General Electric anuncia vasto plano de reestruturação e milhares de despedimentos

  • Lusa
  • 13 Novembro 2017

Conglomerado General Electric anunciou vasto plano de reestruturação para se recentrar em três atividades (aeronáutica, saúde e energia), que implica milhares de despedimentos para reduzir custos.

Este fabricante de motores de avião e turbinas, cuja capitalização bolsista baixou mais de 100 mil milhões de dólares desde janeiro (86 mil milhões de euros), vai ceder atividades nos transportes e nos serviços de eletricidade, no quadro de um plano de alienação de ativos no montante de 20 mil milhões de dólares.

A GE vai também desfazer-se do grupo de serviços petrolíferos norte-americano Baker Hughes, do qual detém 63%, mas não vai poder fazê-lo antes de 2019, segundo um acordo concluído quando o comprou em 2016.

Estas alienações vão ser acompanhadas da eliminação de milhares de empregos, mas a GE ainda não quantificou nem localizou estas eliminações.

Uma exceção foi o ramo GE Power, que inclui a francesa Alstom, sobre o qual foi avançado que vai sofrer uma refundação para se reorientar nos mercados de energia e adaptar-se às suas mutações.

A GE espera que dentro de dois esta divisão, que fabrica turbinas a gás e a vapor e outros geradores, esteja recuperada com a aplicação de um plano de poupanças de mil milhões de dólares em 2018.

“A Alstom ficou aquém das expectativas”,declarou hoje aos investidores, em Nova Iorque, o novo presidente executivo, John Flannery, que está no cargo desde 1 de agosto.

A GE prevê despedir 25% dos seus 24 mil assalariados que trabalham na investigação, na área digital e na sede, indicou a nova diretora financeira, Jamie Miller. O conselho de administração vai passar de 18 para 12 membros a partir de abril de 2018.

A remuneração dos dirigentes vai passar a ser ligada ao desempenho da empresa e da cotação da ação.

Como sinal da gravidade da situação, a GE reduz em metade o dividendo trimestral, o que é uma novidade desde 2009.

Os acionistas resignaram-se à redução do dividendo, depois de a GE ter anunciado em meados de outubro que só tinha sete mil milhões de dólares em tesouraria, quando tinha prometido redistribuir oito mil milhões de dólares.

Em Wall Street, a ação estava a cair mais de 6,0% a meio da sessão. Alguns analistas já preveem a divisão do conglomerado em várias empresas, para proteger as atividades mais lucrativas.

John Flannery tem a pesada e difícil tarefa de relançar este conglomerado que está em dificuldades, depois de ter falhado a antecipação das alterações estruturais nos mercados energético e petrolífero.

Flannery já criticou o seu antecessor, Jeff Immelt, por não ter antecipado a baixa da procura dos equipamentos e tecnologias ligados à energia e ao petróleo e gás, depois da queda das cotações do petróleo.

A viragem anunciada hoje dá a prioridade às três principais divisões do grupo.

A aeronáutica, a saúde (equipamentos médicos e serviços) e a energia, que empregavam 156 mil pessoas no final de 2016, representaram 58% do volume de negócios de 123,7 mil milhões de dólares nesse ano.

Nos últimos anos, a GE alienou os estúdios Universal, a cadeia de televisão NBC, os ativos financeiros e a divisão de eletrodomésticos, entre outros, e já indicou que estas alienações vão continuar.

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Analistas: Economia abrandou levemente no terceiro trimestre

  • Marta Santos Silva
  • 13 Novembro 2017

O INE lança esta terça-feira os números finais, mas a maioria dos principais analistas antevê que o crescimento da economia portuguesa tenha já começado a abrandar.

É só amanhã que o Instituto Nacional de Estatística (INE) revela a estimativa rápida para o crescimento da economia portuguesa no terceiro trimestre deste ano, mas os economistas consultados pela Bloomberg anteveem que o país comece a abrandar, ficando aquém dos 3% atingidos no segundo trimestre e mais próximo dos 2,5%.

À espera dos números finais, é possível ver que os analistas do Crédit Suisse Group, do Barclays, do Berenberg Bank e do DZ Bank apontam todos para um crescimento de 2,5% neste terceiro trimestre, em comparação com o terceiro trimestre de 2016, antevendo um abrandamento ainda maior para os trimestres seguintes.

