Grécia avança com novas medidas em resposta à subida dos preços de energia

  • Joana Abrantes Gomes
  • 20 Dezembro 2021

O primeiro-ministro da Grécia, Kyriakos Mitsotakis, anunciou novas medidas para fazer face aos preços elevados da energia, incluindo novos apoios públicos aos consumidores.

O Governo grego anunciou esta segunda-feira novas medidas de apoio aos consumidores para fazer face aos elevados preços da energia, as quais incluem subsídios e a redução da fatura do gás, avança a Bloomberg (acesso livre, conteúdo em inglês).

“As novas medidas de proteção dizem respeito às famílias, empresas e agricultores e cobrem as contas de eletricidade, o custo do aquecimento a partir de eletricidade, gás e petróleo, bem como as taxas de rede do mercado regulado”, disse o primeiro-ministro da Grécia, Kyriakos Mitsotakis, antes da votação do Orçamento do Estado do país para 2022.

Até ao início de dezembro, o Executivo grego já tinha atribuído um primeiro apoio que chegou aos 620 milhões de euros. Como uma descida dos preços da energia deverá chegar mais tarde do que inicialmente previsto, Kyriakos Mitsotakis já disse que estenderá esta ajuda até dezembro e, se necessário, até ao início do próximo ano.

Apesar da pressão dos preços da energia, Mitsotakis disse que a estimativa do seu Governo para o crescimento de 6,9% em 2021 era “conservadora”, com a atual expansão económica já acima do nível pré-pandémico.

No Conselho Europeu da última semana, o primeiro-ministro grego instou a Comissão Europeia a avaliar todas as opções para responder ao aumento dos preços da energia, depois de, em outubro, ter exortado a União Europeia a explorar o mercado de carbono do bloco comunitário para obter receitas adicionais.

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Jerónimo de Sousa participa apenas nos debates televisivos em canal aberto

  • Lusa
  • 20 Dezembro 2021

Jerónimo de Sousa só estará presente nos debates previstos para 4 e 12 de janeiro e no debate em conjunto, com os outros candidatos, em 17 de janeiro.

O secretário-geral comunista apenas vai participar nos debates televisivos, no âmbito das eleições legislativas, em canal aberto e no debate alargado transmitido pela RTP, uma vez que o partido considera discriminatória o modo como foram organizados os frente-a-frente.

Questionado pela Lusa a propósito de um comunicado divulgado durante a tarde desta segunda-feira em que o partido julgou ser discriminatório o modelo de organização dos debates feito por RTP, SIC e TVI, fonte do PCP disse que “a decisão é participar nos debates que se realizem em canal generalista ou outros conjuntos, como o da RTP”.

Jerónimo de Sousa estará presente apenas nos debates em canal aberto previstos para 4 e 12 de janeiro e no debate em conjunto com as restantes candidaturas que alcançaram representação parlamentar em 2019, em 17 de janeiro.

No comunicado divulgado durante a tarde, os comunistas sustentaram que a proposta de debates formalizada pelas direções de informação da RTP, da SIC e da TVI “não garante princípios básicos de imparcialidade”.

O PCP diz que a organização assume que existem “partidos de primeira (PS e PSD) e de segunda categoria”.

Nas críticas tecidas ao modelo encontrado, o PCP diz que a socialistas e sociais-democratas foi atribuída a “prerrogativa de debater com cada um dos restantes em canal generalista, com abissal diferença de audiências” e que há uma desvirtuação da natureza das legislativas, já que é concebida a ideia de que se trata de um “debate entre putativos candidatos a primeiro-ministro”.

O partido recusa “assumir-se como força política menorizada ou menorizável”, mas mantém a disponibilidade para participar nos debates das eleições legislativas de 30 de janeiro, desde que sejam realizados “em condições de igualdade entre as várias forças”.

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Esta é a nova administração da CGD liderada por Paulo Macedo

  • ECO
  • 20 Dezembro 2021

O banco público continua a ser liderado pelo ex-ministro da Saúde, Paulo Macedo, mas há mexidas na equipa que o acompanha.

Quase meio ano depois, o Banco Central Europeu (BCE) concluiu a avaliação da idoneidade dos gestores propostos para fazerem parte da nova administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD). O banco público continuará a ser liderado pelo ex-ministro da Saúde do Governo PSD/CDS, Paulo Macedo, mas conta com nomes novos na equipa para o mandato de 2021 até 2024.

É o caso de António Farinha de Morais, ex-administrador do BPI, que fica no lugar de chairman (presidente não executivo do conselho de administração), substituindo Rui Vilar. Na equipa executiva, as novidades estão em Manuela Ferreira (quadro da Caixa) e Madalena Talone (que também vem do BPI).

