Fidelidade reforça solidez com venda de 277 imóveis

  • ECO
  • 3 Outubro 2017

Seguradora está a mudar a sua política de investimento imobiliário, focando-se nos edifícios emblemáticos e de maior dimensão. Venda pretende reforçar solvência da Fidelidade.

Do Porto aos Açores, passando por Lisboa e pela Madeira, a Fidelidade está a desfazer-se de 277 dos seus imóveis, 70% deles com uso residencial. Esta segunda-feira, a seguradora iniciou as negociações com mais de uma centena de investidores nacionais e internacionais.

“Os ganhos que registarmos com esta operação servirão para reforçar a solvência da companhia e investir em projetos mais concentrados”, explicou Jorge Magalhães Correia, presidente da companhia, ao Jornal de Negócios. Reconfigurar o perfil do património imobiliário da Fidelidade e reforçar o seu nível de solidez são, assim, os principais objetivos desta operação.

Com esta venda, a seguradora espera, ainda, aumentar o seu nível de solvência para a marca dos 150% — 160%, contra os atuais 140%, de modo a melhorar a sua capacidade de financiamento. De acordo com a tabela de equiparação da Autoridade dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma, a classificação de rating BBB+ só é atribuído às empresas seguradoras com níveis de solvência a partir dos 150%.

Os interessados nos imóveis têm até 17 de novembro para fazer uma avaliação preliminar e apresentar as suas ofertas de compra não vinculativas. Depois, a Fidelidade selecionará um grupo de investidores, que terá acesso a informação detalhada sobre as carteiras e avançarão com as ofertas finais. A seguradora espera que o processo esteja concluído, no máximo, durante o segundo trimestre de 2018.

Mais de metade (51%) dos ativos estão localizados em Lisboa e 12% no Porto. Os restantes estão espalhados um pouco por todo o país, incluindo os arquipélagos dos Açores e da Madeira. Muitos destes imóveis ainda estão em propriedade vertical. De fora, ficam os edifícios que estão ao serviço da própria Fidelidade e da sua rede de distribuição (lojas e mediadores).

O presidente da companhia avançou, também, que “há muitos ativos bons para desenvolvimento imobiliário”, área em que a Fidelidade não tem competências específicas. Paralelamente a esta operação, a seguradora adotará uma nova estratégia de investimento imobiliário, focada em edifícios emblemáticos e de maior dimensão.

A Fidelidade está, além disso, a constituir uma sociedade gestora de ativos imobiliários para profissionalizar ainda mais a gestão desses ativos.

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Greve geral une catalães contra violência policial

  • Lusa
  • 3 Outubro 2017

A paralisação, que deverá reunir organizações patronais, empresários, sindicatos, trabalhadores, instituições e cidadãos da Catalunha, é uma reação da região contra a violência policial.

Uma greve geral convocada por cerca de 40 organizações sindicais, políticas e sociais da Catalunha realiza-se esta terça-feira na região, em protesto contra a interferência do Estado espanhol no referendo de domingo sobre a independência, com “violência policial desproporcionada”.

A paralisação, que deverá reunir organizações patronais, empresários, sindicatos, trabalhadores, instituições e cidadãos da Catalunha, é uma reação da região à repressão policial usada por Madrid para impedir os catalães de irem às urnas a 1 de outubro, que teve como resultado mais de 800 feridos.

Do grupo impulsionador do protesto fazem parte, além da Assembleia Nacional Catalã (ANC) e do Òmnium Cultural, as duas maiores centrais sindicais da Catalunha – CCOO e UGT -, a Associação Catalã de Universidades Públicas (ACUP), o Conselho Nacional da Juventude da Catalunha, a Federação de Assembleias de Pais e Mães da Catalunha (FAPAC), as Organizações pela Justiça Global e a União de Federações Desportivas da Catalunha.

Os dirigentes sindicais da CCOO e da UGT na Catalunha apelaram à sociedade catalã para participar nesta “paralisação geral” como resposta à “violência desproporcionada da atuação da Polícia Nacional e da Guardia Civil”, mas sublinhando que não se trata de uma convocatória para uma greve geral, porque não tem por detrás um conflito laboral.

A mobilização para que apelaram a UGT e a CCOO circunscreve-se apenas ao dia de hoje, ao contrário da greve geral convocada por outra central sindical, a CGT, e três sindicatos minoritários, que se estende até 13 de outubro.

