Notable lança novas áreas de negócio e aposta em rebranding

  • + M
  • 5 Junho 2024

O rebranding visa aproximar a Notable do seu propósito de "tornar as pessoas e as marcas notáveis" e consolidar o seu posicionamento. Eventos, corporate e acting são as novas áreas de negócios.

A Notable apresenta uma nova imagem, na mesma altura em que aposta em três novas áreas de negócio: Notable Eventos, Notable Corporate e Notable Acting.

“A história da Notable leva-nos por tantos caminhos. Estamos sempre com ideias a fervilhar e o momento de alargar o nosso portefólio de serviços chegou. Já desenvolvíamos ideias para eventos, e já os produzíamos, tendo experiência consolidada na gestão destes projetos e de fornecedores, mas era apenas um serviço complementar. Acreditamos que o mercado conhece a nossa proposta de valor e estamos confiantes que é o timing certo para autonomizar esta área de negócio dos eventos”, explica Inês Mendes da Silva.

“Apresentamos, ainda, o segmento Notable Corporate, uma área de assessoria personalizada para carreiras de líderes, especializada em comunicação institucional. Mais uma vez, ao lado das pessoas e agora dos seus grandes negócios. Queremos ajudar quem ajuda a potenciar a sua voz e elevar o seu posicionamento”, acrescenta a CEO da agência especializada na gestão de carreiras de figuras públicas e consultora de marcas, citada em comunicado.

A estes dois novos departamentos, junta-se também a área de negócio de acting, que surge para “preencher a necessidade de representação dos agenciados em todas as suas áreas de atuação, de forma a podermos gerir as suas carreiras a 360º“.

“Com o crescimento das plataformas de streaming e a aposta contínua em novos projetos de ficção, nacionais e internacionais, tornou-se essencial incluir a procura e gestão de oportunidades na área da representação na estrutura da Notable“, refere-se em nota de imprensa.

Já quanto ao rebranding, a agência que trabalha com personalidades como Cristina Ferreira, Rita Pereira ou Pedro Teixeira, apostou numa nova imagem inspirada em linhas mais editoriais, com um lettering bold e “vanguardista”. A transformação pretende consolidar o seu posicionamento no mercado e aproximar a marca Notable do seu propósito de “tornar as pessoas e as marcas notáveis”.

“Neste ano de 2024, decidimos renovar a nossa imagem, que estava desde o início, em 2016, intocável. Os últimos oito anos foram de uma evolução extraordinária, não só a nível de negócio, mas também internamente, na forma como desenvolvemos o nosso trabalho e as valências da equipa”, diz Inês Mendes da Silva.

A gestão de carreira, o marketing de influência, os eventos, a comunicação são áreas em constante mutação, e nós, enquanto consultores nestas áreas, temos de acompanhar as tendências do mercado, mas sempre um passo à frente. Este negócio desenrola-se a um ritmo frenético, está cada vez mais competitivo, e continua a ser isso que nos dá combustível diariamente para desenhar soluções que agreguem valor e confiança aos nossos clientes (pessoas e marcas)”, explica ainda a CEO da agência.

A nova imagem está visível nas diferentes plataformas onde a Notable marca presença, como o seu site, Instagram, TikTok e LinkedIn.

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Campanha da Galp de apoio à seleção não deixa ninguém de fora. Nem os que não sabem nada de futebol

  • + M
  • 5 Junho 2024

Figuras como Luís Figo, Bernardo Silva, Nuno Markl, Cláudia Lopes ou Gabriela Barros foram "convocadas" para a campanha, que contou com uma adaptação da música "Nada de Nada", de João Pedro Pais.

Não tens de saber de futebol para gostar de Portugal. Toda a Energia é bem-vinda” é o mote da campanha da Galp de apoio à seleção nacional para o campeonato europeu de futebol deste ano. A campanha, que apela à mobilização dos adeptos em torno da seleção, conta com várias caras conhecidas.

O conceito da campanha da Galp, patrocinadora oficial da seleção das quinas há quase 25 anos, passa por mostrar que até os adeptos que comemoram golos nas repetições dos lances ou as adeptas que não sabem o que é um fora-de-jogo se unem no apoio à seleção nacional nas fases finais das competições, explica a marca.

