OPEP já leva petróleo a subir 10%

  • Rita Atalaia
  • 30 Novembro 2016

A OPEP não pára de impulsionar os preços do petróleo. Em Nova Iorque, a subida das cotações da matéria-prima chegou a ultrapassar os 10%. O WTI tocou um máximo de 49,90 dólares na sessão.

O petróleo não para de subir. A OPEP conseguiu finalmente definir os detalhes do acordo para cortar a produção da matéria-prima. A expectativa dos investidores de que o mercado vai reencontrar o equilíbrio está a catapultar as cotações do “ouro negro”. O WTI disparou 10%. Em Londres, o Brent fechou acima da fasquia dos 50 dólares por barril.

Os três principais produtores do cartel — Arábia Saudita, Iraque e Irão — resolveram as diferenças em relação a este corte de produção. O cartel vai reduzir a produção em 1,2 milhões de barris por dia para 32,5 milhões por dia, confirmou um delegado da OPEP, citado pela Bloomberg, em Viena, na Áustria. E o efeito do corte está a fazer-se sentir de forma expressiva nas cotações da matéria-prima.

Este compromisso levou ou WTI, negociado em Nova Iorque, a negociar em alta de 9,3% para os 49,44 dólares. Após uma subida de mais de 10%, a cotação chegou a tocar nos 49,90 dólares, muito perto da fasquia dos 50 dólares. Neste patamar já está a negociar o Brent, negociado em Londres, numa subida de quase 9%.

Brent já está acima dos 50 dólares

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Fonte: Bloomberg

Aparentemente, os sauditas terão aceitado que o Irão, num caso excecional, possa aumentar a produção para cerca de 3,9 milhões de barris por dia. O acordo deverá também incluir uma redução de cerca de 600 mil barris por dia por parte dos países fora da OPEP, como a Rússia. A Rússia, que se tem mostrado reticente em aderir a este acordo, disse que apenas iria cooperar depois de a OPEP chegar a um consenso sobre as quotas individuais de produção.

Este otimismo também contagiou as bolsas. O índice nacional apresentou uma valorização de quase 1%, um desempenho ainda assim superior ao registado nas restantes praças europeias — o Stoxx 600 somou 0,3%. As empresas do setor petrolífero foram as grandes responsáveis por este comportamento dos mercados acionistas.

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Fed: Economia dos EUA continua em expansão

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 30 Novembro 2016

Inquérito da Reserva Federal indica que metade dos distritos esperam crescimento moderado.

As eleições norte-americanas geraram nervosismo mas não impediram que a maior economia do mundo continuasse a expandir. Um inquérito da Reserva Federal mostrou que a economia dos Estados Unidos avançou desde o início de outubro e até meados de novembro, num cenário de baixa inflação e de aumento de atividade na venda a retalho, no imobiliário e nas empresas de serviços a empresas.

De acordo com a agência Bloomberg, o Livro Bege da Reserva Federal, baseado em informação recolhida até 18 de novembro pelos bancos regionais, indica que as perspetivas foram sobretudo positivas, com metade dos 12 distritos “a esperar um crescimento moderado”.

O Livro Bege fez várias referências às eleições presidenciais de dia 8, que deu a vitória a Donald Trump. Os contactos dos distritos de Richmond e St. Louis referem que o abrandamento da venda de veículos “pode ser atribuída à incerteza em torno das eleições presidenciais“. E também Cleveland referiu que o nervosismo das eleições contribuiu para uma quebra nas vagas de emprego e colocações.

Na semana passada, os responsáveis da Reserva Federal deram como quase certa uma subida de juros em dezembro. As minutas da Fed, conhecidas na quarta-feira passada, indicam que alguns responsáveis do banco central norte-americano acreditam numa subida dos juros na próxima reunião, a 13 e 14 de dezembro.

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PT2020: respostas em 24 horas a Norte

Responder a dúvidas das empresas do Norte que se candidatam a fundos comunitários de forma gratuita e em 24 horas é o propósito da plataforma criada pela AEP.

