreram na zona Norte, tal como em LVT. Morreram mais oito pessoas infetadas com Covid-19 no Centro, enquanto o Algarve e a Madeira somaram, cada um, mais três óbitos. Os Açores registaram mais duas mortes e no Alentejo morreu mais uma pessoa por Covid-19.

(Notícia atualizada às 14h28)

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Cascais: Resiliência é uma questão de sobrevivência para uma cidade costeira

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  • 3 Fevereiro 2022

Com a previsão de que dois terços da população mundial irão viver num centro urbano até 2050, as cidades procuram novos modelos sustentáveis de crescimento. Esta é uma nova série sobre City Branding.

Cascais assume-me como um município resiliente. Com uma pandemia ainda a afetar o dia-a-dia dos cidadãos, com o tema das alterações climáticas na agenda, Cascais sabe que enquanto cidade costeira deve estar preparada para catástrofes maiores e mais frequentes.

É com essa visão de resiliência que tem estado a trabalhar numa estratégia que conta com o saber fazer enraizado, com a capacidade de estar um passo à frente e ser um concelho disruptivo impondo novas metas. É precisamente com essa visão que quer dar uma melhor qualidade de vida aos seus habitantes, nomeadamente através do Centro de Controlo de Cascais, que visitámos para este quinto episódio da série CITY LAB: Cascais.

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Portugueses passam quase quatro dias por ano no supermercado

Inquérito mostra que 84% dos clientes visita mais do que um supermercado ou hipermercado diferente por semana, planeando menos e gastando mais dinheiro do que numa compra online.

Os portugueses passam, em média, 3,7 dias por ano a fazer compras nos supermercados ou hipermercados, sendo que 84% costuma deslocar-se a, pelo menos, duas lojas destas por semana. Metade dos que continuam a preferir os espaços físicas costuma ir “a qualquer altura, dependendo da necessidade”, sendo que um em cada cinco (21%) aproveita o maior tempo livre ao fim de semana.

Estes dados fazem parte de um estudo promovido pela 360hyper e desenvolvido em parceria com a Netsonda, para identificar as diferenças entre os hábitos de compra no retalho alimentar em Portugal. No que toca aos gastos mensais, os compradores no canal offline gastam, em média, mais do dobro do que aqueles que optam por comprar online (277 euros e 127 euros, respetivamente).

Quais os principais motivos para gastar mais numa compra presencial? “Deixo-me levar pelas promoções e descontos” (76%); “Quando passeio pelos corredores e vejo algo de que gosto muito, compro (54%); e “muitas vezes vou fazer compras com fome” (20%), responderam os cerca de 400 inquiridos nesta amostra representativa da população nacional, composta por pessoas entre os 25 e os 54 anos residentes no território continental e que são responsáveis ou corresponsáveis pelas compras do lar.

No que diz respeito a planeamento de compras, 84% dos clientes offline reconhece comprar mais do que pensava antes de entrar na loja, com este valor a baixar para 58% no caso dos que fazem as compras pela Internet. Ora, o tempo que se gasta (42%) e o comprar mais do que o estipulado (24%) são, a par da existência de muitas pessoas (42%), os fatores que mais incómodo causam numa ida a uma superfície comercial. Ainda assim, o grau de confiança continua a ser maior (90% vs. 80%) no canal tradicional, que, em termos comparativos (gap), é o preferido sobretudo para a aquisição de carnes e peixes, de produtos frescos e de leite ou derivados de leite.


Fatores como o gostar de ser o próprio a escolher o que compra (65%), os custos de entrega em casa (47%), a impossibilidade de experimentar os produtos (36%), a desconfiança em relação à seleção de frescos (27%) e os horários de entrega incompatíveis (21%) são as principais barreiras à compra pela via digital. Pelo contrário, este tipo de clientes valoriza o facto de a compra ser mais cómoda (68%), mais rápida (42%) e de existirem promoções exclusivas (38%).

