Hillary na frente. Investidores festejam em Wall Street
Wall Street encerrou com o melhor desempenho desde março, depois de ter registado o pior ciclo de perdas dos últimos 36 anos.
As bolsas norte-americanas registaram a maior valorização desde março. Registaram ganhos de mais de 2%, com os investidores cada vez mais confiantes na eleição de Hillary Clinton para a Casa Branca.
As eleições presidenciais estão, sem dúvida, a marcar o ritmo da bolsa. Depois da tensão com Trump à frente nas sondagens, o mercado acalmou depois de o FBI anunciar que não houve crime nos polémicos emails enviados pela candidata democrata Hillary Clinton.
A democrata voltou a liderar as intenções de voto. E os investidores aplaudiram, antecipando um resultado favorável a Hillary nas eleições presidenciais desta terça-feira. Depois de registar o pior ciclo de queda dos últimos 36 anos, Wall Street fechou com o S&P 500 a valorizar 2,2% para os 2.131,37 pontos.
O Dow Jones e o Nasdaq acompanharam a tendência. Terminaram a sessão também a valorizar mais de 2%, isto depois de já as bolsas europeias terem fechado, esta segunda-feira, no verde. As praças do Velho Continente apresentaram ganhos superiores a 1%.
Foi uma sessão de ganhos generalizados nas praças norte-americanas, mas foram as companhias petrolíferas que deram o maior impulso aos índices do outro lado do Atlântico animadas pela subida de 2% dos preços do petróleo. O West Texas Intermediate manteve-se, ainda assim, abaixo dos 45 dólares.
A matéria-prima acelerou depois de os países da OPEP terem concordado, durante o fim de semana, em usar um conjunto de dados independentes de produção para definir os cortes da produção. É mais um passo importante antes da reunião em Viena, no final de novembro.
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