As confederações da CCOO e da UGT esclareceram ainda que “em nenhum caso apoiarão posições que deem cobertura a uma declaração unilateral de independência”, porque não concordam com essa estratégia, preferindo apostar na “via da negociação política e institucional para solucionar o conflito político que existe na Catalunha”. Por essa razão, instaram também o Governo de Espanha “a abrir um cenário de diálogo e uma proposta com conteúdos”.

O sindicato CSIF, o mais representativo da administração pública, indicou que, embora lamente “os acontecimentos violentos” de 01 de outubro, não participará na greve geral de hoje, tendo reiterado a sua posição firme em defesa do Estado de direito.

Os deputados e senadores dos partidos independentistas ERC e PDeCAT anunciaram que se juntarão hoje à paralisação na Catalunha e não irão às reuniões parlamentares previstas no Congresso e no Senado.

Também os clubes de futebol FC Barcelona, Espanyol e El Girona anunciaram que se associam à paralisação de protesto contra a violência policial exercida sobre civis que tentavam exercer o seu direito de voto.

A Justiça espanhola considerou ilegal o referendo pela independência convocado pelo governo regional catalão e deu ordem para que os Mossos d’Esquadra, a polícia regional, selassem os locais onde se previa a instalação de assembleias de voto.

Perante a inação da polícia catalã em alguns locais, foram chamadas a Guardia Civil e a Polícia Nacional espanhola, polícias de âmbito nacional que protagonizaram os maiores momentos de tensão para tentar impedir o referendo, realizando cargas policiais sobre os eleitores e forçando a entrada em várias assembleias de voto ocupadas de véspera por pais, alunos e residentes, para garantir que os locais permaneceriam abertos.

A violência policial fez 893 feridos mas, apesar da repressão, 42% dos 5,3 milhões de eleitores conseguiram votar, e 90% deles votaram a favor da independência, segundo o governo regional da Catalunha (Generalitat).

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Eleições para a Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa realizam-se hoje

  • ECO e Lusa
  • 3 Outubro 2017

A nova CT irá negociar com a administração da Autoeuropa a compensação pela implementação dos novos horários de laboração contínua, para a produção mundial do T-Roc.

Os 4.800 trabalhadores da Autoeuropa elegem esta terça-feira a Comissão de Trabalhadores (CT) da Autoeuropa. Na corrida estão seis listas de candidatos.

Aumentos salariais, redução do horário de trabalho, melhoria das condições laborais e discussão dos turnos e folgas são alguns dos principais pontos dos programas apresentados pelas listas candidatas.

Das seis listas, uma é próxima ao sindicato da UGT (Sindel), outra ao da CGTP (SITE-Sul) e quatro são de trabalhadores independentes.

As eleições na Autoeuropa surgem na sequência da demissão da CT, depois de os trabalhadores terem decidido, em julho, avançar para uma greve histórica que se realizou em 30 de agosto, a primeira por razões laborais.

Segundo explicou à Lusa o presidente da comissão eleitoral, Fernando Sequeira, os trabalhadores poderão votar entre as 17h e as 21 horas de hoje e membros das várias listas podem ser eleitos, já que é usado o método de Hondt.

A nova CT irá negociar com a administração da Autoeuropa a compensação pela implementação dos novos horários de laboração contínua, na sequência da escolha desta fábrica para a produção a nível mundial do T-Roc.

Em causa estão os novos horários que tinham sido pré-negociados entre a CT e a administração da empresa, que acabaram por ser rejeitados pela maioria dos trabalhadores da fábrica. Para além de três turnos, o acordo previa o trabalho ao sábado, mediante uma compensação financeira de 175 euros mensais e mais um dia de férias e outras regalias previstas na legislação.

Por causa destes novos horários a empresa tem duas psicólogas que estão a acompanhar os trabalhadores, ao abrigo de um programa de apoio e intervenção social, avança esta terça-feira o Diário de Notícias. Os trabalhadores com filhos estão a ser chamados para tentar encontrar soluções, caso a caso, para que os casais possam acompanhar a família. Segundo DN, as consultas do departamento de recursos humanos começaram há duas semanas.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 3 Outubro 2017

Do Palácio de Belém a Palmela, passando pelo Parlamento Europeu e Porto Rico. Saiba o que vai marcar o dia.

O Presidente da República continua a receber os partidos, agora que já terminou o período eleitoral e que ainda não chegou a altura da entrega do Orçamento do Estado. Mas o dia também será marcado pela divulgação de dois capítulos do Global Financial Stability Report, do FMI, e pela eleição da Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa. Saiba o que está em agenda.