Tem dúvidas na utilização dos fundos comunitários? É uma empresa do Norte? Então pode usar a plataforma eletrónica que a Associação Empresarial de Portugal criou para dar “informações com valor estratégico” e “respostas em 48 horas” às dúvidas suscitadas pela utilização dos diferentes instrumentos comunitários de apoio à atividade económica disponíveis até 2020.

“Em 48 horas – é esse o nosso compromisso – responderemos ao seu pedido de aconselhamento”, lê-se na plataforma. Basta registar-se, seguir todos os passos que a plataforma sugere e colocar a dúvida ou informação que pretende obter. “Depois, a plataforma Novo Rumo a Norte encaminhará para a Associação que escolheu como sua interlocutora no projeto e será um técnico desta Associação que lhe responderá”, esclarece a plataforma.

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Esta plataforma, de utilização gratuita mediante registo, “agrega informação com valor estratégico e à medida” das empresas sediadas nos 86 municípios nortenhos, defende Luís Miguel Ribeiro, vice-presidente da AEP, num comunicado da associação. O também diretor do projeto defende ainda que assim se “reforça a cooperação e valoriza o interface de proximidade” das associações com o tecido empresarial que servem.

É desta forma que é possível “oferecer um serviço de helpdesk que responde em 48 horas a quais quer dúvidas ou necessidades” das empresas, justifica Luís Miguel Ribeiro. Um serviço prestado às empresas quer elas sejam associadas ou não da AEP, e que engloba as diferente fases de compromisso com os fundos, isto é, quando são candidatas ou já promotoras de projetos de investimento enquadráveis nos diferentes programas regionais, nacionais e europeus em vigor até ao fim do atual ciclo de fundos estruturais da União Europeia.

A plataforma é uma das faces visíveis do projeto Novo Rumo Norte, promovido e dinamizado pela AEP, e que conta com o apoio de uma rede de parceiros com atividade nas oito sub-regiões nortenhas. É cofinanciado pelo Programa Operacional regional do Norte (Norte 2020) e do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

Se está interessado pode aceder à plataforma a partir de aqui.

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BdP reduz exigências de reservas de fundos próprios ao Novo Banco

Redução do risco associado ao banco liderado por António Ramalho justifica revisão em baixa das reservas adicionais de fundos próprios impostas pelo Banco de Portugal.

O Novo Banco viu o Banco de Portugal rever em baixa as exigências em termos da constituição de reservas adicionais de fundos próprios que permitam fazer face a choques externos, como a subida dos juros ou a degradação da economia. Já a CGD, o BCP, o BPI, o Santander Totta e o Montepio Geral mantêm os mesmo níveis, em termos de almofada adicional, definidos na última avaliação feita pela entidade liderada por Carlos Costa no final de julho deste ano.

As exigências de reservas impostas ao Novo Banco foram encurtadas para 0,5%, em janeiro de 2019, abaixo dos 0,75% ilustrados na avaliação realizada em julho deste ano.

Já a CGD terá de efetuar uma reserva de 1% do montante total das posições em risco, o BCP de 0,75%, o BPI e o Santander Totta de 0,5%, e a Caixa Económica Montepio Geral de 0,25%, em linha com a última avaliação.

“As reservas de O-SII para cada um dos grupos bancários mantêm-se estáveis face à última decisão do Banco de Portugal reportada a 29 de julho de 2016, exceto para o Novo Banco”, diz o Banco de Portugal em comunicado, justificando que “dado o decréscimo de score obtido por esta instituição no referido exercício de identificação, ser-lhe-á exigida uma reserva de fundos próprios menor”. Isto significa, em termos práticos, que o nível de risco associado ao Novo Banco é hoje menor.

Estas reservas adicionais de fundos próprios servem para absorver impactos de choques externos, como a subida de juros ou a queda da economia. A medida imposta aos bancos identificados como tendo uma importância sistémica, é medida através de uma percentagem do montante total dos ativos ponderados pelo risco. Nesta avaliação são considerados a CGD, o BCP, o BPI, o Novo Banco, o Santander Totta e o Montepio Geral.

