PS quer explicações do ministro da Economia no parlamento sobre administração da AICEP

  • Lusa
  • 4 Junho 2024

Hugo Costa defendeu ser "muito grave” a saída de uma administração que, diz, apresentou bons resultado “num setor tão decisivo para o crescimento e para o desenvolvimento".

O PS requereu esta terça-feira uma audição parlamentar do ministro da Economia, Pedro Reis, com o objetivo de perceber as razões da substituição da administração da Agência para o Investimento e Comércio Externo (AICEP). O anúncio foi feito no parlamento pelo deputado Hugo Costa que, em declarações aos jornalistas, defendeu ser “muito grave” a saída de uma administração que, diz, apresentou bons resultado “num setor tão decisivo para o crescimento e para o desenvolvimento”.

“É importante percebermos quais são as razões que levaram o ministro da Economia, que estava desaparecido nestas nove semanas, a aparecer publicamente pela primeira vez com uma dissolução do conselho de administração. O ministro da Economia não se pode esconder”, criticou. Para o socialista, esta é uma decisão do Governo tomada por “partidarite”, a mesma expressão usada esta segunda-feira por Augusto Santos Silva para criticar o caso, que é parte de um padrão de que já levou a “nove purgas em nove semanas”.

O socialista referia-se às exonerações anteriores na PSP, no Instituto da Segurança Social, na Santa Casa da Misericórdia, na direção executiva do SNS, na Museus e Monumentos EPE, na Património Cultural IP, Mosteiro de Jerónimos e Torre de Belém. “O conselho de administração que foi dissolvido ontem [segunda-feira] era um conselho de administração com resultados. As exportações tinham aumentado e o investimento direto estrangeiro também tinha aumentado (…) não faz para nós sentido uma demissão apenas por conveniência”, afirmou.

Hugo Costa defendeu que a única conveniência nesta decisão é “partidária e política” e relembrou que o primeiro Governo liderado por António Costa, que tomou posse em 2015, não mudou as escolhas do anterior executivo na administração da AICEP. O deputado socialista criticou ainda a nova administração, liderada pelo consultor Ricardo Arroja, afirmando que esta é formada por um “conjunto de pessoas que não têm experiência no comércio internacional e nas exportações”.

O Governo dissolveu esta segunda-feira a administração da AICEP, liderada por Filipe Santos Costa, e nomeou para o seu lugar Ricardo Arroja, docente e consultor.

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Associação de municípios concorda com termo de responsabilidade que visa acelerar PRR

Associação liderada por Luísa Salgueiro "não se opõe" à proposta do Governo que vai possibilitar aos municípios agilizar medidas de habitação no âmbito PRR.

A Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) concordou esta terça-feira com a proposta do Governo para o termo de responsabilidade que vai possibilitar aos municípios agilizar medidas de habitação no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Em declarações à Lusa, no final de uma reunião do Conselho Diretivo, a presidente do organismo, Luísa Salgueiro, salientou que a ANMP “não se opõe” ao texto do termo de responsabilidade proposto pelo Governo, mas chamou a atenção de quem vier a assinar para as regras e obrigações associadas.

Tratando-se de uma medida que visa acelerar a execução do PRR e que remete para a análise de cada um dos autarcas, que terá de avaliar se está ou não em condições de garantir que as candidaturas em análise no Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) cumprem as regras todas aplicadas, a ANMP não se opõe”, frisou.

É um enorme volume de candidaturas que está para análise, em que o Estado Central não foi capaz de responder e, mais uma vez, são os municípios chamados para vencer os constrangimentos de uma instituição que, neste caso, é o IHRU.

Luísa Salgueiro

Presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses

Apesar de concordar com o objetivo nacional de executar as verbas do PRR, Luísa Salgueiro lamentou que o IHRU não tenha capacidade de resposta e que sejam agora os autarcas “chamados a ultrapassar os constrangimentos verificados no funcionamento da entidade que tinha responsabilidade de analisar as propostas”.

É um enorme volume de candidaturas que está para análise, em que o Estado Central não foi capaz de responder e, mais uma vez, são os municípios chamados para vencer os constrangimentos de uma instituição que, neste caso, é o IHRU”, reiterou a dirigente, que é também presidente da Câmara de Matosinhos.

Salientando que a situação “não deveria ser assim”, a presidente da ANMP disse entender que as candidaturas já deviam estar analisadas e em execução, e lamentou que obras não tenham avançado porque está tudo dependente daquela aprovação, num mecanismo produzido pela administração central. “Agora pedem-nos, uma vez mais, para irmos numa missão de socorro ultrapassar esses constrangimentos e avalizar que as candidaturas cumprem os requisitos aplicáveis”, referiu a dirigente.