Marcelo recebe partidos antes do OE

O Presidente da República continua hoje a receber os partidos com assento parlamentar, agora que está concluído o período eleitoral e antes da apresentação da proposta de Orçamento do Estado para 2018. Hoje é a vez de CDS-PP, PCP e Os Verdes serem recebidos no Palácio de Belém.

FMI divulga dois capítulos do Global Financial Stability Report

O Fundo Monetário Internacional (FMI) publica esta terça-feira os dois capítulos analíticos do Global Financial Stability Report (GFSR). Estes documentos aprofundam temas relacionados com a estabilidade financeira a nível mundial e antecedem a publicação central do relatório GFSR.

Autoeuropa elege Comissão de Trabalhadores

Hoje é dia de eleições na Autoeuropa, que vai escolher a sua Comissão de Trabalhadores. São seis as listas que concorrem, depois de a Comissão de Trabalhadores anterior se ter demitido na sequência de uma greve histórica, realizada a 30 de agosto. A Comissão eleita vai ter de negociar com a administração a compensação pelos novos horários de laboração contínua, depois de a fábrica de Palmela ter sido escolhida para a produção do T-Roc.

Parlamento Europeu debate Brexit

O Parlamento Europeu prossegue a sessão plenária, fazendo, de manhã, o ponto da situação das negociações com o Reino Unido a propósito do Brexit, com a presença do presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e do principal negociador da UE, Michel Barnier.

Donald Trump visita Porto Rico

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, visita Porto Rica esta terça-feira, para avaliar os estragos provocados pelo furacão Maria. A chefe da autarquia de San Juan, Carmen Yulin Cruz, já acusou Trump de “matar” os ilhéus com “a ineficiência”.

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Banqueiros levam cheque maior para casa. A culpa é da CGD e do BCP

Entre salários, bónus e outras benesses, receberam 14,8 milhões só num semestre. Os bancos estão a regressar aos lucros e a folha salarial dos gestores está a acompanhar.

A banca nacional está a recuperar. O malparado continua a pesar, mas aos poucos as contas das instituições financeiras vão passando do vermelho para o verde. O valor das remunerações também está a aumentar, alcançando os 14,8 milhões de euros no semestre. Há um aumento significativo face ao ano passado. Praticamente todos os bancos pagaram mais aos administradores, com a Caixa Geral de Depósitos (CGD) a mais do que duplicar as remunerações (por causa da mudança das regras) e o BCP a crescer 30% depois de se libertar da ajuda estatal.

CGD, BCP, Santander Totta, Montepio e BPI entregaram 13,6 milhões de euros aos membros dos conselhos de administração durante a primeira metade do ano passado. O valor passou, este ano, para 14,8 milhões, de acordo com os dados publicados nos respetivos Relatórios e Contas do primeiro semestre de 2017, o que traduz um aumento de 8,4%. É muito? É pouco? Tendo em conta a taxa de inflação nos 12 meses terminados em junho, de 1,07%, as remunerações cresceram quase oito vezes mais do que o aumento do custo de vida.

O cheque global engordou em 1,4 milhões de euros, mas o aumento não foi igual em todos os bancos — até houve um banco, o BPI, em que se assistiu a uma redução do valor pago –, com a CGD a ser responsável por mais de metade da diferença registada no espaço de apenas um ano. Na CGD, a remuneração dos órgãos de gestão e de fiscalização passou de 635 mil euros para 1,462 milhões. É um aumento de 130% que reflete um antes e depois da passagem de António Domingues pelo banco do Estado.

Com a chegada de António Domingues à CGD, as regras de remuneração dos gestores do banco público mudaram, sendo que estes deixaram de estar abrangidos pelo Estatuto do Gestor Público que impunha o teto do salário do primeiro-ministro ou, em alternativa, o vencimento do lugar de origem. O resultado de praticar “salários em linha com o setor” foi que a folha salarial dos administradores da Caixa aumentou de forma substancial. António Domingues passou a ganhar 30.214,29 euros brutos por mês, mais 13,6 mil euros do que o seu antecessor José de Matos.

Domingues só chegou na segunda metade do ano passado, saindo no final de 2016. Mas o salário ficou. Paulo Macedo, bem como os restantes administradores do banco, têm salários sem qualquer tipo de teto, o que se reflete nas contas do primeiro semestre da CGD. Sem travão estão agora também as remunerações dos gestores do BCP, uma vez concluída a devolução ajuda estatal (que limitava os salários) com recurso a um aumento de capital através dos seus acionistas.