Cabe ao acionista Estado (através da tutela do Ministério das Finanças) propor os nomes, que depois terão de ser aprovados pelo supervisor europeu, o BCE, através do chamado processo fit & proper. A “luz verde” chegou e esta segunda-feira o Ministério das Finanças anunciou a nova administração em comunicado, congratulando-se com a trajetória do banco nos últimos anos.

O novo mandato traz uma mudança no modelo de governação que passa pela redução do conselho de administração da CGD para 17 elementos, em vez dos atuais 20, e também pela extinção do conselho fiscal, o qual dará lugar ao conselho de auditoria. Há 11 homens e seis mulheres na nova equipa aprovada.

Nova composição do Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos:

  1. Presidente Conselho de Administração (não executivo): António Farinha Morais;
  2. Vice-Presidente e Presidente da Comissão Executiva: Paulo José de Ribeiro Moita de Macedo;
  3. Vogal Executivo: José João Guilherme;
  4. Vogal Executivo: Francisco Ravara Cary;
  5. Vogal Executivo: João Paulo Tudela Martins;
  6. Vogal Executivo: Maria João Borges Carioca Rodrigues;
  7. Vogal Executivo: Nuno Alexandre de Carvalho Martins;
  8. Vogal Executivo: Madalena Rocheta de Carvalho Talone;
  9. Vogal Executivo: Maria Manuela Martins Ferreira;
  10. Vogal Não Executivo e Presidente da Comissão de Auditoria: António Alberto Henrique Assis;
  11. Vogal Não Executivo e Vogal da Comissão de Auditoria: José António da Silva
    Brito;
  12. Vogal Não Executivo e Vogal da Comissão de Auditoria: Maria del Carmen Gil Marín;
  13. Vogal Não Executivo e Vogal da Comissão de Auditoria: Maria João Martins
    Ferreira Major;
  14. Vogal Não Executivo: Arlindo Manuel Limede de Oliveira;
  15. Vogal Não Executivo: Hans-Helmut Kotz;
  16. Vogal Não Executivo: Luís Filipe Coimbra Nazaret;
  17. Vogal Não Executivo: Monique Eugénie Hemerijck.

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Estas empresas entregam a ceia de Natal em casa

  • Joana Abrantes Gomes
  • 20 Dezembro 2021

O ECO reuniu um conjunto de plataformas a partir das quais os mais esquecidos ou os mais ocupados podem encomendar a ceia de Natal e recebê-la diretamente em casa.

Aproxima-se mais um Natal, uma época que, apesar da pandemia, continua a ser de grande azáfama para as famílias. Entre a compra de presentes e a decoração das casas, há preparativos importantes que, muitas vezes, ficam para segundo plano, como a ceia da noite de 24 para 25 de dezembro. Por isso, e até porque muitas pessoas trabalham mesmo nesta altura, os serviços de take-away e as plataformas de entrega de comida ao domicílio criaram ofertas especiais para a quadra natalícia. Para que ninguém fique sem o bacalhau, o polvo ou o peru, nem sem o bolo-rei ou as rabanadas, o ECO reuniu várias empresas que entregam em casa menus para a ceia de Natal.

Volup

A Volup nasceu há um ano e faz entregas nas cidades de Lisboa, Cascais e Porto. Para este Natal, reúne parcerias especiais com vários restaurantes, algumas com conhecidos chefs de cozinha, tais como Miguel Laffan, Vítor Sobral e Rui Paula.

Com Miguel Laffan, foi criada uma caixa que traz os ingredientes para cozinhar a receita de presa de porco ibérico em crosta de castanha, seguindo as instruções do chef. Trata-se de uma edição limitada que pode ser encomendada apenas até 21 de dezembro e que tem por objetivo ser finalizada em casa, sendo entregue pela Volup no dia 23 de dezembro.

Também em Lisboa, o restaurante Peixaria da Esquina, do chef Vítor Sobral, também tem um menu especial, em que as pessoas vão poder escolher a base do prato – carne ou peixe – e, depois, o prato será personalizado ao gosto do cliente.

O Sommelier, o Drogaria e os italianos Il Patio e Fiammetta são outros restaurantes da capital que terão um menu de Natal. O Fiammeta, em Campo de Ourique, lançou cabazes que continuarão além desta época. Os clientes que encomendarem um destes cabazes recebem os ingredientes e a receita feita no restaurante, cozinhando depois a refeição em casa.

No Porto, a Volup tem parceria com o chef Rui Paula, que também vai ter um menu específico só para a ceia de Natal. O restaurante Capim Dourado também vai ter um menu adaptado à época que pode ser encomendado desde sexta-feira.

O preço dos menus foi estabelecido pelos restaurantes, mas a Volup vai oferecer a taxa de entrega a todas as encomendas feitas durante este fim de semana, pela celebração do seu primeiro aniversário.