Em 2021, as famílias portuguesas gastaram mais 300 milhões de euros nos super e hipermercados, num total de 10,665 mil milhões de euros. É um crescimento de 3,1% em relação ao ano anterior, o primeiro da pandemia, em que as vendas já tinham disparado 7,4% face a 2019. Os dados da Scantrends da NielsenIQ destacam ainda o reforço de posição das chamadas marcas brancas (da distribuição) no total das compras dos portugueses, com a quota a ascender já a 36,8% do total gasto pelos portugueses em bens de consumo.

Maior frequência e mais receitas no e-commerce

Sem surpresa e seguindo a tendência que se acentuou desde o início da pandemia de Covid-19, o inquérito realizado entre 22 e 29 de dezembro de 2021 antecipa um comportamento de compra mais voltado para o online em 2022, com um em cada cinco a equacionar aumentar a frequência de compra online. O relatório aponta ainda uma previsão de aumento de 9% nas intenções de gastos em compras através dos sites dos supermercados ou dos marketplaces vocacionados para o retalho alimentar.

Este estudo mostra, de facto, uma tendência crescente para o online em 2022 no que diz respeito a compras de supermercado / hipermercado, quer em termos de frequência quer em termos de gastos.

Nuno Serradas Duarte

CEO da 360hyper

“Os dados que recolhemos através deste estudo mostram, de facto, uma tendência crescente para o online em 2022 no que diz respeito a compras de supermercado / hipermercado, quer em termos de frequência quer em termos de gastos. Esta conclusão pode demonstrar que os consumidores portugueses estão mais predispostos a otimizar o seu tempo para outras tarefas ou momentos de lazer, o que vai ao encontro dos objetivos que estiveram na base da criação da 360hyper”, sublinha o CEO da startup, Nuno Serradas Duarte, citado num comunicado de imprensa.

Criado em abril de 2020, este marketplace de retalho alimentar, que trabalha com cadeias como o Recheio, Makro ou Minipreço, anunciou em novembro uma ronda de investimento (seed) de 750 mil euros para expandir as entregas a todo o país, que foi liderada pela Indico Capital Partners e pela Lince Capital. A startup quer triplicar a equipa até ao final deste ano — de 10 para 30 colaboradores —, estando a contratar para as áreas de tecnologias de informação, produto, vendas e marketing.

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Cascais: 200 milhões para investir em habitação

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  • 3 Fevereiro 2022

Com a previsão de que dois terços da população mundial irão viver num centro urbano até 2050, as cidades procuram novos modelos sustentáveis de crescimento. Esta é uma nova série sobre City Branding.

Até 2026 Cascais vai investir 200 milhões de euros para assegurar habitação a 4.085 famílias. A Habitação é uma área estratégica da política pública local, assumindo que a escassez de habitação é um problema transversal a diversas classes e estratos.

A Estratégia Local de Habitação (ELH) desenvolvida por uma equipa da Câmara de Cascais com académicos da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, foi recentemente aprovada por unanimidade em Reunião de Câmara. Uma estratégia que quer garantir acesso de todos a habitação condigna e desenvolver políticas de habitação transformadoras.

A reabilitação do parque habitacional público hoje de 2.8% do total de casas no concelho, e que nos próximos anos quer atingir os 30%, é o tema do segundo episódio da série CITY LAB: Cascais.

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Cascais: Mobilidade gratuita associada à política de sustentabilidade

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  • 3 Fevereiro 2022

Com a previsão de que dois terços da população mundial irão viver num centro urbano até 2050, as cidades procuram novos modelos sustentáveis de crescimento. Esta é uma nova série sobre City Branding.

Dizem que não são só números. Mas vamos começar pelos números. Cascais acaba de assinalar dois anos de mobilidade gratuita no concelho, o que beneficiou mais de 12 milhões de passageiros. Uma medida de poupança monetária para a população, mas que acompanha também a estratégia local de promover um estilo de vida que coloca a sustentabilidade como um eixo prioritário.