Considerando apenas a comissão executiva do BCP, em remunerações contam-se 1,417 milhões de euros, acima dos 1,04 milhões um ano antes. Com complementos de reforma, benefícios pós-emprego e outros, a fatura passa para 2,144 milhões, mas o total vai até aos 2,570 milhões se se juntar à comissão executiva os não-executivos, que completam o conselho de administração do banco liderado por Nuno Amado. O aumento é de 29,9%.

No Montepio, a subida foi de 9,6%. O banco que regressou aos lucros no primeiro semestre elevou a remuneração dos órgãos de gestão, Conselho Supervisão, da Mesa da Assembleia e do Conselho Fiscal para 2,568 milhões de euros.

BPI é a exceção, mas só porque tem menos gestores

“Relativamente ao primeiro semestre de 2017 e de 2016, não foram atribuídas aos membros da Comissão Executiva quaisquer importâncias a título de remuneração variável”, diz o BCP. O mesmo não aconteceu, contudo, no BPI, em que vários dos administradores do banco receberam bónus (ainda que haja diferimento de parte dos valores atribuídos a cada um deles). Fernando Ulrich recebeu 465 mil euros, já Pena do Amaral, Maria Celeste Hagatong e outros três administradores tiveram um cheque extra de 328 mil euros.

Estes bónus, no valor de 2,16 milhões de euros, acrescem à remuneração fixa, às senhas de presença, diuturnidades e bonificações por antiguidade, que colocou a fatura total com a administração do banco em 3,577 milhões de euros, um valor que representa, contudo, uma quebra face aos primeiros seis meses do ano passado. O BPI é mesmo o único dos bancos analisados pelo ECO — não há dados semestrais para o Novo Banco — em que se regista uma redução de 13,2% face ao ano passado. Porquê? Essencialmente porque a administração mudou com a compra pelo CaixaBank, encolhendo o número de administradores da instituição de 21 para 18.

Santander Totta é o que paga mais… também aos trabalhadores

São vários os milhões de euros pagos pelos bancos às suas administrações. Mas no meio de tantos milhões, ninguém paga tanto como o Santander Totta. O banco liderado por António Vieira Monteiro entregou, só nos primeiros seis meses deste ano, 4,646 milhões de euros aos seus gestores, o equivalente a quase um terço do total recebido pelos “homens fortes” da banca nacional. É um valor elevado, mas é pouco diferente daquele que pagou no ano passado: o aumento foi de apenas 1% face aos 4,6 milhões.

Se a liderança recebeu um aumento mínimo, os trabalhadores viram a folha salarial aumentar de forma substancial. O Santander Totta subiu o salário mínimo no banco de 1.000 para 1.200 euros mensais, mais 20% “para todos os trabalhadores a tempo completo”. Numa reunião de 12 de maio, o Comité de Recursos Humanos decidiu alterar o valor do salário mínimo, sendo que este “compreende todas as rubricas que compõem a retribuição mensal e integra já, por antecipação, as atualizações que venham a resultar de futuras revisões da tabela salarial do ACT [Acordo Coletivo de Trabalho] ou de alteração das prestações”, referiu o banco numa nota interna enviada aos trabalhadores.

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Bons dados marcam recordes em Wall Street

  • ECO
  • 2 Outubro 2017

As bolsas norte-americanas fecharam em terreno positivo, num dia marcado por boas notícias na atividade industrial.

O dia foi de recordes nos mercados norte-americanos, animados pelos dados positivos da atividade industrial, mas também pela perspetiva de um alívio fiscal, tal como prometido por Donald Trump.

Depois de abrirem em terreno positivo, os índices norte-americanos bateram recordes no primeiro dia da semana. O principal índice, o S&P 500, encerrou a sessão a valorizar 0,39%, para 2.529,14 pontos. O tecnológico Nasdaq avançou 0,32%, para 6.516,72 pontos, enquanto o industrial Dow Jones valorizou 0,68%, para 22.557,6 pontos.

O dia foi marcado por notícias positivas em torno da atividade industrial e os investidores também parecem confiantes no programa de reforma fiscal de Donald Trump, que passa pela redução dos impostos sobre as empresas.

