BCP brilha, BPI avança. Lisboa contraria Europa
A bolsa nacional arranca sessão com o pé direito, apoiada na valorização do BCP, mas também dos títulos do universo EDP.
A bolsa nacional abriu em terreno positivo, no dia em que o disparo de 5% do BCP é o principal destaque positivo e em que os títulos do universo EDP apoiam os ganhos modestos do PSI-20.
O índice português, ao contrário das perdas ligeiras nas restantes praças europeias, valoriza 0,18%, para os 4.584,79 pontos, com as ações do banco liderado por Nuno Amado a encabeçarem as subidas do índice nacional. O título dispara 4,9%, para os 14,4 cêntimos, na primeira sessão em que as ações do BCP negoceiam após o destaque dos direitos ao aumento de capital.
No mesmo sentido, mas com um avanço bem modesto segue o BPI. As ações do banco liderado por Fernando Ulrich somam 0,18%, para os 1,13 euros, um dia depois de a CMVM ter registado a oferta pública de aquisição obrigatória preliminarmente anunciada pelo CaixaBank, no dia 21 de setembro de 2016, sobre a totalidade das ações representativas do capital social do Banco BPI. A contrapartida oferecida pelo CaixaBank é de 1,134 euros por ação do BPI.
Os ganhos do PSI-20 são apoiados na subida dos títulos do universo EDP. As ações da elétrica liderada por António Mexia somam 1,37%, para os 2,81 euros, depois de o HSBC ter revisto em alta, para “comprar”, a recomendação para o título. O preço-alvo atribuído mantém-se nos 3,40 euros. Por sua vez, a participada EDP Renováveis progride 0,87%, para os 5,8 euros.
Destaque positivo também para os CTT, cujas ações aceleram 1,36%, para os 6,19 euros.
Nota negativa para o peso pesado Jerónimo Martins, cujas ações perdem 0,13%, para os 15,85 euros. O avanço do índice nacional é travado ainda pelo deslize de quase 5% das ações da Sonae Capital, para os 0,65 euros, mas também de quase 4% dos títulos da Corticeira Amorim que descem até aos 8,27 euros por ação.
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