Newcastle à venda. Mike Ashley abandona o clube pelo Natal

  • ECO
  • 17 Outubro 2017

Pela terceira vez nos últimos anos, Mike Ashley coloca o Newcastle à venda. O dono do clube da Premiere League aceita pagamentos faseados e pretende que a operação esteja concluída até ao Natal.

O dono do Newcastle United está a vender o seu clube de futebol. Mike Ashley, segundo o The Guardian, terá avaliado o clube em cerca de 380 milhões de libras, e aceita pagamentos em prestações. Em vez de criar parcerias com novos investidores, o dono do clube de St. James procura uma saída definitiva até ao próximo mês de dezembro.

“As nossas intenções passam por ver se o clube pode ser comprado por um novo proprietário, potencialmente até ao Natal”, avança Andrew Henderson, advogado de Mike Ashley. A urgência deve-se às possíveis dificuldades de logística da venda no final de dezembro.

O The Guardian refere que ao longo deste ano o Newcastle já assinou quatro acordos para uma potencial venda, mas que ainda não foi recebida nenhuma proposta de compra concreta. Esta não é a primeira vez que Ahsley tenta vender o clube, pelo que tentou fazê-lo, embora sem sucesso, em 2008 e 2009.

Entre os possíveis interessados encontram-se alguns chineses. É de salientar que esta semana, o presidente chinês Xi Jinping anunciou o levantamento de restrições na saída de capitais para o estrangeiro, facilitando o regresso dos investidores chineses aos clubes de futebol.

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Carlos Costa: Travão a dinheiros públicos na banca “pode exacerbar riscos sistémicos”

  • Rita Atalaia
  • 17 Outubro 2017

O governador do Banco de Portugal reconhece que o setor financeiro está mais forte. Mas alerta que "não está imune a riscos". E diz que a regulação pode acabar por "exacerbar riscos sistémicos".

A crise castigou fortemente o setor financeiro, levando ao resgate de vários bancos. Carlos Costa defende que haja flexibilidade na utilização de dinheiros públicos para resolver situações de emergência. E que ao limitar-se a utilização de dinheiro dos contribuintes para salvar bancos, os reguladores poderão “exacerbar riscos no caso de uma crise sistémica”.

“Ao limitarem as opções de política em termos da utilização de dinheiros públicos, os reguladores podem acabar por exacerbar riscos no caso de uma crise sistémica”, afirma o governador do Banco de Portugal numa conferência sobre estabilidade financeira, que decorre no banco central. “Pôr em risco a estabilidade financeira vai resultar em perdas e terá consequências penalizadoras para a economia”, acrescenta Carlos Costa.

No rescaldo da crise, e para proteger os contribuintes de suportarem as perdas no setor privado, “houve um forte ímpeto contra envolver dinheiro público na criação de uma rede de segurança para o sistema financeiro. Os princípios de bail-in na resolução dos bancos prevaleceram, assim como uma aversão a provisões para bail-out. Embora isto deva ser a norma, a flexibilidade deve ser preservada para resolver situações de emergência”, refere o líder do banco central.

Apesar de o governador reconhecer que é “indiscutível” que o sistema financeiro na maioria dos países desenvolvidos está mais forte do que no início da crise financeira, em 2007, Carlos Costa alerta que o setor “não está imune a riscos e que os instrumentos de política existentes são incapazes de resolver totalmente o persistente legado da crise”.

Carlos Costa volta a alertar para a necessidade de se concluir a União Bancária. “O facto de a União Bancária estar incompleta na Europa e a implementação do regime de resolução é uma combinação perigosa”, remata o governador do Banco de Portugal.

(Notícia atualizada às 10h27 com mais detalhes)

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Taxa de inflação anual estável nos 1,5% em setembro na Zona Euro

  • Lusa
  • 17 Outubro 2017

De acordo com o Eurostat, na zona euro, a taxa de inflação anual de setembro estabilizou nos 1,5%, face a agosto, mas subiu na comparação com os 0,4% homólogos.

A taxa de inflação anual estabilizou nos 1,5%, em setembro, na zona euro e subiu para os 1,8% na União Europeia (UE), face a agosto, divulga hoje o Eurostat.