Luísa Salgueiro reforçou que, “se os autarcas entenderem que estão em condições de assumir essa responsabilidade, podem assumir e a ANMP não se opõe a este princípio geral de assunção do termo de responsabilidade”.

A presidente da ANMP lembrou que o “tempo escasseia” para cumprir os prazos do PRR na habitação (junho de 2026) e que é necessário lançar concursos, executar empreitadas e realojar famílias até àquela data, cuja análise “cada autarca tem de fazer”.

A solução da assinatura pelas câmaras de um termo de responsabilidade pretende ultrapassar constrangimentos causados pelos procedimentos de análise das candidaturas de construção de habitação no âmbito do PRR e que poderiam dificultar o cumprimento dos prazos previstos no programa.

ANMP assinala “cumprimento” do atual Governo na reabilitação de escolas

A associação também veio estar terça-feira a público manifestar agrado por o atual Governo estar a cumprir o acordo setorial de compromisso para a descentralização na área da educação, assinado, em julho do ano de 2022, entre a ANMP e o anterior Executivo, para a transferência de competências da Administração Central para as autarquias.

“A ANMP sublinha o cumprimento do acordo celebrado entre o anterior Governo e a ANMP relativamente à descentralização de competências, especificamente ao programa de reabilitação das escolas, desta feita com a aprovação de candidaturas de 16 municípios do Norte do país“, assinalou a associação que representa a maioria das câmaras municipais.

A contratualização com as 16 autarquias nortenhas representa um investimento de 130 milhões de euros, financiado a 100% pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), na execução de obras em 22 escolas, abrangendo um total de 15 mil alunos.

Liderada pela autarca socialista Luísa Salgueiro, esta associação destaca ainda o facto de o Governo de Montenegro ter já contratualizado com os municípios da região de Lisboa e Vale do Tejo “as primeiras intervenções em escolas ao ao abrigo do PRR”, no valor de 125 milhões de euros.

Segundo a ANMP, “o PRR disponibiliza 450 milhões de euros para todo o país, o que corresponde a uma parcela do programa que atinge um valor global de 1.730 milhões de euros que resultará de um empréstimo com o Banco Europeu de Investimento que será assumido pelo Estado central, conforme está estabelecido no acordo assinado com a ANMP em 22 de julho de 2022″.

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Marcelo defende que é preciso travar crescimento da “bola de neve” da imigração

  • Lusa
  • 4 Junho 2024

Presidente da República justificou a promulgação do diploma do Governo com a necessidade de travar o crescimento da "bola de neve" da imigração, para dar resposta aos milhares de processos pendentes.

O Presidente da República defendeu esta terça-feira que é preciso parar a “bola de neve” da imigração, para dar resposta aos milhares de processos pendentes, justificando assim a promulgação imediata do decreto-lei sobre a entrada de estrangeiros.

Em declarações aos jornalistas, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, onde participou numa conferência sobre saúde, Marcelo Rebelo de Sousa apelou ao Governo para que dê mais meios aos consulados, considerando que “neste momento não têm condições suficientes para funcionar à medida da pressão que existe”.

“Isso é um desafio que o Governo tem de enfrentar. Ou reforma os consulados, ou lhes dá meios adicionais, ou coloca lá estruturas ligadas ao emprego, ao panorama profissional. Tem de enfrentar essa situação”, afirmou.

Nesta ocasião, o chefe de Estado justificou a promulgação imediata do decreto-lei aprovado em Conselho de Ministros na segunda-feira que altera o regime jurídico de entrada e permanência de estrangeiros em território nacional, revogando as autorizações de residência assentes em manifestações de interesse apresentadas pelos imigrantes.

Questionado se não foi rápido de mais nesta promulgação, respondeu: “É preciso rapidamente regularizar milhares, dezenas de milhares, se não centenas de milhares de pessoas, que estão há espera disso há anos. Isso é urgente, e aí há outras medidas que supostamente farão funcionar a máquina para isso ser possível. Vamos ver”.

“Em relação ao futuro imediato é sensato não deixar que a bola de neve continue a crescer, porque se não estamos a correr atrás do prejuízo, quer dizer, estamos a tentar regularizar centenas de milhares de pessoas e ao mesmo tempo a entrarem, ainda antes de o resto do regime estar em vigor, mais”, argumentou.

Para Marcelo Rebelo de Sousa, “é uma questão de bom senso”, neste momento, procurar que “não se pressione em termos de mais número de pessoas essa máquina”.

