EDP vai vender mais défice tarifário. Já escolheu os bancos para a operação

  • ECO
  • 23 Maio 2018

A elétrica liderada por António Mexia, que está a ser alvo da OPA da China Three Gorges, vai vender mais défice tarifário. StormHarbour e Santander vão liderar a operação.

A EDP vai voltar ao mercado em breve. A elétrica liderada por António Mexia, que está a ser alvo da OPA da China Three Gorges, prepara-se para fazer mais uma operação de titularização de défice tarifário, tendo para isso escolhido já os assessores financeiros. A StormHarbour e o Santander Totta vão preparar a operação.

“A StormHarbour foi mandatada para atuar como Sole Arranger e Joint Lead Manager e o Banco Santander Totta foi mandatado como Joint Lead
Manager, da transação Volta VI, uma operação de titularização de créditos detidos pela EDP Serviço Universal”, refere a EDP em comunicado enviado à CMVM.

Estes créditos são “relativos ao diferimento, pelo período de cinco anos, da recuperação do sobrecusto de 2018 (incluindo ajustamentos de 2016 e 2017) com a aquisição de energia aos produtores em regime especial“, explica a elétrica.

De acordo com a EDP, vão iniciar-se “em breve contactos com investidores qualificados através de Investor calls“, com vista à colocação destes títulos de dívida que têm o défice tarifário como garantia.

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China Three Gorges garante que compra da elétrica não foi tema da reunião com ministro

  • Lusa
  • 19 Maio 2018

A China Three Gorges confirmou ter sido recebida pelo ministro adjunto no primeiro trimestre, mas garantiu que a Oferta Pública de Aquisição à EDP “não foi" tema de conversa.

A China Three Gorges (CTG) confirmou este sábado ter sido recebida pelo ministro adjunto no primeiro trimestre deste ano, mas garantiu que a Oferta Pública de Aquisição (OPA) à EDP “não foi nem poderia ter sido” tema de conversa com o Governo.

“A CTG confirma ter sido recebida pelo ministro adjunto, Pedro Siza Vieira, no primeiro trimestre deste ano, mas apenas para tratar um tema de regulação”, afirmou à agência Lusa fonte da CTG em Lisboa.

Segundo acrescentou, o encontro com o ministro foi realizado pela CTG “na sua qualidade de acionista membro do Conselho Geral de Supervisão (CGS) [da EDP] e na sequência de um pedido expresso do Conselho de Administração Executivo (CAE) e do CGS para que tal diligência pudesse ser desenvolvida pela CTG”.

“Como é óbvio não foi nem poderia ter sido objeto de qualquer conversa com o Governo ou outras entidades o tema da oferta sobre a EDP”, disse a mesma fonte.

A CTG sublinhou ainda que “sempre pautou e continuará a pautar o seu comportamento institucional pelo rigoroso cumprimento das leis portuguesas e do estatuto de acionista, não tendo qualquer substância alegações divergentes desta realidade comprovadamente verificada ao longo de seis anos como acionista da EDP”.

O semanário Expresso avançou hoje que Pedro Siza Vieira realizou uma reunião com a CGT antes de ser conhecida a OPA à EDP, sem invocar qualquer incompatibilidade, apesar de a empresa chinesa ser assessorada pela Linklaters, onde o ministro adjunto foi sócio antes de entrar para o Governo.

O encontro aconteceu antes de ser conhecida a OPA à EDP, uma informação que foi confirmada pelo gabinete do ministro ao semanário, que adiantou que o seu encontro com a CTG foi feito na mesma qualidade que “dezenas de reuniões realizadas com empresários e grupos empresariais, nacionais e estrangeiros, desde que assumiu funções”.

Esta semana, o ministro adjunto pediu escusa para não tratar de temas relacionados com o setor elétrico, uma decisão que levou hoje o PSD a anunciar um conjunto de perguntas sobre o pedido de Siza Vieira, questionando se este não devia ter acontecido antes e se o Código de Conduta do Governo foi cumprido.

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Governo fez alteração à lei que facilita OPA chinesa à EDP

  • ECO
  • 18 Maio 2018

O Executivo alterou o Código dos Valores Mobiliários num artigo relacionado com a imputação conjunta de direitos de voto de acionistas de empresas que têm relações entre si.

