Presidente da República ouve partidos entre terça e quarta-feira

  • Lusa
  • 31 Janeiro 2022

Marcelo ouve esta terça-feira Livre (15h), PAN (16h), BE (17h) e PCP (18h). Na quarta-feira, recebe Iniciativa Liberal (15h), Chega (16h), PSD (17h) e PS (18h). Costa será convidado a formar Governo.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vai ouvir entre terça e quarta-feira os oito partidos que conseguiram representação parlamentar nas legislativas de domingo, tendo em vista a indigitação do primeiro-ministro.

“Nos termos do artigo 187.º, n.º 1, da Constituição, o Presidente da República vai ouvir, amanhã [terça-feira] e depois [quarta-feira], os partidos políticos representados na Assembleia da República, na sequência das eleições legislativas de ontem [domingo]”, lê-se numa nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet.

Segundo a mesma nota, o Chefe de Estado irá ouvir na terça-feira o Livre, às 15h00, o PAN, às 16h00, o BE, às 17h00, e o PCP, às 18h00, e na quarta-feira a Iniciativa Liberal, às 15h00, o Chega, às 16h00, o PSD, às 17h00, e o PS, às 18h00 – por ordem crescente de representação na Assembleia da República.

O PS venceu as legislativas de domingo com maioria absoluta, com 41,7% dos votos e 117 dos 230 deputados, faltando ainda atribuir os quatro mandatos dos círculos da emigração, numas eleições em que o Chega se tornou a terceira força política e CDS-PP e PEV perderam representação parlamentar.

O artigo 187.ª da Constituição da República Portuguesa estabelece que “o primeiro-ministro é nomeado pelo Presidente da República, ouvidos os partidos representados na Assembleia da República e tendo em conta os resultados eleitorais”.

Na sequência das legislativas de 6 de outubro de 2019, Marcelo Rebelo de Sousa ouviu os então dez partidos com representação parlamentar todos na terça-feira seguinte, e nessa mesma noite indigitou António Costa, secretário-geral do PS, partido vencedor das eleições sem maioria absoluta, como primeiro-ministro.

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Bruno Almeida é o novo diretor-geral da Mediacom

Há dois anos a trabalhar no GroupM, vindo da Unilever Portugal, Bruno Almeida esteve envolvido na melhoria da oferta global da agência nas áreas de transformação digital da agência de media. 

Bruno Almeida é o novo diretor-geral da MediaCom, substituindo Ricardo Clemente na liderança da agência de meios do GroupM, que sai do grupo de comunicação para se dedicar a um projeto pessoal, anunciou a companhia.

“O Bruno conhece profundamente as necessidades atuais dos nossos clientes, em que a Media é uma variável cada vez mais complexa de gerir. O ambiente competitivo em que vivemos, cada vez mais tecnológico e alimentado por cada vez mais data, exige soluções inovadoras ajustadas às reais necessidades de negócio de cada um dos nossos clientes”, justifica o CEO do GroupM, José Pedro Dias Pinheiro, citado em comunicado.

Há dois anos a trabalhar no GroupM, vindo da Unilever Portugal, o profissional esteve envolvido na melhoria da oferta global da agência nas áreas de transformação digital da agência de media.

“É com enorme entusiasmo e energia que abraço este novo desafio, e a oportunidade de me juntar ao GroupM e à equipa da MediaCom em Portugal. Após muitos anos do lado do cliente, a minha paixão pelo marketing e a media levaram-me a abraçar esta mudança, consciente da transformação acelerada que o mercado atravessa. O meu desafio é o de oferecer soluções de comunicação alinhadas com os objetivos de crescimento dos nossos clientes. Soluções que simplifiquem a complexidade atual da media e do digital, criando o máximo de impacto possível”, diz Bruno Almeida, citado em comunicado.

