TC dá cartão vermelho à anulação da subconcessão da STCP e MdP

  • ECO
  • 30 Outubro 2017

Tribunal de Contas diz que anulação dos contratos não foi acompanhada da demonstração das consequências para o interesse público. Privados pedem mais de 20 milhões em indemnizações e lucros cessantes.

A anulação dos contratos de subconcessão da rede de transportes públicos da STCP e do Metro do Porto “não foi acompanhada da demonstração das consequências para o interesse público”, concluiu, esta segunda-feira, o Tribunal de Contas.

Em consequência dessa decisão, os privados a quem tinham sido concessionadas as redes de transportes intentaram ações judiciais junto dos Tribunais Administrativo e Arbitral, formulando pedidos de indemnização por danos emergentes (3,9 milhões de euros) e lucros cessantes (quase 19 milhões de euros).

A pedido da Assembleia da República, foram examinados os processos de anulação dos contratos em causa, que teriam um custo de 867,8 milhões de euros. Segundo a auditoria, a decisão de anulação foi suportada, na ocasião, pela existência de desconformidades com normas jurídicas relativas aos procedimentos concursais relativos a parcerias público-privadas e ao regulamento comunitário relativo aos serviços públicos de transporte ferroviário. O Tribunal de Contas realça ainda que não foi feita uma análise custo-benefício dos impactos dessas anulações e recomenda a sua realização em futuros quadros semelhantes.

Falhou, além de tudo, a demonstração de interesse público tanto na tomada de decisão do Governo anterior – que adjudicou os contratos – como na do atual – que os anulou, sublinha o relatório.

Entretanto, um novo procedimento de contratação (agora concurso público) para a subconcessão para o Metro do Porto já foi desencadeado. Com este novo processo, a despesa total da empresa com assessoria já ultrapassa os 198 mil euros. No caso da STCP, a despesa com assessoria ascende aos 407 mil euros e não está previsto a curto prazo uma nova subconcessão da rede de transportes.

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Pedro Pais de Almeida toma posse como presidente da UIA

Pedro Pais de Almeida, sócio da Abreu Advogados, toma posse como presidente da Union Internationale des Avocats (UIA)

Pedro Pais de Almeida, sócio da Abreu Advogados, toma posse como presidente da Union Internationale des Avocats (UIA), a mais antiga organização internacional de advogados, com mais de 200 milhões de profissionais de advocacia em todo o mundo, numa cerimónia que decorre no âmbito do seu 61º Congresso, em Toronto.

O evento assinala simbolicamente o resultado do processo eleitoral que decorreu em novembro do ano passado, formalizando a sucessão de mandato. Pedro Pais de Almeida é membro ativo da UIA desde 1995, tendo desempenhado diversas funções na organização: vice-presidente da Comissão de Investimentos Estrangeiros (2004-2006); presidente da Comissão de Investimentos Estrangeiros (2006-2011); diretor adjunto das Comissões (2010-2011); director das Comissões (2011-2015); vice-presidente da UIA (2015-2016), e, seu representante na ILAC – International Legal Assistance Consortium, desde 2009. Segundo comunicado da Abreu Advogados, o advogado assume “como missão deixar uma marca na advocacia internacional”.

Com mais de 25 anos de carreira, Pedro Pais de Almeida é sócio da Abreu Advogados desde 2008 e atua nas áreas de Direito Comercial (Societário, Fusões e Aquisições, Capital de Risco), Direito Financeiro, Direito Fiscal e Direito Imobiliário.

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Helena Tapp Barroso certificada em Data Protection Compliance

A advogada recebeu na passada sexta-feira a sua acreditação como Certified Information Privacy Professional, atribuída pela International Association of Privacy Professionals

Helena Tapp Barroso, sócia e coordenadora da equipa de “Data Protection” da Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados (MLGTS), recebeu na passada sexta-feira a sua acreditação como Certified Information Privacy Professional/Europe, um reconhecimento que é atribuído pela International Association of Privacy Professionals (IAPP).