A mudança que o Executivo fez ao Código dos Valores Mobiliários (CVM) no verão passado vai facilitar a Oferta Pública de Aquisição (OPA) da China Three Gorges (CTG) sobre a EDP. Em causa está uma alteração legislativa introduzida num decreto-lei onde se aprovaram medidas de financiamento e de capitalização das empresas no âmbito do Programa Capitalizar.

Segundo o Público (acesso condicionado), com base num diploma com as medidas propostas pela Estrutura de Missão para a Capitalização das Empresas (em cuja comissão executiva estavam, além de Pedro Siza Vieira, Esmeralda Dourado, João Nuno Mendes e José António Barros), o Governo alterou o CVM num artigo relacionado com a imputação conjunta de direitos de voto de acionistas de empresas que têm relações entre si.

Com esta mudança, a CTG acabou por ser beneficiada. É que sem esta modificação, os chineses, que têm 23,27%, e a CNIC, que tem 4,98%, teriam os seus direitos de voto contabilizados em conjunto e limitados a 25% devido à cláusula estatutária da EDP que impede um acionista de votar com mais de 25% do capital.

Por outro lado, se viessem a ultrapassar 33% do capital da EDP, os dois acionistas detidos pelo Estado chinês teriam de lançar uma OPA. Mas, com esta mudança, já não têm de o fazer.

Esta alteração à legislação teve a primeira consequência prática na terça-feira à noite, com a CTG Europe — a sociedade através da qual a CTG vai lançar a OPA — a ter de fazer uma alteração ao anúncio preliminar da oferta onde deixou claro que, “de acordo com o entendimento da CMVM”, não lhe são imputáveis os votos da CNIC.

No futuro, poderá ainda haver outros efeitos, nomeadamente, quando chegar a altura de votar em assembleia-geral da EDP a desblindagem de estatutos, que é uma condição de sucesso da OPA.

A alteração legislativa feita no âmbito do Programa Capitalizar, que tinha como um dos responsáveis o atual ministro-adjunto Pedro Siza Vieira, terá causado mal-estar no Ministério das Finanças e na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Recorde-se que num pedido enviado a António Costa, Siza Vieira pediu escusa “de interferir em matérias relacionadas com o setor elétrico e referiu que desde logo havia cessado qualquer intervenção nessas matérias”. É que a CTG é juridicamente assessorada pela sociedade de advogados Linklaters, da qual era sócio antes de entrar no Governo.

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Horta Osório diz que Pinho tem de vir a público esclarecer se recebeu do GES para favorecer EDP

  • Lusa
  • 17 Maio 2018

O presidente executivo do Lloyds Bank defendeu que o ex-ministro da Economia Manuel Pinho deve vir a público esclarecer se recebeu pagamentos do Grupo Espírito Santo (GES) para favorecer a EDP.

“Acho que é inaceitável que uma pessoa que representou o país ao mais alto nível como ministro da Economia não venha a público dizer aos portugueses claramente se houve ou não houve da parte dele recebimento de quantias do Grupo Espírito Santo [GES] ou de outra empresa enquanto governante“, afirmou Horta Osório.

O presidente do Conselho de Administração do Lloyds Bank falava aos jornalistas à margem da conferência “Perspetivas Económicas para Portugal e Zona Euro – Desafios do Brexit” que decorreu em Lisboa, mas que é fechada à comunicação social.

Para o banqueiro português, esta é uma “pergunta clara que deve ser respondida de forma inequívoca e é uma questão de dever”, considerando que os “portugueses exigem e merecem ter essa resposta”.

Horta Osório afirmou ainda “grande preocupação”, esperando que as responsabilidades sejam “rapidamente apuradas” e que haja as “devidas consequências” em função das conclusões que forem apuradas.

Há cerca de um mês, o jornal ‘online’ Observador noticiou as suspeitas de Manuel Pinho ter recebido, de uma empresa do GES cerca de um milhão de euros entre 2006 e 2012.

Os pagamentos, de acordo com o jornal, terão sido realizados a uma nova sociedade ‘offshore’ descoberta a Manuel Pinho, chamada Tartaruga Foundation, com sede no Panamá, por parte da Espírito Santo (ES) Enterprises — também ela uma empresa ‘offshore’ sediada no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas e que costuma ser designada como o ‘saco azul’ do GES.