Esta reserva deverá ser constituída por fundos próprios principais de nível 1 em base consolidada e deverá ser cumprida nos seguintes termos: 50% e 100% em 2018 e 2019 respetivamente.

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Sporting com melhor trimestre de sempre

  • Rita Atalaia
  • 30 Novembro 2016

O Sporting registou um lucro de quase 63 milhões de euros no que foi o melhor trimestre de sempre para o clube. As vendas de João Mário e Slimani contribuíram para este resultado.

O Sporting teve o melhor trimestre de sempre. Entre julho e setembro, o clube de futebol lucrou quase 63 milhões de euros. Um resultado que foi inflacionado pela venda de João Mário e de Slimani, por um total de 70 milhões de euros.

A SAD conseguiu lucrar 63 milhões de euros no primeiro trimestre fiscal deste ano, de acordo com o comunicado enviado ao regulador do mercado, o que “representa o melhor resultado de sempre desde que foi constituída a sociedade anónima desportiva”, explica o clube de futebol. O valor compara com o resultado positivo de 74 mil euros registado no mesmo período do ano passado.

O Sporting refere que os proveitos operacionais aumentaram cerca de 12 milhões de euros, explicado especialmente pela participação da UEFA Champions League, aumento dos direitos televisivos e da receita de bilheteira de época. Mas a venda dos jogadores João Mário e Slimani é que impulsionou o resultado do Sporting. Apenas a venda dos dois jogadores contribuiu com 70 milhões de euros.

“O valor das mais-valias com transações de atletas atingiu o valor líquido de 59.640 milhares de euros, o que significa vendas de direitos desportivos de montante superior a 75 milhões de euros”, refere o comunicado.

Em relação ao volume de negócio, ou seja, os proveitos operacionais e os rendimentos com transações de jogadores, o Sporting diz que atingiu o montante de cerca de 150 milhões de euros no primeiro trimestre do ano. O que compara com os quase 22 milhões de euros no período homólogo.

No entanto, nem tudo foi positivo. Os gastos operacionais cresceram 31%, devido a aumentos salariais que atingiram no trimestre valores de cerca de 15 milhões de euros, “fruto do investimento nas equipas técnicas e nos jogadores profissionais de futebol”.

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Dez milhões para voltar à universidade

Programa Operacional Capital Humano quer criar um instrumento financeiro para financiar bolsas sociais para aqueles que regressam à universidade mais tarde na vida.

Voltar à universidade depois de se ter filhos. Regressar após anos de trabalho… As razões são infinitas. Mas as regras são rígidas e, independentemente das condições sociais, estes casos não preenchiam os requisitos para as bolsas sociais. Assim, apesar da vontade, muitos acabavam por desistir desse sonho.

As verbas são finitas e por isso foi necessário puxar pelo engenho para encontrar soluções. A linha de crédito para empréstimos bancários com garantia mútua aos estudantes do ensino superior vai ser reestruturada. A medida pretende disponibilizar um número maior de empréstimos para financiar as necessidades dos estudantes do ensino superior.

Assim vai ser criado um instrumento financeiro com 10 milhões de euros. A ideia é o Estado garantir qualquer quebra no pagamento dos empréstimos dos estudantes, diminuindo drasticamente o risco dos bancos em conceder estes empréstimos. Mas a operacionalização deste instrumento não é linear. Tem a vantagem de as verbas utilizadas regressarem ao programa operacional, neste caso o Capital Humano, mas demora mais tempo a pôr no terreno.