As fases finais de grandes competições são sempre momentos privilegiados para reforçarmos a nossa ligação aos milhões de portugueses que confiam na Galp no seu dia-a-dia. Esta parceria de quase 25 anos com a seleção nacional tem permitido criar momentos inesquecíveis, que cruzam a emoção do desporto com mensagens que fazem parte do ADN da Galp. Nesta campanha, voltamos a fazê-lo, com humor à mistura, para sinalizar que toda a energia é bem-vinda quando nos mobilizamos em torno de objetivos comuns”, diz Rute Gonçalves, diretora de marca, marketing e conveniência da Galp, citada em comunicado.

Figuras como Luís Figo, Bernardo Silva, Nuno Markl, Cláudia Lopes ou Gabriela Barros foram convocadas para a campanha, que contou com uma adaptação da música “Nada de Nada”, de João Pedro Pais.

Assinada pela O Escritório, a campanha conta com produção da Film Brokers e da Playground e marca presença em televisão, rádio, mupis e digital. O planeamento de meios é da EssenceMediaCom.

Além disso, a Galp está também a oferecer 30 bilhetes e viagens para jogos do Euro 2024 (incluindo um bilhete e viagem dupla para a final), através da app Mundo Galp. “Adicionalmente, em função da progressão da seleção portuguesa no campeonato a Galp irá celebrar com os clientes, através de descontos crescentes em combustível”, refere-se em nota de imprensa.

“Não tens de saber de futebol para gostar de Portugal” surge “na senda de campanhas anteriores que ficaram na memória coletiva do país”, escreve a marca, como a “Menos Ais” em 2004, até ao “Sonho Renovável” em 2020.

“Esta nova campanha volta a enaltecer o compromisso da Galp com os valores de talento, superação e ambição, que caracterizam tanto a empresa como a seleção nacional”, acrescenta.

O campeonato europeu decorre na Alemanha entre 14 de junho e 14 de julho de 2024. No grupo F, Portugal vai enfrentar a Turquia, a Chéquia e a Geórgia.

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Empresa de Paços de Ferreira fecha contrato de cinco milhões com a Emirates

A Premium Hotel Interiors vai ficar responsável pela renovação mundial de todos os lounges de First e Business Class da Emirates.

A empresa de mobiliário de Paços de Ferreira Premium Hotel Interiors acaba de fechar um contrato de cinco milhões de euros com a Emirates. A companhia da família Lobo irá renovar todos os lounges de first e business class da companhia aérea.

O contrato assinado com a Emirates prevê que, ao longo dos próximos anos, a empresa de Paços de Ferreira produza mobiliário para os lounges, como cadeiras, sofás, mesas e sideboards, adianta a empresa em comunicado. Segundo a mesma nota, a primeira parte deste acordo já foi concluída e entregue à transportadora aérea.

O negócio é, para Miguel Lobo, CEO da empresa de mobiliário portuguesa, “prova do rigor e profissionalismo que a empresa construiu ao longo de mais de 30 anos”.

A Premium posiciona-se como “o parceiro industrial capaz de executar os objetivos mais ambiciosos nos mercados como hotéis de luxo, restaurantes, barcos de cruzeiros, entre outros”. A empresa acrescenta ainda que a sua experiência e know-how permitem-lhe uma grande flexibilidade no que diz respeito à capacidade de produção em grande escala.

A empresa de Paços de Ferreira já desenvolveu projetos em todos os continentes. “É possível encontrar a assinatura da marca portuguesa em países como os Estados Unidos da América, Chipre, Dubai, em toda a Europa, assim como em Portugal, onde a empresa mantém a atenção e reconhece grande potencial”, detalha o comunicado.

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Álvaro Sobrinho admite “provável insolvência” da Printer Portuguesa e garante: “Não sou gangster”

  • Lusa
  • 5 Junho 2024

Empresário considera que o negócio "vai ter sempre" de ultrapassar danos reputacionais caso alguém queira recuperar a empresa, ainda por cima quando se alega que acionistas são “gangsters".