Na semana passada, a Assembleia da República aprovou, por unanimidade, uma proposta do Bloco de Esquerda para constituir uma comissão parlamentar de inquérito ao pagamento de rendas excessivas aos produtores de eletricidade, que vai abranger todos os governos entre 2004 e 2018.

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Espanha diz que China Three Gorges entrou num “vespeiro regulatório” com a OPA à EDP

  • ECO
  • 17 Maio 2018

O ministro da Energia de Espanha diz estar a acompanhar a OPA da China Three Gorges à EDP. Álvaro Nadal considera que os chineses se meteram num "vespeiro regulatório".

O ministro da Energia espanhol não está muito otimista em relação à OPA lançada pela China Three Gorges sobre a EDP. Em declarações ao El Economista, Álvaro Nadal diz ainda aguardar pelo pedido formal ao regulador de Espanha — um dos países que tem de autorizar esta operação — relembrando o que foi dito pelo conselho de administração da elétrica portuguesa: o preço é baixo e não reflete o valor da empresa.

Para o político espanhol, a China Three Gorges entrou num “vespeiro regulatório”. Álvaro Nadal diz estar a acompanhar o processo, uma vez que a EDP é regulada em Espanha e detém ativos nucleares. A OPA dos chineses à EDP terá de superar vários obstáculos, com a internacionalização da elétrica nacional, mas principalmente da sua subsidiária para as energias verdes, a obrigar aos chineses a obtenção do aval de países como Espanha e o Brasil, mas também da Polónia e Roménia. Ao todo, são nove os países que terão uma palavra a dizer nesta operação. Mais a União Europeia.

Além dos obstáculos regulatórios, há ainda a questão do preço. O ministro da Energia espanhol relembra o que foi dito pela administração liderada por António Mexia: “o Conselho de Administração Executivo considera que o preço oferecido não reflete adequadamente o valor da EDP”. Ou seja, o preço oferecido é baixo.

A China Three Gorges lançou uma OPA sobre a totalidade do capital da energética portuguesa. Ofereceu 3,26 euros por cada ação da EDP, um prémio de 4,8% face à cotação de fecho da última sessão antes da OPA, de 3,11 euros.

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Conselho Geral e de Supervisão da EDP reúne-se hoje. OPA chinesa em cima da mesa

Depois de o Conselho de Administração Executivo da EDP ter afirmado que o preço oferecido pela China Three Gorges é baixo, o Conselho Geral e de Supervisão vai reunir-se. Luís Amado lidera o encontro.

O Conselho Geral e de Supervisão da EDP vai reunir-se hoje, apurou o ECO. É o primeiro encontro após a oferta pública de aquisição (OPA) lançada pela China Three Gorges, sendo este o tema em cima da mesa no encontro deste órgão que faz a supervisão da atividade da administração da empresa liderada por António Mexia. O Conselho de Administração Executivo, numa primeira reação, considerou “que o preço oferecido não reflete adequadamente o valor da EDP”.

Luís Amado irá liderar o encontro desta entidade composta por 21 membros, na sua maioria independentes. Esta reunião vem no seguimento da OPA do maior acionista da elétrica portuguesa, que se propôs adquirir a totalidade do capital da empresa que não detém, mas admite o sucesso da operação se ficar com 50% mais uma ação. Para tentar atrair os acionistas, a China Three Gorges ofereceu uma contrapartida de 3,26 euros por cada ação da empresa.

Esta reunião, onde estará também o presidente executivo do BCP, Nuno Amado, o único acionista “português” da EDP, vai avaliar a oferta chinesa, isto depois de o conselho executivo já ter reagido. António Mexia diz que “irá pronunciar-se em devido tempo sobre os demais termos da oferta”, mas emitiu já um primeiro parecer sobre a OPA.

O Conselho de Administração Executivo considera que o preço oferecido não reflete adequadamente o valor da EDP, salientou em comunicado enviado à CMVM, confirmando a informação que tinha já sido avançada pela Bloomberg. De acordo com a agência noticiosa norte-americana, a empresa liderada por António Mexia estará já a trabalhar com o banco UBS num plano de defesa.

