Empregos da Nestlé em Cascais? “Ainda não há contrato assinado”
A Nestlé esclarece que ainda não foi assinado nenhum contrato no sentido da criação dos 1.200 empregos que vão ser anunciados pelo autarca de Cascais.
Os milhares de postos de trabalho a serem criados pela Nestlé, em Cascais, que serão anunciados pelo atual presidente da Câmara de Cascais, são por agora apenas uma possibilidade. Contactada pelo ECO, a multinacional suíça confirmou que “ainda não há contrato assinado nesse sentido”. A expansão da unidade está em fase de prospeção, não sendo certo sequer que seja naquele município.
De acordo com Carlos Carreiras, atual presidente da Câmara de Cascais e candidato pela coligação PSD/CDS, citado pelo Expresso, vai ser criado um espaço de serviços partilhados num novo complexo de escritórios e serviços, que irá nascer no lugar da fábrica de material elétrico Legrand. Ora, ao ECO, fonte oficial da Nestlé adiantou que esse centro, o Nestlé Business Services, já está em funcionamento, na sede da companhia, em Linda-a-Velha. Desde o segundo trimestre deste ano que esse espaço fornece serviços de apoio ao mercado ibérico.
Ao Expresso, Carlos Carreiras garantiu que todos os contratos associados a este projeto estarão assinados até ao final de setembro.
A expansão para um centro capaz de suportar toda a operação da Nestlé na Europa Ocidental está prevista, mas a sua localização ainda está em fase de prospeção, não sendo certo que se localize no município de Cascais. Os 1.200 empregos (600 numa primeira fase e 600 na segunda) anunciados poderão, também, vir a ser criados, mas, no momento, ainda não há nada em concreto.
Segundo o presidente da autarquia de Cascais, o novo projeto da Nestlé seria feito em parceria com a NOVA School of Business & Economics. “Não tem nada a ver com a NOVA”, esclareceu a fonte da Nestlé ao ECO, que referiu uma possível confusão com o programa “Nestlé Fora da Casca”, esse sim fruto da ligação entre as duas instituições.
O complexo referido faz parte de um projeto de reestruturação imobiliário, na Quinta da Alagoa, em Carcavelos, que envolve um investimento de 50 milhões de euros. Este projeto envolve outras empresas, sendo a a Nestlé aquela que tem maior expressão no complexo.
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