Mário Ferreira responde a processo. Fala em “desespero” da Soares da Costa
O litígio entre Mário Ferreira e a Soares da Costa subiu de tom. A construtora acusa o empresário de ter roubado o livro de obra. Mário Ferreira fala em desespero da construtora liderada por Fitas.
A rescisão de contrato entre Mário Ferreira e a Soares da Costa continua na ordem do dia e o litigio entre ambos está a subir de tom. Depois de na passada quarta-feira, Joaquim Fitas, presidente da construtora em declarações ao ECO ter afirmado que ia processar Mário Ferreira, e ter dito que o livro de obra foi roubado, é agora a vez do empresário nortenho responder. Mário Ferreira nega as acusações de que é alvo e garante que “o livro de obra continua como deve ser em obra e disponível”.
“Ele [Joaquim Fitas] saberá, com certeza que o dono da obra – em qualquer obra, mas também neste caso em particular do Hotel Monumental – tem a obrigação legal de assegurar e garantir a conservação e integridade do livro de obra, (bem como, comprovar, em caso de destruição, perda ou extravio, a ocorrência que os causou, e realizar, em caso de destruição, perda ou extravio, a reforma integral), nos termos do art. 15º, Portaria n.º 1268/2008, de 6 de Novembro. Perante as obrigações legais de conservação do livro de obra e demais documentação atinente que sobre a MPH incidem, só com intuitos difamatórios se compreendem as declarações de Joaquim Fitas que, ao arrepio da lei, fala em roubo do livro de obra”.
Para Mário Ferreira “a preocupação de Joaquim Fitas prende-se desde logo com a falta de cumprimento da obrigação da Soares da Costa de preenchimento do referido livro de obra, desde o mês de junho, o que se deverá à não substituição do diretor técnico da obra que abandonou a Soares da Costa, por falta de pagamento de salários e que nunca voltou a ser devidamente substituído, fruto da inércia vivida nos últimos meses que acabou com o desfecho conhecido“.
Mas as críticas de Mário Ferreira não se ficam por aqui. “Mas o desespero do administrador da Soares da Costa vai mais longe e é tal que, na falta de quaisquer contra-argumentos, apela à feitiçaria”.
Sobre as declarações de Joaquim Fitas ao ECO, Mário Ferreira adianta que o presidente da construtora “cada vez se afunda mais nas mentiras e incoerências“.
O dono do Monumental Palace Hotel diz agora que o futuro é que importa: “Resolvido que se encontra o contrato, o caminho que queremos seguir é o do trabalho reforçado de recuperação da obra, contando coma colaboração de todos, incluindo os trabalhadores da Soares da Costa que quiserem continuar em obra para o efeito”.
E remata: “Quanto mais informação obtemos, mais percebemos a gravidade dos incumprimentos da construtora Soares da Costa e que usamos de excessiva condescendência com a sua administração“.
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