O presidente da administração da Printer Portuguesa, Álvaro Sobrinho, admitiu esta quarta-feira que não vê outra saída para a empresa que não seja “a provável insolvência”. “Não vejo saída, a não ser a provável insolvência da Printer — do ponto de vista racional e dos cashflows gerados“, disse, numa audição na comissão parlamentar de Trabalho, Segurança Social e Inclusão.

Segundo o empresário angolano, mesmo que um acionista queira recuperar a empresa, o negócio “vai ter sempre” de ultrapassar o que consideram ser danos reputacionais. “Fatores exógenos, não são endógenos, mas exógenos, danificaram aquilo que é o grande goodwill de uma empresa, que é a sua imagem”, lamentou Álvaro Sobrinho, que considerou que a imagem de qualquer empresa “é sempre danificada quando se alega que os acionistas são oligarcas, são gangsters“.

Além dos cerca de 120 trabalhadores, Álvaro Sobrinho apontou que a insolvência da Printer Portuguesa poderá afetar perto de 380 trabalhadores na região de Sintra, e de “pequeníssimas empresas que dependem da Printer para sobreviver”.

Durante a audição, requerida pelo Bloco de Esquerda (BE), Álvaro Sobrinho considerou que “não houve sensibilidade” do juiz Carlos Alexandre na aplicação de medidas de coação, em março de 2022, que afetaram ainda o grupo editorial Babel. A “Printer não funciona atualmente porque o juiz Carlos Alexandre decidiu arrestar as contas da Printer“, criticou, acrescentando que, “no limite, o que devia ser feito era arrestar as ações, não as contas”.

“Imagine-se, um acionista de uma empresa que tenha ações em tribunal, vão lá e arrestam as contas da empresa. A empresa vai à falência, qualquer empresa vai à falência”, sublinhou o antigo presidente do Banco Espírito Santo Angola (BESA).

Álvaro Sobrinho disse ainda que a empresa foi alvo de um ataque informático que resultou em problemas administrativos, também na gestão do pagamento dos salários. “O ataque informático foi tão grave que foi comunicado às autoridades, Polícia Judiciária e órgãos competentes e deixou a Printer sem sequer saber como iria pagar e fazer a alocação dos salários. Foi completamente apagada durante semanas”, apontou.

O empresário explicou que aquando da aquisição a um grupo alemão, em 2012, a empresa contava com um fluxo de caixa negativo de cerca de três milhões de euros e que injetaram, desde então, cerca de 12 milhões de euros.

Álvaro Sobrinho garantiu que a administração tentou “até ao máximo salvar a empresa”, tendo encetado conversas com a justiça para tentar levantar as penalizações sobre as contas da Printer Portuguesa. “Tentamos sempre não despedir e não entrar em layoff ou em coisas mais dramáticas porque nós queríamos salvar a Printer“, apontou, acrescentando que havia encomendas para fazer. Desde aí, houve uma perda de clientes e “morreu a esperança”.

O presidente da empresa rejeitou ainda que haja qualquer lockout ou bloqueio aos trabalhadores para entrarem nas infraestruturas, algo que terá sido confirmado por uma inspetora da Autoridade para as Condições do Trabalho. “Verificou in loco que era impossível os trabalhadores terem condições de segurança para entrarem dentro da fábrica. E disse mais: ‘se vocês deixarem entrar e acontecer qualquer acidente (…) a responsabilidade é da administração”, afirmou.

“Os trabalhadores entram para ir buscar os objetos lá dentro, entram um a um para ir buscar os seus objetos pessoais. Foi assim que nos foi ordenado para fazer”, explicou.

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Alunos estão a chumbar menos mas insucesso ainda é maior entre os mais pobres

  • Lusa
  • 5 Junho 2024

Alunos abrangidos pelo programa de Ação Social Escolar continuam a ter menos sucesso, mas vão-se aproximando da média nacional com o avançar da escolaridade.

Os alunos estão a chumbar menos, mas o insucesso escolar ainda atinge mais os estudantes mais carenciados e as “escolas de contextos mais desfavorecidos”, revela um relatório da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC).

