Assembleia geral de credores da Oi adiada pela quarta vez
Esta foi a quarta vez que a assembleia geral dos credores da Oi foi adiada, desta vez para na sequência de um pedido de grandes credores da empresa. A nova data é 7 de dezembro.
A Justiça brasileira adiou novamente esta quinta-feira a assembleia geral de credores da operadora de telecomunicações, que estava marcada para sexta-feira, para 7 de dezembro.
A segunda convocação da assembleia geral de credores foi marcada para 1 de fevereiro de 2018.
Esta foi a quarta vez que a assembleia geral dos credores da Oi foi adiada, desta vez para na sequência de um pedido de grandes credores da empresa, segundo a decisão divulgada pelo juiz Fernando Viana, da 7.ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro.
“Os factos narrados nos autos por relevantes e atuantes credores desta recuperação, que detêm elevado crédito junto às recuperandas [empresas do grupo Oi], demonstram ser, no mínimo, não recomendável a realização da Assembleia Geral dos Credores na data de amanhã [sexta-feira]”, informou o juiz. O magistrado acrescentou que, se for necessário, a assembleia marcada para 7 de dezembro poderá continuar no dia seguinte. Da mesma forma, a assembleia marcada para 1 de fevereiro poderá prosseguir no dia 2.
Os factos narrados nos autos por relevantes e atuantes credores desta recuperação, que detêm elevado crédito junto às recuperandas [empresas do grupo Oi], demonstram ser, no mínimo, não recomendável a realização da Assembleia Geral dos Credores na data de amanhã [sexta-feira].
A operadora brasileira já havia sofrido um revés hoje de manhã quando a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), órgão que regula o setor no Brasil, indeferiu um pedido de prorrogação da entrega de uma proposta de apoio ao seu plano de recuperação judicial.
Conhecido como PSA, este plano foi requerido para que a operadora pudesse provar que a proposta de recuperação defendida pelo Conselho de Administração não oferece riscos à continuidade dos serviços. A Bratel, subsidiária da portuguesa Pharol, é acionista minoritária de referência com 22% das ações da Oi.
A operadora de telecomunicações brasileira entrou com um pedido de recuperação judicial em junho do ano passado por não conseguir negociar as dívidas, que na época somavam 65 mil milhões de reais (17,1 mil milhões de euros na cotação de hoje).
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