Os dez analistas consultados pela Bloomberg preveem um abrandamento económico.Bloomberg

Alguns analistas são mais otimistas, embora entre os consultados pela Bloomberg não haja quem anteveja uma manutenção ou aumento do crescimento registado no trimestre anterior. Entre as previsões mais elevadas estão, por exemplo, a da Moody’s Economy.com e a do HSBC Holdings, que são de 2,9% — um leve abrandamento em relação ao segundo quartil de 2017.

Nos primeiros três meses do ano, a economia portuguesa cresceu 2,8% em termos homólogos, e 3% no segundo trimestre. Um terceiro trimestre consecutivo de crescimento este ano vai somar já 16 seguidos fora da recessão, a série mais longa registada desde 2008.

PIB é positivo desde final de 2013

Daqui em diante, os dez analistas consultados pela Bloomberg anteveem abrandamentos que se vão prolongar até ao princípio de 2019, com os mais pessimistas, como o Crédit Suisse, a prever que 2018 comece com um crescimento trimestral de menos de 2%.

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Ministro diz que emprego está a ser criado para qualificações mais elevadas

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 13 Novembro 2017

Ministro do Trabalho reage às declarações da Comissão Europeia. Emprego está a ser "criado principalmente para qualificações pelo menos escolares mais altas" e há sinais de recuperação salarial.

A Comissão Europeia avisou que Portugal está a criar emprego em setores com qualificações e salários baixos mas o ministro do Trabalho tem uma leitura diferente. O emprego está a ser criado sobretudo para qualificações mais elevadas e há sinais de recuperação salarial, diz Vieira da Silva.

“Que o nosso emprego tem ainda níveis salariais baixos não é nenhuma novidade, agradecemos o contributo da Comissão Europeia mas já o sabemos; que existem baixos níveis de qualificação é verdade mas, se olharmos para os movimentos de criação e destruição do emprego, vemos que ele está a ser criado principalmente para qualificações pelo menos escolares mais altas, isso é absolutamente indiscutível”, referiu o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social à margem da conferência sobre o Orçamento do Estado para 2018, organizada pela Ordem dos Economistas.

Vieira da Silva nota ainda que “há sinais de recuperação a nível salarial, por exemplo na contratação coletiva, ao contrário do que aconteceu nos últimos anos”. E mesmo os novos contratos “estão ser celebrados com valores claramente acima, idênticos ao do crescimento do salário mínimo”, concluiu.

O ministro reagia assim às declarações de um porta-voz da Comissão Europeia que, ao Diário de Notícias, apontou para a elevada proporção de empregos criados em setores de qualificações e salários baixos. “Em 2017, o abrandamento verificado nos custos unitários do trabalho deveu-se, principalmente, ao facto de o crescimento dos salários ter continuado a ser lento. Isto pode ser explicado pela elevada proporção de empregos a ser criados em setores com perfis de baixas qualificações e salários abaixo da média”, disse o porta-voz da CE, citado pelo DN.

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Sonaecom aumenta lucros para 24,9 milhões até setembro

  • Lusa
  • 13 Novembro 2017

A empresa de tecnologia e media da Sonae lucrou quase 25 milhões de euros entre janeiro e setembro deste ano, uma subida de 18 milhões de euros face ao ano passado. EBIT aumentou 94,6%.

O resultado líquido da Sonaecom, empresa de tecnologia e media da Sonae, fixou-se em 24,9 milhões de euros entre janeiro e setembro deste ano, face aos seis milhões do período homólogo, informou esta segunda-feira a empresa ao mercado.

Este valor representa, assim, uma subida de 18 milhões de euros em comparação com o mesmo período de 2016. Na informação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Sonaecom indica que o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa se fixou em 23,9 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, mais 44,6% do que no período homólogo de 2016.

Por seu lado, o EBIT (resultados antes de juros e impostos) centrou-se em 16,6 milhões de euros, um aumento de 94,6% face ao mesmo período do ano passado. Em termos gerais, os custos operacionais da Sonaecom ascenderam a 106,7 milhões de euros até setembro, mais 8,4% do que no período homólogo de 2016.