O relatório “Resultados Escolares: Sucesso e Equidade”, hoje divulgado, mostra que houve menos retenções e abandono escolar em todos os níveis de ensino entre 2017/18 e 2021/22.

Ao longo desses quatro anos letivos, aumentaram sempre os alunos que terminaram o ciclo de ensino no tempo esperado, sendo o 2.º ciclo o que apresenta maior percentagem de sucesso em 2022 (96%).

Por oposição, os cursos profissionais destacam-se por terem as taxas mais baixas de sucesso, com apenas 71% dos alunos a terminarem os estudos com sucesso em 2022.

Os dados dão ainda destaque aos alunos dos cursos científico-humanísticos, que registaram o maior salto: em 2018, tinham terminado o curso sem chumbar nenhum ano apenas 60% dos alunos, mas em 2022 a percentagem subiu para 80%.

O estudo ressalva, no entanto, que esta evolução positiva nos últimos três anos, deve “ser interpretada ponderando as alterações introduzidas no quadro excecional decorrente da pandemia de covid-19”.

Por causa do confinamento e do ensino à distância durante a pandemia, os exames nacionais para conclusão do ensino secundário foram suspensos e as escolas aliviaram a exigência sobre os alunos, uma vez que muitos estiveram sem acesso às aulas online por falta de equipamentos ou internet. A estes casos, somaram-se todos aqueles alunos que em casa não tinham condições para trabalhar.

O estudo, hoje divulgado, analisou também a evolução dos alunos abrangidos pelo programa de Ação Social Escolar (ASE), que continuam a ter menos sucesso, mas que se vão aproximando da média nacional com o avançar da escolaridade.

Nos cursos científico-humanísticos, a diferença da taxa de sucesso entre a totalidade de alunos e os estudantes carenciados é de quatro pontos percentuais (80% para a totalidade dos alunos e 76% para os do ASE) e nos cursos profissionais é de apenas um ponto percentual (71% vs 70% entre os alunos mais carenciados).

As raparigas continuam a ter mais insucesso, segundo o relatório, que salienta que esta desigualdade tem vindo a diminuir ao longo dos últimos anos em cada ciclo de ensino.

O estudo revelou ainda que há mais insucesso nas escolas de ensino básico onde a maioria dos alunos advém de um contexto mais desfavorecido, uma regra que não se aplica no secundário, uma vez que há menos chumbos nas escolas com menos percentagem de alunos carenciados.

No ensino básico, mais de 90% dos alunos de escolas com poucas crianças com ASE nunca chumbam, enquanto nas escolas em que a maioria dos alunos tem ASE o sucesso desce para os 85% no 1.º ciclo e 86% no 3.º ciclo).

Por oposição, nos cursos científico-humanísticos de “escolas de contextos mais desfavorecidos”, a taxa de sucesso é de 85%, enquanto numa escola onde há no máximo 25% de alunos com ASE, a taxa de sucesso desce para 78%.

Nos cursos profissionais, a diferença é entre 69% de sucesso numa “escola de contexto socioeconómico favorecido” para 72% numa escola onde há muitos alunos carenciados.

Numa análise por regiões, a evolução é positiva em todo o território, mas o norte volta a ser a região com taxas mais altas de sucesso por oposição ao Alentejo e Algarve.

No 1.º ciclo, a assimetria entre regiões “é evidente, com níveis de conclusão no tempo esperado entre 97% e 96% a serem obtidos no Alto Minho e no Ave, Cávado e Tâmega e Sousa em 2022, em contraste com os 84% observados no Baixo Alentejo e os 87% no Algarve”, refere o estudo.

O território do Alto Minho, do Ave e do Cávado surgem sempre entre as regiões com valores mais elevados, por oposição ao sul do país.

As regiões onde há maior equidade em 2022 são Ave e Alentejo Central, em contraste com os resultados negativos observados no Baixo Alentejo e na Grande Lisboa.

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Portugueses já pagam menos pelo crédito à habitação do que os europeus

A taxa de juro média das novas operações de crédito à habitação fixou-se nos 3,75% em abril, abaixo dos 3,77% registados na área do euro. Desde setembro de 2022 que isso não acontecia.