Antigo diretor-geral da Upfield Portugal, o spin-off do negócio de margarinas da Unilever, Bruno Almeida exerceu várias funções de liderança na Unilever Portugal e na Unilever França durante os 23 anos em que trabalhou na companhia. O profissional exerceu funções de responsabilidade nas áreas de vendas, marketing, consumer insights e media, em diferentes categorias de FMCG (Alimentar, Gelados, Bebidas).

Fundada em 1995, a MediaCom faz parte do grupo WPP, com uma faturação global de 17,6 mil milhões de dólares, segundo dados da COMvergence (2020). Emprega 8.000 pessoas em 125 escritórios em 100 países.

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Importação de biocombustíveis em 2021 cinco vezes superior à de 2020

  • Lusa
  • 31 Janeiro 2022

Importação nacional de biocombustíveis sustentáveis sobe em cinco vezes para 119.609 tep em 2021, face ao ano anterior. Importação de substitutos de gasolina atinge 100%.

A importação de biocombustíveis sustentáveis em Portugal, em 2021, atingiu 119.609 toneladas equivalentes de petróleo (tep), um valor cinco vezes superior ao de 2020, quando foram importadas 21.375 tep, divulgou esta segunda-feira a ENSE.

“A análise comparativa relativa ao ano de 2020 mostra que o valor de importação de biocombustíveis que foram incorporados em território nacional no ano de 2021 foi cinco vezes superior ao obtido para 2020”, começa por explicar a Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE), na sua ‘newsletter’ de janeiro.

“Assim, em 2021 foram importadas 119.609 tep de biocombustíveis sustentáveis, valor que em 2020 não ultrapassou as 21.375 tep”, concluiu a entidade, explicando que, em 2021, o perfil de incorporação de biocombustíveis em Portugal “foi diferente dos anos anteriores relativamente à sua origem”.

No ano passado, verificou-se que as percentagens relativas aos Títulos de Biocombustíveis (TdB) emitidos ao biocombustível nacional/importação variaram relativamente às formas de TdB incorporados, sendo TdB-D (substituto de gasóleo) o que correspondeu à percentagem mais elevada de biocombustível com origem nacional (77%).

Relativamente aos substitutos de gasolina (TdB-G), verificou-se que a importação atingiu aproximadamente os 100%.

“Os TdB emitidos para o biocombustível avançado, o qual beneficia de total isenção de ISP, como referido anteriormente, corresponde a cerca de 70 % de biocombustível importado (substitutos de gasóleo e substitutos de gasolina)”, apontou a ENSE.

A incorporação física foi superior em todos os tipos de biocombustíveis (TdB-D, TdB-G e TdB-A, que corresponde a biocombustível avançado), “refletindo essencialmente, a subida pronunciada da importação de biocombustíveis observada no ano de 2021, e da incorporação de biocombustíveis avançados”, que, sublinhou a entidade, “desempenham um papel particularmente importante” na redução de gases com efeito de estufa, relativamente aos combustíveis fósseis de que são substitutos.

A ENSE realçou que “os biocombustíveis continuam a ser um contributo importante para que Portugal cumpra as suas metas de energias renováveis, no consumo final do setor dos transportes”.

Para a ENSE, o alinhamento dos esquemas de certificação internacionais de sustentabilidade para os biocombustíveis com os sistemas de verificação nacional “será vital para garantir um impacto ambiental e social positivo, e criar um mercado internacional mais justo e equitativo para os biocombustíveis sustentáveis”.

Para o ano de 2021, a legislação nacional estabeleceu uma meta de incorporação de 11% em teor energético, com uma submeta de incorporação de 0,5% também em teor energético de biocombustíveis avançados.

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Governo admite crescimento acima dos 5,5% previstos para 2022

Quando entregar o novo Orçamento do Estado para 2022, o Governo poderá rever em alta a estimativa de crescimento do PIB de 5,5% para este ano, sinaliza o Ministério das Finanças.

