Reunião de concertação social foi cancelada
Antes da próxima reunião, Presidente da República deverá receber os parceiros sociais.
A reunião de concertação social que estava agendada para esta quinta-feira foi adiada. O próximo encontro deverá ocorrer dentro de duas semanas, já depois de o Presidente da República ter recebido os parceiros sociais para discutir um acordo que inclua o salário mínimo.
O Governo justificou o cancelamento da reunião de amanhã com o “processo do Orçamento do Estado”, afirmou ao ECO o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos. O ministro do Trabalho volta a ser ouvido esta sexta-feira no Parlamento, desta vez no âmbito da apreciação na especialidade do Orçamento para 2017.
Cancelada esta reunião, o próximo encontro deverá ocorrer no dia 24, tal como já estava previsto inicialmente na agenda da concertação. A confirmar-se esta data, os parceiros sociais reúnem-se no dia em que o Orçamento do Estado começa a ser votado na especialidade. O salário mínimo deverá ser o tema da reunião, acrescentou ainda Arménio Carlos.
Antes disso, já na próxima semana o Presidente da República espera debater com os parceiros sociais a necessidade de um acordo de concertação social que também inclua o salário mínimo, além de outros temas como a lei do trabalho, a lei fiscal e a competitividade, avançou a Lusa.
“É uma preocupação que eu tenho, a de ir acompanhando a questão do salário mínimo nacional, que deveria fazer parte de um pacote de um acordo de concertação social”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa ontem, citado pela Lusa, durante uma visita à Residência D. Leonor da Santa Casa da Misericórdia de Viseu.
É uma preocupação que eu tenho a de ir acompanhando a questão do salário mínimo nacional, que deveria fazer parte de um pacote de um acordo de concertação social
“Era bom que houvesse em Portugal um acordo, por exemplo, até 2020, isto é, para além do termo da legislatura. Vamos ver se é possível”, acrescentou.
Já antes, o Presidente da República tinha apelado a acordos de médio e longo prazo, tanto entre parceiros sociais como entre partidos políticos. Marcelo Rebelo de Sousa frisou na altura que “não há parceiros de primeira e parceiros de segunda, uns que chegam ao Executivo mais depressa e outros que não chegam ou chegam mais tarde”.
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