UGT quer salário mínimo de 565 euros em 2017 e aumentos médios entre 3% e 4%
Central sindical aprovou proposta reivindicativa para 2017, que vai servir de referência aos sindicatos da UGT.
A UGT aprovou esta quinta-feira a proposta reivindicativa para 2017, que prevê um aumento médio das remunerações salariais entre 3% e 4% e uma subida do salário mínimo nacional (SMN) para os 565 euros.
O documento, que define as prioridades da política reivindicativa da estrutura sindical para o próximo ano, foi aprovado pelo Secretariado Nacional e recuperou as principais exigências apresentadas há um ano.
A valorização dos salários, a atualização das pensões, o combate ao desemprego e a dinamização da contratação coletiva são os pontos fortes da proposta reivindicativa que vai servir de referência aos sindicatos da UGT, e que hoje vai ser apresentada em conferência de imprensa.
UGT propõe novo acordo de concertação social
No dia em que o Governo e os parceiros sociais se reúnem para discutir a atualização do salário mínimo nacional (SMN) para o próximo ano, Carlos Silva vai aos parceiros sociais um novo acordo de Concertação Social que promova a paz social e a “estabilidade governativa”, e que ajude o Governo a defender-se das críticas da ‘troika’.
“Um acordo de Concertação Social pacifica os mercados e diz ao FMI e ao Banco Central Europeu (BCE) que aqui não houve imposições do Governo nem é uma decisão político-partidária. Não. É um acordo entre parceiros sociais'”, advogou Carlos Silva.
E acrescentou: “Dir-me-ão: sim ou não. Não temos nada em cima da mesa. É uma proposta e as propostas são para ser discutidas”.
Para o líder da UGT “um novo acordo de Concertação Social é fundamental e serve para promover a estabilidade governativa e a paz social” e deverá incluir, para além da atualização do SMN, matérias como a dinamização da negociação coletiva e da promoção do emprego.
(Notícia atualizada às 17:53)
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