A IAPP é uma associação de profissionais ligada ao tema da privacidade criada há 17 anos. “Permite a partilha e discussão das melhores práticas, tendências e temas sobre gestão da privacidade, sendo responsável pelos únicos programas de certificação reconhecidos em todo o mundo (Certified Information Privacy Professional, Certified Information Privacy Manager e Certified Information Privacy Technologist)”, segundo explicou a MLGTS em comunicado.

Para a sócia da MLGTS, esta certificação comprova o trabalho intensivo que tem vindo a desenvolver na área da privacidade e proteção de dados: “com a aproximação da aplicação do Regulamento Geral de Proteção de Dados, são cada vez mais as entidades que nos procuram com dúvidas relativamente à sua aplicação e aquelas com quem temos vindo a trabalhar nos projetos de adaptação para conformação com o novo quadro normativo. A certificação da IAPP vem reconhecer o elevado rigor que é dado a estas matérias na MLGTS”.

Esta é a segunda certificação da MLGTS em Data Protection Compliance.

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Procuradoria-Geral Espanhola acusa Generalitat de rebelião e sedição

  • ECO
  • 30 Outubro 2017

Procurador-geral diz que os responsáveis do governo da Generalitat "produziram uma crise constitucional que culminou com a declaração unilateral".

A Procuradoria-Geral espanhola comentou a declaração unilateral da independência da Catalunha. O órgão público acusa os membros do governo da Generalitat de sedição, rebelião e fraude por apropriação devida de fundos públicos. As palavras do fiscal do Estado também chegaram aos membros do parlamento catalão.

Em causa estão, segundo o procurador-geral José Manuel Maza, “as decisões e atos [do governo da Catalunha] ao longo dos últimos dois anos que produziram uma crise constitucional, que culminou com a declaração unilateral realizada com total desprezo à nossa constituição”, afirmou em comunicado.

Quanto ao Parlament, Maza destacou que “os seus acordos possibilitaram o processamento dos projetos essenciais para o desenvolvimento e a culminação do processo independentista”.

O procurador-geral do Estado espanhol anunciou que a acusação contra o presidente catalão destituído e o seu governo foi apresentada junto da Audiência Nacional, enquanto a acusação contra Carme Forcadell e os membros da mesa foi dirigida ao Supremo Tribunal.

Notícia atualizada às 12H19.

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Crise da manteiga em França leva consumidores a correr às lojas

  • ECO
  • 30 Outubro 2017

Os supermercados franceses recusam-se a aumentar os preços da manteiga, obrigando os fornecedores a redirecionar as suas vendas para o estrangeiro.

Os famosos croissants franceses poderão estar em perigo, mas por pouco tempo. Com a falta de oferta de manteiga nos supermercados, os franceses, considerados os maiores consumidores de manteiga per capita, têm corrido para as grandes superfícies comerciais nas últimas semanas para garantir nas suas casas o ingrediente principal de grande parte das iguarias da pastelaria nacional.

“A questão é puramente francesa”, explica Thierry Roquefeuil, presidente da federação de produtores de leite FNPL, à Bloomberg, decorrente de uma “guerra de preços entre retalhistas franceses”. A diminuição da procura mundial, bem como da oferta, fez subir os preços da manteiga. Com a recusa do aumento dos preços por parte dos retalhistas em França, os fornecedores foram obrigados a escoar o seu stock para o estrangeiro, continua Roquefeuil.

De 2016 para 2017, os preços da manteiga quase triplicaram de 2.500 euros para os 7.000 euros por tonelada, segundo a consultora Agritel, citada pela mesma agência. O produto laticínio rondou os 6.500 euros por tonelada no passado mês de setembro.