Este aumento deve-se, essencialmente, aos custos com pessoal (12,4%), pelo aumento do número médio de colaboradores, e aos custos comerciais (35,2%), pela subida das vendas, justifica a empresa.

Até setembro deste ano, verificou-se também um volume de negócios de 105,1 milhões de euros na Sonaecom, um acréscimo de 7,1% relativamente ao mesmo período do ano passado impulsionado pela aposta nas áreas da tecnologia e media, segundo a mesma informação. Na área da tecnologia, o volume de negócios foi de 94,7 milhões de euros, mais 7,7% do que no ano passado.

A Sonaecom precisa que os mercados internacionais já representam 48,4% neste segmento da tecnologia e salienta a pretensão de “construir e gerir, à escala internacional, um portefólio de negócios tecnológicos nos setores do retalho e de telecomunicações”. No que toca aos ‘media’, a empresa destaca que, nos primeiros nove meses deste ano, o jornal Público “continuou a executar a sua estratégia digital, reforçando as suas competências digitais e a presença em plataformas ‘online’”.

Neste período, as receitas do jornal aumentaram 3,9% face 2016, “contrariando a tendência do mercado”, indica a Sonaecom, que o justifica com o “desempenho positivo das receitas de publicidade ‘online’ conjuntamente com um crescimento das receitas de subscrição ‘online’ [que] mais do que compensaram o declínio das receitas de circulação e de publicidade em papel”.

Assim, o EBITDA da Sonaecom no segmento dos ‘media’ cresceu 25% relativamente a 2016, apesar de ainda continuar negativo, assinala. No comunicado ao mercado, a Sonaecom aponta também o “crescimento contínuo” da operadora NOS em “todas as principais métricas operacionais”, isto na área das telecomunicações.

Até setembro, a NOS teve um crescimento de 3,4% em receitas operacionais consolidadas para 1.162,5 milhões de euros, aponta a Sonaecom, explicando que a variação reflete “uma aceleração no ritmo de crescimento do negócio de telecomunicações e uma desaceleração na área de cinemas e audiovisuais”.

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MLGTS, VdA e Linklaters: melhores firmas para fazer carreira

Uría Menendez - Proença de Carvalho e CMS Rui Pena & Arnaut estão também no top five como melhores firmas para jovens advogados progredir na carreira

A Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados (MLGTS) foi considerada a melhor sociedade de advogados para jovens em Portugal, em termos de oportunidades de carreira. O estudo em causa, promovido pela Iberian Lawyer para o mercado ibérico, considerou ainda a Vieira de Almeida e a Linklaters em 2º e 3º lugar, respetivamente. Na lista estão ainda a Uría Menendez – Proença de Carvalho e a CMS Rui Pena & Arnaut, em 4º e 5º lugar. No top ten estão ainda a PLMJ e Abreu Advogados (em 6º) e a AAA Advogados, CCA Ontier e ainda a Cuatrecasas, em 8º lugar em ex aequo.

Na justificação dada pelos participantes no estudo, a MLGTS foi ainda destacada por permitir aos seus jovens advogados aprender com “excelentes advogados seniores”, pela oportunidade de fazer trabalho jurídico “sofisticado e inovador”, pelos clientes de prestígio e ainda por oferecer uma “excelente formação e desenvolvimento” e “excelentes oportunidades de progressão de carreira”, segundo a publicação.

“Num tempo de grandes alterações na profissão e na dinâmica das próprias sociedades, que afetam decisivamente a atração de talento, o estudo assume que a MLGTS tem a melhor reputação para jovens advogados. O mercado reconhece que na MLGTS os advogados seniores partilham a sua experiência e conhecimento, em benefício da melhor formação possível para quem inicia a sua carreira”, disse a MLGTS em comunicado.

Em Espanha, a Uría Menéndez foi a sociedade mais recomendada.

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IFRRU 2020 disponibiliza 1,4 mil milhões para reabilitação urbana

  • Lusa
  • 13 Novembro 2017

IFRRU 2020 já está disponível há uma semana e disponibiliza 1,4 mil milhões de euros para intervenções que se destinem à reabilitação integral de edifícios com idade igual ou superior a 30 anos.