Interrogado se esta legislação não deveria passar pela Assembleia da República, o Presidente da República referiu que este decreto do Governo PSD/CDS-PP revogou regras que no passado foram definidas pelo anterior executivo do PS também por decreto-lei e que na altura promulgou. “Eu entendi que devia adotar o mesmo comportamento. Na altura, ninguém levantou a questão da constitucionalidade e, portanto, entendo que nesta altura não faz sentido levantar”, declarou.

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Trabalhadores da Sword Health encaixam 100 milhões de dólares com venda de ações

Unicórnio nacional anunciou ainda uma ronda de investimento de 30 milhões de dólares, elevando para três mil milhões de dólares a avaliação da empresa.

Virgílio Bento, Fundador e CEO da Sword Health

Os trabalhadores da Sword Health receberam 100 milhões de dólares pela venda de parte das stock options que detinham no unicórnio, num evento de liquidez privado, dos quais 55 milhões beneficiaram 100 trabalhadores da empresa em Portugal. A startup anunciou ainda uma ronda de 30 milhões de dólares, elevando para três mil milhões de dólares a valorização da empresa.

“Na Sword acreditamos profundamente na meritocracia, e essa tem sido uma das principais razões por detrás do nosso sucesso. Um elemento da nossa equipa que crie valor para a Sword tem de ser recompensado de igual forma. Este princípio é a base do nosso ciclo virtuoso, onde excelência gera ainda mais excelência, mas também retorno direto para o nosso talento. Por isso é que todos os nossos colaboradores têm ações da Sword e liquidez real sobre as mesmas”, afirma Virgílio Bento, fundador e CEO da Sword Health, citado em comunicado.

Segundo disse ao ECO Márcio Colunas, cofundador e chief scientific officer da empresa, “em Portugal 102 colaboradores decidiram vender uma percentagem das stock options da Sword que detinham. Nos EUA, um total de 49 colaboradores venderam uma percentagem das stock options da Sword.”

Com esta venda, os 103 trabalhadores Portugal encaixaram 55 milhões de dólares (cerca de 50,6 milhões de euros), valor que, a somar aos títulos vendidos pelos 49 trabalhadores nos EUA, se eleva para 100 milhões de dólares (cerca de 92 milhões de euros).

Em Portugal, a empresa tem cerca de 300 trabalhadores e, globalmente, emprega 800, o que significa que nem todos os que detinham títulos acabaram por os vender. Além disso, nem todos os trabalhadores são elegíveis para receber stock options: “O critério de elegibilidade foi o número de anos de permanência na empresa de cada colaborador”, diz fonte oficial.

“A Sword Health abordou proativamente investidores internacionais reputados, com o objetivo, não de procurar investimento, mas de dinamizar a secondary e dar liquidez direta aos colaboradores da empresa”, adianta Márcio Colunas, quando questionado sobre quem comprou as ações dos colaboradores. O interesse dos investidores veio a resultar numa nova ronda de capital.

Assim, em simultâneo, a Sword Health anunciou esta terça-feira uma nova ronda de financiamento de 30 milhões de dólares (cerca de 27,6 milhões de euros), aumentando a valorização da empresa para três mil milhões de dólares (cerca de 2,7 mil milhões de euros). Entre os investidores envolvidos na operação estão os portugueses Oxy Capital e Lince Capital.

Questionado sobre qual a relação entre estas duas operações, o cofundador esclarece: “A nova ronda a $3B é que está relacionada com a secondary, uma vez que resultou do elevado interesse do mercado na secondary.”

A estrutura acionista da empresa fica “sem alterações de relevo” com estas duas operações, garante o cofundador. A empresa não adiantou qual a posição detida pelos trabalhadores.

Com mais de 800 colaboradores a nível global, dos quais mais de 300 em Portugal, a Sword está a recrutar cerca de 100 profissionais para diferentes áreas, desde Inteligência Artificial, Engenharia, Marketing e Comercial às áreas Clínica e de Operações.

(Notícia atualizada pela última vez às 17h02)

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Viana adjudica construção de nova ponte sobre o Lima por 19,5 milhões de euros

Nova ponte sobre o rio Lima deverá estar concluída até dezembro de 2025. Deverá aliviar a pressão rodoviária e contribuir para a dinamização do tecido económico da região minhota.