De acordo com o gabinete de estatísticas da UE, na zona euro, a taxa de inflação anual de setembro estabilizou nos 1,5%, face a agosto, mas subiu na comparação com os 0,4% homólogos.

No conjunto dos 28 Estados-membros, a subida de preços acelerou, face a agosto, 0,1 pontos para os 1,8%, taxa que se compara com os 0,4% de setembro de 2016.

As taxas de inflação anuais mais baixas foram registadas em Chipre (0,1%), na Irlanda (0,2%) e na Finlândia (0,8%) e as mais altas na Lituânia (4,6%), na Estónia (3,9%) e na Letónia (3,0%).

Face a agosto, a inflação cresceu em 11 Estados-membros, manteve-se estável em sete e baixou noutros nove.

Em Portugal, a inflação anual foi de 1,6% em setembro, taxa que se compara com os 1,3% de agosto e os 0,7% de setembro de 2016.

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Revista de imprensa internacional

Novos voos para a HNA, Airbus e Bombardier. A Netflix dispara enquanto se prevê que o petróleo entre em queda livre. O Exane BNP quer cobrar 100 mil euros pelos research.

O petróleo vai atingir um pico nos próximos 13 anos — para depois cair abruptamente, à boleia dos carros elétricos, dizem os analistas. A propósito das análises de mercado, o acesso a dados para investimento terão de ser cobrados, e o Exane BNP Paribas propõe um valor mínimo de 100 mil euros pelos research. A HNA, grupo chinês acionista da TAP, vai investir cerca de oito milhões no turismo enquanto a Airbus e a Bombardier se associam em busca de melhores resultados. Quem já supera as expectativas é a Netflix: a adesão dos subscritores excedeu o esperado em cerca de um milhão.

Bloomberg

BNP: Por 100 mil euros, acesso a todos os research

O Exane BNP Paribas vai cobrar um mínimo de 100.000 euros a cada cliente pelos serviços research. O valor avançado pelo banco de investimento francês irá depender de cliente para cliente, sendo que na base da diferenciação dos valores a cobrar estará o facto de já serem ou não clientes antigos da instituição. Esta decisão de cobrar pelas notas de investimento vem na sequência das políticas europeias que visam impedir um aconselhamento gratuito aos clientes, de modo a prevenir conflitos de interesse.

Financial Times

Netflix surpreende ao atrair mais subscritores

A Netflix conseguiu atrair mais novos subscritores do que o esperado, de acordo com os resultados para o terceiro trimestre — exatamente mais um milhão acima da previsão. O número subiu 5,3 milhões para 109,3 milhões de subscritores, o que representa um aumento de 29% desde o início do ano. E este crescimento deve manter-se no quarto trimestre. A Netflix estima 6,3 milhões nesse período, mesmo depois de o preço ter aumentado em vários mercados.

Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso pago)

The Guardian

Procura por petróleo vai atingir pico até 2030. A culpa é dos carros elétricos

A procura pelo “ouro negro” vai alcançar um máximo nos próximos 13 anos. E a culpa é dos veículos elétricos. A Wood Mackenzie estima que o crescimento das vendas destes carros vai reduzir significativamente a procura por combustíveis, em particular a partir de 2025, à medida que os automóveis que não usam os motores de combustão tradicionais se tornam mais comuns. Reino Unido e França já disseram que vão começar a diminuir a venda de novos carros a gasolina e a diesel até 2040.

Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Reuters

HNA investe quase 8 mil milhões em turismo

O grupo chinês HNA, que detém indiretamente um quinto do capital da TAP, vai investir 7,6 mil milhões de dólares em tecnologia virada para o turismo. A empresa, que tem investimentos na aviação, hotelaria, retalho e até no sistema financeiro, não revelou mais detalhes sobre o plano de investimentos, mas o objetivo passará pela digitalização do negócio turístico.

Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Financial Times

Bombardier e Airbus descolam juntas na aviação comercial

A Bombardier vendeu à Airbus uma participação de 50,1% na linha C-Series, uma linha específica de aviões comerciais. Esta parceria permite à companhia francesa aumentar a competitividade com a rival Boeing em termos de vendas mundiais. Ambas esperam que esta iniciativa permita manter postos de trabalho no Canadá, Reino Unido e China ao mesmo tempo que cria novos empregos nos EUA.

Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

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Procura por petróleo vai atingir pico até 2030. E a culpa é dos carros elétricos

  • ECO
  • 17 Outubro 2017

O crescimento das vendas dos carros elétricos vai reduzir significativamente a procura por combustíveis, em particular a partir de 2025. A conclusão é de um estudo da consultora Wood Mackenzie.

A procura pelo “ouro negro” vai alcançar um máximo nos próximos 13 anos. E a culpa é dos veículos elétricos. À medida que a utilização destes carros se torna mais comum, a procura pela matéria-prima vai começar a diminuir, de acordo com um estudo da consultora Wood Mackenzie. Alguns países já alertaram que vão começar a reduzir a venda de automóveis que utilizam motores de combustão tradicionais, como é o caso de França e Reino Unido.

“Estamos a tornar-nos cada vez mais eficientes ao utilizarmos a nossa energia. Por isso, à medida que as economias crescem, tornam-se menos dependentes do petróleo, o que deve diminuir a importância da matéria-prima na economia global ao longo do tempo”, afirma o analista sénior da Wood Mackenzie Alan Gelder, de acordo com um estudo da consultora (conteúdo em inglês). A Wood Mackenzie refere que o crescimento das vendas dos carros elétricos vai reduzir significativamente a procura por combustíveis, em particular a partir de 2025.

"Estamos a tornar-nos cada vez mais eficientes ao utilizarmos a nossa energia. Por isso, à medida que as economias crescem, tornam-se menos dependentes do petróleo, o que deve diminuir a importância da matéria-prima na economia global ao longo do tempo.”

Alan Gelder

Analista sénior da Wood Mackenzie

Reino Unido e França já disseram que vão começar a diminuir a venda de novos carros a gasolina e a diesel até 2040. A China, o maior mercado automóvel do mundo, está a ponderar seguir o mesmo caminho, o que teria um impacto significativo na procura por petróleo. Dos 96 milhões de barris de petróleo consumidos todos os dias a nível global, 60 milhões são utilizados para transportes. A consultora estima que este número vai estagnar até 2030.

“Vamos assistir a um crescimento das vendas de carros elétricos a partir de 2025. Quanto mais olhamos para o futuro, vemos mais carros elétricos”, refere Gelder. O analista sénior prevê que os modelos elétricos vão corresponder a 10% das vendas globais de carros novos até 2030. “Se as cidades começarem a proibir carros com motores de combustão, isso vai acelerar rapidamente a mudança para os elétricos”, remata.

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Chamas já queimaram este ano mais de 316.000 hectares

  • Lusa
  • 17 Outubro 2017

Segundo o sistema da Comissão Europeia, só no domingo, o pior dia do ano em número de fogos, foram queimados quase 54.000 hectares.

Os incêndios já destruíram este ano em Portugal mais de 316.100 hectares, segundo o sistema da Comissão Europeia, que aponta para quase 54.000 hectares queimados só no domingo, o pior dia do ano em número de fogos.

Os dados disponíveis ao início da manhã de hoje no EFFIS – Sistema do Centro de Investigação Comum da Comissão Europeia, que apresenta áreas ardidas cartografadas em imagens de satélite, indicavam que só na zona do Pinhal Litoral, que abrange o Pinhal de Leiria, arderam no domingo e na segunda-feira 11.394 hectares.

Depois desta, a maior área destruída pelas chamas que deflagraram no domingo foi na região do Pinhal Interior Norte, que abrange os concelhos de Penacova e Arganil, entre outros, onde arderam mais de 16.000 hectares, segundo o EFFIS.

Se aos incêndios de domingo se juntarem os que deflagraram no sábado e na segunda-feira, o EFFIS apresenta um total superior a 64.000 hectares ardidos.

O país da União Europeia que mais se aproxima de Portugal em área ardida é a Itália, que apresenta um total de 133.526 hectares ardidos, menos de metade do território português.

O último relatório do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), com dados até final de setembro, indicava que os incêndios florestais tinham queimado este ano mais de 215 mil hectares, o valor mais elevado dos últimos 10 anos.