Após o Instituto Nacional de Estatística (INE) ter revelado uma estimativa de crescimento económico em 2021 acima do esperado, o Governo já admite rever em alta a previsão para 2022. Num comunicado onde reage aos números do PIB, o Ministério das Finanças admite que a economia possa “superar as estimativas do Governo para este ano, de 5,5%”. O novo número deverá constar da proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) que será apresentado em breve pelo novo Governo PS de maioria absoluta.

Esta segunda-feira o INE divulgou a estimativa rápida do PIB de 2021, antecipando que a economia portuguesa cresceu 4,9%, acima da previsão do Governo e “o mais elevado crescimento dos últimos 31 anos (desde 1990)”, assinalam as Finanças, referindo-se ao crescimento 7,86% registado nesse ano durante o Governo PSD de Cavaco Silva. O Governo argumenta que “a evolução positiva do investimento e das exportações foi determinante para este crescimento”.

Mas neste comunicado a surpresa está no que o Executivo diz em relação a 2022. “Esta evolução do PIB reforça a confiança na continuação da rápida recuperação da economia portuguesa durante o ano de 2022, antecipando-se que se possa ultrapassar o nível pré-pandemia já no primeiro semestre e inclusivamente superar as estimativas do Governo para este ano, de 5,5%“, escreve o gabinete de João Leão, atual ministro das Finanças.

Ou seja, com a economia a crescer a um ritmo superior ao esperado no final de 2021, somado à revisão em alta dos trimestres anteriores, o PIB português está mais perto de concluir a retoma, já no primeiro semestre, e poderá crescer mais do que 5,5%, ainda que recentemente o Fundo Monetário Internacional (FMI) tenha revisto em baixa as previsões mundiais e da Zona Euro (não revelou previsão para Portugal).

Este é um resultado muito positivo para Portugal que mostra que a economia nacional está numa fase de forte recuperação e que retomou o processo de convergência com a União Europeia desde o segundo trimestre de 2021“, escreve ainda o Ministério das Finanças. A comparação feita com a Zona Euro é com o crescimento homólogo em cada trimestre, desde o segundo trimestre, sendo verdade que Portugal cresceu mais do que a média nessa ótica.

Porém, quando se olha para o conjunto do ano, tal não é verdade. Segundo o INE, o PIB português cresceu 4,9% ao passo que o PIB da Zona Euro cresceu 5,2%, de acordo com a previsão do Eurostat. Isto é, não houve convergência em 2021, tal como não tinha existido em 2020, ano em que a pandemia ditou uma maior contração da economia portuguesa (-8,4%) em comparação com a da Zona Euro (-6,8%), principalmente por causa da maior dependência do turismo em Portugal em comparação com a média dos países europeus.

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Prioridade do novo Governo deve ser “salvar as empresas”, diz AHRESP

  • Lusa
  • 31 Janeiro 2022

AHRESP defende que a “prioridade do novo Governo deve ser salvar as empresas”, e relembra propostas para ajudar a recuperar empresas e relançar a economia. Reclama reforço da tesouraria.

A associação da hotelaria e restauração defende que a “prioridade do novo Governo deve ser salvar as empresas”, apoiando o reforço da tesouraria, e reclama um “apoio imediato a fundo perdido” pelos “encerramentos involuntários” devido à variante Ómicron.

“Qualquer que seja a solução a resultar deste processo [de eleições legislativas do passado domingo, em que o PS obteve a maioria absoluta], a AHRESP [Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal] considera que a prioridade de um novo executivo deve ser salvar as empresas, implementando medidas fundamentais para o reforço da tesouraria das empresas”, sustenta a associação no seu boletim diário, divulgado esta segunda-feira.

A este propósito, a AHRESP lembra ter recentemente enviado ao Governo e a todos os partidos políticos um conjunto de 20 propostas para ajudar a recuperar empresas e a relançar a economia, baseadas em cinco eixos fundamentais: incentivo ao consumo, fiscalidade, capitalização das empresas, qualificação e dignificação do emprego, legislação laboral e contratação coletiva.