O prémio implícito na oferta é baixo considerando a prática seguida no mercado europeu das utilities nas situações onde existiu aquisição de controlo pelo oferente”, acrescenta a administração da elétrica. Ou seja, a administração junta-se aos analistas, mas também aos investidores, na defesa de um valor superior na OPA em que seja considerado um prémio de controlo justo. Em bolsa, a EDP está a cotar nos 3,439 euros, bem acima da contrapartida da China Three Gorges.

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Comissão Europeia está “a acompanhar” OPA dos chineses à EDP

Bruxelas está atenta à OPA lançada pela China Three Gorge sobre a EDP. Autoridades estão "a acompanhar" operação dentro do possível, uma vez que cabe às empresas notificarem a Comissão Europeia.

A China Three Gorges, maior acionista da EDP, lançou uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a totalidade do capital da elétrica portuguesa liderada por António Mexia. Bruxelas diz estar “a acompanhar” esta operação dentro do possível, uma vez que cabe às duas empresas avaliarem a necessidade de notificarem a Comissão Europeia relativamente a esta oferta.

“Neste momento, não temos um comentário específico a fazer sobre esta oferta”, afirma fonte oficial da Comissão Europeia ao ECO. “Estamos a acompanhar os desenvolvimentos [da OPA à EDP] na medida em que, e de acordo com as regras vigentes, seguimos os investimentos de empresas estrangeiras em companhias sediadas na União Europeia”, refere a mesma fonte.

De acordo com as regras europeias, cabe às empresas avaliarem a necessidade de notificarem uma transação à Comissão Europeia para que esta seja avaliada no âmbito das regras de fusão da região. No anúncio preliminar de OPA, a China Three Gorges lembra que necessitará de “uma decisão da Comissão Europeia, ou da Autoridade da Concorrência ou da Comissão Europeia declarando a compatibilidade da transação com a Lei da Concorrência ou com o Regulamento das Concentrações Comunitárias”.

"Neste momento, não temos um comentário específico a fazer sobre esta oferta. Estamos a acompanhar os desenvolvimentos [da OPA à EDP] na medida em que, e de acordo com as regras vigentes, seguimos os investimentos de empresas estrangeiras em companhias sediadas na União Europeia.”

Fonte oficial da Comissão Europeia

Em setembro passado, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, anunciou planos para criar um mecanismo que avalia os investimentos estrangeiros, uma medida vista como sendo destinada à China. “Se uma empresa estrangeira estatal quer comprar um porto europeu, parte da nossa infraestrutura energética ou uma empresa de tecnologia de defesa, isso só deverá acontecer com transparência, escrutínio e debate”, afirmou então Juncker.

A China Three Gorges é detida na totalidade pelo Estado chinês, e diretamente tutelada pelo governo central, através de um organismo conhecido como SASAC (State-owned Assets Supervision and Administration Commission).

Europa? EUA pode ser um entrave

A China tornou-se, nos últimos anos, um dos principais investidores em Portugal, comprando participações importantes nas áreas da energia, dos seguros, da saúde e da banca. No entanto, a OPA da China Three Gorges à EDP surge numa altura de crescente escrutínio na Europa e EUA sobre o investimento chinês, com vários negócios a serem bloqueados por motivos de segurança nacional.

O Governo chinês já veio dizer diz que não vê razões para “terceiras partes” se oporem à OPA da China Three Gorges à EDP. “Quando a cooperação é baseada no respeito mútuo, com benefícios e ganhos para ambos (…) não vejo razões para outras partes contestarem”, afirmou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês Lu Kang, citado pela Lusa.

"Quando a cooperação é baseada no respeito mútuo, com benefícios e ganhos para ambos (…) não vejo razões para outras partes contestarem.”

Lu Kang

Porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China

Em Portugal, o primeiro-ministro, António Costa, afirmou já que não se opõe ao negócio, enquanto, nos EUA, o negócio dependerá da aprovação da Comissão para o Investimento Externo, organismo que travou vários negócios que envolviam empresas chinesas, incluindo uma oferta de uma subsidiária do grupo chinês Alibaba pela empresa de transferências monetárias MoneyGram ou a compra de um fabricante de semicondutores do Estado de Oregon, nos EUA, por uma empresa financiada pelo Governo chinês.