Só os grandes incêndios (mais de 100 hectares) foram responsáveis por quase 90% do total de área ardida, segundo o ICNF.

Segundo os dados do ICNF, os piores anos de sempre em área ardida registaram-se em 2003 (425.839 hectares) e 2005 (339.089).

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Correia de Campos: “Mudança no PSD dá um certo conforto para pactos”

  • ECO
  • 17 Outubro 2017

Correia de Campos prevê mais margem para o entendimento entre o Governo e a oposição. "Provavelmente haverá outras cedências à direita", diz.

O presidente do Conselho Económico e Social (CES), Correia de Campos, acredita que a mudança na liderança do PSD trará “um certo conforto para pactos”. Acredita em mais cedências à direita mas não critica as cedências à esquerda.

“Acho que é possível um entendimento com todos os candidatos. As declarações de ambos são comuns numa aproximação ao centro, isso significa implicitamente que há uma vontade de um certo conforto para pactos”, diz o presidente do CES em entrevista ao Negócios (acesso pago). Sem nomear, observa que ambos os candidatos à liderança do PSD, Rui Rio e Santana Lopes, já demonstraram antes “vontade de diálogo e colaboração” — um, por ter “quase uma relação de amizade” com o primeiro-ministro”, outro, por ser alto-dirigente de uma administração do Estado.

"Acho que é possível um entendimento com todos os candidatos. As declarações de ambos são comuns numa aproximação ao centro, isso significa implicitamente que há uma vontade de um certo conforto para pactos”

Correia de Campos

presidente do Conselho Económico e Social

Para além da vontade de diálogo dos candidatos social-democratas, Correia de Campos acredita que o Governo também terá em atenção a vontade do partido da oposição. “Provavelmente haverá outras cedências à direita. Não se pode dizer que sejam cedências num só sentido“, diz.

Na opinião do presidente do CES, contudo, o papel do PSD como oposição tem deixado algo a desejar. “Eu não critiquei a oposição nestes dois últimos anos por não ser oposição, critiquei-a por não ter forçado o Governo a pensar estrategicamente“.

"Eu não critiquei a oposição nestes dois últimos anos por não ser oposição, critiquei-a por não ter forçado o Governo a pensar estrategicamente.”

Correia de Campos

presidente do Conselho Económico e Social

 

Já em relação aos parceiros do Governo, nomeadamente, o PCP, “não conhecemos o jogo negocial nem as contrapartidas“. Entende que o aumento do salário mínimo para 600 euros em 2018 “não terá grande viabilidade do ponto de vista político nas negociações” pelo que atuará sobretudo como uma “arma negocial”.

Este não é, portanto, um OE do BE e do PCP, diz Correia de Campos. “O Governo comprometeu-se a repor uma situação anterior e parece-me indiscutível que isso devia ter sido feito, defende. O “caminho de recuperação de rendimentos era absolutamente essencial”.

A crítica recai sobre as reformas da administração pública, que eram “importantes” e nas quais o Governo deveria “ter pensado um pouco mais”, também estimulado pela oposição. Agora, o Governo “vai a tempo” de fazer alterações mais escalonadas, nomeadamente na área da saúde, mas “com mais custo”, alerta o presidente do CES. Algo “como o Governo está a fazer muito bem neste aumento de pensões”, assinala.

Quanto às alterações previstas no Orçamento do Estado de 2018, Correia de Campos comenta: “É uma ilusão pensar-se que as regras fiscais têm de ser sempre absolutamente estáveis e imutáveis”. À luz da recente evolução do país parece impossível “fixismo ou rigidez fiscal”, defende.

Neste momento as perspetivas exigem mais rigor. E exigem um pouco mais cabeça fria.

Correia de Campos

presidente do Conselho Económico e Social

A subida da taxa de IRC aparece a Correia de Campos como um mal necessário: “Não me parece que isso seja muito saudável, mas até admito que isso faça parte to toma lá dá cá, da pequena negociação e do compromisso que é necessário estabelecer”.