A situação já chegou ao parlamento francês. Stephane Travert, ministro da Agricultura, espera um acordo em breve entre produtores e vendedores. “Eu quero garantir a todos os consumidores que em breve encontrarão manteiga nas prateleiras das lojas, e que não serão privados deste bem francês que faz as honras das mesas francesas e que é o orgulho da produção de laticínios em França”, comunicou o ministro na passada quarta-feira.

Segundo o grupo de retalhistas franceses, a crise da manteiga será breve, à medida que a produção de leite deverá subir e o preço do ingrediente chave da pastelaria francesa poderá descer.

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“Começar Hoje” vai discutir o futuro dos jovens

  • ECO
  • 30 Outubro 2017

A 25 de novembro acontece a "maior conferência jovens do país". Iniciativa chega este ano ao norte, levando o debate sobre o futuro dos jovens em Portugal a Guimarães.

Quatro edições depois, a “Começar Hoje” chega ao norte do país. A conferência que pretende estimular o debate sobre o futuro dos jovens em Portugal decorre, este ano, na Universidade do Minho, em Guimarães, a 25 de novembro.

O objetivo da iniciativa é colocar os jovens (alunos do ensino secundário e dos primeiros anos de universidade) em contacto com profissionais de sucesso. Na “Começar Hoje”, estarão 400 participantes (dos 16 aos 23 anos) e mais de uma dezena de convidados, entre eles o escritor Pedro Chagas Freitas, o coach e consultor financeiro Ricardo Frade e a diretora do Sapo24 Rute Vasco.

A conferência será dividida em três sessões e um almoço de networking. Os bilhetes variam entre os 10 e os 50 euros e podem ser adquiridos aqui.

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Desemprego cai para 8,8% em agosto e INE antecipa nova queda em setembro

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 30 Outubro 2017

Taxa recuou uma décima em agosto. E em setembro, o desemprego deverá ter diminuído novamente, estima o INE. Mas os dados pioraram entre os jovens.

A taxa de desemprego caiu em agosto para 8,8%. Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta segunda-feira melhoram face à estimativa provisória avançada no mês passado. Para setembro, o INE projeta novo recuo para 8,6%.

Em agosto, o desemprego recuou uma décima face a julho, situando-se nos 8,8%. É preciso recuar a julho de 2008 para encontrar um número mais baixo (8,7%). A taxa também representa uma melhoria face ao valor que tinha sido inicialmente estimado, já que o Instituto apontava para um estabilização da taxa nos 8,9%.

Desemprego recuou em agosto

Fonte: INE Nota: valores ajustados de sazonalidade; dado provisório para setembro

Em causa estão 451,7 mil desempregados, menos 1,5% em relação ao mês anterior. Já a população empregada aumentou 0,1%, avançam os dados ajustados de sazonalidade.

Para setembro, o INE estima provisoriamente nova descida da taxa de desemprego, para 8,6%. O valor final será confirmado no destaque a publicar no próximo mês.

Desemprego jovem aumenta

Ainda que desemprego tenha caído no conjunto da população ativa, os dados pioraram quando a análise incide sobre os jovens.

Em agosto, a taxa de desemprego entre os 15 e os 24 anos subiu 1,6 pontos percentuais, para 24,8%. E em setembro terá aumentado novamente para 25,7%.

(Notícia atualizada)

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Brexit poderá “empurrar” até 1000 postos de trabalho do HSBC para Paris

  • ECO
  • 30 Outubro 2017

O banco escolheu a capital francesa para realocar uma fatia dos seus empregados. A HSBC junta-se a um conjunto de bancos que têm vindo a fazer alterações na sua presença no Reino Unido.

O HSBC poderá vir a fazer algumas alterações na sua filial no Reino Unido. Em comunicado aos jornalistas, Iain Mackay, diretor financeiro do banco, avançou que poderá mudar até 1000 postos de trabalho para Paris, com a saída do país da União Europeia. “Podem ser menos de 1000 empregados, mas serão até 1000” cita a Reuters esta segunda-feira.