OPA à EDP, uma prova com 16 obstáculos

Para começar, a China Three Gorges ainda só fez o anúncio preliminar da oferta. Ainda precisa da “obtenção do registo prévio da Oferta junto da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários”, a CMVM.

Mas não só. A maior acionista da EDP sujeita a oferta à “alteração dos estatutos da EDP, ainda que condicionada ao sucesso da oferta, de forma a remover qualquer limite à contagem de votos emitidos por um só acionista (…) e a isentar a oferente e quaisquer entidades que, direta ou indiretamente, atual ou futuramente, venham a controlar a oferente, ou a ser controladas por esta, de serem consideradas concorrentes” da EDP.

Depois destas duas barreiras vem a verdadeira “prova de fogo”, com a China Three Gorges a sujeitar a operação “ao deferimento de todas as aprovações e autorizações administrativas necessárias de acordo com a lei portuguesa, ou de acordo com quaisquer normas de direito estrangeiro aplicáveis, para a aquisição das ações e, indiretamente, das ações detidas pela EDP e as ações e ativos detidos pelas subsidiárias”. A OPA terá de ser aprovada por países nos “quatro cantos do mundo”. Espanha, Polónia, Roménia e EUA são só alguns países que têm de dar o seu aval à operação.

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China não vê motivos para oposição de “terceiras partes” ao negócio

  • Lusa
  • 15 Maio 2018

"Não vejo razões para outras partes contestarem" o negócio entre a China Three Gorges e a EDP, afirmou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês Lu Kang.

O Governo chinês diz que não vê razões para “terceiras partes” se oporem à OPA da China Three Gorges (CTG) à EDP, numa altura de crescente escrutínio sobre o investimento chinês no ocidente.

“Quando a cooperação é baseada no respeito mútuo, com benefícios e ganhos para ambos (…) não vejo razões para outras partes contestarem”, afirmou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês Lu Kang, quando questionado pela Lusa sobre uma possível resistência dos reguladores ao negócio.

“O Governo chinês apoia e encoraja as empresas chinesas a encetarem uma cooperação mutuamente benéfica com empresas portuguesas“, acrescentou, em conferência de imprensa.

Lu Kang frisou ainda os “laços amigáveis” entre Portugal e China, argumentando que os dois países “alcançaram resultados bastante positivos” na sua cooperação.

A China tornou-se, nos últimos anos, um dos principais investidores em Portugal, comprando participações importantes nas áreas da energia, dos seguros, da saúde e da banca.

No entanto, a OPA da China Three Gorges (CTG) à EDP surge numa altura de crescente escrutínio na Europa e Estados Unidos sobre o investimento chinês, com vários negócios a serem bloqueados por motivos de segurança nacional.

Em Portugal, o primeiro-ministro, António Costa, afirmou já que não se opõe ao negócio, mas a operação terá também de ser aprovada por outros países onde a EDP detém ativos, nomeadamente Estados Unidos, Brasil ou Espanha, ou pela Comissão Europeia.

Nos Estados Unidos, o negócio dependerá da aprovação da Comissão para o Investimento Externo, organismo do Governo norte-americano responsável por rever aquisições por entidades estrangeiras suscetíveis de ameaçar a segurança nacional, numa altura de renovada tensão entre Washington e Pequim em torno do comércio e investimento.

Nos últimos meses, aquele organismo de Washington travou vários negócios que envolviam empresas chinesas, incluindo uma oferta de uma subsidiária do grupo chinês Alibaba pela empresa de transferências monetárias MoneyGram, ou a compra de um fabricante de semicondutores do estado de Oregon (noroeste dos EUA) por uma empresa financiada pelo Governo chinês.

Ambos os negócios foram travados por motivos de segurança nacional.

Também na Europa, os avanços estratégicos chineses estão a suscitar maior escrutínio.

Em setembro passado, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, anunciou planos para criar um mecanismo que avalia os investimentos estrangeiros, uma medida vista como sendo destinada à China.

“Se uma empresa estrangeira estatal quer comprar um porto europeu, parte da nossa infraestrutura energética ou uma empresa de tecnologia de defesa, isso só deverá acontecer com transparência, escrutínio e debate”, afirmou Juncker.