A Câmara Municipal de Viana do Castelo aprovou esta terça-feira, por quase 19,5 milhões de euros, a construção de uma nova ponte sobre o rio Lima, que deverá estar concluída até dezembro de 2025. A infraestrutura vai permitir aliviar a pressão rodoviária e contribuir para a dinamização do tecido económico das cinco freguesias do Vale do Neiva (Alvarães, Vila de Punhe, Mujães, Barroselas e Carvoeiro).

“Estas empreitadas são, para o concelho vianense, investimentos cirúrgicos em fatores de competitividade que vão permitir desenvolver a atividade económica de Viana do Castelo, apoiar as empresas locais e facilitar a mobilidade de todos os vianenses”, assinala o município liderado pelo socialista Luís Nobre num comunicado.

O contrato de adjudicação da construção desta nova ponte sobre o Lima foi aprovado, por maioria, em reunião extraordinária desta terça-feira, com os votos contra do CDS e a abstenção dos vereadores da CDU e PSD. O contrato de adjudicação será agora submetido ao visto do Tribunal de Contas (TdC).

Nova ponte sob rio Lima (Viana do Castelo)Câmara Municipal de Viana do Castelo 4 junho, 2024

Esta é a quarta travessia sobre o Lima, no concelho minhoto, que vai ser construída e fazer a ligação entre as estradas nacionais 203 (Deocriste) e 202 (Nogueira), e terá uma extensão aproximada de 1,95 quilómetros. A empreitada vai implicar a afetação de cerca de 45 mil metros quadrados de solo integrado em Reserva Ecológica Nacional (REN), com expropriação de meia centena de parcelas.

De acordo com a minuta do contrato aprovada esta terça-feira, a obra — financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) — foi adjudicada à empresa Alberto Couto Alves, SA e, terá um prazo de execução de 510 dias.

Estas empreitadas são, para o concelho vianense, investimentos cirúrgicos em fatores de competitividade que vão permitir desenvolver a atividade económica de Viana do Castelo, apoiar as empresas locais e facilitar a mobilidade de todos os vianenses.

Câmara Municipal de Viana do Castelo

Esta nova ponte deverá “fomentar a competitividade empresarial das cinco freguesias do Vale do Neiva, composto por Alvarães, Vila de Punhe, Mujães, Barroselas e Carvoeiro, que representam 30% do tecido empresarial do concelho”, refere a autarquia socialista na mesma nota. A infraestrutura vai possibilitar “uma ligação rodoviária rápida e segura que fomentará o desenvolvimento socioeconómico da região e acrescenta o seu contributo no panorama nacional, melhorando também os indicadores ambientais”.

A nova via rodoviária também vai permitir “eliminar pontos negros e a circulação condicionada para veículos pesados de logística no interior da freguesia de Alvarães, melhorando a segurança rodoviária em todo o Vale do Neiva”, completa o município.

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JLM & Associados compra a consultora K. Nasce a JLM_K

O grupo entra na área do marketing político, com a compra da consultora do Porto.

O Grupo JLM e Vítor Cunha compraram uma posição maioritária na K – Comunicação e Estratégia, antiga CCCP – Companhia de Comunicação e Consultadoria do Porto, alargando desta forma a presença a norte e entrando no marketing político.

“A aquisição de uma posição maioritária na K é de uma enorme importância tática e estratégica. Prosseguimos um caminho de crescimento para novos mercados numa lógica de presença efetiva e de muita proximidade, ao mesmo tempo que acrescentamos serviços e competências”, afirma citado em comunicado João Líbano Monteiro, chairman e fundador da JLM&A.

A experiência da empresa em áreas onde a JLM&A ou a M Public Relations não operam, como a comunicação política ou o setor público da saúde, bem como o grande conhecimento do tecido empresarial e institucional do norte e centro do país, permite uma maior diversidade da oferta de serviços do grupo, salvaguardando a individualidade e especialidade de cada uma das marcas. Procuramos complementaridade, sinergias e partilha de experiências”, acrescenta Vítor Cunha, CEO e acionista da JLM_K.

A agora JLM_K, adianta ao +M Vítor Cunha, tem uma equipa de oito pessoas e como principais clientes a ULS São João, a ⁠⁠ULS Braga, a ⁠⁠ULS Tâmega e Sousa, o Hospital Privado em Ciências Avançadas, a Associação Comercial do Porto, a Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela, a Move on Entertainment, a BySide ou Comunidade Israelita do Porto, foi também responsável, a título de exemplo, pelas campanhas de Rui Moreira à Câmara do Porto.

Tanto Jorge Afonso Morgado, fundador da K,como Rui Neves Moreiram COO, se mantém, com uma posição acionista, na nova estrutura. O grupo JLM, que tem a JLM & Associados, M Public Relations, JLM Angola e JLM Moçambique e agora JLM_K, tem cerca de 60 colaboradores.

