Wall Street no vermelho. A culpa é do Irma
Os principais índices norte-americanos abriram em queda. Seguradoras empurram Wall Street para o vermelho devido ao furacão Irma.
O último dia da semana não começou muito sorridente para o mercado norte-americano. Os futuros pagamentos por parte das seguradoras às vítimas do furacão Irma levaram o Wall Street a abrir no vermelho, com os principais índices em queda.
Os três principais índices acordaram em queda, com o principal índice norte-americano, o S&P 500, a cair 0,11% para 2.462,25 pontos, com o setor industrial e energético a contribuir fortemente para tal. Já o índice industrial Dow Jones começou o dia a desvalorizar 0,10% para 21.764,43 pontos e o tecnológico Nasdaq a recuar 0,13% para 6.389,65 pontos, com a Apple, Cisco, e a Celgene a perderem valor.
A pesar no comportamento dos índices norte-americanos estavam os títulos do setor financeiro, tendo recuperado pouco depois: o Morgan Stanley seguia a avançar 1,52% e o Goldman Sachs ganhava 1,56%. No setor segurador, contudo, a tendência continua a ser negativa com os investidores a fazerem contas às indemnizações.
O furacão Irma causou até agora mais de 12 mortos à passagem pelas Antilhas Menores e Porto Rico, deixando uma destruição generalizada, e obrigou cerca de 700 mil pessoas a deixarem as suas casas em Cuba e mais de 19 mil na República Dominicana. Depois da sua passagem por Cuba e Bahamas, espera-se que siga em direção ao estado norte-americano da Florida até ao final do fim de semana.
Perante a catástrofe natural, muitos investidores estão a optar por manterem-se afastados dos ativos de maior risco. Está a aumentar a procura por ativos de refúgio como o dólar e o ouro. Jeremy Klein, responsável pela estratégia de investimentos na FBN Securities, diz que “além do furacão, o foco são os juros da dívida dos EUA”, numa altura em que os investidores estão reticentes sobre um novo aumento das taxas de juro da Fed.
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