A CTG é detida na totalidade pelo Estado chinês, e diretamente tutelada pelo governo central, através de um organismo conhecido como SASAC (State-owned Assets Supervision and Administration Commission).

A empresa chinesa lançou na sexta-feira uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) voluntária sobre o capital da EDP, oferecendo uma contrapartida de 3,26 euros por cada ação, o que representa um prémio de 4,82% face ao valor de mercado e avalia a empresa em cerca de 11,9 mil milhões de euros.

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EDP reage à OPA da China Three Gorges. “Preço oferecido não reflete adequadamente o valor” da elétrica

Contrapartida da OPA não só não reflete o valor da empresa como o prémio é baixo faço ao registado nas utilities europeias em situações de aquisição de controlo.

A EDP não classifica a oferta chinesa. Não diz se é amigável ou hostil, mas avalia a contrapartida apresentada pelo seu maior acionista como sendo baixa. Diz que não só não reflete o valor da empresa como o prémio oferecido aos investidores fica aquém do que tem sido a prática no setor das utilities europeias em situações de aquisição para assumir o controlo.

“O conselho de administração Executivo da EDP deu início aos procedimentos internos relevantes, no cumprimento das obrigações às quais se encontra adstrito, e irá pronunciar-se em devido tempo sobre os demais termos da oferta que serão dados a conhecer ao conselho de administração executivo da EDP através do envio pelo oferente do projeto de prospeto que incluirá, designadamente, o detalhe relevante do projeto industrial”, refere a empresa em comunicado enviado à CMVM.

“Não obstante, o Conselho de Administração Executivo considera que o preço oferecido não reflete adequadamente o valor da EDP”, remata, confirmando a informação que tinha já sido avançada pela Bloomberg. De acordo com a agência noticiosa norte-americana, a empresa liderada por António Mexia estará já a trabalhar com o banco UBS num plano de defesa.

"O Conselho de Administração Executivo considera que o preço oferecido não reflete adequadamente o valor da EDP.”

Conselho de Administração Executivo da EDP

A China Three Gorges, a maior acionista da elétrica apresentou, no final da semana passada, uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a totalidade do capital da elétrica, oferecendo uma contrapartida de 3,26 euros. A proposta chinesa tinha implícita um prémio de 4,8% face à última cotação antes da OPA, de 3,11 euros, mas os títulos rapidamente superaram o valor oferecido. Fecharam a valer 3,40 euros, após a maior subida numa década, elevando em 1,1 mil milhões de euros o valor de mercado da EDP.

“O prémio implícito na oferta é baixo considerando a prática seguida no mercado europeu das utilities nas situações onde existiu aquisição de controlo pelo oferente”, acrescenta a administração da empresa liderada por António Mexia. Ou seja, a administração junta-se aos analistas, mas também aos investidores, na defesa de um valor superior na OPA em que seja considerado um prémio de controlo justo, alinha com o que se tem verificado nas várias operações de concentração na Europa.

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E se houver OPA concorrente? EDP pode saltar de 2% em 2%

A China Three Gorges ofereceu 3,26 euros por cada ação da elétrica nacional. Em bolsa, os títulos dispararam, superando a oferta chinesa. Os investidores acreditam que conseguem mais.

É a OPA do ano, mas pode não ser a única. A China Three Gorges (CTG) apresentou uma oferta para comprar as restantes ações que não detém da elétrica nacional. Ofereceu 3,26 euros por cada título, um prémio fraco, de acordo com os analistas, mas também os investidores. Tanto uns como outros acreditam que o controlo da EDP vale mais. Em bolsa, já se espera uma revisão em alta do preço, ou mesmo uma oferta concorrente. Se houver, haverá alta tensão nas ações, que podem fazer picos de 2% em 2%.

A EDP estava a valer 3,11 euros por ação antes da OPA. A oferta chinesa trouxe um prémio de 4,8%, mas rapidamente esse potencial foi alcançado, mas também superado em bolsa. Os títulos chegaram a 3,495 euros, depois de uma valorização de mais de 12% — foi a maior subida das ações da empresa liderada por António Mexia numa década. E o mesmo acontece com as ações da EDP Renováveis. Apesar de a oferta ser feita a um valor inferior ao do mercado (7,33 euros), as ações subiram para mais de 8,00 euros.