“Entre as propostas que fizemos está a aplicação da taxa reduzida do IVA a todo o serviço de alimentação e bebidas durante o ano de 2022, o prolongamento do IVAucher e várias medidas fiscais como a descida do IRC, IRS e o fim do pagamento especial por conta”, recorda.

No boletim desta segunda-feira, a associação defende ainda que o “encerramento involuntário” de muitos estabelecimentos do setor que se tem vindo a verificar devido a infeções com Covid-19 “deve ser acompanhado por medidas de compensação”.

“Face à elevada taxa de transmissibilidade da variante Ómicron, as empresas da restauração e similares e do alojamento turístico estão a ser obrigadas a proceder a encerramentos involuntários, devido à ausência de trabalhadores que se encontram infetados com a Covid-19 ou em isolamento profilático”, refere.

Segundo explica a associação, “durante este período a empresa mantém a obrigação de assegurar o pagamento por inteiro de todos os custos fixos, nomeadamente os salários dos trabalhadores que não foram infetados nem se encontram em isolamento”.

“Perante estes graves constrangimentos, a AHRESP defende que deve ser atribuído um apoio específico a fundo perdido, de atribuição simples e imediata, de modo a compensar todos os custos que as empresas continuam a ter de suportar em períodos de ausência total de faturação, como resultado do encerramento forçado de estabelecimentos”, reclama.

O PS alcançou a maioria absoluta nas legislativas de domingo e uma vantagem superior a 13 pontos percentuais sobre o PSD, numa eleição que consagrou o Chega como a terceira força política do parlamento.

Com 41,7% dos votos e 117 deputados no parlamento, quando faltam atribuir apenas os quatro mandatos dos dois círculos da emigração, António Costa alcança a segunda maioria absoluta da história do Partido Socialista, depois da de José Sócrates em 2005.

O PSD ficou em segundo lugar, com 27,80% dos votos e 71 deputados, a que se somam mais cinco eleitos em coligações na Madeira e nos Açores, enquanto o Chega alcançou o terceiro lugar, com 7,15% e 12 deputados, a Iniciativa Liberal (IL) ficou em quarto, com 5% e oito deputados, e o Bloco de Esquerda em sexto, com 4,46% e cinco deputados.

A CDU com 4,39% elegeu seis deputados, o PAN com 1,53% terá um deputado no parlamento, e o Livre, com 1,28% também um deputado. O CDS-PP alcançou 1,61% dos votos, mas não elegeu qualquer deputado.

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Parlamento “desliga” website enquanto investiga se houve ciberataque

  • ECO
  • 31 Janeiro 2022

O site do Parlamento está novamente em baixo, depois de ter sido alvo de um alegado ataque no fim de semana. Serviços da AR dizem ao ECO que desligaram acesso enquanto averiguam se houve mesmo ataque.

O site do Parlamento está novamente indisponível esta segunda-feira, o que acontece depois de um grupo de hackers ter anunciado um alegado ataque à rede informática da Assembleia da República. Os serviços da Assembleia da República dizem ao ECO que suspendeu o acesso a partir do exterior “para verificar se existiu, de facto, algum acesso indevido”.

“Não há, até ao momento, evidência de que o site – que nunca deixou de estar acessível ao longo do dia de ontem – tenha sido alvo de ataque informático. Apesar disso, alertados pelas autoridades para a existência de uma reivindicação de ataque, a Assembleia da República desencadeou todos os procedimentos necessários para verificar se existiu, de facto, algum acesso indevido, razão pela qual suspendeu, hoje, o acesso ao mesmo a partir do exterior, restabelecendo-a mal acabe a verificação já referida”, adianta fonte oficial do Parlamento ao ECO.

No domingo, foi notícia um alegado ciberataque que os serviços da Assembleia da República e a Polícia Judiciária estão a investigar. Um grupo que alegava ser o mesmo que atacou a Impresa no início do ano colocou à venda na internet o que diz ser informação roubada do site do Parlamento, designadamente “informação sensível” do governo, de políticos e partidos, muitos documentos, e-mails e passwords.