Face a todas as alterações políticas e económicas, “Neste momento as perspetivas exigem mais rigor. E exigem um pouco mais cabeça fria” porque talvez não em 2018 mas pelo menos em 2019, Correia de Campos prevê um arrefecimento no crescimento da economia. “Neste momento é necessário, penso eu, a meio do ciclo político, ter alguma cabeça fria e saber o que se deve fazer realmente e olhar um pouco mais para o futuro. Porque em breve, acredita, “as exigências vão aumentar”.

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Tensão política ameaça rating da Catalunha, alerta a S&P

  • Lusa
  • 17 Outubro 2017

A agência de notação financeira alerta que a região poderá ver penalizada a sua avaliação caso avance para a independência. Afasta um cenário de corte do rating de Espanha.

A agência de notação financeira Standard & Poor’s (S&P) diz que a tensão na Catalunha pode descer o rating da região, mas não o de Espanha, e que a independência, mesmo que declarada, não deverá ser consumada.

“Não acreditamos que a independência da Catalunha vá ocorrer, apesar das declarações do Governo da Catalunha na terça-feira passada, que implicavam uma declaração unilateral de independência, que foi suspensa imediatamente a seguir”, escrevem os analistas do crédito soberano da S&P num comentário sobre este acontecimento.

Sobre a dúbia declaração do presidente da região autónoma da Catalunha, a S&P salienta que “em qualquer caso, a independência é definida não apenas pela maneira como um território se vê a si próprio, mas também pela maneira como é visto pelos outros” e aponta que “uma Catalunha soberana não seria reconhecida por um número significativo de governos nacionais, e certamente não pelos Estados-membros da União Europeia”.

Sobre a avaliação da qualidade do crédito soberano da região e do país, a S&P afirma: “Apesar de a recente escalada de tensões entre o Governo e a região poder levar a um impasse constitucional, não esperamos que a situação vá, por si própria, levar a uma descida dos ‘ratings’, com a exceção da Catalunha, cuja notação de B+ foi colocada em revisão negativa a 4 de outubro”.

Sobre Espanha, a agência de notação financeira diz que “a Perspetiva de Evolução [‘Outlook’] continua positiva, refletindo a expectativa de que os fundamentos da economia de Espanha continuem a fortalecer-se”.

O Fundo Monetário Internacional prevê um crescimento de 3,1% para este ano, praticamente em linha com os 3,2% que a Espanha cresceu no ano passado, mas deverá abrandar para 2% até final da década.

O perigo, do ponto de vista dos credores e investidores, é que “um período mais extenso de tensões políticas exacerbadas pode deprimir a confiança dos empresários e consumidores, causando um forte abrandamento na Catalunha e, potencialmente, perturbando os negócios em Espanha”.

O processo independentista da Catalunha entrou num novo momento crítico na sequência da realização, a 01 de outubro, de um referendo pela soberania na região, considerado ilegal pela justiça espanhola. Na consulta – organizada pelo governo regional e dirigido apenas aos catalães, o que contraria a Constituição – o “sim” ganhou com 90% dos votos, mas os resultados não foram certificados por entidades independentes.

A votação ficou marcada por cargas policiais da Guardia Civil e da Polícia Nacional espanhola, que visavam impedir o referendo, uma vez que a grande maioria dos agentes da polícia regional catalã, os Mossos d’Esquadra, não cumpriu uma ordem nesse sentido do Tribunal Superior de Justiça da Catalunha.

Foram apresentadas várias queixas contra os Mossos d’Esquadra, considerando que a polícia regional agiu como “polícia política” a mando da Generalitat (governo regional), que defendia não só a realização do referendo ilegal como a resposta “sim” no mesmo.

Na sequência da votação, o presidente do governo regional fez uma declaração no parlamento local, que muitos entenderam como uma declaração de independência suspensa logo de seguida, à espera de negociações com Madrid.

O Governo espanhol respondeu pedindo esclarecimentos sobre se realmente foi declarada a independência, e estendeu o prazo até quinta-feira para Charles Puigdemont esclarecer se declarou ou não a independência da região.

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EDP volta a pressionar bolsa. BCP trava queda do PSI-20

A bolsa nacional continua a desvalorizar, mantendo a tendência negativa da primeira sessão da semana. A EDP, que afundou na última sessão, mantém o sinal negativo, levando o índice a cair.