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Pensão para incapacitados por acidente contratarem cuidador tem de ir além dos 560 euros

Tribunal Constitucional determina que pensão paga a trabalhadores incapacitados por acidente não pode ser ser inferior ao salário mínimo, porque impede contratação de cuidador a tempo inteiro.

O valor máximo da pensão atribuída a um cidadão, vítima de acidente de trabalho, e com incapacidade permanente, para contratar um cuidador a tempo inteiro foi declarado inconstitucional “com força obrigatória geral”, por ser inferior ao salário mínimo, segundo um acórdão do Tribunal Constitucional, de 14 de maio, e publicado esta terça-feira em Diário da República.

Neste momento, aquela prestação não pode ultrapassar os 560,18 euros por mês, o que corresponde a 1,1 vezes o Indexante dos Apoios Sociais (IAS), que está nos 509,26 euros, segundo a Lei n.º 98/2009, de 4 de setembro, que regulamenta o regime de reparação de acidentes de trabalho e de doenças profissionais.

Ora o salário mínimo tem subido a um ritmo superior ao IAS, pelo que aquele referencial (1,1 IAS) tem estado consecutivamente abaixo da retribuição mínima mensal garantida (RMMG), que já vai nos 820 euros por mês. Por isso, os juízes do Palácio de Ratton declararam “a inconstitucionalidade, com força obrigatória geral” daquela norma, porque “permite que o limite máximo da prestação suplementar para assistência de terceira pessoa seja inferior ao valor da retribuição mínima mensal garantida”, o que viola o artigo da Lei Fundamental relativa aos direitos dos trabalhadores e que estabelece a “assistência e justa reparação, quando vítimas de acidente de trabalho ou de doença profissional”.

Ou seja, os juízes concluem que, dificilmente, um trabalhador sinistrado com incapacidade permanente conseguirá contratar um cuidador a tempo inteiro se só conseguir pagar 560,18 euros por mês, o valor máximo da pensão para este efeito, uma vez que o salário mínimo é bem superior (820 euros).

A decisão do coletivo lembra que, em 2022 e 2023, já tinham sido proferidos vários acórdãos que declararam, em casos concretos, a inconstitucionalidade da lei que limita a pensão para contratar assistência a um máximo de 1,1 IAS, por ser inferior ao ordenado mínimo. Entretanto, o Ministério Público requereu a fiscalização abstrata e sucessiva de tais julgamentos. Neste novo acórdão, os juízes confirmaram as decisões anteriores, passando a inconstitucionalidade a ter “força obrigatória geral” e não apenas em situações individuais.

Isto significa que a inconstitucionalidade passa a valer para todos os casos, o que significa que terá de haver uma alteração legislativa para, pelo menos, igualar, o teto máximo desta prestação social ao salário mínimo.

Diferença entre a prestação máxima e o ordenado mínimo já vai nos 260 euros

Nos argumentos apresentados, o coletivo de juízes confrontam os valores que, “desde a entrada em vigor da Lei n.º 98/2009, foram correspondendo a 1,1 IAS com aqueles que resultaram da atualização da RMMG”. “Verifica-se que os primeiros se situam consideravelmente aquém dos segundos. A tendência é mesmo para a acentuação dessa diferença, como comprovam os anos de 2021 a 2024: em 2021, o diferencial era de 182,31 euros (665 euros – 438,81 euros × 1,1), ascendendo a 217,48 euros em 2022 (705 euros – 443,20 euros × 1,1), subindo para 231,53 euros em 2023 (760 euros – 480,43 euros × 1,1) e aumentando para 259,82 euros em 2024 (820 euros – 509,26 euros × 1,1)”, lê-se no relatório.

Uma vez que o valor do subsídio fica muito aquém do salário mínimo, “tal solução veio fragilizar a posição jurídica do trabalhador vítima de acidente laboral em termos incompatíveis com o acesso a uma reparação que possa ser considerada justa, nos termos impostos pelo artigo 59.º, n.º 1, alínea f), da Constituição”, que diz que o trabalhador tem direito a “assistência e justa reparação, quando vítimas de acidente de trabalho ou de doença profissional”.

“Nos casos em que, em consequência da lesão em que se materializou o risco inerente à prestação laboral, o trabalhador se vê simultaneamente confrontado com supressão da sua plena capacidade de ganho e a perda da autonomia funcional necessária à satisfação das necessidades básicas diárias, a efetivação do direito à justa reparação […] não pode deixar de pressupor a atribuição de uma prestação suplementar da pensão em valor congruente com a necessidade de contratação da assistência de terceira pessoa”, indica o acórdão.