Glovo

Este Natal, os utilizadores da Glovo podem encomendar um menu especial da Jeronymo com doces típicos da época, desde sonhos e broas a castanhas de ovos. A cadeia de cafés criou também um kit de bolachas pelo preço de dois euros, que pode ser enviado a alguém como um “mimo especial” e cuja taxa de entrega é oferecida pela Glovo. Além disso, tem parceria com a Arcádia Casa do Chocolate, que criou cabazes de Natal, e a Starbucks.

Uber Eats

Este Natal, a Uber Eats tem uma parceria com o Continente Take-away, garantindo refeições familiares características desta época. O período para encomendas teve início na quinta-feira, dia 16, e decorre até 31 de dezembro, havendo taxa de entrega grátis nesses dias. A parceria está em vigor em lojas da região de Lisboa e Vale do Tejo, nomeadamente no Continente Vasco Gama, Continente Cascais, Continente Colombo, Continente Telheiras, Continente Oeiras, Continente Amadora e Continente Seixal, e do distrito do Porto, no Continente Matosinhos, Continente Gaiashopping e Continente Antas.

Entre os pratos disponíveis, haverá bacalhau com natas e camarão para seis pessoas, polvo à lagareiro com batatas, cebolinhas assadas e grelos salteados para três pessoas e vitela estufada com batatas assadas e grelos salteados para quatro pessoas. Trata-se de refeições frias já confecionadas e prontas a ir ao forno.

PLEASE food & pleasure

Nesta época natalícia, a PLEASE mantém a parceria de anos com a pastelaria Garrett, no Estoril. As encomendas das ceias de Natal nesta pastelaria terão de ser feitas antes de dia 24 de dezembro, dia em que a antiga noMENU fará as entregas. A parceria inclui a possibilidade de encomendar bolo-rei e bolo rainha, mas, neste caso, quer a encomenda, quer a entrega podem ser feitas até 24 de dezembro, através da PLEASE, sendo depois entregues até às 18 horas desse dia.

Na zona de Lisboa, há parcerias com marisqueiras, nomeadamente com o restaurante Viveiros do Atlântico, que criou cabazes de Natal utilizando diversos tipos de marisco, em vez de serem encomendados em separado.

A pastelaria Versailles, na capital, também oferece uma ementa especial natalícia, que pode ser encomendada através da PLEASE até ao dia 22 de dezembro, sendo entregue até à hora de almoço de dia 24.

Quanto ao horário de funcionamento, a loja da PLEASE em Aveiro estará aberta até às 21 horas do dia 24 de dezembro. Já para as zonas de Lisboa e Cascais, a plataforma funciona apenas até às 12 horas do mesmo dia, já que muitos restaurantes fecham nessa noite.

A taxa de entrega será a habitual em cada cidade – a PLEASE faz entregas em Lisboa, Cascais, Odivelas, Sintra, Oeiras, Almada, Sines, Aveiro, Figueira da Foz e Porto. No entanto, a plataforma disponibiliza, por vezes, códigos que os clientes recebem e podem ser utilizados também nestes dias.

Takeaway

A Takeaway faz entregas em todos os distritos do país, inclusive nas ilhas dos Açores e da madeira, e este Natal conta com uma campanha especial em que, com cada encomenda com um valor mínimo de cinco euros que um utilizador faça ao longo do mês de dezembro – até um máximo de cinco -, o cliente recebe um presente pelo e-mail. O que significa que os utilizadores podem “abrir” até cinco presentes durante este mês.

Na primeira compra, os clientes ganham 25% de desconto em todas as compras na ASOS acima de 30 euros, sendo válido até ao fim de janeiro. Com a segunda compra, o presente é dois euros de desconto no próximo pedido na Takeaway realizado dentro das duas semanas seguintes. A prenda após a terceira compra é 35% de desconto no preço total em compras feitas na Reebok até 30 de janeiro. À quarta compra, os utilizadores têm novamente um desconto de dois euros no pedido seguinte pela Takeaway, válido durante duas semanas. Após a última encomenda, os clientes ganham um desconto maior na compra seguinte através da plataforma: menos cinco euros no próximo pedido realizado dentro das duas semanas seguintes.

Além disso, esta plataforma oferece ainda a taxa de entrega para todos os pedidos feitos ao McDonald’s. Não há pedido mínimo, ou seja, se o utilizador quiser encomendar apenas um gelado, pode fazê-lo e só paga mesmo o valor do gelado.

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Cover Genius estende oferta de seguros de viagem à Ryanair

  • ECO Seguros
  • 20 Dezembro 2021

As soluções propostas adaptam-se a qualquer itinerário de viagem e cobre assistência médica de emergência e custos de tratamento (incluindo Covid), cancelamento de voo e insolvência do transportador.