O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, disse esta segunda-feira, em Viseu, que a aposta do Governo na reabilitação urbana é “forte e clara”.

No lançamento do Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbanas (IFRRU), criado no âmbito do Portugal 2020, o ministro referiu que o Governo se preocupou em “criar as condições para que a reabilitação seja a principal forma de intervenção ao nível do edificado e do desenvolvimento urbano”.

Disponível há uma semana, o IFRRU 2020 disponibiliza 1,4 mil milhões de euros para intervenções que se destinem à reabilitação integral de edifícios com idade igual ou superior a 30 anos, de espaços e unidades industriais abandonadas e ainda a intervenções em frações privadas inseridas em edifícios de habitação social, que sejam alvo de reabilitação integral.

Aos jornalistas, no final da sua intervenção, o ministro do Ambiente salientou que o novo instrumento financeiro permite “empréstimos em condições excecionalmente vantajosas”, face às existentes no mercado (em termos de taxas de juro, maturidades e períodos de carência), com verbas vindas de diversas fontes, em que 700 milhões são fundos públicos e comunitários e os outros 700 milhões colocados por quatro bancos.

“Criar as condições para que a reabilitação seja a principal forma de intervenção ao nível do edificado e do desenvolvimento urbano é a assunção da nossa responsabilidade perante o planeta e as gerações vindouras”, frisou João Pedro Matos Fernandes. Segundo o governante, a reabilitação “em momento algum pode ser uma exceção, deve ser a regra da transformação do edificado na criação de novos espaços”.

“Há que afirmar com clareza que a reabilitação das áreas urbanas e do edificado emerge como uma abordagem por excelência para o desenvolvimento urbano sustentado”, sublinhou.

De acordo com João Pedro Matos Fernandes, os financiamentos do IFRRU 2020 destinam-se a áreas de reabilitação urbana definidas pelas autarquias, “que de forma simplificada são os centros históricos, zonas industriais abandonadas e zonas ribeirinhas”. “As autarquias têm aqui sempre um papel importante porque elas ajudam, têm de dar um parecer, no sentido de garantir que um edifício em causa está integrado numa dessas zonas”, explicou.

Os interessados já podem preparar o acesso ao financiamento, sendo exigido apenas três passos: obtenção de parecer de enquadramento da operação pela Câmara Municipal, obtenção do certificado energético e preparação do pedido de financiamento a apresentar aos bancos selecionados, informou o Ministério do Ambiente, que tutela a área da habitação e reabilitação urbana.

De acordo com a tutela, como entidades gestoras financeiras foram selecionadas as instituições bancárias Santander Totta, BPI, Millennium BCP e Popular Portugal e para o instrumento de contragarantia foi selecionado o Fundo de Contragarantia Mútuo, “com a concordância de todos os organismos com assento no Comité de Investimento do IFRRU 2020”.

Os interessados no financiamento para projetos de reabilitação urbana podem consultar a página da internet do Portal da Habitação.

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Onde é que o Governo promete investir no próximo ano? UTAO levanta o véu

  • Margarida Peixoto
  • 13 Novembro 2017

O PCP pediu uma lista detalhada, projeto por projeto, dos investimentos planeados para 2018. Os peritos do Parlamento revelam quais são as entidades com verba para investir. IFAP é quem tem mais.

O Governo tem sublinhado que para o próximo ano está previsto um aumento muito significativo do investimento público. No Orçamento do Estado para 2018 inscreve mais 1,3 mil milhões de euros face 2017, o equivalente a 40,4% a mais. Mas os deputados da Assembleia da República têm levantado dúvidas sobre a promessa do Executivo. Investir mais onde? O dinheiro vai mesmo chegar ao terreno? A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) deu uma ajuda e identificou quais são as entidades que vão receber verbas para investir.

No debate de generalidade da proposta de Orçamento do Estado para 2018, o PCP quis saber exatamente quais são os projetos que justificam a dotação de investimento inscrita no documento. Paulo Sá, deputado comunista, pediu uma lista desagregada, “projeto a projeto” dos investimentos projetados para o próximo ano, ao estilo do quadro que em tempos fez parte dos relatórios de Orçamento do Estado, o PIDACC – Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central.

