Concertação: Marcelo pede acordo mais alargado
O chefe de Estado defendeu esta quinta-feira um acordo "muito vasto" entre parceiros socais e Governo. E separou o "fundamental" do acessório no que toca à Caixa Geral de Depósitos.
Um acordo “muito vasto” em sede e concertação social e que vá além da simples discussão do salário mínimo nacional. A posição foi defendida esta quinta-feira pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações ao Diário de Notícias e à TSF. Se não for alargado, é “pobre”, disse.
“O ideal para o acordo de médio prazo é que haja um pacote muito vasto de questões a ser examinado, que vão desde a formação profissional à política de rendimentos, política fiscal e salarial, e por aí adiante”, indicou o antigo comentador, que também aceitou regressar à antena da rádio para dar notas ao país.
O Presidente da República garantiu ser “um grande defensor de um acordo de concertação social” e de “uma predisposição para haver acordos”. Isto porque, sublinhou Marcelo Rebelo de Sousa, a “estabilidade política e financeira” é insuficiente se a isso não se juntar a “estabilidade social”.
Sobre as recentes polémicas em torno da Caixa Geral de Depósitos (CGD), o chefe de Estado enalteceu a recapitalização do banco como “o mais difícil e mais importante” que se conseguiu até agora. O resto, como o caso da entrega das declarações de rendimentos que culminou com a saída do ex-administrador António Domingues e de parte da equipa de gestão, foi “algum ruído” e não é o “fundamental”.
"É importante que os portugueses vão percebendo o esforço muito grande que se está a fazer para dar vida a uma instituição que seja nacional, pública e forte.”
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