Os transportes públicos gratuitos em Cascais – para os que vivem, estudam e trabalham no município é um dos temas do primeiro episódio da série CITY LAB: Cascais.

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Cascais: onde nasceu a central de matrículas adotada a nível nacional

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  • 3 Fevereiro 2022

Com a previsão de que dois terços da população mundial irão viver num centro urbano até 2050, as cidades procuram novos modelos sustentáveis de crescimento. Esta é uma nova série sobre City Branding.

Quando o tema é o futuro das cidades, é inevitável falar do futuro das novas gerações. E a Educação é um pilar estrutural, em particular num mundo transformado por uma pandemia que obrigou a enfrentar novos desafios e a encontrar novas soluções.

E Educação é o tema do terceiro episódio da série CITY LAB: CASCAIS, concelho onde a aposta é a de abrir as portas ao conhecimento transversal, do Jardim de Infância ao Ensino Superior, através da inovação direta ou via parcerias, no sentido de preparar as gerações futuras.

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Cascais: O moderno estado social com a saúde como prioridade

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  • 3 Fevereiro 2022

Com a previsão de que dois terços da população mundial irão viver num centro urbano até 2050, as cidades procuram novos modelos sustentáveis de crescimento. Esta é uma nova série sobre City Branding.

A Pandemia obrigou a repensar o paradigma de saúde a nível mundial, e em Cascais em particular o tempo é de proximidade com os cidadãos. Uma saúde de qualidade e acessível é um dos pilares de desenvolvimento de qualquer comunidade, e Cascais assume estar empenhado em construir um moderno estado social local, tendo a saúde como estratégica assente no (SL3S).

Ou seja, o Vida Cascais, enquanto rede multissetorial, inovadora e pioneira, vem promover e facilitar o usufruto de direitos humanos, mediante o acesso a serviços locais de saúde e de solidariedade social (SL3S), num esforço conjunto entre o estado central, o estado local, parceiros sociais e sociedade civil, com vista a uma maior equidade e coesão social.

Com quase 20 milhões de euros investidos em Centros de Saúde e a cobertura universal de médicos de família como prioridade número 1, a Saúde é o tema do quarto episódio da série CITY LAB: Cascais.

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BLX-Bragalux aposta na contratação de trabalhadores estrangeiros. Burocracia gera 6 meses de atraso

A empresa queixa-se da demora de todo o processo até ter finalmente as pessoas na companhia. Fala em atrasos no IEFP e nas embaixadas, que podem arrastar a contratação por seis meses.

A BLX-Bragalux está a contornar as dificuldades de escassez de mão de obra socorrendo-se da contratação de colaboradores estrangeiros, nomeadamente de países como Cuba, Venezuela e Equador. Atualmente, 66 dos 532 colaboradores da empresa são oriundos destes países e o número deverá aumentar em breve. A companhia sediada em Braga espera contratar entre 40 a 50 colaboradores estrangeiros durante este ano, sabe a Pessoas, mas queixa-se da demora do processo, que envolve o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), as Embaixadas e outras entidades, levando a meses de atraso até à chegada do colaborador.

“Estamos a falar de um processo que demora entre cinco a seis meses, até que o colaborador chegue finalmente à empresa”, começa por dizer Eduardo Rodrigues, diretor de recursos humanos da BLX-Bragalux.

“Não é compreensível a demora que o processo tem no IEFP, é necessário cerca de mês e meio até despachar a aceitação da contratação de mão de obra estrangeira. Se somarmos a isso o envio da documentação por correio para o país de origem, mais o processo junto da nossa embaixada nesse país, estamos a falar de um processo que demora entre cinco a seis meses, até que o colaborador chegue finalmente à empresa”, continua Eduardo Rodrigues, em conversa com a Pessoas.

Apesar das dificuldades sentidas ao longo do processo de contratação, o líder da companhia considera inevitável recorrer a mão de obra estrangeira para enfrentar o cenário que o setor — um dos mais sacrificados pela falta de candidatos disponíveis — atravessa atualmente.

A Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) estima que haja atualmente cerca de 400 mil trabalhadores na construção civil. Mas não são suficientes: ainda faltam quase 80 mil.

“Nos dias de hoje a colocação de anúncio para procura de mão de obra para o setor é simplesmente uma perda de tempo, pois já sabemos que não teremos respostas”, admite o líder de RH.

Nos dias de hoje a colocação de anúncio para procura de mão de obra para o setor é simplesmente uma perda de tempo, pois já sabemos que não teremos respostas.

Eduardo Rodrigues

Diretor de recursos humanos da BLX-Bragalux

“Os mais jovens não se sentem atraídos pela área, e os trabalhadores que existem no mercado não chegam para tanta oferta. Não existe outra forma de combater a falta de mão de obra, se não recorrer ao estrangeiro”, explica.

Integração de equipas internacionais

Com 532 colaboradores, 66 dos quais contratados em Cuba, Venezuela e Equador, a BLX- Bragalux adianta à Pessoas que irá contratar entre 40 a 50 novos colaboradores estrangeiros durante este ano. Para atraí-los, a companhia recorre a alguns trunfos: “salários acima da média, integração numa empresa cheia de oportunidades de crescimento e formação constante”, destaca Eduardo Rodrigues.

Mas há mais: acompanhamento permanente, apoio na vinda das famílias e apoios nos processos burocráticos, nomeadamente em matéria de legislação da sua situação laboral. Sobretudo nos primeiros tempos, em que o idioma é a principal barreira à integração e adaptação dos imigrantes, a empresa que se dedica ao setor das infraestruturas de distribuição e instalações elétricas, mecânicas e hidráulicas tem apostado num período de adaptação.

As equipas começam por ser “alertadas para a tolerância com quem fala uma língua diferente, tem uma cultura diferente e até a forma de trabalhar é diferenciada”. O segundo passo implicar ter “pessoas dedicadas que os acompanham de perto e dão a conhecer as cidades onde estão a viver e todas as informações necessárias para que eles efetuem as suas compras, frequentem espaços de lazer, culturais ou até religiosos“, detalha.

Já a integração profissional — e tendo em conta que a empresa recruta pessoas com o 12.º ano ou licenciadas e dá, posteriormente, formação especializada — é feita com recurso ao Centro de Formação da BLX-Bragalux, onde se promove a qualificação profissional e os trabalhadores têm acesso a um programa de gestão de carreira. Além disso, é também “estimulada e apoiada a qualificação académica”.

Apesar de olhar para 2022 com cautela, perspetivando um ano novamente “difícil”, Eduardo Rodrigues espera que, com “esta política de angariação e acolhimento de recursos humanos, aliada ao excelente quadro atual e à alta taxa de retenção de talento (temos muita gente com 20, 25 e 30 anos de casa)”, a companhia consiga aumentar a sua capacidade de resposta.

Hotelaria quer avanços na simplificação da contratação de estrangeiros

Quando a mão de obra disponível no país não é suficiente, recorrer a trabalhadores estrangeiros tem sido uma estratégia adotada por várias empresas, e não só na fileira da construção. O mesmo tem vindo a acontecer no setor da hotelaria, onde as marcas da pandemia ainda duram.

“O setor pode ter perdido profissionais”, e vai ser um desafio atraí-los de novo, dizia Gonçalo Rebelo de Almeida, administrador da Vila Galé Vila Hotéis, no 52.º Encontro Nacional da Associação Portuguesa de Gestão de Pessoas (APG), que decorreu no final do ano.

“Vamos ter de voltar a trazer pessoas de outros setores para o setor da hotelaria, bem como reter os que já cá estão. Vai haver falta de recursos humanos, e o mercado nacional não corresponde”, referiu na altura, dando como exemplos também a necessidade de estabelecer parcerias com outros países e promover a imigração responsável para colmatar a falta de talento.