O ministro prometeu fazer um esforço, no debate de especialidade, para atender ao pedido dos comunistas. Mas entretanto, a UTAO já deu uma ajuda. Na nota de análise à execução orçamental até setembro de 2017, a que o ECO teve acesso, os peritos do Parlamento em contas públicas discriminam as entidades que vão receber verbas para investir, excluindo o que servirá apenas para pagar concessões e juros — ou seja, que se destina sobretudo a pagar investimentos passados e não a aumentar o potencial produtivo futuro. Para além disso, comparam estas projeções com o que foi inscrito no OE para este ano e dão conta do andamento da execução até setembro.

A análise é feita ao estilo do PIDDAC, mas isto quer dizer que tem apenas em conta a administração central. O total de investimento que está aqui a ser considerado é de 3.883 milhões de euros, um valor abaixo dos 4.525 milhões de euros que servem de base para a promessa de um aumento superior a 40% dos investimentos.

Feitas as contas, o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP) é quem terá a dotação mais elevada, com 548 milhões de euros especificamente para projetos. Esta verba representa um aumento de 165 milhões de euros face ao orçamentado para este ano. Logo de seguida surge a Infraestruturas de Portugal, com 444 milhões de euros para projetos, excluindo as verbas para pagar as concessões. Este valor implica um aumento de 93 milhões face ao orçamento de 2017. E em terceiro lugar surge a Fundação para a Ciência e Tecnologia, que tem uma dotação de 408 milhões de euros, um aumento de 65 milhões de euros. O gráfico abaixo mostra as entidades com verbas mais elevadas para projetos, em 2018.

Quem vai ter verba para investir?

Fonte: UTAO

A UTAO adianta ainda que excluindo as concessões e os juros de swaps, o aumento projetado para 2018 face ao orçamento deste ano é de 419 milhões de euros.

Orçamentado é diferente de executado

O problema é que orçamentado é diferente de executado. E como a UTAO mostra, no caso do investimento a diferença pode ser muito significativa.

Segundo os peritos, até ao terceiro trimestre deste ano, excluindo concessões e juros de swaps, ainda só 40,3% do orçamento previsto foi executado. Este valor está abaixo do que se verificava em 2016: no período de janeiro a setembro do ano passado a taxa de execução comparável era de 47,1%.

Sem excluir os pagamentos de concessões e juros, a taxa de execução sobe para 58,4% do orçamentado, ainda abaixo dos 60,3% registados em igual período de 2016. Ora, no ano passado a execução do investimento ficou aquém do prometido (a execução final foi de 83,4%, excluindo concessões, mas incluindo verbas muito acima do previsto, que não estavam orçamentadas, executadas pelo IFAP e financiadas por fundos comunitários).

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Portugal Exportador 2017. Para discutir as empresas e as exportações

  • ECO
  • 13 Novembro 2017

O défice comercial chega aos dez mil milhões só em 2017. Novo Banco, AICEP e Fundação AIP juntam-se para debater soluções que promovam as exportações. É já dia 22, no Centro de Congressos de Lisboa.

A balança comercial portuguesa está desequilibrada: o défice já atinge os dez mil milhões desde o início do ano e isso mostra como é que há ainda um caminho a fazer pelas empresas. De forma a promover o caminho das exportações, o Novo Banco junta-se à AICEP e à Fundação AIP na organização do Portugal Exportador 2017, com uma agenda cheia. Assim, no dia 22 de novembro, a partir das 9h00, o Centro de Congressos de Lisboa (Junqueira) recebe a 12.ª edição do Portugal Exportador. Neste evento, Luís Marques Mendes e Luís Amado são dois dos oradores convidados, para refletirem sobre a economia e a geopolítica internacional.

O Portugal Exportador 2017 – que tem o ECO e a TVI24 como parceiros de media – será também uma oportunidade para os empresários e gestores ouvirem os embaixadores da China, Canadá, Argentina, Chile e México. A abrir estará o ministro da Economia, Caldeira Cabral, e a última intervenção caberá ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Os maiores partidos, com assento parlamentar, farão, ao longo dia visitas oficiais.