A taxa de juro das novas operações de crédito à habitação voltou a cair pelo sétimo mês consecutivo, passando de 3,88% em março para 3,75% em abril, segundo dados divulgados esta quarta-feira pelo Banco de Portugal.

Esta tendência fez com que a taxa de juro do crédito à habitação em Portugal apresenta-se um valor abaixo do praticado pela média dos países da Zona Euro, que em abril se situou nos 3,77%. Segundo dados do Banco de Portugal, foi a primeira vez que esta situação aconteceu desde setembro de 2022.

 

 

O Banco de Portugal indica ainda que, em abril, 75% dos novos empréstimos à habitação foram contratados a taxa mista (isto é, com taxa de juro fixa num período inicial do contrato, seguido de um período em que a taxa de juro é variável).

“Este é o valor máximo desde o início da série estatística, em dezembro de 2021”, ressalva a entidade liderada por Mário Centeno. No final de abril, os empréstimos a taxa mista representavam 22% do stock de empréstimos à habitação.

No plano das amortizações antecipadas de crédito à habitação, o Banco de Portugal refere que estas representaram 0,93% do stock de empréstimos em abril, mais 0,05 pontos percentuais do que no mês anterior.

“As amortizações antecipadas totais (que incluem os contratos finalizados por amortização da dívida do devedor, as consolidações de crédito em novo contrato e as transferências de crédito para outra instituição) representaram 91% das amortizações antecipadas em abril”, lê-se no comunicado.

Os dados do Banco de Portugal destacam ainda que o montante dos novos contratos de empréstimos a particulares aumentou 71 milhões de euros em abril, fixando-se em 2.061 milhões de euros, com destaque para a habitação (+31 milhões de euros, para 1.339 milhões).

O aumento registou-se também no crédito ao consumo (+30 milhões de euros, para 491 milhões) e para outros fins (+10 milhões de euros, para 231 milhões).

Por outro lado, as renegociações de crédito diminuíram 138 milhões de euros, totalizando 527 milhões de euros em abril.

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Países europeus investiram 67 mil milhões de euros em proteção ambiental em 2023

Mais de metade desse montante foi aplicado pelas empresas, com a proteção ambiental a representar 1,7% do investimento total do setor empresarial e 4,5% dos governos.

Os países da União Europeia investiram 67 mil milhões de euros em 2023 em ativos destinados a serviços de proteção ambiental, estima o Eurostat esta quarta-feira, em que se assinala o Dia Mundial do Ambiente.

Exemplos destes ativos são as estações de tratamento de águas residuais, veículos de transporte de resíduos, terrenos para criação de reservas naturais e equipamentos de produção mais ecológicos, segundo o gabinete de estatística europeu.

Mais de metade do montante foi aplicado pelas empresas, tanto aquelas cujo negócio se baseia em matérias ambientais (como as empresas de resíduos) como outras que estão a melhorar o respetivo processo de produção. As empresas investiram 40 mil milhões de euros, cerca de 60% do total, tendo o restante sido investido por organizações sem fins lucrativos e pelos Estados.

Segundo o Eurostat, 1,7% de todo o investimento feito pelas empresas europeias em 2023 destinou-se à proteção ambiental. Em simultâneo, 4,5% de todo o investimento feito pelos governos foi dedicado a esta matéria.

As três áreas que captaram mais investimento, no universo da proteção ambiental, foi o das águas residuais (41,6% do total), dos resíduos (26,6%) e finalmente ar e clima (10,4%).

Uso da energia cai para mínimo desde 2016

Em 2022, o consumo de energia na União Europeia caiu para o patamar mais baixo desde 2016, revela também o Eurostat esta quarta-feira.

Esse ano foi marcado por uma crise energética que fez disparar o preço da eletricidade e do gás natural no continente, desincentivando o seu uso. Nas casas europeias, o gás natural representou cerca de 30% da energia consumida, a eletricidade 25,1% e as energias renováveis e biocombustíveis 22,6%.