A EDP continua a perder valor em bolsa. A revisão regulatória está a levar a elétrica nacional a recuar, levando o índice de referência da bolsa nacional a recuar. Com esta queda, a praça nacional está a contrariar a tendência positiva das restantes bolsas europeias.

O PSI-20 arrancou a sessão a cair 0,06% para 5.449,21 pontos, depois de ter recuado 0,1% na sessão anterior. Numa sessão que está a ser de ganhos na generalidade dos índices europeus, Lisboa está a perder valor, recuando 0,18%.

As ações da elétrica nacional perderam 3,51% na sessão desta segunda-feira, para 2,99 euros. Com isto, a EDP viu a sua capitalização bolsista emagrecer 387,6 milhões de euros, para 10,96 mil milhões, tendência que se mantém nesta sessão. As ações recuam 0,67% para 2,98 euros.

Em relação à REN, com a queda de 2,58% para 2,68 euros na primeira sessão da semana, o seu valor de mercado reduziu-se em 45,9 milhões de euros, para um total de 1,4 mil milhões. Os títulos da empresa recuam 1,04% para 2,65 euros, também penalizados pelas alterações regulatórias da ERSE.

Ainda no setor energético, a Galp Energia cede 0,03%, já o comportamento dos restantes pesos pesados está a impedir uma descida mais expressiva da bolsa nacional. A Jerónimo Martins está a valorizar 0,2%% para 15,76 euros. A Sonae segue inalterada.

O BCP é o título que mais contribui para travar a pressão vendedora no setor energético. As ações do banco liderado por Nuno Amado seguem a valorizar 0,7% para cotarem nos 25,90 cêntimos.

(Notícia atualizada às 8h20 com mais informação)

 

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Pressão na Catalunha leva Governo espanhol a rever em baixa previsão para o crescimento

  • Rita Atalaia
  • 17 Outubro 2017

O impasse em torno da independência da Catalunha obrigou Madrid a rever em baixa a projeção para o crescimento. Prevê agora uma expansão de 2,3% quando antes contava com uma subida de 2,6%.

Como esperado, o Governo reduziu a previsão para o crescimento no próximo ano. Um corte que já tinha sido sinalizado pelo Governo espanhol, numa altura em que se mantém a incerteza em torno da independência da Catalunha. Depois de um referendo, a região autónoma suspendeu os efeitos de uma declaração de independência à espera de diálogo com o Governo de Mariano Rajoy.

A economia de Espanha vai crescer 2,3% no próximo ano em vez de 2,6%, como estava previsto, afirmou o Ministério das Finanças espanhol num comunicado enviado por email e citado pela Bloomberg. O ministério justifica a sua decisão com o impacto do impasse político na Catalunha, que é responsável por um quinto do crescimento de Espanha.

Esta escalada da crise política acabou mesmo por levar o Tribunal Nacional em Madrid a ordenar a prisão de dois líderes separatistas catalães. Esta segunda-feira, a juíza Carmen Lamela deu ordem de prisão a Jordi Sanchez e Jordi Cuixart, líderes de dois grupos que lideraram a campanha da independência da Catalunha, por suspeitas de sedição. Já Josep Lluis Trapero, chefe da polícia catalã, teve de entregar o seu passaporte e ficou obrigado a comparecer no tribunal em Madrid de duas em duas semanas.

“Infelizmente, temos novamente presos políticos”, disse o Presidente da Catalunha, Carles Puigdemont, no Twitter. “Estão a tentar prender ideias, mas tornam a necessidade de liberdade ainda maior”, acrescentou.

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Economistas pedem ajuste estrutural maior ao Governo

  • Lusa
  • 17 Outubro 2017

Os economistas consideram que o cenário económico previsto pelo Governo de António Costa em 2018 é "razoável". Mas alerta que deveria haver um ajustamento estrutural da economia "mais ambicioso".

Os economistas contactados pela Lusa consideram que o cenário macroeconómico esperado pelo Governo para 2018 “é razoável” e “realista”, alertando, no entanto, que seria desejável apontar para um ajustamento estrutural da economia portuguesa “mais ambicioso”.