As autoridades de gestão do Programa Operacional Capital Humano até já têm o texto pronto sendo que falta definir o modelo de governação, algo que deverá acontecer em Janeiro. A expectativa com que estão a trabalhar é ter este instrumento financeiro operacional em 2017. Selecionar o organismo que vai implementar o instrumento financeiro no primeiro semestre de 2017 e definir e assinar o acordo de financiamento nesse ano é um objetivo que a Agência para o Desenvolvimento e Coesão considera excessivamente otimista, tendo em conta que noutras áreas, há um ano que se estão a preparar os instrumentos e que só agora começam a chegar ao terreno.

Estes instrumentos financeiros podem operar a partir do momento em que há uma reconhecida falha de mercado — um passo que foi ultrapassado em novembro de 2015 — e podem atuar de duas formas: a via incremental ou disruptiva. A primeira fará uma “melhor segmentação do perfil socioeconómico das famílias e indivíduos beneficiários, em articulação com o sistema de bolsas e um controlo mais apertado de despesas elegíveis a financiar”. Neste ponto é recomendado ao POCH que “realize um estudo aprofundado sobre os perfis das famílias/indivíduos candidatos a apoios de modo a afinar a relação entre o crédito e as despesas efetivamente relacionadas com a frequência do ensino superior e o correspondente aumento das taxas de participação”.

Para garantir os empréstimos, a autoridade de gestão do Programa Operacional Capital Humano admitem voltar a trabalhar, como no passado, com a Sociedade Portuguesa de Garantia Mútua, mas ainda faltam detalhes sobre a forma como a questão será operacionalizada.

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OPEP dá boleia às ações

  • Rita Atalaia
  • 30 Novembro 2016

O petróleo disparou e deu boleia às bolsas. Os detalhes do acordo da OPEP impulsionaram as cotações da matéria-prima, o que animou as petrolíferas. Em Lisboa, a Galp Energia foi a estrela.

O dia foi da OPEP. O cartel conseguiu finalmente acertar os detalhes de um acordo para reduzir a produção de petróleo. E este compromisso impulsionou as cotações da matéria-prima, que chegaram a superar os 50 dólares. A forte subida deu energia às petrolíferas que puxaram pelas bolsas. A Europa subiu. Lisboa também, graças à Galp Energia.

 

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“Energia limpa” está nos planos de Bruxelas

  • Lusa
  • 30 Novembro 2016

A Comissão Europeia apresentou um pacote de medidas para promover a "energia limpa" na União Europeia. Com este pacote legislativo, quer aumentar para 30% a meta para a eficiência energética em 2030.

A Comissão Europeia apresentou hoje um pacote de medidas que se destinam a promover a “energia limpa” na União Europeia (UE), aumentando para 30% a meta para a eficiência energética em 2030.

As propostas de Bruxelas no âmbito das medidas “Energia Limpa para todos os Europeus” partem do princípio que a transição para uma energia limpa é o setor de crescimento económico do futuro, por exemplo através da investigação e inovação. O pacote legislativo apresentado propõe o aumento da meta de eficiência energética da UE para 2030 de 27% para 30% e reitera o compromisso, assumido em 2014, de reduzir as emissões de CO2 em pelo menos 40% até 2030.

É também traçada uma meta para se utilizar pelo menos 27% de energia produzida a partir de uma fonte renovável. No que respeita à produção de eletricidade, em 2030, metade da que é gerada na UE deverá provir de fontes renováveis e em 2050 toda a eletricidade deverá ser completamente livre de carbono.

No que respeita ao aquecimento, três quartos das habitações europeias são aquecidas com combustíveis fósseis, o que corresponde a 68% do gás importado, propondo Bruxelas que este seja reduzido em 1% ao ano até 2030. Segundo dados de Bruxelas, os edifícios representam 40% do consumo de energia na Europa, sendo que dois em cada três foram construídos antes de terem sido estabelecidos padrões de eficiência energética e a taxa de renovação é apenas de 1% ao ano.

A Comissão Europeia propõe-se ainda mobilizar, a partir de 2021, até 177 mil milhões de euros de investimento público e privado por ano, verba que deverá gerar até 1 ponto percentual a mais no crescimento do Produto Interno Bruto durante a próxima década e criar 900 000 novos postos de trabalho. As energias limpas atraíram em 2015 um investimento de mais de 300 mil milhões de euros à escala mundial.