O responsável pelas contas do banco avançou ainda que, no terceiro trimestre deste ano, o HSBC gastou 12 milhões de libras em assuntos relacionados com o Brexit, nomeadamente com aconselhamento jurídico num plano de contingência. A mesma fonte refere que a empresa deverá gastar entre 200 milhões e 300 milhões de libras com a saída do Reino Unido do bloco europeu.

Londres segue assim a perder atratividade para as empresas no setor financeiro. No passado mês de julho, o Citigroup anunciou a mudança da sua sede financeira para Frankfurt, a mesma cidade alemã escolhida por outras entidades como o Deutsche Bank, a Standard Chartered, a Nomura Holdings, a Sumitomo Mitsui Financial Group e a Daiwa Securities Group. Este mês, o Citigroup abriu também um novo centro em Luxemburgo, destinado a clientes mais ricos.

Caso o Reino Unido decida avançar para um hard Brexit, isto é, um corte de relações repentino com a UE, os bancos a operar no país poderão vir a precisar de 50 mil milhões de dólares em capital adicional, avançou um relatório da consultora Oliver Wyman. O mesmo documento avançou que cerca de 35 mil trabalhadores do setor financeiro poderiam sair da capital britânica.

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Juros portugueses em novos mínimos de dois anos e meio

A taxa a dez anos portuguesa caiu abaixo dos 2,13% pela primeira vez desde o início de maio. Nos restantes países periféricos, o movimento também é de alívio.

Assiste-se a mais uma sessão de alívio das yields da dívida soberana no mercado secundário. A taxa de juro de referência a dez anos nacional recua para um novo mínimo de praticamente dois anos e meio. Mas a queda é transversal à maioria das maturidades da dívida nacional, bem como aos restantes mercados periféricos.

A yield da dívida portuguesa a dez anos quebrou pela primeira vez desde 4 de maio de 2015 a fasquia dos 2,13%. A taxa de juro nesse prazo segue a recuar 6,5 pontos base, para os 2,129%. Trata-se da quarta sessão consecutivo das yields soberanas nacionais, que continuam a denotar a melhoria da perspetiva dos investidores face a Portugal, mas também o estender do programa de compra de dívida do BCE.

Juro a dez anos em queda

Fonte: Bloomberg (valores em %)

A dívida soberana nacional acompanha o movimento de alívio que se assiste nos restantes países periféricos. Em Espanha, a taxa de juro na mesma maturidade alivia 6,3 pontos base, para os 1,523%, depois do agravamento registado na passada sexta-feira no seguimento da declaração de independência da Catalunha.

Por sua vez, a taxa a dez anos da dívida soberana italiana recua 5,5 pontos base, para os 1,895%. A descida dos juros soberanos italianos acontece depois de Itália ter recebido da Standard & Poor’s, na passada sexta-feira, a primeira subida de rating em pelo menos três décadas. A agência de notação financeira elevou de BBB- para BBB, o rating da dívida italiana, referindo o forte outlook de crescimento, o crescente investimento, a sustentada subida do emprego e as melhorias do setor financeiro.

A quebra dos juros da dívida soberana acontece ainda depois de o BCE ter decidido na passada quinta-feira cortar para metade — dos 60 mil milhões para 30 mil milhões de euros — o seu programa de compra de dívida pública, mas ao mesmo tempo o ter prolongado pelo menos até setembro de 2018.

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Sentimento económico na Zona Euro atinge nível mais alto desde 2000

  • Lusa
  • 30 Outubro 2017

Nos 19 países da moeda única, a subida do indicador resultou na melhoria da confiança nos setores da indústria, retalho e construção e ainda, em menor grau, no dos serviços.

O sentimento económico acelerou, em outubro, para os 114,0 pontos na zona euro e os 114,2 na União Europeia (UE), atingindo os níveis mais altos desde outubro de 2000 e de junho de 2007, respetivamente, segundo a Comissão Europeia.