Mas, por outro lado, as atenções também estão voltadas para os trágicos acontecimentos que abalaram Las Vegas, depois de na noite de domingo, um tiroteio durante um concerto de música country ter resultado na morte de 58 pessoas. Há ainda mais de 500 feridos. O presidente Donald Trump já disse que vai a Las Vegas na quarta-feira e definiu o ataque como “um ato de pura maldade.”

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Durante o mês de outubro pode dormir uma sesta grátis com os coalas

  • Juliana Nogueira Santos
  • 2 Outubro 2017

A iniciativa é da Koala Rest, que quer que os lisboetas descansem uns minutos e experimentem os colchões exclusivos da marca. Sair de lá com um colchão novo poderá não ser um sonho.

A Koala Rest oferece uns minutos de descanso a quem passar pelo novo showroom da marca.Koala Rest

Chega a hora da sesta, depois do almoço, e são muitos os gostariam de ter uma cama para recarregar baterias durante 20 minutos. A pensar nestes — e também os que não conseguem dizer não a uma sesta — a Koala Rest está a oferecer sestas no seu novo showroom, na baixa lisboeta.

A startup portuguesa que quer que os portugueses descansem bem por um preço mais confortável complementou o seu modelo de negócio, fundado no digital, e abriu portas a todos os que queiram experimentar os seus colchões exclusivos. “Somos uma marca nativa do digital, mas não somos alérgicos ao offline“, afirmou Bruno Madeira, um dos fundadores da marca, ao ECO.

O showroom vai estar aberto durante todo o mês de outubro e, segundo Bruno Madeira, surgiu de uma tendência geográfica. “Percebemos que a maioria dos interessados que chegava ao nosso site era dos grandes centros urbanos”, explicou o empreendedor ao ECO. “Assim podemos apelar aos potenciais clientes que queiram experimentar o produto e continuar a beneficiar das nossas condições”.

Os colchões da Koala Rest, constituídos por três camadas de diferentes materiais, prometem proporcionar um nível de firmeza intermédio, por valores entre os 400 e os 1.034 euros. Os clientes encomendam online e têm 30 dias para testar, sem qualquer compromisso. O segredo está no modelo de negócio, que permite eliminar os custos intermédios.

E se pensa que vai dormir uma sesta e pode sair de lá com um colchão novo, fique a saber que isso é só um sonho. “Não é uma loja”, reafirma Bruno Madeira. “Temos lá tablets para encomendar, mas o processo continua a ser totalmente online.”

¡Feliz 2018!

A empresa, que venceu a última edição da Academia de Comércio, prevê terminar o ano de 2017 com vendas de 100 mil euros. O negócio começou em março deste ano, mas já há próximos passos. “No princípio de 2018, vamos entrar no mercado espanhol“, avança Bruno Madeira ao ECO.

Por agora, e para dormir como um coala só precisa de visitar o showroom da marca, no número 86 da Rua da Prata, ou agendar a sesta no site da Koala Rest, para ter a certeza que ninguém interfere na sua sesta.

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Novo Banco: Governo aprova crédito ao Fundo de Resolução

Se os rácios de capital do Novo Banco caírem, o Fundo de Resolução será chamado a injetar capital. Com que dinheiro? O Governo aprovou um acordo-quadro com o fundo para garantir que há financiamento.

O Governo aprovou um acordo-quadro que vem garantir que, se necessário, o Fundo de Resolução tem acesso a financiamento. Na prática, com este acordo, fica assegurado o acesso a liquidez por parte do fundo que se manterá acionista do Novo Banco, sendo esse dinheiro utilizado para suprir quaisquer eventuais necessidades de capital da instituição liderada por António Ramalho uma vez vendida ao Lone Star. Essa injeção acontecerá sempre que os rácios de capital baixem de um patamar predefinido, de 12,5%.

“Sem prejuízo da natureza contingente das obrigações contratuais que decorrem para o Fundo de Resolução da operação de venda, a preservação da estabilidade financeira impõe que sejam criadas condições que permitam que seja assegurada a capacidade de o Fundo de Resolução satisfazer os seus compromissos, que são eventuais, e contribuir, assim, para a conclusão do processo de alienação do Novo Banco”, refere a Resolução do Conselho de Ministros publicada esta segunda-feira, 2 de outubro.

Neste sentido, refere o mesmo documento, foi estabelecida a “celebração, pelo Estado Português, enquanto garante último da estabilidade financeira, de um acordo-quadro com o Fundo de Resolução, com vista à disponibilização de meios financeiros ao Fundo de Resolução, se e quando se afigurar necessário, para a satisfação de obrigações contratuais que venham eventualmente a decorrer da operação de venda da participação de 75% do capital social do Novo Banco”. O Fundo de Resolução permanecerá com 25% do capital do Novo Banco.