Outra das propostas de Bruxelas, que hoje inicia um processo legislativo no campo da energia e ambiente, é a de trabalhar com os 11 Estados-membros, incluindo Portugal, onde são aplicados mecanismos de capacidade que remuneram os produtores de eletricidade e outros fornecedores de capacidade por estarem disponíveis em caso de necessidade.

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Novo Banco corta mais de 25% das estruturas de topo para reduzir custos

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 30 Novembro 2016

Através desta reorganização, a entidade "passa a ser a instituição com a estrutura mais leve e eficiente do setor bancário nacional", diz o Novo Banco.

O Novo Banco simplificou a estrutura da organização ao nível dos gestores de primeira linha, reduzindo dez estruturas centrais, o que corresponde a uma diminuição de 25,6% nas estruturas de topo do banco.

“O Novo Banco conclui a primeira fase dos trabalhos do Projeto de Transformação, simplificando a estrutura da organização ao nível dos gestores de primeira linha, tendo reduzido 10 estruturas centrais, e respetivos diretores coordenadores, passando das atuais 39 para 29, o que representa uma redução de 25,6% nas estruturas de topo do banco”, informou em comunicado a instituição.

Segundo o Novo Banco, através desta reorganização, a entidade “passa a ser a instituição com a estrutura mais leve e eficiente do setor bancário nacional”.

O banco liderado por António Ramalho especificou que “este trabalho de simplificação realizou-se em várias áreas do banco, designadamente, nas áreas de ‘marketing’, comerciais e recuperação de crédito”.

Paralelamente, seguindo as melhores práticas de governação, o Novo Banco aprovou ainda a segregação entre a Gestão de Risco e o Controle de Risco, tendo sido criada a figura de ‘Chief Risk Officer (CRO)’, que ficará na dependência de membros não executivos do Conselho de Administração.

“Todas estas medidas estarão implementadas a 01 de janeiro de 2017”, adiantou o Novo Banco.

E realçou: “O Novo Banco já tinha apresentado no final de setembro custos operacionais de 449,9 milhões de euros, evidenciando uma redução de 24,3% face ao período homólogo do ano anterior, ao mesmo tempo que apresentou um resultado marginalmente positivo, mesmo assim, o primeiro da sua história“.

A entidade – que está em processo de venda – salientou ainda que “o esforço das equipas do Novo Banco coincidiu com um período de maior exigência na rede de retalho e de empresas, que aliás se refletiu em vários recordes de produção mensal obtidos no último mês de outubro”.

Em 03 de agosto de 2014, o Banco de Portugal tomou o controlo do Banco Espírito Santo (BES), depois de a instituição ter apresentado prejuízos semestrais de 3,6 mil milhões de euros, e anunciou a separação da instituição em duas entidades distintas.

No chamado ‘banco mau’ (‘bad bank’), um veículo que mantém o nome BES, ficaram concentrados os ativos e passivos tóxicos do BES, assim como os acionistas. No ‘banco bom’, o banco de transição designado de Novo Banco, ficaram os ativos e passivos considerados não problemáticos.

Em dezembro do ano passado foram prolongadas as garantias estatais ao Novo Banco e a data limite para a sua venda foi estendida, por acordo com a Comissão Europeia, até agosto de 2017.

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Associação de Alojamento Local acusa: Hotéis querem “aniquilar a concorrência”

  • Lusa
  • 30 Novembro 2016

Associação de Hotelaria Portuguesa vai criar "guerra civil" nos condomínios e quer "aniquilar a concorrência", afirma o presidente da Associação do Alojamento Local em Portugal.

O presidente da Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP) acusou hoje a Associação de Hotelaria de Portugal (AHP) de propor uma “quase aniquilação da concorrência”, ao referir que os condomínios devem autorizar a instalação de alojamentos.