Ora essa congruência, a que aludem os juízes, “obriga a que aquele limite máximo, a existir, leve em conta não menos do que o valor da retribuição mínima mensal garantida praticada no mercado de trabalho — isto é, aquele com que o sinistrado terá, ele próprio, de assegurar sempre que a situação de dependência originada pela lesão resultante de acidente de trabalho exija a assistência permanente de terceira pessoa durante oito horas diárias”, justifica o Tribunal.

O salário mínimo é, reforçam os juízes, “o referencial pressuposto pelo direito à justa reparação em caso de acidente de trabalho”, lembrando que “o limite máximo da pensão suplementar tenderá a ser atingido apenas nos casos mais graves, graduando-se em sentido inverso o restante universo de casos”. Ou seja, nem todos os sinistrados conseguem ter acesso ao montante máximo da pensão.

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Governo facilita acesso a creches gratuitas no setor privado

Creches do privado vão ter financiamento complementar quando praticam horário alargado. Pais que não encontrem vaga na rede social e solidária na sua freguesia passam a poder ir para o privado.

O Governo decidiu facilitar o acesso a creches gratuitas no setor privado. A partir de agora, os pais passam a ter direito a creche a custo zero no privado, quando não houver vagas na rede social e solidária na área da sua freguesia de residência. Até aqui, tal só acontecia, quando não havia lugares na rede social e solidária na área do concelho de residência.

“A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social aprovou novas medidas que visam alargar as possibilidades de escolha das famílias na oferta existente de apoio à infância até aos três anos”, anunciou esta terça-feira o gabinete de Rosário Palma Ramalho.

Entre essas novas medidas, está a referida flexibilização do acesso às creches do provado, o que irá “permitir reduzir as deslocações entre trabalho, a creche e a residência” e “melhorar a qualidade da vida familiar”, defende o Governo.

Outra das medidas é o financiamento público complementar das creches privadas, quando estas “pratiquem um horário de funcionamento para além das 11 horas diárias, nos mesmos termos de que já beneficiam as creches do setor social e solidário”.

“Estas medidas inserem-se no âmbito das políticas de promoção da natalidade e de incentivo às famílias a terem mais filhos, garantindo a conciliação entre trabalho, vida pessoal e familiar”, salienta o Ministério do Trabalho.

Ainda em maio, outra ministra — neste caso, da Juventude — deixou claro que o Governo não teria “preconceito ideológicos“, quanto ao apoio às crianças, sinalizando a abertura para reforçar a participação do privado no sistema de creches gratuitas.

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Hotelaria e atividades turísticas de Lisboa “disparam” 22% com concertos de Taylor Swift

EUA, Irlanda, Reino Unido, França e Espanha foram os países que mais contribuíram para a economia de Lisboa durante os concertos de Taylor Swift.

Os concertos de Taylor Swift no Estádio da Luz geraram um significativo impacto económico, no fim de semana de 24 a 26 de maio, principalmente no setor da hotelaria e atividades turísticas, no distrito de Lisboa, que cresceu 22%, face ao fim de semana anterior. Americanos, irlandeses, ingleses, franceses e espanhóis foram os que mais gastaram na região lisboeta no período em análise.

Os dados resultam do Reduniq Insights, relatório da Reduniq, apresentada como a maior rede nacional de aceitação de cartões nacionais e estrangeiros e marca da Unicre. Segundo a análise divulgada esta terça-feira, as transações (+49%) e a faturação (+34%) provenientes de cartões estrangeiros, em Lisboa, dispararam logo no dia de estreia da cantora norte-americana, a 24 de maio, quando comparado com a sexta-feira anterior.

Os concelhos de Lisboa, Oeiras, Cascais e Loures registaram um crescimento no número de transações estrangeiras de 52%, 44%, 42% e 39%, respetivamente. Já no que concerne à faturação estrangeira, os mesmos concelhos assinalaram um crescimento de 38%, 28%, 12% e 10%, respetivamente.

Quando analisados os dois dias de concertos, a Reduniq concluiu pela subida da faturação proveniente de cartões estrangeiros em Lisboa, Oeiras, Cascais, Sintra e Loures em 14%, 14%, 11%, 10% e 5%, respetivamente, quando comparado com o último fim de semana. No caso de Lisboa, em particular, foram os visitantes dos EUA (11%), Irlanda, Reino Unido, França e Espanha, que tiveram um peso mais significativo no total de faturação registada.