A energia foi usada sobretudo para aquecer as casas (63,5% do consumo) e para aquecer água (14,9%). Luz e eletricidade para alimentar outros equipamentos estão associados apenas a 13,9% do consumo.

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Foi aprovada a “proposta mais justa” para reduzir o IRS, defende Pedro Nuno Santos

Proposta socialista de redução de IRS foi aprovada com abstenção do Chega. PS denúncia falta de diálogo e PSD acusa Ventura de ser "cúmplice" do PS.

O secretário-geral do PS congratula-se pela aprovação da proposta socialista para a redução do IRS, que diz ser “mais justa do que aquela apresentada pelo Governo” da Aliança Democrática. A proposta do PS foi aprovada com os votos da esquerda e viabilizada pela abstenção do Chega.

“Não houve entendimento porque o Governo ainda não percebeu e não quer admitir que tem um número de deputados igual ao PS”, atirou Pedro Nuno Santos, em declarações aos jornalistas transmitidas pelas televisões.

Hugo Soares, líder parlamentar do PSD, acusou o PS e o Chega de estarem “contra a classe média”, reiterando que o PS tem um “cúmplice para bloquear a governação e tem um cúmplice em Portugal contra a classe média”. “O Partido Socialista e Chega desistiram da classe média e estão contra a baixa de impostos sob a classe média”, atirou.

Já André Ventura demarcou-se das acusações de Paulo Núncio de ser uma “bengala” do PS ao afirmar que “não foi o Chega que votou a favor da proposta do PS, foi a IL e a extrema-esquerda”. “O Chega tinha outra proposta” para a redução do IRS, nota em declarações aos jornalistas, que foi chumbada.

Alexandra Leitão também tentou recusar a ideia de cumplicidade, reiterando que “é factualmente errado que tenha sido viabilizado pelo Chega”, já que “os unicos partidos que nao acompanharam proposta foi a AD e o Chega”. No entanto, é de notar que se o Chega tivesse votado contra, em conjunto com o PSD e o CDS, a proposta não passava.

A Iniciativa Liberal justificou o voto a favor tanto da proposta do PS como do PSD apontando que “qualquer proposta de descida de IRS, mesmo que não tenha a ambição que a IL temos, votamos sempre a favor”. “Consideramos sempre que é mais benéfico um pouco menos de imposto”, argumentou Rui Rocha.

O líder da IL defendeu ainda que “estamos há meses a discutir uma baixa de IRS, fazendo disso um caso político com uma tensão artificial”. “Entre as propostas do PS e AD, as diferenças para a generalidade são de 2 ou 3 euros por mês”, critica Rui Rocha.

À esquerda, Joana Mortágua criticou o Governo por “reservar o choque fiscal para o desconto fiscal para as grandes empresas e para a banca e apenas uma pequenina parte sobre quem trabalha, nomeadamente no IRS”.

Do lado da CDU, João Oliveira criticou o Chega por “mudar de posição em função das circunstâncias”, ainda que aponte o dedo ao Governo por arranjar “desculpas” pelo facto de não conseguir negociar as medidas no Parlamento.

Já o Livre, pela voz do deputado Jorge Pinto, disse que apoiou as propostas que, “não sendo as ideais, traziam maior progressividade”, sendo que “essas não eram as do PSD”. “O Livre acredita na progressividade fiscal e que esta deve vir do IRS e a proposta do PSD era frágil nesse sentido”, reiterou o deputado.

(Notícia atualizada às 13h05)

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Taxa de juro dos depósitos a prazo caem pelo quarto mês consecutivo

A remuneração dos depósitos a prazo voltou a baixar em abril para 2,75%, o valor mais baixo desde setembro do ano passado.

A remuneração dos depósitos a prazo continua a cair à boleia da redução das taxas Euribor e com a expectativa de que o Banco Central Europeu inicie já esta semana um novo ciclo da política monetária, com o primeiro corte das taxas diretoras.

“A taxa de juro média dos novos depósitos a prazo de particulares diminuiu pelo quarto mês consecutivo, passando de 2,77%, em março, para 2,75% em abril”, refere esta quarta-feira o Banco de Portugal em comunicado, alcançando assim o valor mais baixo desde setembro de 2023.