Entretanto, outro grupo que alega ser o verdadeiro Lapsu$ Group já veio afastar qualquer intervenção nessa ação.

O site do Parlamento chegou a estar temporariamente indisponível este domingo, durante cerca de cinco minutos, de acordo com o Expresso.

Sem confirmar o ataque informático, os serviços da Assembleia da República disseram ontem que estavam a investigar a situação. “Não existe neste momento qualquer evidência de que o site tenha sido atacado”, mas que o departamento de informática “está a fazer correr todas as ferramentas para averiguar o assunto”, disse fonte do Parlamento à Lusa. Também a Polícia Judiciária confirmou esta segunda à Lusa que está a investigar um eventual ataque informático, mas sem dar mais informações.

(Notícia atualizada às 17h55 com reação dos serviços da Assembleia da República)

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“BORA Mulheres” está de volta para formar 200 empreendedoras

A quarta edição do programa de empreendedorismo da Coca-Cola Portugal e do Impact Hub Lisbon decorre de 11 a 13 de março. As inscrições abrem a 3 de fevereiro.

A Coca-Cola Portugal e o Impact Hub Lisbon voltam a unir forças para o regresso do “BORA Mulheres”. Este ano, na sua quarta edição, o evento decorrerá de 11 a 13 de março em formato digital e terá um demo day presencial no final de julho. Limitadas a 200 vagas, as inscrições abrem a 3 de fevereiro.

“Em 2022 continua a ser importante fomentar o empreendedorismo feminino, a dar ferramentas às mulheres para construírem o seu negócio, de forma a ultrapassarem os obstáculos que constantemente enfrentam no seu percurso”, começa por dizer Márcio Cruz, responsável de comunicação e sustentabilidade da Coca-Cola europacific partners em Portugal.

“Queremos com este programa contribua para diminuir a desigualdade de género em Portugal e que com ele possam surgir ideias inovadoras para a sociedade, mais inclusão, mais negócios, mais emprego”, acrescenta, citado em comunicado.

O tema do “BORA Mulheres” deste ano foca-se na diversidade e inclusão de género no mercado de trabalho, no mundo do empreendedorismo português, e no impacto social. A passagem da ideia à estratégia, os modelos de financiamento, e o registo do negócio serão alguns dos temas ensinados por oradoras experientes e reconhecidas, e sempre com uma perspetiva de empoderamento, inclusão e diversidade.

Sara do Ó, fundadora e CEO do Grupo Your, Ana Sanches, VP de diversidade, equidade e inclusão na Teleperformance Portugal, Catarina Marques Rodrigues, jornalista e palestrante sobre temas de igualdade, diversidade e inclusão, Mariama Injai, CEO e fundadora do Nô Bai, e Catarina Oliveira, ativista por pessoas com deficiência e lutadora pela acessibilidade, serão algumas das oradoras.

“O ‘BORA Mulheres’ é o primeiro passo para a consolidação de um ecossistema empreendedor feminino português, que resulta da conexão e colaboração de esforços já existentes. Com este e futuros programas de suporte a empreendedoras, vamos formar parcerias de forma a alavancar uma rede de partilha de boas práticas e criar uma base de conhecimento sólida no tema”, diz Ana Có, gestora do projeto no Impact Hub.

Criado com o objetivo de capacitar e dar as ferramentas necessárias para que mais empreendedoras possam tirar as suas ideias de negócio do papel, nos últimos três anos, o programa de formação em empreendedorismo já recebeu mais de 1.500 inscrições e conta com 600 formandas.

Limitadas a 200 vagas, as inscrições abrem a 3 de fevereiro. O programa é gratuito e a participação é atribuída por ordem de chegada. Candidaturas e mais informações aqui.

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Inflação em Espanha cai para 6% com diminuição do preço da luz

  • Lusa
  • 31 Janeiro 2022

Inflação anual espanhola cai para 6% em janeiro, de 6,5% em dezembro de 2021, devido a queda na eletricidade. Inflação subjacente cresce pelo sétimo mês consecutivo para os 2,4% em janeiro.