Contudo, à semelhança das queixas do líder da BLX-Bragalux, a Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) já veio dizer que espera que o novo Governo avance na simplificação dos processos de contratação de trabalhadores estrangeiros.

Uma interrupção no processo de simplificação legislativa representaria “um atraso inexplicável e que prejudicaria a economia do país e das empresas”, defende a presidente executiva da AHP, Cristina Siza Vieira.

“Neste momento, a lei dos estrangeiros é altamente complexa. [Nas reuniões com o anterior Governo] foram apontados alguns pontos que estariam em alteração para se poder simplificar estes procedimentos”.

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Vai deixar de ser preciso teste para entrar em Portugal. E validade dos testes rápidos é reduzida

A validade do teste de antigénio é reduzida, tendo este de ser feito nas 24 horas anteriores à sua apresentação em estabelecimentos turísticos ou de alojamento local e restauração.

O Governo aprovou uma série de mudanças às regras que dizem respeito aos certificados digitais Covid-19, que vão já indicar a dose de reforço. Por um lado, deixa de ser necessário apresentar um teste negativo na entrada em Portugal, para quem tem certificado. Por outro, a validade do teste de antigénio é reduzida, tendo este de ser feito nas 24 horas anteriores à sua apresentação.

“Os ajustamentos dizem respeito ao acesso a estabelecimentos turísticos ou de alojamento local, restauração ou similares, estabelecimentos de jogos de fortuna ou azar, casinos, bingos ou similares, eventos, acesso a ginásio e academias, e à entrada em território nacional, fazendo cessar, neste último caso, a exigência de apresentação de comprovativo de realização de teste com resultado negativo para quem apresente Certificado Digital Covid da UE em qualquer das suas modalidades ou outro comprovativo de vacinação que tenha sido reconhecido”, lê-se no comunicado do Conselho de Ministros desta quinta-feira.

Já quanto à validade dos testes de antigénio, “passa a exigir-se que os mesmos sejam efetuados nas 24 horas anteriores com resultado negativo (em vez das 48 horas anteriores)”. Com esta mudança, o certificado digital na modalidade de testagem também passa apenas a atestar um teste rápido de antigénio feito nas últimas 24 horas, com resultado negativo.

Quanto ao certificado na modalidade de vacinação, este vai agora mostrar “a conclusão da série de vacinação primária do respetivo titular, há mais de 14 dias e menos de 270 dias desde a última dose, com uma vacina contra a Covid-19″, ou “a toma de uma dose de reforço de uma vacina contra a Covid-19”.

(Notícia atualizada às 13h35)

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Liderar com humor é o melhor remédio. Desempenho da sua equipa agradece

Líderes com um estilo positivo potenciam a confiança dos colaboradores, mantém melhores relacionamentos e reduzem os comportamentos desviantes, conclui estudo da Nova SBE.

Há espaço para o humor nas organizações sérias? O professor e investigador da Nova School of Business & Economics (SBE), Pedro Neves, defende que sim. Aliás, não só há espaço, como o humor na liderança pode mesmo influenciar positivamente — se bem utilizado — o ambiente de trabalho e a performance das equipas.

“O humor do líder positivo ajudará a manter os relacionamentos no local de trabalho e melhora o comportamento dos funcionários, especialmente para indivíduos vulneráveis”, diz o investigador em comunicado, com base nas conclusões do estudo que desenvolveu sobre o humor na liderança.

Examinando de que forma os estilos de humor dos líderes impactam as equipas e a forma como as mesmas desenvolvem o seu trabalho, o estudo concluiu que os líderes com um estilo positivo potenciam a confiança dos colaboradores, mantém melhores relacionamentos e reduzem os comportamentos desviantes. Por outro lado, os líderes com um humor negativo destroem a confiança dos colaboradores e prejudicam o desempenho das equipas.