Além disso, a taxa de juro dos novos depósitos a prazo em abril coloca Portugal abaixo dos 3,11% da taxa média dos países da área do euro e na 6.ª posição entre os países da Zona Euro que pior remuneram as poupanças das famílias sob a forma de depósitos.

Apesar disso, o montante de novas operações de depósitos a prazo por parte dos particulares em Portugal aumentou 38% para 10.645 milhões de euros. Foi o maior aumento mensal desde julho de 2014.

Mas “esta evolução foi determinada, em grande medida, pela reaplicação em depósitos a prazo de montantes anteriormente aplicados em depósitos deste tipo e que atingiram a maturidade em abril sem renovação automática”, explica o Banco de Portugal.

O Banco de Portugal revela ainda que, nos novos depósitos com prazo até 1 ano, a taxa de juro média diminuiu 0,01 pontos percentuais, para 2,79%. “Esta continuou a ser a classe de prazo com a remuneração média mais elevada e representou 96% dos novos depósitos em abril”, lê-se no comunicado.

Nos novos depósitos de 1 a 2 anos, a taxa de juro média diminuiu 0,18 pontos percentuais, de 2,21% para 2,03%. “A remuneração média dos novos depósitos a mais de 2 anos cresceu de 1,98% para 2,01%, embora esta classe de depósitos tenha continuado a apresentar um peso residual nos novos depósitos de particulares (0,36%)”, destaca o Banco de Portugal.

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Portugal e mais 11 países da UE querem negociar adesão da Ucrânia ainda este mês

Portugal e outros 11 Estados-membros subscreveram uma carta ao Conselho da UE pedindo que as negociações para a adesão da Ucrânia e Moldávia comecem este mês, antes do início da presidência húngara.

Portugal e outros 11 Estados-membros apelaram à presidência belga do Conselho da União Europeia (UE) para que o processo de adesão da Ucrânia e da Moldávia arranque ainda este mês. O pedido surge a menos de um mês de a Bélgica terminar o seu mandato na presidência rotativa do Conselho, cujo testemunho será entregue à Hungria em julho.

Numa carta conjunta enviada ao Ministério dos Negócios Estrangeiros da Bélgica, liderado por Hadja Lahbib, 12 países da UE, incluindo Portugal, consideram que, face aos últimos esforços evidenciados pela Moldávia e pela Ucrânia, e reconhecidos pela própria Comissão Europeia, agora é a melhor a altura para se avançar com o processo de alargamento a estes dois países.

“Tendo em conta os resultados alcançados e as reformas em curso na Ucrânia e na Moldávia, sobre os quais a Comissão já apresentou um relatório, consideramos que chegou o momento de avançar”, lê-se na missiva assinada por Portugal, República Checa, Suécia, Estónia, Finlândia, Letónia, Polónia, Lituânia, Alemanha, Eslovénia, Roménia e Eslováquia.

“Além disso, para que o processo de alargamento seja credível, a UE deve proporcionar benefícios tangíveis às populações dos respetivos países, o que pode ser conseguido através da integração gradual da Ucrânia e da Moldávia na UE, mediante a integração progressiva em políticas e programas comunitários específicos antes da adesão plena à UE“, recomendam os 12 Estados-membros.

Com esta argumentação, os signatários pedem que as negociações com a Kiev e Chișinău arranquem até ao Conselho de Assuntos Gerais, previsto para acontecer a 18 e 25 de junho, a fim de convocar conferências intergovernamentais com ambos os países até ao final deste mês.

A poucos dias das eleições europeias, a 9 de junho, o tema do alargamento tem marcado o debate entre os cabeças-de-lista na campanha eleitoral. De forma geral, todos os oito candidatos portugueses dos partidos com assento parlamentar são a favor do alargamento da UE a estes dois países (e a outros Estados-membros candidatos), desde que os critérios de Copenhaga sejam cumpridos.

Além da Ucrânia e da Moldávia, também a Albânia, a Bósnia (cujo o início do processo de negociação já foi proposto por Bruxelas), a Macedónia do Norte, Montenegro, Sérvia, Turquia (cujas negociações se encontram congeladas desde 2018) e Geórgia aguardam que os seus pedidos de adesão comecem a ser negociados entre os 27 Estados-membros e a Comissão Europeia.