A inflação anual em Espanha foi de 6% em janeiro, cinco décimas abaixo do valor de dezembro, principalmente devido à queda dos preços da eletricidade, revelou esta segunda-feira o INE espanhol.

A queda do índice de preços no consumidor (IPC) de janeiro em relação ao valor do mês anterior é a primeira registada desde fevereiro de 2021, que foi seguida de subidas mensais sucessivas e levou à inflação ao seu ponto mais alto em quase 30 anos, 6,5% no final de 2021.

Em contraste com a descida da taxa de inflação geral, a inflação subjacente, que não inclui energia e alimentos frescos, aumentou em janeiro 0,3 pontos percentuais em comparação com dezembro, para 2,4%. Este indicador está a crescer há sete meses consecutivos.

Em termos mensais, o IPC geral caiu 0,5% em janeiro, em comparação com dezembro, e marca ainda o seu primeiro declínio desde julho do ano passado.

Quanto ao índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC), que permite fazer comparações com outros países europeus, a taxa de variação anual foi de 6,1% em janeiro, também cinco décimos de ponto percentual inferior à de dezembro.

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Prejuízos da Ryanair encolhem para 143 milhões entre abril e dezembro

  • Lusa
  • 31 Janeiro 2022

Ryanair regista prejuízo de 143 milhões de euros de abril a dezembro de 2021, contra 731 milhões em período homólogo no ano anterior. Receitas aumentam 139% para os 3.624 milhões de euros.

A companhia aérea irlandesa Ryanair registou um prejuízo de 143 milhões de euros nos primeiros nove meses de seu ano fiscal (abril-dezembro), em comparação com perdas de 731 milhões no mesmo período no ano anterior.

Num comunicado enviado esta segunda-feira à Bolsa de Valores de Dublin, a empresa destacou que, em linha com a recuperação do setor após o levantamento das restrições relacionadas com a pandemia, as receitas aumentaram 139% nos nove meses até dezembro, para 3.624 milhões de euros.

No relatório divulgado, a Ryanair salientou ainda que a introdução “bem-sucedida” do certificado covid da União Europeia em julho passado e o “relaxamento das restrições” levaram a uma recuperação das suas operações no início do terceiro trimestre (outubro-dezembro), em que perdeu 96 milhões de euros, face ao prejuízo de 321 milhões registado no mesmo período do ano anterior.

Citado na nota, o presidente executivo (CEO) da Ryanair, Michael O’Leary, referiu que o aumento acentuado do tráfego de passageiros elevou as receitas da companhia aérea em 331%, para 1.470 milhões de euros, entre os meses de outubro e dezembro do ano passado.

A Ryanair indicou ter transportado 31 milhões de passageiros no terceiro trimestre, mais 286% do que há um ano, enquanto a taxa de ocupação, que mede a percentagem de lugares ocupados em cada trajeto, aumentou 14 pontos, para 84%.

Segundo O’Leary, o “aparecimento repentino” da variante Ómicron do coronavírus, no final de novembro, e a “reação histérica” dos meios de comunicação “obrigou muitos governos” a impor novas restrições às viagens, que tiveram um “significativo ” impacto nas reservas de “Natal e Ano Novo”.

“Como resultado, o tráfego de dezembro caiu para 9,5 milhões – com taxa de ocupação de 81% – muito abaixo da meta de 11 milhões de passageiros, e a capacidade para janeiro foi reduzida em 33% em 22 de dezembro passado, o que diminui a previsão para aquele mês de 10 para seis ou sete milhões”, disse.

Relativamente ao futuro, Michael O’Leary insistiu que quaisquer previsões sobre “preços (de viagens) e receitas” para todo o ano fiscal de 2022 estão agora debaixo de uma “grande incerteza”, embora as reservas tenham voltado a subir recentemente, após o fim de algumas restrições.