Na Zona Euro, o sentimento económico cresceu em outubro 0,9 pontos face a setembro (para os 114,0) e 1,1 pontos na UE (para os 114,2).

De acordo com dados da Direção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros da Comissão Europeia, nos 19 países da moeda única, a subida do indicador resultou na melhoria da confiança nos setores da indústria, retalho e construção e ainda, em menor grau, no dos serviços. Só a confiança dos consumidores se manteve estável.

Considerando as cinco maiores economias da zona euro, o sentimento económico cresceu marcadamente na Alemanha, (2,1 pontos) e, com menor intensidade, em Itália (1,0), tendo-se mantido praticamente estável em Espanha (0,3) e na Holanda (0,9) e registou uma descida em França (-1,6).

Na UE, a subida mais otimista deve-se a melhorias do sentimento económico na maior economia fora da zona euro, a do Reino Unido (1,5 pontos), tendo-se mantido estável na da Polónia (0,0 pontos).

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 30 Outubro 2017

Kim dá um ar da sua graça, acompanhado pela sua mulher. Arábia Saudita prossegue na abertura ao mundo modernizado e Trump fecha-se sobre si, acusando Hillary da investigação que o tem assombrado.

Nem só de disputas vive o Homem. Kim Jong-un sabe-o bem e, por isso, passou o fim de semana de braço dado com a sua mulher e com um sorriso no rosto a visitar uma das fábricas do seu país. Já Trump precisa de estudar melhor a lição, tendo feito novamente do Twitter o seu campo de batalha pessoal. Do outro lado do oceano, o reino de Mohammed bin Salman continua a dar direitos às mulheres e o Japão tenta afirmar-se um campeão do comércio livre, com a Nova Zelândia à perna. Por cá, o Reino Unido pode dizer adeus à União Europeia, mas continua a ser considerado o país europeu mais atrativo para trabalhadores e empregadores. A Toyota pisca o olho ao futuro, numa aposta que lhe tirará o ar… aos pneus!

The Guardian

Nem o Brexit o para. Reino Unido é o país mais atrativo para o trabalho

Talento, qualidade de vida, localização e custo. São estes os fatores que continuam a fazer Reino Unido, apesar da incerteza trazida pelo Brexit, o país europeu mais atrativo para quem procura trabalho e trabalhadores. A conclusão é do relatório da Colliers International. Numa lista de cinquenta cidades, Londres, Bristol, Manchester, Birmingham, Edimburgo e Glasgow ocupam os 20 primeiros lugares. “Face às notícias negativas em torno dos riscos políticos, económicos e sociais britânicos, a nossa pesquisa demonstra que o país enquanto todo se mantém numa posição particularmente forte”, concluiu Simon Ford, diretor da empresa responsável pelo ranking.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso gratuito / conteúdo em inglês).

Independent

Pressionado, Trump contra-ataca… no Twitter

Com as primeiras detenções no caso Trump – Rússia prestes a acontecer, o Presidente norte-americano volta ao seu espaço de discussão preferido — o Twitter — para atacar os democratas e Hillary Clinton. O anúncio dos resultados da investigação ao possível conluio entre a sua equipa de campanha eleitoral e elementos russos está para breve, mas Trump prefere enfatizar a falta de investigação do negócio de urânio com a Rússia de Clinton e aos mais de 33 mil emails apagados. O empresário nova-iorquino sugere ainda que a investigação à sua campanha é apenas uma estratégia para desviar as atenções do alívio fiscal que os republicanos pretendem aprovar em breve.

Leia a notícia completa no Independent (acesso gratuito / conteúdo em inglês)

BBC News

Arábia Saudita autoriza mulheres a entrarem em recintos desportivos

Depois de as colocar ao volante, a Arábia Saudita vai permitir que as mulheres entrem em recintos desportivos. A medida entrará em vigor já no próximo ano, em três grandes cidades do reino: Riade, Jidá e Dammam. As preparações para a entrada das mulheres nos estádios incluirão a abertura de cafés e restaurantes, nestes espaços. Este é o mais recente passo no caminho da modernização da sociedade e dinamização da economia que o príncipe Mohammed bin Salman tem escolhido trilhar.