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SRS Legal assessora Indico Capital Partners em investimento na Rows

A equipa da SRS Legal envolvida na operação foi liderada pelo sócio Paulo Bandeira e pela associada Solange Fernandes, da área de Startups.

A SRS Legal assessorou a Indico Capital Partners, através do fundo Indico R&D, no investimento na Rows, uma plataforma de folha de cálculo baseada em Inteligência Artificial. A Rows, que angariou oito milhões de euros nesta ronda, suporta todas as funcionalidades dos programas Excel e Sheets, a par de um layout próprio.

“Este é o primeiro investimento do novo Fundo Indico I&D, um fundo de 70 milhões de euros que tem um enfoque particular em empresas tecnológicas portuguesas, preferencialmente certificadas pela Agência Nacional da Inovação, com um investimento até cinco milhões de euros por empresa“, explica a firma em comunicado.

A equipa da SRS Legal envolvida na operação foi liderada pelo sócio Paulo Bandeira e pela associada Solange Fernandes, da área de Startups. O sócio Paulo Bandeira salientou a complexidade da transação, “por ser multijurisdicional” e “implicar a articulação de soluções e instrumentos jurídicos na Alemanha e em Portugal”.

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Ministra da Saúde admite afastar presidente do INEM, que colocou o cargo à disposição

Ana Paula Martins confirma que Luís Meira colocou o cargo à disposição e está a avaliar "a possibilidade de ter uma transformação na direção" do INEM. "É muito possível que tenhamos alterações", diz.

A ministra da Saúde considerou que “há todas as razões para o que INEM esteja no centro” das preocupações do Governo e defende que o instituto precisa de ser “refundado”. Ana Paula Martins confirmou ainda que o presidente Luís Meira colocou o cargo à disposição e assume que está a avaliar “a possibilidade de ter uma transformação na direção” do instituto. “É muito possível que tenhamos alterações nos próximos tempos”, sinalizou a governante.

“Há todas as razões para o que INEM esteja no centro das preocupações do Governo“, afirmou Ana Paula Martins, que está a ser ouvida esta terça-feira na comissão de saúde, no Parlamento, apontando que a degradação dos serviços do instituto não pode ser dissociada “das dificuldades crescentes que o SNS tem tido”. “O INEM não está dimensionado ou não estava dimensionado para dar resposta a tanto constrangimento”, admitiu.

No entanto, a ministra da Saúde considera que “os graves problemas que o INEM enfrenta” não podem ser justificados com falta de recursos humanos, indicando que só para este ano o instituto conta com uma dotação de 7,2 milhões de euros, o que “chega” para responder às necessidades “em termos de recursos humanos”, mas também para “adquirir viaturas de emergência medica” e para “manter a parceria com os bombeiros”.

Por isso, defende que é necessário avançar-se com uma estratégia “de recursos humanos”, mas também de “gestão administrativa e financeira”. “Se há algo que precisa de ser refundado é o INEM“, atirou.

A governante adiantou ainda que tem “mantido várias conversas” com o presidente do INEM, que colocou o lugar à disposição do Governo, pelo que a tutela está agora a “avaliar a possibilidade de ter uma transformação na direção” do instituto. “Essa posição não é contra ninguém. É a favor do INEM”, ressalva a ministra, lembrando que a atual administração está ao leme da instituição “há 9 anos”, pelo que acredita que neste momento “é muito importante ter pessoas” que possam “iniciar ou reiniciar uma rota”. É muito possível que tenhamos alterações nos próximos tempos”, acrescentou.

Para fazer face à atual situação, a ministra da saúde disse ainda que o Governo comprometeu-se a abrir “ um procedimento concursal para 200 postos de trabalho na carreira especial de técnicos de emergência pré-hospitalar a contratar até ao final do ano“, bem como aprovou um aumento da remuneração suplementar em até 80% da remuneração-base e deu luz verde à dedicação plena para os médicos do INEM.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h43)

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