Tensões entre Washington e Pyongyang enervam Wall Street
Trump prometeu "fogo e fúria" caso Coreia do Norte continue a ameaçar os EUA. Aumento do risco provoca queda das bolsas, com investidores a refugiarem-se no ouro.
Coreia do Norte é o tema dominante dos mercados. A reação de Trump face aos últimos desenvolvimentos em Pyongyang está a provocar uma onda vendedora em Wall Street, depois de o Dow Jones ter atingido máximos de sempre no início da semana.
Esta terça-feira, o Presidente norte-americano avisou a Coreia do Norte de que deverá enfrentar “fogo e fúria” se o regime ameaçar os EUA. Em reação, Pyongyang disse que está a considerar disparar mísseis em Guam, uma ilha do Pacífico com ligações aos EUA.
Neste cenário, enquanto índices como o industrial Dow Jones e o de referência mundial S&P 500 perdem 0,30% e 0,32% e o tecnológico cai 0,72%, o ouro, considerado um ativo de refúgio quando há um maior sentimento de aversão ao risco, valoriza 0,89% para 1.272,2 euros.
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“As tensões geopolíticas aumentaram a perceção de risco entre os investidores”, referiu Naeem Aslam, analista da Think Markets, à Reuters. “Os comentários de Trump sobre a Coreia do Norte criou algum nervosismo e o receio tem sobretudo a ver com o que o Presidente tenha querido dizer com “fogo e fúria”. O que acontece nestes casos é assistirmos a uma fuga dos investidores nos ativos de refúgio, e por isso temos uma recuperação do preço do ouro”, acrescentou.
"As tensões geopolíticas aumentaram a perceção de risco entre os investidores.Os comentários de Trump sobre a Coreia do Norte criou algum nervosismo e o receio tem sobretudo a ver com o que o Presidente tenha querido dizer com “fogo e fúria”. O que acontece nestes casos é assistirmos a uma fuga dos investidores nos ativos de refúgio, e por isso temos uma recuperação do preço do ouro.”
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