A Cover Genius, insurtech cofundada por Angus McDonald (CEO) e Chris Bailey (CIO), soma duas novas parcerias para oferta desagregada dos seus seguros de viagem, uma na Europa (Ryanair) e outra na Ásia (Agoda).

Ryanair e outras companhias aéreas decidiram integrar as soluções Cover Genius entre as opções de seguro que disponibilizam aos viajantes. Um dos diversos produtos e serviços desenvolvidos e distribuídos pela Cover Genius é o pacote de seguros de viagem “desenhados para garantir tranquilidade aos viajantes em tempos de incerteza,” explica a insurtech na sua página de internet.

A parceria com a Ryanair que, segundo noticiou a plataforma britânica FinTech Global, passa a incluir as propostas da Cover Genius entre as opções de seguro de viagem que disponibiliza aos seus passageiros, é mais uma entre as alianças que a Cover Genius já estabeleceu com transportadoras aéreas e operadores de viagens.

A solução da insurtech assume elevado nível de customização e pode ser adaptada a qualquer itinerário/rota de viagem. Inclui coberturas de assistência médica de emergência e custos de tratamento (incluindo Covid), cancelamento de voo (ou impedimento de embarque por invalidação de resultados de testes PCR ou medição de temperatura corporal), insolvência da transportadora ou operador turístico, além de proteger contra interrupção de ligações aéreas e doença Covid-19, descreve a insurtech em estudo de caso que é uma das bandeiras da Cover Genius.

Fundada em 2014, a start-up desenvolveu uma plataforma própria (“XCover”), através da qual distribui os seguros embutidos (e garantias) para clientes de plataformas de e-commerce (eBay é um dos parceiros indicados no sítio eletrónico da Cover Genius) e a outras atividades como logística (ShipStation e National Express UK), arrendamento (Booking.com), pagamentos, rent-a-car, além de outros ramos como pet, eventos e soluções D&O.

Inovação e flexibilidade são atributos da Cover Genius materializados nas aplicações desenvolvidas – “XClaim“, plataforma de distribuição e de compensação de sinistros; “Brightwrite“, projeto de data analytics que permite análise e comparação de preços) – eliminando pain-points na jornada de cliente, ao mesmo tempo que asseguram rapidez no pagamento de compensações.

As competências mostradas pela start-up impulsionaram crescimento no mercado norte-americano e fora dos Estados Unidos. Com dezenas de escritórios distribuídos pelos EUA, Europa e Ásia-Pacífico, a Cover Genius soma clientes e parceiros, impulsionada por mais de 80 milhões de dólares de financiamento acumulado que angariou em rondas de até “série C” (fase de crescimento e de menor risco de investimento) atualmente estende negócios – por via das parcerias – a mais de 60 países.

Realçando ter sido distinguida pelo jornal Finantial Times, em 2020, como o negócio de crescimento mais rápido na região Ásia-Pacífico, a insurtech exibe carteira de parceiros de viagens e transporte aéreo em que se incluem, entre outros, a Turkish Airlines, Icelandair, Etraveli, Despegar, Skyscanner, mais a Ryanair e Agoda, esta última na Tailândia.

 

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CGTP exige pagamento a 100% do apoio à família “sem exclusões”

  • Lusa
  • 20 Dezembro 2021

"Muitas famílias voltarão a ser forçadas a acumular o teletrabalho com a assistência às crianças, situação que provoca stress laboral", diz a CGTP.

A CGTP exigiu esta segunda-feira que o Governo garanta “a todos, sem exclusões”, o pagamento a 100% do apoio excecional à família, que será reativado de 2 a 9 de janeiro, quando as escolas estiverem fechadas devido à pandemia.

Exige-se que o Governo garanta a todos, sem exclusões, o pagamento da remuneração a 100%, independentemente de haver ou não alternância no acompanhamento por parte dos progenitores, no mínimo dois dias cada um, como pretende ‘metricamente’ o Governo”, afirma a CGTP em comunicado.

A intersindical lembra que o Governo decidiu reativar o apoio excecional às famílias durante a “semana de contenção”, entre 2 e 9 de janeiro de 2022, em que as escolas vão estar fechadas, “obrigando os pais e mães trabalhadoras a ficar em casa com os filhos à sua guarda”.

“Simultaneamente, muitas famílias voltarão a ser forçadas a acumular o teletrabalho com a assistência às crianças, situação que provoca stress laboral, instabilidade emocional e intranquilidade familiar, como as situações anteriores já demonstraram”, afirma a CGTP.

