Empresas de Paços de Ferreira pedem apoio à internacionalização

  • Lusa
  • 21 Março 2017

Empresas de Paços de Ferreira reclamam apoio à promoção internacional do mobiliário. Criação de um cluster está bloqueada.

A Associação Empresarial de Paços de Ferreira (AEPF) reclamou esta terça-feira maior apoio financeiro do Governo ao mobiliário português, cujo projeto de organização em ‘cluster’ está “pendente” há quase dois anos, bloqueando o financiamento à promoção coletiva do setor.

Falando num encontro com jornalistas no Porto, o presidente da AEFP defendeu que um apoio de “cerca de dez milhões de euros por ano para promover o mobiliário português e de Paços de Ferreira” permitiria “multiplicar as exportações” setoriais, que mesmo assim têm crescido e aumentaram 8%, para 1.700 milhões de euros, em 2016 face a 2015.

“Veja-se o que o Governo ajuda o setor do calçado e não ajuda o mobiliário”, sustentou Rui Carneiro, explicando que os apoios atualmente disponíveis se dirigem à participação individual das empresas em feiras, no âmbito de projetos de internacionalização, mas não existe “um apoio global para levar o mobiliário português lá fora”.

O Governo ajuda o setor do calçado e não ajuda o mobiliário.

Rui Carneiro

Presidente da Associação Empresarial de Paços de Ferreira

Uma situação que, conforme explicou, resulta da impossibilidade de fazer avançar a candidatura para criação de um ‘cluster’ do mobiliário – na sequência do protocolo nesse sentido assinado em 2015 entre as câmaras municipais de Paços de Ferreira e Paredes e as respetivas associações empresariais – enquanto não “estiver fechado” o projeto falhado do anterior ‘cluster’ setorial.

Estamos à espera do encerramento do antigo ‘cluster’ para criar um novo”, afirmou Rui Carneiro, adiantando que “as associações [setoriais] saíram [da anterior estrutura, presidida por Emídio Brandão] porque o diretor começou a levar aquilo por outro caminho”, mas o caso está ainda por solucionar “em tribunal”.

De acordo com o presidente da AEFP, o anterior ‘cluster’ do mobiliário chegou a ver “aprovado um projeto de 80 milhões de euros, mas só recebeu os primeiros adiantamentos e nada avançou”, sendo que o facto de não estar ainda formalmente “encerrado” tem impedido que os agentes do setor avancem com um novo projeto.

Neste contexto, a associação reclama que o Governo ou “apoie o processo de criação do [novo] ‘cluster’ ou ajude financeiramente o setor mesmo sem ‘cluster’” constituído, de forma a “levar o mobiliário português ao mundo todo”.

Depois do “período difícil” a nível financeiro vivido pela AEPF, o responsável diz que as contas da associação estão agora “estabilizadas”, acordado que foi com a Caixa Geral de Depósitos um plano de reestruturação da dívida de 1,6 milhões de euros (que prevê o pagamento de 8.000 euros/mês durante os primeiros dois anos) que estava a sufocar a estrutura associativa.

Segundo o dirigente associativo, ultrapassado está também o diferendo com a Câmara de Paços Ferreira, relativamente à qual a associação reclamava uma dívida de 455 mil euros que a atual gestão municipal não reconhecia: “Vão pagar-nos um subsídio de 100 mil euros/ano durante cinco anos”, disse.

Antecipando 2017 como “um ano muito positivo” para a AEFP e para o setor, o responsável anunciou “um novo modelo” para a feira de mobiliário do concelho – conhecida como a “Capital do Móvel” e cuja próxima edição decorre de 1 a 9 de abril – que traduza a nova imagem de modernidade do setor.

Atualmente, o setor do mobiliário exporta 80% da produção sobretudo para França, Espanha e o Reino Unido e quer demarcar-se da tradicional imagem de fabricante de móveis “de há 30 anos”.

“Há uma série de empresas de Paços de Ferreira que já fazem as melhores feiras do mundo, desde Paris a Milão e o nosso mobiliário não fica atrás [dos concorrentes internacionais] em ‘design’, sendo que em preço e qualidade somos melhores ainda”, sustentou.

Há uma série de empresas de Paços de Ferreira que já fazem as melhores feiras do mundo, desde Paris a Milão e o nosso mobiliário não fica atrás [dos concorrentes internacionais] em ‘design’, sendo que em preço e qualidade somos melhores ainda.

Rui Carneiro

Presidente da Associação Empresarial de Paços de Ferreira

De acordo com o presidente da AEPF, 13% dos 1.700 milhões de euros das exportações nacionais de mobiliário e colchoaria têm origem em Paços de Ferreira, que é o segundo concelho “mais forte” do país neste setor, depois de S. João da Madeira (que lidera na colchoaria), estimando-se que este valor aumente dos atuais 221 para 355 milhões de euros em 2020.

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JLL unifica marca para a área residencial e abre nova loja em Lisboa

  • ECO + JLL
  • 21 Março 2017

Um ano após a aquisição da Cobertura, a consultora passa a operar no mercado residencial premium com a marca única JLL. Nova loja reflete já esta unificação.