“Desta lista, quase todos cresceram ao nível da faturação face ao fim de semana anterior, exceto França. Os EUA cresceram 56%, a Irlanda 30%, o Reino Unido 15% e Espanha 78%”, refere o relatório.

Também foi no dia de estreia da artista norte-americana em Lisboa que os portugueses mais usaram os cartões: o número de transações subiu mais 8% em todo o distrito em relação à sexta-feira anterior, com Lisboa (10%) a ser mais impulsionada economicamente. Seguem-se depois Mafra (8%), Odivelas (8%), Loures (7%), Amadora (6%), Cascais (6%), Oeiras (6%) e Sintra (6%). A faturação nacional também cresceu 5% no total dos três dias face a igual período do fim de semana anterior: Lisboa (7%), Cascais (5%), Oeiras (4%), Loures (4%) e Sintra (3%).

O período compreendido entre 24 a 26 de maio representou mais 22% na faturação setor da hotelaria e atividades turísticas no total do distrito de Lisboa quando comparado com o fim de semana anterior. Também aqui foram os estrangeiros que tiveram maior peso (24%).

No concelho de Lisboa, onde os concertos aconteceram, as atividades mais impulsionadas economicamente foram a perfumaria e a farmacêutica com uma subida de 61% e de 54%, respetivamente. O setor hoteleiro e de atividades turísticas cresceu 29%, enquanto o da restauração subiu 23%.

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Católica lança licenciatura executiva “pioneira em Portugal”

  • Trabalho
  • 4 Junho 2024

Católica desenvolveu em parceria com Jerónimo Martins a primeira licenciatura executiva em gestão comercial e de retalho do país. Pela primeira vez, candidaturas estão abertas ao público.

A Universidade Católica lançou a primeira licenciatura executiva em gestão comercial e de retalho do país. As candidaturas estão abertas a partir desta terça-feira, sendo que este curso se dirige, sobretudo, a pessoas já com experiência profissional.

As inscrições para a licenciatura executiva em gestão comercial e de retalho, referente ao ano letivo 2024/2025, abrem no dia 4 de junho para o público em geral. Podem candidatar-se aqueles que já tenham o 12.º ano completo ou habilitação equivalente e realizem o exame de acesso na Católica Lisbon, ou o exame nacional de matemática (A, B ou MACS)”, explica a instituição, numa nota enviada às redações.

Esta licenciatura foi desenvolvida pela Católica Lisbon School of Business & Economics em parceria com a Jerónimo Martins, daí que a primeira turma — que arrancou no ano letivo que está agora a terminar — tenha sido formada inteiramente por trabalhadores desse grupo. Já este ano, o curso está, pela primeira vez, aberto ao público.

A licenciatura é ministrada através de aulas online com uma forte componente síncrona, “permitindo que profissionais de qualquer ponto do país ou do mundo possam alcançar uma formação superior”.

De notar que este curso dirige-se, sobretudo, a profissionais que já integram o mercado de trabalho e que já exercem responsabilidades de gestão ou pretendem progredir para funções desse tipo, havendo a possibilidade de as próprias empresas integrarem este programa no seu “menu” de formação.

“Uma década depois da Católica Lisbon ter sido pioneira em Portugal com o modelo dos mestrados executivos, lança agora uma nova área de formação em Portugal com a primeira licenciatura executiva, focada na área da Gestão Comercial e de Retalho”, remata a instituição de ensino superior.

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Trabalhadores mais entusiasmados, mas maioria ainda não confia totalmente na IA

Só 15% dos trabalhadores ouvidos em seis países dizem ter competências para tirar pleno partido da inteligência artificial nas suas funções. Novo estudo recomenda que empresas capacitem o seu talento.

Os trabalhadores estão mais entusiasmados com a inteligência artificial, mas a maioria, por um lado, não tem a formação adequada para a usar de forma eficaz e, por outro, não confia totalmente nessa tecnologia. O cenário é traçado por um estudo da tecnológica Salesforce, que tem por base as respostas de mais de dez mil trabalhadores de seis países (Portugal não faz parte desse grupo).

“O entusiasmo e a adoção da inteligência artificial estão a aumentar. Os trabalhadores estão a abraçar cada vez mais a inteligência artificial e estão cada vez mais entusiasmados em utilizá-la no seu trabalho diário“, lê-se na análise, que foi divulgada esta terça-feira.

Em concreto, cerca de 47% dos trabalhadores inquiridos (que exercem funções nos Estados Unidos, Austrália, Japão, França, Alemanha e Reino Unido) já expressam entusiasmo em relação à inteligência artificial realizar as tarefas que têm a seu cargo.