Para a Comissão para a Igualdade entre Mulheres e Homens da CGTP, “mais do que falar dos efeitos da pandemia e na acentuação das desigualdades, é hora de proteger os rendimentos das famílias e assegurar o bem-estar das crianças, razão pela qual esta é uma questão essencial que exige uma interpretação imediata e mais favorável da legislação por parte do Governo”, pode ler-se no comunicado.

O apoio excecional à família esteve em vigor em anteriores confinamentos devido à covid-19, durante o encerramento das escolas. O Governo anunciou que vai reativar o apoio durante a semana de 2 a 9 de janeiro e indicou que as regras serão as mesmas aplicadas anteriormente.

O apoio excecional à família é para filhos menores de 12 anos, sendo que nos casos em que o trabalhador está em teletrabalho, o apoio é concedido caso o filho frequente até ao primeiro ciclo do ensino básico (4.º ano)”, explicou fonte oficial do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Nessa semana, além da suspensão de atividades letivas e não letivas, o Governo estabeleceu também que o teletrabalho vai ser obrigatório sempre que as funções sejam compatíveis.

Em caso de teletrabalho, também têm direito ao apoio as famílias monoparentais com majoração do abono e os trabalhadores com filhos ou outros dependentes com deficiência com incapacidade igual ou superior a 60%, independentemente da idade.

O apoio corresponde a dois terços (66%) da remuneração base do trabalhador, mas pode ser aumentado para 100% se os pais partilharem o apoio. Segundo a lei, o apoio tem de ser alternado semanalmente entre os pais para ser pago a 100%.

Mas o ministério explica que, tendo em conta que o fecho das escolas decretado para janeiro não permite essa “alternância semanal”, cada um dos pais terá de beneficiar de pelo menos dois dias do apoio.

“Mantém-se o racional que se traduz na promoção do equilíbrio na prestação de assistência à família, razão pela qual o Governo entende que a regra de alternância terá de ser interpretada de forma a que os beneficiários do apoio agora reativado para o ano de 2022 não fiquem prejudicados, pelo que é considerado alternado quando cada um dos progenitores beneficie do apoio, pelo menos, dois dias daquele período de suspensão”, diz o gabinete.

A mesma fonte explica que, “nesse sentido, o apoio será calculado nos mesmos termos que no regime anterior, ou seja, o apoio, que é diário, será pago em função do número de dias que os progenitores exerçam o apoio à família, comunicados pelas respetivas entidades empregadoras”.

O valor mínimo do apoio corresponde ao salário mínimo nacional (que em 2022 será de 705 euros) e o máximo é de três vezes a remuneração mínima (2.115 euros) e está sujeito a descontos para a Segurança Social e impostos.

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Governo convoca Conselho de Ministros extraordinário para aprovar novas restrições

  • Lusa
  • 20 Dezembro 2021

O executivo de António Costa vai reunir esta terça-feira para adotar novas medidas que travem o avanço da Covid-19.

O Governo convocou para terça-feira um Conselho de Ministros extraordinário para a adoção de medidas de combate e prevenção da pandemia da covid-19, disse esta segunda-feira à Lusa fonte oficial do executivo.

A reunião do Conselho de Ministros, a última antes do Natal, estava prevista para se realizar na próxima quinta-feira, como é habitual, mas o líder do executivo decidiu antecipá-la já para terça-feira.

Esta antecipação resulta do facto de propostas recebidas pelo grupo de epidemiologista que têm apoiado o executivo. Como são medidas com impacto na vida das pessoas, convém que sejam tomadas com antecedência, tendo em vista tornar possível uma melhor preparação e adaptação”, declarou a mesma fonte do executivo.

As novas medidas serão apresentadas pelo primeiro-ministro.

A incidência de infeções com o vírus SARS-CoV-2 voltou a aumentar a nível nacional, passando para os 558,5 casos por 100 mil habitantes, enquanto o índice de transmissibilidade (Rt) estabilizou nos 1,07, segundo os dados oficiais de hoje.

De acordo com o boletim sobre a pandemia em Portugal divulgado esta segunda-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS), em termos nacionais, a taxa de incidência passou, desde sexta-feira, de 525,5 casos de infeção por 100 mil habitantes a 14 dias para os atuais 558,5.

Considerando apenas Portugal continental, este indicador registou também um crescimento de 531,2 casos por 100 mil habitantes para 562,3.

O Rt – que estima o número de casos secundários de infeção resultantes de cada pessoa portadora do vírus – não registou alterações entre sexta-feira e hoje (1,07) a nível nacional, enquanto no continente passou de 1,07 para 1,06.

Os dados do Rt e da incidência de novos casos por 100 mil habitantes a 14 dias – indicadores que compõem a matriz de risco de acompanhamento da pandemia – são atualizados pelas autoridades de saúde à segunda-feira, à quarta-feira e à sexta-feira.