Ações da EDP disparam. Estão acima da OPA

O CaixaBI diz que o preço da oferta é demasiado baixo para ser bem-sucedido. A mesma posição tem a Investec, afirmando que a CTG terá de oferecer mais se quer que esta oferta seja um sucesso, mas também o JPMorgan pede mais. O BPI considera que o preço oferecido pela EDP é “magro”. O banco de investimento diz que os acionistas vão pedir mais aos chineses, algo que já se percebe pelo comportamento das ações no mercado. E nota que não se pode descartar uma oferta concorrente.

A CTG lança a oferta sobre a totalidade do capital, mas põe como condição de sucesso 50% mais uma ação. Ou seja, não quer tudo. Quer apenas o suficiente para passar a mandar na EDP, sendo que mesmo para isso poderá ter de rever o valor da oferta. Em quanto? Não há limite para subir o preço, mas existe um mínimo. De acordo com o artigo 184.º do Código de Valores Mobiliários, a revisão da oferta, além de ter de ser apresentada “até cinco dias antes do fim do prazo da oferta”, “não pode conter condições que a tornem menos favorável e a sua contrapartida deve ser superior à antecedente em, pelo menos, 2% do seu valor”.

"A contrapartida da oferta concorrente deve ser superior à antecedente em pelo menos 2 % do seu valor e não pode conter condições que a tornem menos favorável.”

Código de Valores Mobiliários

Ou seja, o mínimo que a CTG pode oferecer, caso reveja o valor da oferta, será de 3,325 euros, 2% acima da atual — antes da revisão do Código, o mínimo era de 5%. E este é o mesmo valor que qualquer outro interessado na empresa terá de apresentar caso queira desafiar os chineses na luta pelo controlo da empresa portuguesa. É que, de acordo com as regras do mercado de capitais português (o artigo 185.º), uma oferta concorrente não só “não pode incidir sobre quantidade de valores mobiliários inferior àquela que é objeto da oferta inicial”, como tem de ter um valor superior em 2%.

“A contrapartida da oferta concorrente deve ser superior à antecedente em pelo menos 2 % do seu valor e não pode conter condições que a tornem menos favorável”, refere o ponto 5 deste artigo do Código de Valores Mobiliários. O artigo 185.º A explica que “a oferta concorrente deve ser lançada até ao 5.º dia anterior àquele em que termine o prazo da oferta inicial”, mas mais do que os timings, é relevante saber que o artigo 185.º B prevê que a uma oferta concorrente possa haver uma resposta por parte de quem fez a primeira oferta.

“O lançamento de oferta concorrente e a revisão de qualquer oferta em concorrência conferem a qualquer oferente o direito de proceder à revisão dos termos da sua oferta, independentemente de o ter ou não feito”, diz o regulamento publicado no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). E mais uma vez, uma resposta da CTG a uma potencial oferta concorrente à sua terá de ser feita por um valor superior, novamente, em 2% à contrapartida que estiver “em cima da mesa” à data.

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BPI vê revisão do preço da OPA à EDP. Diz para não vender EDP Renováveis

O banco de investimento fala em "prémio magro" dos chineses na oferta sobre a elétrica nacional. Diz que os acionistas vão lutar por um preço superior e não descarta ofertas concorrentes.

A China Three Gorges lançou uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a EDP. Dá 3,26 euros por cada ação da elétrica, um prémio “magro” face à atual cotação de mercado da elétrica nacional, diz o BPI. O banco de investimento acredita que os acionistas vão pedir mais aos chineses, salientando que “uma oferta concorrente não pode ser afastada”.

“Acreditamos que o prémio de 4,8% face à cotação de fecho da última sessão antes da OPA representa um prémio magro e é provável que vários acionistas venham a pedir um preço mais alto para transferirem o controlo” para a empresa chinesa o que, por sua vez, “poderá levar a uma revisão em alta da contrapartida”, dizem os analistas Gonzalo Sanchez-Bordona e Icíar Iribarren.

