Imobiliário arrefece. Subida do preço abranda e negócios caem
No primeiro trimestre deste ano, os preços da habitação aumentaram 7%. É o menor aumento desde o 1.º trimestre de 2021. Foram vendidas 33.077 casas, menos 4,1% face a igual período de 2023.
No primeiro trimestre deste ano, os preços da habitação aumentaram 7%, o que representa uma desaceleração de 0,8 pontos percentuais face ao trimestre anterior e um abrandamento de 1,7 pontos percentuais face ao período homólogo, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Neste período, foram vendidas cerca de 33 mil casas, menos 4,1% face a igual período de 2023.
Entre janeiro e março, “o Índice de Preços da Habitação (IPHab) aumentou 7% em termos homólogos, taxa inferior em 0,8 pontos percentuais (p.p.) à observada no trimestre anterior”, nota a entidade de estatística, indicando que este é o “aumento de preços menos expressivo desde o 1º trimestre de 2021″.
A taxa de variação média anual do índice de preços da habitação foi de 7,8% no primeiro trimestre, o que representa uma desaceleração de 0,4 pontos percentuais face ao último trimestre do ano passado. “Neste período, o aumento dos preços das habitações existentes (8,2%) excedeu o das habitações novas (6,6%)”, acrescenta o INE.
Já na comparação em cadeia, o índice de preços na habitação subiu 0,6%, o que contrasta com os 1,3% registados no trimestre anterior e no período homólogo.
Nos primeiros três meses do ano, transacionaram-se 33.077 habitações, menos 4,1% face a igual período de 2023 e uma redução em cadeia de 3,1%. Quanto ao valor das casas vendidas, este totalizou os 6,7 mil milhões de euros, uma quebra de 1,8% face ao primeiro trimestre de 2023.
A maioria das casas (85,5%) foram compradas por famílias, no valor de 5,7 mil milhões de euros. Ainda assim, verifica-se uma redução homóloga de 3,4% no número de casas compradas pelas famílias (28.283 habitações), bem como uma quebra homóloga de 1,5% no valor total transacionado.
No primeiro trimestre deste ano, a compra de casas “por compradores com domicílio fiscal no território nacional diminuíram 3,1% em termos homólogos, para um total de 31.010″. Ainda assim, este registo representa 93,8% do número total de transações e é “peso relativo mais elevado desde o 1º trimestre de 2022”, remata o INE.
(Notícia atualizada pela última vez às 11h47)
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