O raciocínio subjacente é que o humor positivo sinaliza confiabilidade e desperta o desejo de retribuir o tratamento positivo na mesma moeda, seja melhorando o trabalho ou evitando envolver-se em comportamentos destrutivos dirigidos à organização.

Mas atenção porque pode “sair-lhe o tiro pela culatra”. Se o humor for utilizado de forma negativa sinaliza que o líder carece de autoconfiança e não se preocupa com o bem-estar dos outros e desencadeia comportamentos desviantes, bem como desempenho inferior como resposta, conclui o estudo.

“Os estilos de humor do líder negativo são prejudiciais, por isso não se trata de ‘usar o humor a todo custo’, mas sim de usá-lo de maneira adequada e ajustada ao contexto”, alerta.

As organizações não devem apenas tolerar o humor, mas treinar efetivamente seus membros — especialmente líderes (em potencial) — para compreender as diferenças entre os estilos de humor, aproveitando os benefícios do humor positivo. Esse treino, contudo, só irá funcionar se a cultura da organização também sinalizar que há lugar para o humor, conclui o investigador.

O estudo divulgado agora pela Nova SBE envolveu uma amostra de 514 indivíduos empregados e respetivos supervisores de 19 organizações que operam em diversos setores em Portugal.

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easyJet anuncia mais dois aviões, 350 mil lugares e três novas rotas no Porto

  • Lusa
  • 3 Fevereiro 2022

Companhia britânica vai basear mais dois aviões no aeroporto do Porto, que permitirão abrir três novas rotas para Porto Santo, Madrid e Colónia.

A easyJet anunciou esta quinta-feira que vai basear mais dois aviões no aeroporto do Porto que lhe permitirão abrir três novas rotas para Porto Santo, Madrid e Colónia, reforçar a capacidade em 350 mil lugares e criar 70 empregos diretos.

Com este reforço, a companhia eleva a frota em Portugal para um total de 15 aviões baseados (cinco em Lisboa, seis no Porto e quatro em Faro) e os postos de trabalho para mais de 520 pessoas, das quais 214 baseadas no Porto, avançou em conferência de imprensa o diretor-geral da easyJet para Portugal, José Lopes.

Para além dos 15 aviões baseados no país, a companhia aérea de baixo custo (low cost) tem ainda uma capacidade adicional de 16 aeronaves não baseadas (cinco em Lisboa, quatro no Porto, seis em Faro e uma no Funchal).

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BCE não mexe nos juros e mantém decisões de dezembro

No comunicado após a reunião de política monetária, o BCE não dá nenhum sinal de que poderá subir os juros este ano por causa da aceleração da inflação na Zona Euro. As decisões de dezembro mantêm-se.

O Banco Central Europeu (BCE) decidiu esta quinta-feira manter os juros inalterados e as decisões tomadas em dezembro, naquela que foi a sua primeira reunião de política monetária de 2022.

O conselho de governadores reafirma que “está preparado para ajustar todos os seus instrumentos, consoante apropriado, a fim de assegurar que a inflação estabiliza no seu objetivo de 2% no médio prazo”. Apenas aqui há uma pequena mudança, dado que, no comunicado anterior, referia que o ajuste seria “em qualquer direção”, uma expressão que, ao cair, pode sugerir que a direção será de aperto monetário face às condições atuais.

“O Conselho do BCE confirmou as decisões tomadas na reunião de política monetária realizada em dezembro”, lê-se no comunicado das conclusões da reunião, referindo-se a redução das compras líquidas do PEPP (programa de compra de ativos devido a emergência pandémicas) até terminarem em março, com reinvestimentos até 2024. O programa mais antigo, o APP, será reforçado para compensar parcialmente a retirada do PEPP.

Isto significa que a política monetária vai continuar acomodatícia, mas com menor intensidade nos próximos meses. Porém, não está à vista nenhuma subida de juros este ano, pelo menos de acordo com o comunicado, mesmo com a taxa de inflação a acelerar para 5,1% em janeiro na Zona Euro, um máximo desde o início da série estatística em 1997. Em Portugal, a taxa de inflação atingiu os 3,3% em janeiro, um máximo de fevereiro de 2012.