Na sexta-feira, o Governo apresentou no Parlamento a proposta de Orçamento do Estado para 2018 (OE2018), em que antecipa um défice de 1% e um crescimento de 2,2% no próximo ano, tendo também melhorado as projeções para 2017, esperando um défice de 1,4% e um crescimento económico de 2,6%.

Para o professor da Universidade Católica João Borges Assunção, o facto de “a conjuntura económica estar tão mais favorável este ano do que em anos anteriores (…) torna as perspetivas para o ano de 2018 mais risonhas do que era habitual” e o exercício orçamental “relativamente simples” face a anos anteriores.

O académico considera que as previsões de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano e do próximo ano parecem “bastante razoáveis” e diz que o cenário macroeconómico, “pela primeira vez em muito tempo”, é “relativamente confortável e risonho”. Também Rui Bernardes Serra, economista-chefe do Montepio, afirma que “o cenário de partida para o próximo ano é favorável” e “não é excessivamente otimista”.

Setor financeiro “continua a ser um grande peso”

No entanto, a economia portuguesa continua a enfrentar desafios, com o professor da Universidade Católica a referir que “o setor financeiro continua a ser um peso grande” e que “continuam a ser incertos os custos com o sistema financeiro este ano e os custos no próximo ano”. Borges Assunção alerta para que também o investimento poderá vir a ser um problema, sublinhando que “não é claro ainda se o bom crescimento do investimento este ano, que será de entre 7% e 8%, se mantenha a um ritmo elevado e se deixar de crescer isso é um risco grande”.

Quanto às perspetivas para as finanças públicas, o professor da Universidade Católica diz que a redução do défice em 2018 “parece ser muito inferior ao que seria adequado”, tendo em conta que “ainda é preciso consolidação orçamental”.

O economista afirma que “seria importante o Governo comprometer-se” com um ajustamento estrutural superior, “na ordem dos 0,5% a 0,6% em termos de défice estrutural”, que exclui os efeitos do ciclo económico e de medidas extraordinárias, sublinhando que “não parece haver medidas dessa ordem de grandeza”.

Medidas do OE2018 aumentam a despesa

Além disso, o professor aponta que as medidas mais emblemáticas da proposta de OE2018 aumentam a despesa (o descongelamento das carreiras na função pública) e reduzem a receita (as alterações no IRS), alertando para que “não é claro que haja folga para isso”, ainda que seja “compreensível que se faça alguma coisa” neste sentido.

João Borges Assunção reconhece que “é legítimo” que o Governo tome estas opções, mas deixa um aviso: “É fácil ao Governo dar estas prendas num ano. Mas depois, se for preciso tirar estas prendas, ninguém vai achar que são prendas, todas as pessoas vão achar que são direitos permanentes adquiridos”.

Para o professor faria mais sentido dirigir a folga orçamental para “medidas que fossem vistas sempre como pontuais, que não fossem aumentos permanentes de despesa, mas projetos de despesa”.

“Não me parece um bom conselho, mas se o Governo quiser gastar – e tem legitimidade para isso – pelo menos que gastasse numa despesa que não fosse rígida. Por exemplo, prémios em vez de aumentos de remuneração”, disse, advertindo que, “se for [um aumento de despesa] permanente, vai ficar protegido pelo sistema jurídico português e já se sabe o que é que isso quer dizer”.

No mesmo sentido, Rui Bernardes Serra considera que, “do ponto de vista social, faz algum sentido que o Governo tente recuperar os rendimentos e o próprio nível de fiscalidade que existia no período pré-crise em Portugal”.

No entanto, alerta para que “é necessário também transmitir aos mercados, às agências de ‘rating’ e aos investidores em dívida pública portuguesa um compromisso com uma consolidação orçamental no médio prazo”.

Dívida pública continua elevada

É que Portugal continua a ter “uma das dívidas públicas em percentagem do PIB [Produto Interno Bruto] mais elevadas entre as economias desenvolvidas” e, por isso, “a consolidação orçamental é algo que deverá estar sempre em cima da política económica nos próximos anos”.