Por isso, adiantou, o quarto trimestre precisa de “estímulos”, sob a forma de preços mais baixos, com vista a “recuperar rapidamente as taxas de ocupação, que sofreram quedas acentuadas” devido ao “colapso das reservas” no último Natal.

Ainda assim, a previsão da Ryanair para todo o ano fiscal, que termina em 31 de março, “mantém-se inalterada” e o tráfego anual de passageiros situa-se “abaixo dos 100 milhões”.

Adicionalmente, e devido às “incertezas” geradas pela pandemia, a companhia estima que as perdas se mantenham “dentro do intervalo normal” dos 250 a 450 milhões de euros.

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“Costa wins big.” Como a imprensa estrangeira viu maioria absoluta do PS

  • ECO e Lusa
  • 31 Janeiro 2022

Vitória expressiva do PS nas eleições legislativas teve amplo destaque na imprensa internacional, que também refere a “preocupante" subida do Chega.

O PS foi o grande vencedor das eleições deste domingo, ao conseguir uma maioria absoluta, tendo reunido 41,68% e 2.246.483 votos, num total de 117 deputados eleitos. A vitória esmagadora dos socialistas nas eleições legislativas não passou despercebida lá fora.

O Politico destaca no seu site a vitória expressiva do PS. “António Costa com enorme vitória nas eleições em Portugal”, escreve o jornal.

“O primeiro-ministro português, António Costa, obteve uma vitória impressionante nas eleições gerais de domingo, conquistando um terceiro mandato consecutivo com o Partido Socialista garantindo a maioria absoluta no parlamento”, adianta o Politico.

No site da Bloomberg, a notícia da vitória do PS é, neste momento, o artigo mais visto. “Primeiro-ministro português vence eleições e assume maioria no Parlamento”, escreve a agência.

Espanha também destaca a vitória esmagadora de Costa: “O socialista António Costa consegue uma maioria absoluta histórica em Portugal”, noticia o El País, acrescentando que os eleitores “castigaram” os parceiros minoritários da “geringonça” e tornaram a extrema-direita a terceira força parlamentar no país.

Por seu lado, o El Mundo titula que Costa “poderá governar em Portugal sem o lastre da coligação”, considerando tratar-se também de uma vitória por maioria absoluta “histórica” que vai possibilitar governar “sem oposição interna”.

“Portugal volta a confiar-se ao socialismo, que alcança a maioria absoluta”, é o título da notícia no ABC que sublinha “o fracasso dos conservadores do PSD na sua tentativa de desalojar António Costa”.

Para o jornal La Vanguardia, da Catalunha, “António Costa constrói a sua lenda”, tendo conseguido “tocar no teto” quando parecia que estava “contra as cordas”.

“E as vacas voaram mais uma vez para o primeiro-ministro português, o socialista António Costa, cujo lema mais famoso é que não há impossibilidades e mesmo o gado pode voar pelo céu”, escreve o jornal.

O francês Le Monde abordou também a “clara vitória” dos socialistas, assim como o crescimento do Chega, registando a existência de um grupo parlamentar de extrema-direita “pela primeira vez desde a queda da ditadura, em 1974”.

O britânico The Guardian diz que os “socialistas conquistam maioria absoluta surpresa”.

Em Itália, o Corriere Della Sera disse que Costa “ganhou a aposta” e regista que, “preocupantemente, a extrema-direita saltou de um” para mais de dez deputados.

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Meo, Nos e Vodafone mantêm 5G aberto a todos os clientes até 31 de março

As principais operadoras portuguesas decidiram prolongar até 31 de março a oferta do 5G a todos os clientes móveis. Fim do período de teste estava apontado para esta segunda-feira.

A Meo, a Nos e a Vodafone vão continuar a oferecer 5G a todos os clientes móveis até 31 de março, confirmaram ao ECO fontes oficiais das três operadoras. Originalmente, este período gratuito iria terminar esta segunda-feira, 31 de janeiro.

