Crossland X. A gasolina? Porque não
O Mokka não foi um êxito, mas a Opel não desarma. O Crossland X é a aposta no concorrido mercado dos SUV compactos. Já diesel, mas o 1.2 a gasolina pode surpreender.
O Crossland X entrou no mercado com uma grande aposta nos diesel, mas o SUV compacto da Opel, agora comprada pela Peugeot, tem também bons argumentos a gasolina. Ao 1.6 a gasóleo junta-se o 1.2 a gasolina com várias potências: 81, 110 e 130 cv, estes dois últimos com recurso a turbo. O mais vitaminado pode ser uma surpresa no dia-a-dia.
Ao carregar no botão de Start pouco ou nada se ouve vindo debaixo do capot. Só uma aceleração mais forte denuncia que não é um motor a gasóleo como a grande maioria dos automóveis que andam nas estradas portuguesas. E nesta versão de 130 cv, há um ronco engraçado. Ouve-se numa aceleradela em ponto morto, mas também em andamento, nos regimes mais elevados.
Não fosse esse ronco mais seco, muitos nem notariam que é a gasolina. É que a resposta é interessante. Parece um diesel cheio de força, mas sem exageros. O bloco puxa bem pela carroçaria do Crossland X. O SUV compacto é que pela altura e vias pouco largas, muitas vezes parece não corresponder, ainda que os sistemas de segurança evitem qualquer rolar mais brusco de todo o automóvel.
É uma proposta interessante, poupada no preço (a unidade ensaiada custa 21.630 euros, enquanto a versão de entrada a gasóleo, com o 1.6 de 99 cv, tem um preço de 22.830 euros), embora nos consumos seja preciso mais tento no acelerador. Ouvir o ronco pode atirar as médias para perto dos oito litros, mas uma condução suave garante tranquilamente uns cinco ou seis… a gasolina. Mas também o é nas portagens. Ao contrário do Mokka, o antecessor, o Crossland X é Classe 1, mesmo sem Via Verde.
Poupa-se na portagem desde que se esteja com atenção… É que de frente às semelhanças com o Mokka são muitas. E os portageiros confundem, mas lá corrigem o erro. De facto, os faróis são iguais, a grelha muda para dar lugar a nova assinatura da marca, enquanto o para-choques teve alguns retoques.
Esteticamente, no exterior, as maiores diferenças estão na lateral, com o Crossland X a adotar a linha de tejadilho do Opel Adam. E a traseira é que é toda nova. Compacta, ótima para estacionar, sendo que para isso há a ajuda da câmara de 180 graus visível no ecrã tátil que conta ainda com o sistema de navegação bem como o rádio e os vários ajustes do automóvel. Tudo à distância de uma mão, seja vinda da caixa de seis velocidades, seja do volante que dirige os cinco ocupantes bem sentados num plano elevado, ideal para o trânsito das cidades.
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