No âmbito do processo negocial com a Lone Star, o Governo teve de ceder, aprovando a criação de um mecanismo de capital contingente, no valor de 3,89 mil milhões de euros. Um mecanismo suportado pelo Fundo de Resolução (com uma “garantia” do Estado), que entra em ação se os rácios de capital do banco caírem abaixo de um determinado valor.

Para que este mecanismo seja ativado, é preciso que se reúnam, cumulativamente, duas condições: que os ativos considerados tóxicos do Novo Banco sofram uma desvalorização face ao seu valor de referência, que será determinado no momento da conclusão da venda, mas também que os rácios de capital do Novo Banco baixem de um determinado nível, acordado no contrato de compra e venda, ou seja, não obrigatoriamente os rácios exigidos pelo BCE. O valor de referência é um rácio de 12,5%, mas pode ser mais baixo.

Se ambas as condições se verificarem, o mecanismo de capital é ativado, sendo que este acordo-quadro agora publicado, que entra em vigor esta segunda-feira, deve “criar condições que assegurem a capacidade de o Fundo de Resolução cumprir tempestivamente tais obrigações”, refere o documento. No entanto, qualquer dinheiro injetado terá como objetivo repor o rácio de capital ao nível previsto no contrato, e não compensar o Lone Star por quaisquer perdas com os ativos.

A venda do Novo Banco está a entrar na reta final. Já se realizaram duas assembleias gerais de obrigacionistas no âmbito da oferta de recompra de dívida com a qual a instituição pretende obter uma poupança de 500 milhões de euros, valor esse que permitirá reforçar os rácios de capital. Após essas AG, e após compras realizadas junto de investidores institucionais, o Novo Banco já recomprou 73% dos títulos que necessita. Esta segunda-feira foi o último dia da oferta, estando previsto o anúncio dos resultados finais para quarta-feira, 4 de outubro.

(Notícia atualizada às 0h25 com novo título)

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Bloco reúne Comissão Política na terça-feira e abre a porta a acordo em Lisboa

  • Lusa
  • 2 Outubro 2017

Catarina Martins garante que os resultados das autárquicas não terão efeitos na negociação do Orçamento do Estado para 2018.

A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE) destacou esta segunda-feira a perda da maioria absoluta do PS em Lisboa e abriu a porta a um acordo neste município, adiantando que o assunto será discutido na terça-feira em Comissão Política.

Catarina Martins falava aos jornalistas na Sala das Bicas do Palácio de Belém, em Lisboa, após uma reunião do BE com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, em que também participaram os dirigentes bloquistas Pedro Filipe Soares e José Manuel Pureza.

Questionada se os resultados das autárquicas poderão ter efeitos na negociação do Orçamento do Estado para 2018 e no relacionamento com o PS, respondeu: “Pela parte do BE, não. Dissemo-lo antes das eleições, continuamos a dizê-lo”.

“O BE, sabem, tem uma presença modesta nas autarquias. Ainda assim, crescemos nestas eleições e tivemos esta manhã melhores notícias do que tínhamos tido ontem [domingo] à noite”, declarou, sublinhando o facto de o PS não ter conseguido maioria absoluta na Câmara Municipal de Lisboa.

Catarina Martins afirmou que, assim, “o BE alcançou o objetivo não só de eleger um vereador, como de ter uma situação política nova na Câmara de Lisboa” e abriu a porta a um acordo para “um governo mais exigente da cidade”.

Durante a campanha, o BE defendeu “que as maiorias absolutas do PS em Lisboa tinham impedido uma governação da cidade que respondesse por direitos tão fundamentais da população como a habitação, os transportes e questões da democracia como a transparência”, referiu.

“Alcançámos o objetivo, veremos agora. Teremos tempo”, acrescentou, adiantando que a Comissão Política do BE vai reunir-se na terça-feira à noite para “debater estas matérias e outras”.

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“Turismo tem de ser parte da solução” para os problemas da habitação

O Conselho Mundial de Viagens e Turismo vai apresentar, em dezembro, uma série de recomendações às autoridades dos vários países para dar resposta aos problemas da habitação.