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Covéa assinou acordo definitivo para adquirir PartnerRe por 7,8 mil milhões

  • ECO Seguros
  • 20 Dezembro 2021

Confirmando termos do acordo preliminar firmado no final de outubro, a Covéa protagoniza um dos negócios do ano no setor. No Reino Unido, o grupo francês aliou-se à BGL para nova marca de seguro auto.

A francesa Covéa, mútua de seguros, e a Exor, holding de investimentos da família Agnelli, assinaram o “Acordo Definitivo” relativo à compra pela seguradora francesa da totalidade do capital da resseguradora PartnerRe.

O negócio, cujas condições estavam lavradas em memorando de entendimento (MoU na gíria financeira internacional), será concretizado por um montante global 9 mil milhões de dólares (7,8 mil milhões de euros).

Após processos de consulta junto das entidades que representam os colaboradores da mútua francesa, a Covéa afirma em comunicado que a transação através da qual acede ao controlo da resseguradora global deverá estar concluída, após obtenção das necessárias autorizações regulatórias, até meio do calendário de 2022.

Rubricado o acordo definitivo para cedência da PartnerRe, a Exor reafirma reforço da cooperação com a Covéa nos domínios da gestão de ativos e do resseguro, mantendo-se igualmente inalteradas as restantes condições fixadas, há menos de dois meses, em acordo preliminar.

Covéa alia-se à BGL para criar nova marca de seguro auto no Reino Unido

Entretanto, a Covéa e a BGL Insurance, corretora de seguros britânica, estabeleceram uma parceria para o lançamento conjunto de uma nova marca no ramo automóvel britânico, em 2022.

A colaboração tem como objetivo “romper com o modelo das propostas tradicionais do ramo”, afirmou Peter Thompson, responsável executivo da BGL.

Além do estreitar os laços que ligam a subsidiária britânica da companhia francesa à BGL, a colaboração permitirá crescer no ramo automóvel britânico, disse Adrian Furness, diretor executivo da Covéa Insurance.

Após anos de colaboração desenvolvida com parceiro francês, existem claras sinergias não só na “forma como operamos, mas também em termos do alinhamento cultural,” complementou Thompson num comunicado da empresa.

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Há sete candidatos à nova ponte de 39 milhões entre Porto e Gaia

Veja as construtoras envolvidas no projeto da Ponte D. António Francisco dos Santos, paga na íntegra pelos dois municípios, que tem uma extensão total de 625 metros e conclusão prevista para 2026.

Sete candidatos foram admitidos no concurso da empreitada de conceção e construção da nova Ponte D. António Francisco dos Santos e respetivos acessos, que vai ligar o Porto e Vila Nova de Gaia. Têm um prazo de sete meses para apresentar as propostas, que devem incluir um estudo prévio da solução global para esta infraestrutura que irá custar 38,5 milhões de euros e será suportada na íntegra pelos dois municípios.

Segundo a informação veiculada pela autarquia liderada por Rui Moreira, duas empresas vão concorrer individualmente — Puentes y Calzadas Infraestructuras e Conduril Engenharia — e há cinco consórcios na corrida: Alexandre Barbosa Borges e Construgomes; Mota-Engil e Omatapalo; Afavias, Casais e Teixeira Duarte; Ramalho Rosa Cobertar e FCC Construcción; Alberto Couto Alves, Alves Ribeiro e Betar Consultores.

Terminada a fase de concurso, que culmina com a adjudicação ao concorrente vencedor, inicia-se a fase de execução contratual composta por dois momentos, até à conclusão da obra prevista para o primeiro semestre de 2026: a execução de estudos e projetos dura 12 meses e segue-se a execução da empreitada nos 24 meses seguintes, acrescidos de dois meses para a realização de ensaios.

A ser construída a montante da Ponte de São João e a jusante da Ponte do Freixo, ligando a marginal ribeirinha do Porto (Avenida Paiva Couceiro) a Vila Nova de Gaia (zona de Oliveira do Douro), esta nova ponte sobre o Douro vai ter uma extensão total de 625 metros, dos quais 300 sobre o leito do rio e os restantes sobre terrenos na margem Sul.

O tabuleiro da nova ponte, cujo nome homenageia o falecido Bispo da Diocese do Porto e que tinha um custo inicial estimado em 12 milhões de euros, terá duas faixas de rodagem, com duas vias de circulação cada, um separador central, assim como passeios e ciclovias unidirecionais, de ambos os lados.

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BCE já deu ‘luz verde’ à nova administração da Caixa Geral de Depósitos

  • Joana Abrantes Gomes
  • 20 Dezembro 2021

O Banco Central Europeu (BCE) aprovou esta segunda-feira o novo Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD) para o mandato de 2021 a 2024.