“A oferta fica 1,2% acima da nossa avaliação de 3,20 euros”, diz o BPI, notando que esta avaliação não tem em conta o prémio de controlo, daí que considere que o valor oferecido pela China Three Gorges seja reduzido. Este “prémio magro” deixa “margem para potenciais ofertas concorrentes”, salienta o banco de investimento sem emitir uma recomendação aos investidores. Em bolsa, a EDP dispara, estando bem acima da oferta: 3,40 euros.

Tendo em conta a oferta sobre a EDP, a China Three Gorges lançou também uma OPA sobre a EDP Renováveis, mas neste caso apresentou uma contrapartida de 7,33 euros, abaixo da cotação em bolsa antes da oferta. “A oferta é 9,5% inferior à nossa avaliação”, diz o BPI, classificando a proposta chinesa como “nada atrativa”.

“Tendo em conta que a China Three Gorges se comprometeu em manter a EDP Renováveis em bolsa e a sua estratégia inalterada, juntamente com o facto de o preço oferecido ser inferior à nossa avaliação, não recomendamos a venda das ações” OPA agora lançada, diz o BPI. Os investidores estão a seguir o conselho, levando as ações da empresa liderada por Manso Neto para os 8,02 euros, bem acima da contrapartida da OPA.

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EDP já sobe mais de 12%. Investidores querem mais dinheiro na OPA

A EDP está a reagir em alta à oferta pública de aquisição (OPA) apresentada pela China Three Gorges. As ações da elétrica ganham mais de 12%, superando o valor da oferta. A EDP Renováveis sobe.

A Energias de Portugal (EDP) está a reagir em alta à oferta pública de aquisição (OPA) apresentada pela China Three Gorges. As ações sobem mais de 12% para 3,495 euros, superando largamente o valor oferecido pelos chineses que já são os maiores acionistas da elétrica nacional. Os investidores estão a apostar numa revisão em alta da contrapartida ou à espera que surja uma oferta concorrente. A EDP Renováveis, que foi alvo de uma oferta abaixo do preço de mercado, está a subir.

A China Three Gorges lançou uma OPA sobre a totalidade do capital da energética portuguesa. Ofereceu 3,26 euros por cada ação da EDP, um prémio de 4,8% face à cotação de fecho da última sessão antes da OPA, de 3,11 euros. Na primeira reação à oferta, as ações não só chegaram à contrapartida como a superaram, revelando que os investidores veem mais valor na elétrica.

EDP sobe mais de 10% após OPA da China Three Gorges

A empresa liderada por António Mexia chegou a tocar um máximo da sessão de 3,495 euros — segue atualmente nos 3,487 euros. “Acreditamos que o prémio de 4,8% face à cotação de fecho da última sessão antes da OPA representa um prémio magro e é provável que vários acionistas venham a pedir um preço mais alto para transferirem o controlo” para a empresa chinesa o que, por sua vez, “poderá levar a uma revisão em alta da contrapartida”, diz o BPI, acrescentando que há margem para surgirem ofertas concorrentes.

A mesma perspetiva está a puxar pela EDP Renováveis. As ações da empresa liderada por Manso Neto estão a tocar máximos históricos, negociando acima dos 6,75 euros oferecidos na OPA da EDP no ano passado, assim como do valor de entrada em bolsa, os 8,00 euros. Apesar da oferta da China Three Gorges ser de 7,33 euros, abaixo da cotação antes da OPA, as ações aceleram 2,36% para 8,03 euros. Mas já tocaram um máximo de 8,06 euros durante a sessão.

Lisboa dispara à boleia do grupo EDP

Os ganhos expressivos do grupo EDP estão a animar a bolsa nacional. O PSI-20 abriu em alta de 1,68% para 5.708,28 pontos, destacando-se numa sessão em que as praças europeias estão a registar ganhos muito ligeiros. “A OPA sobre a EDP e a EDP Renováveis pela China Three Gorges será o principal tema do dia”, referem os analistas do BPI, no Diário de Bolsa.

Além da subida da EDP e da subsidiária, destaque positivo para os ganhos dos CTT, que avançam 1,49% para 3,2620 euros, mas também para o BCP e Jerónimo Martins, que sobem 1,07% e 1,03%, respetivamente. Também a Galp Energia, um dos pesos pesados da praça portuguesa, ajuda à tendência positiva. A petrolífera ganha 0,41% para 17,1850 euros.

(Notícia atualizada às 09h40 com novas cotações)

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