São 10 Gabinetes de Consultoria e B2B, 34 embaixadas, 15 Câmaras de Comércio bilaterais, 13 associações empresariais representadas nos mais de 80 expositores e mais de 100 oradores que abordarão os vários assuntos ligados à exportação e internacionalização das empresas portuguesas, nos 16 workshops e 32 cafés temáticos.

No evento estarão 11 mercados em análise. As empresas vão poder contactar com as delegações internacionais presentes e equipas de consultores especializados em várias áreas ligadas à exportação, entre as quais o Negócio Internacional, Social Selling, Seguros de Crédito, Instrumentos de Cobertura de Risco Cambial, Operadores Logísticos, Trade Finance e Consultoria Internacional por parte de algumas embaixadas.

O crescimento das exportações nacionais é um desafio constante, que temos que saber jogar e ganhar.

Jorge Rocha de Matos

Presidente da Fundação AIP

Para o presidente da Fundação AIP, Jorge Rocha de Matos, “o crescimento das exportações nacionais é um desafio constante, que temos que saber jogar e ganhar. Para isso é necessário ter uma estratégia de internacionalização inteligente e mobilizadora das diferentes partes interessadas. É neste sentido que o Portugal Exportador se tem afirmado como centro de reflexão e debate abrangente, mobilizando em primeiro lugar as empresas, mas também os centros de saber, nomeadamente as universidades e os decisores políticos

O inquérito anual da AIP mostra que mais de metade (53%) das companhias inquiridas tem a intenção de investir este ano, enquanto 78% das que exportam preveem aumentar as transações para fora do país. O Portugal Exportador dirige-se tanto a empresas que pretendem iniciar-se na exportação como àquelas que querem reforçar a presença no mercado estrangeiro.

Segue abaixo o horário do evento.

Horário das palestras do Portugal Exportador 2017

 

(Notícia atualizada às 18h18 d dia 20-11-2017 com mais informação)

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No balcão do banco já não há só dinheiro. Pode comprar televisões, vinhos e até alarmes

Não são apenas produtos financeiros que se podem comprar nos bancos. Desde trens de cozinha, televisões ou computadores até terços de Fátima, há muito por onde escolher ao balcão do seu banco.

Ir ao banco já não é como “no antigamente”. Já não são só depósitos, levantamentos ou créditos, as operações que pode fazer ao balcão dos bancos. Cada vez mais, as instituições financeiras disponibilizam-se a vender produtos não financeiros, funcionando em alguns casos quase como se fossem centros comerciais. Para além das tradicionais barras e moedas de ouro, também é possível adquirir joias, relógios, computadores e televisões até vinhos, trens de cozinha, serviços de jantar, cabazes de Natal ou mesmo alarmes para a casa, através dos bancos.

A oferta deste tipo de serviços ao balcão das instituições financeiras não é propriamente uma novidade. Surgiu há alguns anos, mas é uma realidade que se tem tornado mais visível e abrangente. Numa ronda pelos sites dos bancos é possível identificar pelo menos seis que comercializam este tipo de produtos. É o caso da Caixa Geral de Depósitos (CGD), do Novo Banco, do BPI, do Banco CTT e do BCP, instituição que dedica uma área específica à venda desses produtos sob a designação de “shopping”.

Fonte: Site da CGD | Terço das Rosas, à venda por 9.575 euros

Não é uma situação que se aplique a todos os produtos comercializados, mas muitos deles têm preços elevados, tratando-se muitas vezes de edições limitadas a poucas peças ou exclusivas. A CGD, por exemplo, está a promover a coleção “Terço das Rosas”, da qual faz parte um terço com pérolas, ouro amarelo e diamantes que custa 9.575 euros (edição limitada a 99 peças).

As peças de joalharia com conotações religiosas são, aliás, uma aposta transversal a todas as instituições financeiras que comercializam produtos não financeiros. É o que acontece também com o BCP, Montepio e o Banco CTT.

O Montepio disponibiliza três versões de um rosário do centenário de Fátima, em prata ou ouro, com preços entre 480 e 3.500 euros. Por sua vez, o Banco CTT disponibiliza três peças também comemorativas dos 100 anos das aparições de Fátima: um rosário e duas medalhas em ouro ou em ouro e diamantes, com preços que vão dos 1.950 aos 4.950 euros.