Leia a notícia completa na BBC News (acesso gratuito / conteúdo em inglês).

Reuters

Japão acolhe conversações sobre Pacto Transpacífico

Com o fantasma da saída dos Estados Unidos e a sombra das exigências da Nova Zelândia, as conversações sobre o futuro do Pacto Transpacífico voltam a estar em cima da mesa. Na próxima semana, será a vez de o Japão acolher os representantes dos 11 países que ainda se mantém no acordo de comércio livre. Depois da decisão de Trump, é agora a mudança do Governo neozelandês a trazer instabilidade à união. A nova Primeira-Ministra exige que se incluam barreiras contra a especulação imobiliária estrangeira, numa altura em que os preços das propriedades nesse país estão em ascensão. Esta é a oportunidade que o Japão esperava para se afirmar como um campeão do comércio livre, mas, a não ser satisfeito, o novo Governo da Nova Zelândia pode paralisar as negociações.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso gratuito / conteúdo em inglês)

The Telegraph

Kim pausa atividades balísticas para visitar fábrica de cosméticos

Entre um teste nuclear e outro, uma acusação a Donald Trump e outra, Kim Jong-un também gosta de visitar as fábricas do seu país. Desta vez, o líder norte-coreano visitou uma fábrica de cosméticas com o seu característico riso maníaco e uma rara acompanhante: a sua mulher. Kim elogiou o estabelecimento por tornar as mulheres norte-coreanas “mais bonitas” e apelou a que a indústria em questão se torne “mundialmente competitiva”.

Leia a notícia completa no The Telegraph (acesso gratuito / conteúdo em inglês).

Bloomberg

Toyota testa pneus sem ar

Reduzir o peso dos automóveis elétricos e melhorar o seu desempenho. São estes os objetivos subjacentes à nova aposta da Toyota: pneus sem ar. Cada roda terá um motor mantido num eixo de alumínio e plástico que, por sua vez, será coberto por borracha. A estrutura exterior deverá compensar o peso do motor. Atualmente, este modelo ainda é tão pesado como o tradicional, mas a fabricante espera desenvolver, até 2025, a tecnologia necessária à redução de cinco quilos em cada pneu. Os primeiros testes estão a ser conduzidos em carrinhos de golfe.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso gratuito / conteúdo em inglês).

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Confiança dos consumidores aumenta e clima económico estabiliza

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 30 Outubro 2017

Indicador de confiança dos consumidores aumentou em outubro depois de um recuo nos dois meses anteriores, e volta agora a níveis próximos do valor máximo atingido em julho.

Depois de duas quedas consecutivas, a confiança dos consumidores aumentou em outubro. Já o indicador de clima económico estabilizou em setembro e outubro, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com os dados publicados esta segunda-feira, o indicador de confiança dos consumidores recuperou este mês, “voltando a um patamar próximo do valor máximo da série atingido em julho”. Esta evolução tem em conta o contributo positivo das expectativas relativas à evolução da poupança, da evolução da situação financeira do agregado familiar e da situação económica do país. Por outro lado, as perspetivas sobre a evolução do desemprego contribuíram negativamente.

Já o indicador do clima económico estabilizou em setembro e outubro, depois de uma queda em agosto. A confiança recuou na Construção e Obras Públicas e nos Serviços, aumentou na Indústria Transformadora e estabilizou no Comércio.

De acordo com o INE, a confiança da Indústria Transformadora retomou neste período, contrariando a descida verificada nos dois meses anteriores. Ao invés, o indicador caiu em outubro na Construção e Obras Públicas, depois de ter alcançado em setembro o máximo desde julho de 2002. Também nos serviços o movimento é de queda em outubro, “suspendendo o perfil positivo observado desde o final de 2012”, refere o Instituto.

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