“Na prática o que estão a propor é inviabilizar a entrada de novas unidades no AL, ao proporem unanimidade do condomínio para que um novo alojamento se instale na modalidade de apartamentos”, argumentou Eduardo Miranda, acrescentando que podem encerrar também “70% dos alojamentos existentes”.

“É uma proposta de quase aniquilação da concorrência porque coloca em causa um setor que está a trazer um grande impacto positivo na economia local e na reabilitação urbana ao pedir a aprovação do condomínio”, disse à agência Lusa.

As críticas surgem um dia depois da apresentação de um estudo realizado pela Universidade Nova de Lisboa e promovido pela AHP com vista a alterações no regime legal do AL e após solicitação da Secretaria de Estado do Turismo.

Eduardo Miranda anotou as dificuldades de aprovação pelos condomínios para “algo de que não tirem benefício imediato e pessoal, é quase impossível”, pelo que prevê, com as propostas da AHP, uma “guerra civil nos condomínios”. Em causa podem estar cerca de 15 mil famílias que “fizeram os seus investimentos” em AL.

No estudo da Nova foi referido que a prática tem ignorado a lei sobre decisões de condóminos na alteração do fim para que um imóvel é utilizado.

Com a sugestão de mais regras para hostels, o responsável estimou, assim, “sobrarem o AL com perfil hoteleiro”, os que ocupam a maior parte de um prédio, e os alojamentos disponíveis por menos de 60 dias por ano e por um mínimo de cinco noites, pelo que não precisavam de autorização, segundo a proposta da AHP. “Uma vez que o mercado vai continuar a pedir este tipo de solução (AL) é empurrar para a ilegalidade o mercado todo”, resumiu.

Valor indicado para alojamentos não registados é “ridículo”

Sobre as percentagens de alojamentos apenas inscritos em plataformas digitais e não no Registo Nacional de Alojamento Local (RNAL), que, segundo a AHP, ronda os 40%, a ALEP diz ser “ridículo”. Eduardo Miranda explicou terem sido sinalizados anúncios existentes, indicando que na monitorização da ALEP há “quase dois mil anúncios (nas plataformas) que nunca tiveram uma única reserva”.

Para Lisboa, os cálculos de anunciantes sem registo ronda os 22%, segundo a ALEP, enquanto no Porto há “um pouco mais”.

A ALEP também recusou a correlação entre as subidas dos preços dos valores de rendas e das transações de imóveis com as alterações legais no AL em 2014 por ser “incorreto tecnicamente, ao utilizar duas variáveis com uma componente de crescimento similar” e excluindo outras.

Eduardo Miranda disse ainda estranhar que a AHP tenha dado prioridade ao AL em vez de se concentrar na “proposta dos empreendimentos turísticos, que a Secretaria de Estado (do Turismo) já disse que é a prioridade” e considerou que este estudo “parece essencialmente uma posição corporativa de defesa de mercado”.

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Cientistas e exploradores dão nova cara ao canal

  • ECO + National Geographic
  • 30 Novembro 2016

Fotógrafos, exploradores, cientistas, astrofísicos, cineastas, jornalistas, autores, historiadores e até entertainers… vão dar nova cara ao National Geographic.

Todos os dias, reconhecidos e premiados nomes das mais diversas áreas da investigação científica, tecnológica e ambiental trazem para o National Geographic conteúdos de grande qualidade e relevância focados nas mais importantes, e às vezes preocupantes, problemáticas dos nossos dias. São estas pessoas que nos levam “Mais Além” e se comprometem a transmitir conhecimentos e realidades fidedignas sobre a evolução do nosso Planeta em todos os seus parâmetros. O National Geographic apresenta alguns destes nomes.

Jason Silva

Cineasta, futurista e orador, Jason Silva é também o apresentador do premiado programa do National Geographic, “Brain Games: Teste o Seu Cérebro”. Descrito como “O Timothy Leary da era dos vídeos virais”, Jason Silva dá conferências internacionais sobre temas como criatividade, espiritualidade, tecnologia e humanidade, ao mesmo tempo que produz e escreve curtas-metragens.