A notícia significa que os clientes móveis destas operadoras, o grosso dos consumidores portugueses de telecomunicações, vão continuar a poder aceder à quinta geração sem qualquer custo adicional até ao final de março, desde que tenham um telemóvel compatível. Depois desse período, prevê-se que entrem em vigor novas ofertas comerciais com custos associados.

O 5G é a quinta geração móvel, permitindo velocidades de acesso à internet mais elevadas do que o 4G e a fibra ótica, bem como um maior número de dispositivos conectados em simultâneo. Depois de um leilão promovido ao longo de 2021 pela Anacom, Meo, Nos e Vodafone foram as empresas que já lançaram serviços 5G.

Na semana passada, o ECO noticiou que a Digi, que também comprou licenças no leilão, está a trabalhar para lançar os primeiros serviços comerciais no segundo semestre deste ano. Uma segunda operadora que adquiriu licenças, a Nowo, ainda não deu qualquer informação sobre a sua estratégia para o 5G.

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Eles lideram a criatividade nacional. Conheça os vencedores

A próxima edição do Festival Clube de Criativos de Portugal já tem data marcada: 28 de junho a 3 de julho de 2022.

O Clube de Criativos (CCP) já revelou o ranking dos profissionais mais criativos em 2021. O Ranking da Criatividade Nacional é uma classificação individual que distingue os melhores profissionais do mercado baseada nos prémios ganhos no XXII Festival CCP 2021. Nesta edição foram distinguidos criativos de agências e produtoras nacionais, em 28 categorias. A próxima edição do Festival CCP já tem data marcada: 28 de junho a 3 de julho de 2022.

Os resultados para o Ranking da Criatividade Nacional são apurados através da contagem dos pontos conquistados pelos profissionais que estão creditados nas fichas técnicas dos trabalhos premiados com Ouro, Prata, Bronze e Shortlist, no Festival CCP, com auditoria da BDO.

Nas agências criativas, a Funny How (6) e a Uzina (6) foram as que colocaram o maior número de profissionais no ranking, na produção a Krypton (2) e a 78 (2), tendo nas agências de meios a Zenith Media, do grupo Publicis, obtido o maior número de distinções.

Os vencedores do Rankings das 28 categorias profissionais são:

Agências

  • Executivo contas: João Gonçalves, Funnyhow
  • Diretor de estratégia: João Ribeiro, SATG
  • Diretor contas: Armanda Santana, Funnyhow
  • Ilustrador: António Segurado, Freelancer
  • Motion designer: Joana Esteves, Uzina
  • Redator: Miguel Durão, SATG
  • Programador: Alexandre Antunes, Groove Digital
  • UX designer: Liliana Guilherme, Uzina
  • UI designer: Liliana Guilherme, Uzina
  • Estratega: António Ataíde, Uzina
  • Arte finalista: André Carreira, Funnyhow
  • Produtor: Ricardo Correia, Funnyhow
  • Diretor arte: Micael Nunes, Uzina
  • Designer: João Mescas, Funnyhow
  • Diretor criativo: César Sousa, Funnyhow
  • Diretor criativo executivo: Susana Albuquerque, Uzina

Produtoras

  • Sound designer: Artur Santos, Skills
  • Compositor: Cristóvam, Freelancer
  • Fotógrafo: Luís Moreira, Freelancer
  • Editor: João Marques, 78
  • Produtor executivo: Pedro de Oliveira, Blanche
  • Direção de arte cinematográfica: Rui Pina, Krypton
  • Diretor de fotografia: João Marques, 78
  • Realizador: Augusto Fraga, Krypton

Agências de Meios

  • Diretor de serviço a clientes: Maria Carvalho, Publicis
  • Diretor de contas de meios: Ana Oliveira, Zenith Media do grupo Publicis
  • Planeador de meios: Marta Barreiros, Zenith Media do grupo Publicis
  • Planeador de meios digitais: Daniel Soares, Zenith Media do grupo Publicis

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