A tese do BCE é que esta subida dos preços continua a ter razões temporárias, apesar de mais persistentes, e que a inflação no médio prazo ainda não está ancorada nos 2% que é o objetivo de médio prazo do banco central. Contudo, também há cada vez mais sinais de preocupação com a evolução da inflação no seio entre os governadores dos bancos centrais da Zona Euro.

A presidente do BCE, Christine Lagarde, dá uma conferência de imprensa às 13h30 para explicar as decisões tomadas.

BCE reafirma caminho definido em dezembro

O comunicado da reunião de fevereiro, mês e meio após a última reunião de 2021, não tem mudanças significativas. No que toca à compra de ativos, o BCE reafirma que está a desacelerar as compras líquidas do PEPP, as quais acabarão no final de março, e que os montantes adquiridos desde o início da pandemia serão reinvestidos “até, pelo menos, ao final de 2024”. “De qualquer forma, a futura descontinuação gradual da carteira do PEPP será gerida de modo a evitar interferências com a orientação de política monetária apropriada“, garantem os governadores.

Consciente de que “a flexibilidade na conceção e realização de aquisições de ativos ajudou a resolver as dificuldades na transmissão da política monetária” durante a pandemia, o BCE assegura que a flexibilidade vai manter-se sempre que necessário, em específico quando houver risco de fragmentação, o que levará a um ajuste entre países.

Tal poderá incluir aquisições de obrigações emitidas pela República Helénica [Grécia] num montante acima e para além das renovações de reembolsos, a fim de evitar uma interrupção das aquisições nessa jurisdição, que poderia dificultar a transmissão da política monetária à economia grega, enquanto esta ainda se encontra a recuperar das consequências da pandemia”, esclarece o BCE, uma vez que a dívida grega não é elegível para o APP.

Esse programa mais antigo, o asset purchase programme (APP) vai acelerar para aquisições líquidas mensais de 40 mil milhões de euros no segundo trimestre de 2022, após o fim do PEPP, e depois desacelera para 30 mil milhões de euros no terceiro trimestre. No quarto trimestre deverá descer para 20 mil milhões “enquanto for necessário, para reforçar o impacto acomodatício das taxas de juro diretoras do BCE”. “O Conselho do BCE espera que as aquisições líquidas cessem pouco antes de começar a aumentar as taxas de juro diretoras do BCE“, esclarece. E os ativos adquiridos serão reinvestidos, na totalidade, “durante um período prolongado após a data em que comece a aumentar as taxas de juro diretoras do BCE”.

Governadores não dão sinais sobre trajetória dos juros

Em relação às taxas de juro, não há novidades. “A taxa de juro aplicável às operações principais de refinanciamento e as taxas de juro aplicáveis à facilidade permanente de cedência de liquidez e à facilidade permanente de depósito permanecerão inalteradas em 0,00%, 0,25% e −0,50%, respetivamente“, esclarece o comunicado.

Uma das dúvidas dos analistas era se o BCE ia deixar cair do comunicado a hipótese de baixar ainda mais os juros, dando um sinal de que a haver mexida será para subir, mas tal não se concretizou: “O Conselho do BCE espera que as taxas de juro diretoras do BCE permaneçam nos níveis atuais ou em níveis inferiores até observar que a inflação atinge 2%”.

O comunicado reafirma ainda as decisões quanto às operações de refinanciamento juntos dos bancos da Zona Euro, outro dos instrumentos que o BCE tem utilizado para reforçar a transmissão da política monetária. “Como anunciado, espera que as condições especiais aplicáveis no contexto das ORPA (operações de refinanciamento de prazo alargado) direcionadas III cessem em junho deste ano”, reforça o BCE.

(Notícia atualizada às 13h21 com mais informação)

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