Se o boom do turismo tem dado um contributo importante para a redução do desemprego e para o crescimento da economia, é também parte de um problema transversal à maioria dos países europeus: a escassez de casas disponíveis para habitação e a preços acessíveis. Se é parte do problema, também tem de ser da solução. A posição é de Gloria Guevara Manzo, presidente do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC, na sigla em inglês), que adianta que o organismo vai apresentar, em dezembro, uma série de recomendações às autoridades nacionais para dar resposta a este problema.

Gloria Guevara Manzo, presidente do Conselho Mundial de Viagens e Turismo.

Temos de ser parte da solução. Por isso é que, na WTTC, fizemos parceria com especialistas que nos vão dar recomendações específicas para esta questão, que vamos partilhar com as autoridades locais”, diz Gloria Guevara Manzo ao ECO, à margem da conferência sobre turismo que decorreu no Parlamento Europeu, por ocasião do Dia Mundial do Turismo.

Estas recomendações serão apresentadas a 13 de dezembro em Barcelona, uma das cidades onde mais se sente a pressão do turismo sobre o mercado da habitação. “Temos de encontrar um equilíbrio entre o melhor para as comunidades locais e para o turismo“, acrescenta a presidente do WTTC, sublinhando que “o setor oferece muitas oportunidades e, se não existisse em alguns destes lugares, teríamos taxas de desemprego mais elevadas e a economia não cresceria tanto”.

Gloria Guevara Manzo rejeita, contudo, a ideia de que haja turismo a mais em algumas cidades e defende a diversificação de destinos, para que não haja demasiada pressão nas cidades mais populares. “Há alguns destinos a chorar por turistas, porque precisam dos benefícios trazidos por esses turistas. Não podemos forçar as pessoas a irem para lado nenhum, mas há oportunidades para aumentar a oferta em alguns sítios, para que os turistas tenham mais escolhas”.

A conferência que decorreu no Parlamento Europeu debateu a estratégia que deve ser seguida pela Europa para o desenvolvimento do turismo e a questão das plataformas de alojamento local não foi esquecida, ainda que não tenham sido apresentadas propostas concretas para uma regulamentação mais forte. Na sua intervenção inicial, Antonio Tajani, presidente do Parlamento Europeu, foi claro em dizer que não se pode “aceitar que haja regras paralelas para quem opera na União Europeia”, dirigindo-se a empresas como a Airbnb e a Uber. “Estas plataformas têm uma posição dominante no mercado europeu mas pagam muito poucos impostos, levam tudo o que ganham cá dentro para fora da União Europeia. Isto não cria nem emprego, nem riqueza na Europa”, criticou.

"Há alguns destinos a chorar por turistas, porque precisam dos benefícios trazidos por esses turistas. Não podemos forçar as pessoas a irem para lado nenhum, mas há oportunidades para aumentar a oferta em alguns sítios, para que os turistas tenham mais escolhas.”

Gloria Guevara Manzo

Presidente da WTTC

Ao ECO, a eurodeputada social-democrata Cláudia Monteiro de Aguiar, a única portuguesa a participar na conferência, reforça que, tanto para o alojamento local como para a mobilidade, “faz sentido que haja um quadro normativo harmonizado” para todos os Estados-membros. “Quais são as principais regras em termos de pagamento de impostos? Quais são as regras de proteção ao consumidor? A Europa deve lançar uma orientação que seja harmonizada. Faltam regras e já estamos a correr atrás do prejuízo. Já identificámos a problemática, falta a coragem política para uma ação, para uma estrutura com dimensão europeia“, reconhece a eurodeputada.

A União Europeia continua, ainda assim, sem uma resposta concertada para os problemas da habitação que atravessam o continente. De forma resumida, o último relatório oficial sobre o estado da habitação na União Europeia, da responsabilidade do Comité das Regiões do Parlamento Europeu e relativo a 2015, conclui que há cada vez mais pessoas sem casa na Europa e não há suficientes casas a preços acessíveis para a procura crescente. Na maioria dos Estados-membros, o mercado de arrendamento é demasiado caro, a compra de casa não é uma opção por ser ainda mais cara e as casas sociais são demasiado poucas para uma lista de espera cada vez maior. O próximo relatório será publicado no dia 17.

Linha de financiamento comunitária para o turismo em 2020

A grande novidade anunciada esta semana foi o anúncio de uma fatia do próximo orçamento comunitário para o turismo. Sem revelar valores, Antonio Tajani salientou que o turismo responde por 10% do PIB europeu e 10% de todos os empregos na União Europeia. Por isso, “o Parlamento Europeu pede que o próximo quadro financeiro de plurianual [posterior a 2020] inclua um fundo específico para o turismo”, anunciou.