O BCP tem uma área com a designação específica de “shopping” onde é possível encontrar este tipo de produtos, com preços orientados para todos os bolsos. Designadamente, moedas para colecionadores a partir de cerca de 50 euros, barras de ouro e medalhas, joias mas também um presépio em prata ou terços de Siza Vieira em prata ou ouro.

Este tipo de peças com edições limitadas, à semelhança do que acontece com as libras de ouro ou as moedas e medalhas, são produtos vocacionados para um universo específico de clientes que olham para estes artigos numa perspetiva de colecionismo e que buscam muitas vezes obter um retorno financeiro futuro resultante da sua valorização.

Fonte: Site do BCP | Moeda em prata da Nova Zelândia, Steamboat Willie, à venda por 49,2 euros

Contudo, o mesmo já não se poderá dizer de muitos produtos de consumo de massas que agora também já se veem nas montras dos bancos. É o caso de uma televisão LG que faz parte da montra de produtos vendidos pelo BPI, cujo preço é 19.999 euros, e que seguramente no futuro o que lhe vai acontecer é desvalorizar ou “passar de moda”.

Também no Novo Banco é possível adquirir televisões ou telemóveis, mas a instituição financeira vai ainda mais longe ao incluir na sua oferta de produtos não financeiros várias bicicletas elétricas, bem como motas ou scooters. Mas o banco já chegou a ter disponível para aquisição ao balcão um BMW i8, uma iniciativa que terminou em abril passado.

Fonte: Site do BPI | TV LG OLED W SIGNATURE 77W7V, à venda por 19.999 euros

Contudo, o BPI é a instituição mais abrangente em termos da gama de produtos não financeiros comercializados. Para além dos produtos mais “exclusivos”, que também é possível encontrar nas outras instituições financeiras, como peças de joalharia ou relógios, o banco tem uma secção de vendas onde se pode encontrar os mais diversos tipos de produtos de consumo.

Através do BPI é possível comprar computadores, telemóveis, como também simples artigos para a casa ou eletrodomésticos. A listagem destes produtos inclui serviços de jantar, de copos, faqueiros, trens de cozinha, toalhas de mesa, mas também aspiradores, robots de cozinha ou máquinas de café. Também há espaço para produtos alimentares e bebidas. E até cabazes de Natal. Para manter todos esses artigos seguros, também é possível adquirir um alarme para a casa.

Fonte: Site do BPI | Toalha Bordado da Madeira, à venda por 3.500 euros

Ordem para comprar… a crédito

Muitos dos produtos não financeiros comercializados pelos bancos têm preços muito elevados e acabam por ser o chamariz para os clientes subscreverem produtos financeiros dos bancos em causa. Especificamente, o crédito pessoal ou a utilização dos cartões de crédito.

Basta clicar na descrição dos produtos em causa para ver promovida a possibilidade de os adquirir com recurso a crédito. No caso do Banco CTT o cartão de crédito é, aliás, a única forma de poder adquirir o terço e as medalhas que a instituição financeira tem em campanha. Nos restantes casos, a utilização do crédito pessoal é promovida com expressões como “aproveite as soluções de crédito” no caso específico do BPI, por exemplo.

Utilizar os seus balcões ou sites para comercializar produtos financeiros acaba assim por ser uma forma de as instituições financeiras também rentabilizarem a sua atividade. No caso do crédito pessoal, as taxas de juro podem facilmente chegar aos 13%/14%, enquanto no caso do cartão de crédito a ultrapassagem do período de pagamento sem juros, pode custar uma taxa de juro de mais de 16%.

A título de exemplo, a aquisição do anel Cristal (ouro branco, com 34 diamantes) cujo preço a pronto pagamento é de 13.900 euros, caso seja adquirido com crédito pessoal pode significar um custo adicional de cerca de cinco mil euros, considerando uma TAEG de 8,7% para um financiamento de 13.822,21 euros por 90 meses.

Ou seja, do ponto de vista do clientes dos bancos aquilo que importa avaliar é se estão dispostos assumir este tipo de custos e deixar-se tentar pelo brilho deste tipo de aquisições.