O Banco Central Europeu (BCE) deu “luz verde” ao novo Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD) para o mandato de 2021 a 2024, após concluir “com sucesso” o processo de avaliação aos membros eleitos, anunciou esta segunda-feira o Ministério das Finanças.

“Concluído com sucesso o processo de avaliação (“fit and proper”) por parte do Banco Central Europeu, na sequência da proposta remetida em 29 de julho de 2021 ao Banco de Portugal, o Governo decidiu eleger o novo Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos para o mandato 2021-2024″, informa o ministério, em comunicado.

Apesar de a nova composição do Conselho de Administração assentar numa estratégia de continuidade, terá António Farinha Morais, ex-administrador do BPI, no lugar de chairman (presidente não-executivo), “com vista a salvaguardar a estabilidade da gestão e a prossecução dos bons resultados nos próximos anos”. Paulo Macedo será vice-presidente e presidirá a comissão executiva.

Após a conclusão do plano de reestruturação no passado mês de abril, o ministro de Estado e das Finanças, João Leão, citado no comunicado, considera que a nova administração da instituição assegurará “com o maior sucesso” a estabilidade financeira da CGD, contribuindo para solidez do sistema financeiro, para a promoção da poupança e para a competitividade da economia, através do financiamento das empresas e das famílias.

No comunicado, o ministério lembra ainda que, “nos últimos anos, a CGD regressou a níveis de rendibilidade que permitiram iniciar a retribuição aos portugueses do esforço de recapitalização”, com o pagamento, já em 2021, de um dividendo extraordinário de 300 milhões de euros. “Adicionalmente, a CGD aumentou os seus rácios de capital, tendo hoje rácios superiores à média em Portugal e noutros Estados-Membros da União Europeia, e que lhe permite enfrentar a situação pandémica em melhor posição com pares nacionais e europeus”, lê-se no documento.

(Notícia atualizada às 19h51)

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Empresas portuguesas deverão gastar mais 4% com planos de Saúde em 2022

  • ECO Seguros
  • 20 Dezembro 2021

Em Portugal, as doenças cardiovasculares, cancerígenas, diabetes estão entre as que mais contribuem para os custos dos planos de saúde empresariais. Doenças mentais destacaram-se na Europa, diz a AON.

Rita Silva (Senior Associate HR Solutions da Aon Portugal): Doença mental foi uma das patologias a integrar o top 5 na Europa, “o que pode ser visto como uma condição claramente agravada pela pandemia”.

As empresas portuguesas devem contar com um aumento bruto de 4% nos custos com planos de Saúde disponibilizados aos colaboradores em 2022, acima da previsão de 1,2 % para a inflação, avança a AON Portugal.

A Europa deve esperar um incremento médio de 5%, sem descontar a inflação, e os custos de saúde das empresas aumentarão 7,4% a nível global. O incremento esperado para Portugal iguala os 4% indicados para França e Itália, enquanto Espanha deve esperar uma subida de 5%, prevê o 2022 Global Medical Trend Rates Report, divulgado pela companhia global de consultoria de risco, reforma, saúde e pessoas.

Rita Silva, Senior Associate em HR Solutions da Aon Portugal, explica que “na edição do estudo deste ano, verificamos que cerca de 60% dos países inquiridos reportaram níveis de utilização do plano de saúde por parte dos colaboradores inferiores ou muito inferiores aos níveis observados durante o ano pré-pandémico de 2019, e embora ainda haja alguma incerteza quanto ao impacto dos cuidados de saúde no longo prazo, espera-se um gradual retorno aos valores anteriores”.

O estudo destaca a doença mental como sendo considerada “uma das patologias a integrar o top 5 na Europa, o que pode ser visto como uma condição claramente agravada pela pandemia e pela forma como obrigou a uma adaptação forçada nos estilos de vida e de bem-estar, quer pelas horas de trabalho excessivas, pela dificuldade de separação do ambiente profissional e pessoal, pelo medo, ansiedade e incerteza gerados pelo contexto a que todos fomos expostos, ou até a situações mais extremas de solidão e vícios/dependências que se agravaram,” admite Rita Silva.

A atualização do Medical Trend Rates assinala que a nível global foram as condições cardiovasculares e cancerígenas, 65% e 64% respetivamente, seguindo-se das condições de pressão arterial elevada ou de hipertensão, com 56%, que registaram o maior custo nos planos de saúde. Na Europa “destacam-se as doenças relacionadas com a doença mental (48%), o que vem mostrar o impacto que a pandemia estar a ter nas rotinas da população”.

O top 5 em Portugal regista ainda as doenças cardiovasculares, cancerígenas, diabetes, musculoesqueléticas associadas a problemas de costas e pressão arterial elevada ou hipertensão como as que mais contribuem para os custos dos planos de saúde empresariais.