O economista do Montepio sinaliza que “uma das medidas que deu um sinal menos positivo foi a previsão da redução do excedente primário“, que exclui os encargos com a dívida, em 0,1 pontos percentuais, para 2,6% do PIB em 2018. Isto porque, explicou, a partir de 2019, “com a expectável subida dos juros do Banco Central Europeu”, o efeito dos juros “passará a ser uma fatura” e não uma poupança, como se espera que seja no próximo ano.

Questionado sobre como deverá a Comissão Europeia acolher o Orçamento português, Bernardes Serra admite que “vai haver algumas discussões sobre o que é uma redução estrutural do défice”, mas, de um modo geral, “deverá aprovar as medidas propostas pelo Governo”.

Borges Assunção, por seu lado, considera que, “se [Bruxelas] verificar – como é possível – que a variação do saldo estrutural é substancialmente inferior aos 0,5% a 0,6% recomendados (…) pode fazer um reparo”. No entanto, antecipa que, “dado o traço geral da melhoria da situação económica em Portugal”, essa recomendação “não venha na forma de um combate” e que seja apenas “de bom senso”.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • Juliana Nogueira Santos
  • 17 Outubro 2017

É dia de comissão da Caixa Geral de Depósitos e de apresentação de dois dos maiores bancos norte-americanos. É também conhecida a taxa de inflação da Zona Euro para setembro.

Esta terça-feira é dia de comissão da Caixa Geral de Depósitos e de apresentação de dois dos maiores bancos norte-americanos. É também conhecida a taxa de inflação da Zona Euro e do Reino Unido relativamente a setembro. No Reino Unido, o governador do Banco da Inglaterra, Mark Carney, vai apresentar-se pela primeira vez perante os deputados após a votação do Brexit. Estes e outros acontecimentos que vão marcar o dia.

Apresentação das notas finais sobre a CGD

Nesta segunda comissão da Caixa Geral de Depósitos, os deputados vão discutir as conclusões relativamente às condições de contratação e demissão de António Domingues para a administração do banco público. No centro da polémica está a recusa deste em apresentar as declarações de rendimentos e património ao Tribunal Constitucional, uma obrigação da qual julgava estar isento devido a um acordo mutuo com o Governo. O relatório desta comissão conclui que o acordo nunca existiu e que Domingues se guiou por “pressupostos que julgava por adquiridos”. O documento vai ser apresentado pelo relator Luís Testa, deputado socialista.

Vítor Constâncio e Carlos Costa falam em Lisboa

O vice-presidente do Banco Central Europeu volta a Lisboa para debater os principais desafios à estabilidade financeira e à política macroprudencial. Vítor Constâncio estará presente na conferência “Estabilidade Financeira”, organizada pelo Banco de Portugal, onde estarão reunidos reguladores, supervisores financeiros e académicos. A sessão de boas-vindas e a nota de abertura vão ficar a cargo de Carlos Costa, governador do regulador da banca.

Carney estreia-se perante o parlamento britânico após o Brexit

O governador do Banco de Inglaterra, Mark Carney, vai apresentar-se perante o parlamento europeu pela primeira vez após a votação de junho de 2016. Após a maioria dos britânicos ter decidido pedir o divórcio da União Europeia, Carney poderá dar algumas pistas relativas ao caminho a seguir no que diz respeito à política monetária no período pós-Brexit.

Como avançaram os preços em setembro?

Terça é dia de saber como avançaram os preços em setembro não só na Zona Euro como também no Reino Unido. No mês passado, a taxa de inflação anual da Zona Euro acelerou para os 1,5%, num mês tradicionalmente de férias. Estes dados divulgados pelo Eurostat representavam uma reaproximação ao nível de crescimento dos preços verificado nos primeiros meses do ano, bem como ao objetivo fixado pelo Banco Central Europeu.

Bancos norte-americanos apresentam resultados

Esta terça-feira é dia de dois dos maiores bancos norte-americanos — o Morgan Stanley e o Goldman Sachs — apresentarem os seus resultados relativos ao terceiro trimestre do ano. Os bancos continuam à espera de uma decisão da Reserva Federal relativamente à taxa de juro diretora, que poderá estar para dezembro, como se pode ler nas minutas da última reunião. Junta-se também a estes gigantes a Johnson & Johnson e a tecnológica IBM.

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