No entanto, quando questionados sobre as atividades que esperam priorizar com o tempo poupado com o recurso a essa tecnologia, a resposta “não foi promissora”, destaca a Salesforce.

É que a principal atividade identificada pelos inquiridos foram as tarefas administrativas. “Tarefas de alto valor, como inovação, criação e networking com colegas ficaram mais abaixo na lista”, é sublinhado no estudo.

Conclui-se, portanto, que, “apesar da promessa da inteligência artificial em reduzir o trabalho repetitivo, os trabalhadores continuam a dar prioridade a tarefas administrativas em detrimento de trabalho de alto valor“.

A propósito, convém destacar que a “falta de confiança e conhecimento” que os trabalhadores ainda registam pode ser o fator que explica esse cenário. “Os profissionais estão entusiasmados, mas ainda não confiam totalmente na tecnologia para que esta assuma tarefas no trabalho“, assinala a Salesforce.

Cerca de 93% dos inquiridos consideram que os resultados da inteligência artificial não são totalmente confiáveis para tarefas relacionadas com o trabalho. Por outro lado, apenas 15% dos trabalhadores concorda plenamente que têm a formação necessária para usar esta tecnologia de forma eficaz.

“As empresas devem capacitar os seus trabalhadores para a utilização da inteligência artificial de forma eficaz. Para que os profissionais confiem e deleguem tarefas à inteligência artificial, as empresas devem formar os seus trabalhadores para que consigam tirar dela o maior partido”, é recomendado no estudo agora conhecido.

Essa análise aponta ainda os trabalhadores formados para usar a tecnologia em questão têm até 19 vezes maior probabilidade de relatar que esta está a melhorar a sua produtividade.

Também em Portugal a formação dos trabalhadores tem estado em destaque, no que diz respeito à adoção da inteligência artificial pelas empresas. Um estudo da Randstad mostrava mesmo que a falta de conhecimentos nessa área está a ser um dos principais travões à implementação desta tecnologia.

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Ricardo Arroja vai desenhar “novo modelo de financiamento” para a AICEP

Nova administração terá de rever os estatutos da AICEP e definir um "novo modelo de financiamento para dar sustentabilidade, estabilidade e previsibilidade à gestão da agência".

O Governo decidiu afastar a atual administração da AICEP, que estava em funções há cerca de um ano, e nomear uma nova, liderada por Ricardo Arroja. Os novos administradores vão ter de avançar com a revisão dos estatutos da AICEP, assim como com a “definição de um novo modelo de financiamento”, de acordo com a resolução publicada esta terça-feira.

O Programa do Governo “elege como desígnio robustecer o papel da diplomacia económica, através da AICEP e reforçar os laços [com] as embaixadas portuguesas, a rede das câmaras de comércio e indústria portuguesas e o Conselho da Diáspora para apoiar a estratégia de internacionalização e de atração de investimento estrangeiro”, começa por recordar o Executivo, no texto publicado em Diário da República.

Para estes objetivos, está prevista a “revisão dos estatutos da AICEP e a definição de um novo modelo de financiamento para dar sustentabilidade, estabilidade e previsibilidade à gestão da Agência, bem como assegurar os recursos necessários à reorganização e reforço da sua rede externa e do regime contratual de investimento”.

O novo conselho de administração foi escolhido, alega o Executivo, tendo em conta um “perfil que responda aos desígnios consagrados”, ficando responsável por estas mudanças. É o economista e professor universitário Ricardo Arroja que vai liderar a Agência de Investimento e Comércio Externo de Portugal.

O conselho conta também com Madalena Oliveira e Silva, atual quadro da AICEP e ex-administradora da AICEP; Joana Gaspar, diplomata e ex-embaixadora; Francisco Catalão, que já desempenhou funções financeiras em várias empresas, e ainda Paulo Rios de Oliveira, advogado, consultor de empresas e ex-deputado à Assembleia da República.

Ricardo ArrojaBruno Barbosa

Os nomes da nova equipa estão ainda a ser avaliados pela Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP). Quando forem aprovados vão iniciar um novo mandato de três anos.

A mudança de conselho de administração da Aicep foi conhecida na segunda-feira à tarde. A equipa de Filipe Santos Costa tinha iniciado funções em junho de 2023. O caderno de encargos traçado pelo anterior Governo incluía repensar a rede externa da agência, mexer na interação com as PME exportadoras e atentar à “dimensão regional e local” do investimento, envolvendo as autarquias na captação de projetos.

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