Cláudia Monteiro de Aguiar detalha que o objetivo será apoiar as pequenas e médias empresas (PME) ligadas ao turismo, além de acelerar a digitalização do setor e promover a qualificação dos recursos humanos. “Há todo um conjunto de segmentos ligados ao turismo que precisam não apenas de orientações, mas de um empurrão financeiro. Este é um setor composto, sobretudo, por micro e pequenas empresas, este empurrão financeiro é preciso e faz sentido que a Comissão Europeia crie uma linha de financiamento específica para o turismo”, diz ao ECO.

Cláudia Monteiro de Aguiar, eurodeputada pelo PSDParlamento Europeu

A eurodeputada refere ainda que o montante a disponibilizar para o setor ainda não foi discutido e que só no final deste mandato, que termina em 2020, é que deverá estar definido. “Não é uma coisa para o imediato, mas é uma coisa que tem de ser estruturada e modelada com dados concretos, para que se efetive no futuro”, adianta.

A jornalista viajou a Bruxelas a convite do Parlamento Europeu.

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GOP: CES defende “uma base mais consensual” nas mexidas em torno da TSU

  • Lusa
  • 2 Outubro 2017

Conselho Económico e Social critica ainda a ausência do cenário macroeconómico nas GOP2018 e sublinha que o documento é omisso em matérias importantes como as consequências do Brexit para a economia.

O Conselho Económico e Social (CES) defende “uma base mais consensual” sobre as propostas do Governo para a precariedade nas Grandes Opções do Plano (GOP), que incluem a diferenciação da Taxa Social Única (TSU) por tipos de contrato de trabalho.

Esta é uma das ideias principais que integram o projeto de parecer do CES sobre as GOP, a que a Lusa teve acesso e que irá ser discutido terça-feira entre os parceiros sociais, podendo sofrer alterações.

“O CES considera que deve ser criada uma base mais consensual entre os parceiros sociais sobre a questão da precariedade e da segmentação do trabalho, bem como sobre as alterações propostas pelo Governo a respeito do regime dos contratos de trabalho”, lê-se no documento.

No documento, o CES reclama “uma atenta análise do significado de cada situação de forma a encontrar uma plataforma de entendimento entre os vários parceiros sociais sobre esta matéria, a qual tem importantes repercussões na vida dos trabalhadores e no funcionamento das empresas”.

Nas GOP, o Governo compromete-se a avançar, em 2018, com a diferenciação da taxa contributiva a cargo das entidades empregadoras em função da modalidade de contrato de trabalho, “de modo a desincentivar o recurso a relações de emprego atípicas”.

Prevê ainda reforçar medidas “tendentes à limitação do regime dos contratos de trabalho a termo, no sentido de aumentar os níveis de contratação com base em contratos permanentes” bem como a revogação do banco de horas individual.

O CES critica ainda a ausência do cenário macroeconómico nas GOP2018 e sublinha que o documento é omisso em matérias importantes como é o caso das consequências do ‘Brexit’ (a saída do Reino Unido da União Europeia) para a economia portuguesa ou os problemas da emigração de mão-de-obra qualificada.

“O documento não dá o relevo necessário às medidas para o crescimento da produtividade, na economia portuguesa, no atual contexto competitivo”, lê-se ainda no projeto de parecer.

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Vendas de automóveis abrandam em setembro

  • Lusa
  • 2 Outubro 2017

Os dados da ACAP mostram que as vendas de automóveis cresceram menos em setembro que a média acumulada dos primeiros nove meses do ano.

As vendas no mercado automóvel subiram 4,4% em setembro, desacelerando face à média acumulada dos primeiros nove meses do ano, segundo informou hoje a Associação Automóvel de Portugal (ACAP).

Segundo a mesma fonte, o mercado desacelerou em todas as categorias de veículos, com a taxa de crescimento do mercado em termos globais a situar-se em 4,4% em setembro, “uma variação inferior à média acumulada desde o início do ano”.

Em setembro, foram matriculados em Portugal 18.215 veículos automóveis, um crescimento homólogo de 4,4%. Já em termos acumulados, de janeiro a setembro de 2017, o mercado de veículos automóveis novos cifrou-se em 202.575 unidades, o que representou um crescimento homólogo de 8,3%, segundo a ACAP.

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