Neil deGrasse Tyson

Famoso astrofísico que dispensa apresentações, Neil deGrasse Tyson foi a cara do fenómeno televisivo mundial “COSMOS: Odisseia no Espaço” e tem também uma importante participação na nova série documental no National Geographic, “MARTE”.

Richard Bacon

Conhecido apresentador britânico, Richard Bacon será a próxima cara do National Geographic ao liderar o programa documental “Explorer”, outra das produções do canal para o próximo ano.

Sebastian Junger

Jornalista, escritor e cineasta, Sebastian Junger já esteve nomeado a um Óscar da Academia pelo seu documentário “Restrepo”, já estreado no National Geographic. Figura incontornável da criação documental, Sebastian Junger foi também o escritor do livro que deu origem ao filme ‘Tempestade Perfeita’, protagonizado por George Clooney e Mark Wahlberg. Para além deste livro, Junger é também autor de “War” e “Tribe”. Desde o início deste ano que é conhecida a recente parceria entre Junger e o National Geographic para um projeto televisivo ainda sem nome e que deverá focar-se na guerra entre a Síria e o Iraque.

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Ficção e ciência unidos em novos conteúdos

  • ECO + National Geographic
  • 30 Novembro 2016

De todos os planetas do nosso sistema solar, nenhum captou mais o nosso imaginário coletivo como Marte – uma misteriosa e indelével parte do zeitgeist.

A jornada para enviar humanos a Marte tem vindo a ocupar as maiores mentes da ciência e infiltrou-se na cultura pop através de grandes êxitos de bilheteira como o “The Martian”, de Andy Weir e “MARTE”, a nova série e primeira série do renovado National Geographic, criada por Ron Howard e Brian Grazer. Esta fantástica série, que redefine a narrativa televisiva ao combinar a qualidade do cinema ficcional e dos efeitos especiais com as melhores sequências documentais, marca o lançamento do novo National Geographic que pretende ir “Mais Além” nos seus conteúdos televisivos.

"Brian [Grazer] e eu, juntamente com os nossos colegas da Radical, tivemos esta ideia ambiciosa que era criar um documentário sobre a incessante busca de chegar a Marte, mas também conseguir dar-lhe vida de uma maneira realmente dramática e cinematográfica. Pretendemos oferecer à audiência uma espécie de encontro entre informação real com experiências vívidas de realização cinematográfica. A ambição do National Geographic era grande e sentimo-nos muito honrados e entusiasmados para tentar alcançar o desafio e superar expectativas.””

Ron Howard, produtor executivo

“Mais Além”, a nova proposta do canal, representa a filosofia e o espírito que têm definido a marca National Geographic há mais de 128 anos. Este novo slogan mostra o objetivo da empresa em tornar-se o destino líder de conteúdo televisivo premium nas áreas de Ciência, Exploração e Aventura.

Some of the crew exploring Mars. The global event series MARS premieres on the National Geographic Channel in November 2016. (photo credit: National Geographic Channels/Robert Viglasky)
Parte da tripulação a explorar Marte. O evento global da série Marte estreou-se na the National Geographic Channel em novembro. (créditos: National Geographic Channels/Robert Viglasky)

Esta nova identidade da marca reforça uma nova estratégia de programação do canal, baseada em produto de grande qualidade e relevância, como é exemplo da série ‘Marte’, que estreou a nível mundial a 13 de novembro, e de outras séries documentais premium, scripted e non-scripted, como “Genius”, “Explorer” ou “Origins”. Mais qualidade visual e gráfica, storytelling único, testemunhos e relatos exclusivos e temáticas relevantes para os dias de hoje, é o que o canal National Geographic promete trazer para os próximos anos numa programação mais 2.0 e mais interligada aos avanços tecnológicos desta era e à crescente demanda de conteúdos de qualidade por parte da audiência.

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