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A tarde num minuto

  • Rita Frade
  • 13 Novembro 2017

Não teve tempo de ler as notícias esta tarde? Fizemos um best of das melhores para que fique a par de tudo o que se passou, num minuto.

O crescimento da economia portuguesa e o regime simplificado de IRS estiveram em destaque esta tarde.

Luís Marques Mendes deixou um alerta no seu habitual comentário de domingo, na SIC: a economia portuguesa não vai convergir com a União Europeia nos próximos dois anos, segundo as projeções de Bruxelas. Estará esta afirmação correta? O ECO foi fazer a Prova dos 9.

O Governo e os parceiros da esquerda estão a estudar a melhor forma de corrigir as alterações previstas, no âmbito do Orçamento do Estado para 2018, ao regime simplificado de IRS. Uma opção em cima da mesa é passar a permitir que os contribuintes declarem despesas como sendo de caráter misto (profissional e pessoal), passando estes gastos a contar 25% como despesa profissional.

O Governo já anunciou que a economia terá avançado o suficiente para que as pensões possam ter um aumento mais significativo em 2018. No entanto, pode ser o valor a publicar em dezembro a servir de base à atualização. Assim, se a inflação continuar a aumentar e se o Governo utilizar o dado a publicar em dezembro, as pensões vão crescer mais em janeiro.

O Estado pode vir a assumir garantias públicas até 301 milhões de euros, a conceder ao fundo de recuperação de créditos dos clientes do BES que são titulares de papel comercial do Grupo Espírito Santo, os chamados “lesados” do BES.

O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, pediu esta segunda-feira desculpas às vítimas da infeção por legionella, garantindo que tudo fará para que a origem seja identificada.

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Trabalhadores da PT/MEO entregam petição contra “despedimento coletivo”

  • Lusa
  • 13 Novembro 2017

Representantes de trabalhadores da PT/MEO entregaram na Assembleia da República uma petição com mais de oito mil assinaturas que pretende ir contra o despedimento coletivo feito na empresa.

Representantes dos trabalhadores da PT/MEO entregaram esta segunda-feira na Assembleia da República uma petição com 8.361 assinaturas que defende a alteração da lei de transmissão de empresa ou estabelecimento.

A “petição contra o despedimento coletivo (a prazo) … à portuguesa” foi entregue no parlamento, onde representantes dos trabalhadores da PT/MEO, da CGTP e da UGT se reuniram com o vice-presidente da Assembleia da República, Jorge Lacão, para exporem as principais questões que constam no documento.

Em declarações à Lusa à saída do parlamento, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Grupo Portugal Telecom (STPT), Jorge Félix, explicou que uma das questões fundamentais prende-se com a “alteração da lei” que tem a ver com a transmissão de empresa ou estabelecimento – uma figura jurídica presente no Código do Trabalho – e com “direito de oposição do trabalhador”.

Jorge Félix manifestou-se preocupado, pois a situação vivida na PT/MEO “pode vir a ser repercutida em todas as empresas da dimensão da Portugal Telecom”, constituindo “uma forma perversa, abusiva e fraudulenta”.

As grandes empresas podem, deste modo, libertar-se de um grande número de trabalhadores, e isso é preocupante”, salientou o sindicalista.

Os sindicatos têm acusado a Altice (dona da PT/MEO) de estar a utilizar a transmissão de estabelecimento de forma “fraudulenta” e apontam que 155 trabalhadores foram transferidos para outras empresas fora do universo da PT/MEO, tendo 26 deles rescindido contrato.

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Web Summit numa palavra e em muitos idiomas

Maior conferência de empreendedorismo e tecnologia do mundo é muito mais do que nove palcos com conferências em simultâneo. O ECO andou nos corredores do evento a pedir definição aos participantes.

Para um é sinónimo de negócios, para outros de curiosidade. O que leva 60.000 pessoas a passarem quatro dias entre a FIL e o Altice Arena para ouvirem e falarem sobre o impacto da tecnologia nas vidas atuais?

O ECO foi tentar perceber, em poucas palavras mas muitos idiomas, como definiriam algumas das pessoas o evento trazido pelo irlandês Paddy Cosgrave para Portugal.

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