Entre os fatores de risco que determinam os custos associados ao plano de saúde empresariais verifica-se que os efeitos da pandemia tiveram um grande impacto na saúde dos colaboradores, nomeadamente os maus hábitos de estilo de vida que se deterioraram com os confinamentos. Quando comparados com o período homólogo, os fatores de risco que registaram uma subida significativa foram os que estão relacionados com a falta de exercício físico (62% vs 54%) e a incorreta gestão do stress (56% face a 47%).

Ainda, em relação a Portugal, o top 3 dos fatores de risco são a falta de rastreio médico – fator que também pode ser associado à pandemia, devido ao adiamento de idas ao médico durante este período – a condição genética e o envelhecimento da população.

A análise mostra ainda que, em termos globais, as coberturas dos planos de saúde mais procuradas são as que estão relacionadas com a hospitalização (88%), os serviços clínicos de laboratório e de análises clínicas (83%), e os serviços médicos (74%). De referir que esta mesma análise no mercado nacional regista uma semelhança, com a hospitalização, serviços clínicos de laboratório e de análises clínicas e estomatologia a serem os mais procurados.

O relatório também antecipa fatores que vão impactar a subida dos custos das empresas com a saúde: “envelhecimento da população, o declínio geral da saúde – em parte resultado da ausência de diagnostico e de acompanhamento para algumas situações clínicas consideradas “não urgentes” nos últimos dois anos –, estilos de vida pouco saudáveis – associados ao sedentarismo, stress e maus hábitos de nutrição – e o aumento da prevalência de doenças crónicas”, fatores aos quais se junta agora o impacto a longo prazo que o adiamento das idas ao médico durante a pandemia terá nesta tendência de crescimento de custos.

No sentido de mitigar o aumento dos custos dos planos de saúde a Aon regista um aumento do número de empresas a desenvolver programas ligados à promoção da saúde e do bem-estar dos colaboradores. A nível global iniciativas de bem-estar (86%) e planos de benefícios flexíveis (59%) são os modelos a ter em consideração. A alimentação saudável, atividade física e controlo de peso são as iniciativas recomendadas também na Europa e em Portugal.

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Buraco do ozono na Antártida está quase fechado

  • Lusa
  • 20 Dezembro 2021

O buraco de ozono em 2021 será um dos maiores e mais duradouros de que há registo, chegando ao seu termo mais tarde do que 95% de todos os buracos de ozono localizados desde 1979.

O buraco na camada do ozono na Antártida está quase a fechar-se, ficando para a história como um dos maiores e mais duradouros de que há registo, informou o Serviço de Monitorização da Atmosfera Copérnicus (CAMS, na sigla original).

De acordo com os cientistas do CAMS, num comunicado divulgado esta segunda-feira, o buraco de 2021, “consideravelmente grande e prolongado”, vai fechar-se apenas alguns dias antes do buraco de 2020, que foi o mais duradouro desde 1979.

“À semelhança da época do ano passado, o buraco de ozono em 2021 será um dos maiores e mais duradouros de que há registo, chegando ao seu termo mais tarde do que 95% de todos os buracos de ozono localizados desde 1979”, diz-se no comunicado do Copernicus, o Programa de Observação da Terra da União Europeia.

Vincent-Henri Peuch, diretor do Serviço de Monitorização da Atmosfera de Copernicus, disse, citado no comunicado, que tanto os buracos de ozono do Antártico de 2020 como de 2021 têm sido bastante grandes e excecionalmente duradouros.

“Estes dois episódios mais longos do que o habitual não são um sinal de que o Protocolo de Montreal não esteja a funcionar, ainda que, sem ele, teriam sido ainda maiores. É devido à variabilidade interanual por condições meteorológicas e dinâmicas que podem ter um impacto importante na magnitude do buraco de ozono e que se sobrepõem à recuperação a longo prazo”, justificou, explicando que a quantidade de radiações ultravioletas também é vigiada e que elas foram muito elevadas nas últimas semanas em partes da Antártida situadas abaixo do buraco do ozono.

O Protocolo de Montreal foi assinado em 1978 e é um dos mais credíveis acordos de ação climática estabelecidos para proteger a camada do ozono. Proíbe produtos químicos nocivos ligados à destruição da camada do ozono, como os clorofluorcarbonetos (CFC) e hidrofluorocarbonetos (HFC), cujas concentrações na atmosfera estão a diminuir, ainda que lentamente.

A camada do ozono na estratosfera protege o planeta de radiações ultravioletas potencialmente nocivas. Os CFC e HFC (presentes por exemplo no material de refrigeração ou em simples sprays) quando chegam à estratosfera libertam cloro ao serem atingidos pelas radiações ultravioletas e essa reação leva à destruição do ozono.

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