Esta semana na rubrica metro quadrado damos a conhecer a unificação das marcas JLL e Cobertura e apresentamos a sua nova loja em Lisboa.

A JLL dá um novo passo na sua estratégia de crescimento na área residencial e passa, a partir de hoje, a operar neste mercado exclusivamente com a marca JLL. Esta unificação acontece após um período transitório de cerca de um ano a atuar com a designação JLL/Cobertura, na sequência da aquisição desta última empresa no início de 2016.

A JLL inaugura hoje também uma nova loja no coração de Lisboa, um espaço que reflete já, a nível de imagem, esta unificação da marca. Localiza-se no edifício onde, durante anos, funcionou a antiga Loja das Meias, na confluência das ruas Braancamp e Castilho, junto à Avenida da Liberdade. A loja JLL destaca-se pelo design moderno e elegante, num espaço que aposta numa relação personalizada e de proximidade com o cliente final de habitação de gama média-alta e alta, numa localização de prestígio e de elevada visibilidade.

"O balanço desta estratégia de crescimento não poderia ser mais positivo, com claros benefícios para os nossos clientes. Alargámos o leque de serviços prestados, ganhámos escala em termos de quota de mercado e zonas cobertas, canais de venda e recursos humanos, e acima de tudo conquistámos a confiança dos promotores e clientes finais. Temos atualmente em comercialização o portefólio de empreendimentos mais vasto no segmento em que atuamos, o nos permite ser o player com maior abrangência e conhecimento do que se está a vender neste mercado. ”

Pedro Lancastre, Diretor Geral da JLL

Depois da abertura da loja em Cascais (em setembro de 2016), inauguramos a loja de Lisboa, estando ainda prevista uma loja no Porto, um mercado onde a JLL está a crescer.

Entramos agora numa nova fase em que nos apresentamos ao mercado residencial com a marca JLL unificada, conforme previsto aquando da aquisição da Cobertura. A nossa estratégia continua a ser de crescimento da atividade e consolidação da posição de liderança no mercado residencial premium e estamos confiantes que vamos este ano crescer novamente não só em vendas como em projetos que nos confiam para comercializar

Pedro Lancastre.

O Departamento Residencial da JLL é considerado uma área estratégica para a expansão da consultora imobiliária em Portugal e registou, nos últimos 12 meses, um aumento de 30% nas vendas, abrangendo compradores oriundos de 43 países diferentes, quase duplicando o conjunto de nacionalidades junto dos quais concluiu vendas em 2015.

Os estrangeiros pesaram 65% nas vendas, destacando-se os brasileiros (14%) e os franceses (7%). Os portugueses absorveram 35% das casas vendidas pela JLL em 2016, ano em que a empresa destaca a maior penetração no mercado internacional, o crescimento na angariação de produto e a consolidação do reconhecimento do mercado, bem como a diversificação geográfica dos projetos comercializados.

A consultora detém atualmente uma carteira de mais de 3.250 unidades residenciais em venda nesta gama de mercado, incluindo em projetos como os Aliados 107, Orpheu XI, António Augusto Aguiar 84, República 37, Villa Garcia, Vila Montrose, The Lumiares, Liberdade Terraces, The Boulevard e Tróia Resort.

Liderado por Patrícia Barão, o Departamento Residencial da JLL tem atualmente uma equipa de 70 pessoas, que apoiam os promotores imobiliários, proprietários e compradores a encontrarem as melhores soluções para o sucesso na comercialização dos seus imóveis.

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Novabase e Ibersol desiludem, mas bolsa de Lisboa sobrevive

  • ECO
  • 21 Março 2017

As duas novas cotadas que vieram juntar-se às 17 outras residentes da bolsa de Lisboa tiveram maus desempenhos, num dia em que o PSI-20 se destacou das bolsas internacionais pela positiva.

A sessão desta terça-feira do PSI-20 abriu no verde… e no verde fechou. As energéticas foram as principais responsáveis, apesar de o petróleo ter voltado a cair. Há ainda que chamar a atenção para os novos bebés do grupo, a Novabase e a Ibersol, que começaram a desvalorizar logo na segunda sessão desde que entraram para a bolsa.

A tecnológica chegou ao fecho da segunda sessão com uma perda de quase 2% para os 2,99 euros, e a cadeia de restauração, dona de marcas como a Pizza Hut, Burger King, Pans ou KFC, fechou com uma desvalorização mais ligeira, de 0,07% para os 15,10 euros.

Já as energéticas tiveram um melhor desempenho. A EDP Renováveis ganhou 0,13% e chegou aos 6,12 euros, enquanto a EDP cresceu 0,76% para os 2,90 euros. A REN também teve um bom dia e subiu 0,22% para os 2,68 euros. Já a Galp Energia perdeu 0,89% para os 13,37 euros, isto num dia em que o petróleo voltou a cair.

Depois de uma breve recuperação, o West Texas Intermediate volta para o fundo do poço. À hora do fecho da bolsa de Lisboa, estava a perder 1,16% para os 47,66 dólares por barril. O brent londrino, que nunca chegou a ser tão afetado pela alteração na produção norte-americana, continua mais alto que o concorrente do outro lado do oceano, mas também desvalorizou. Chegou ao fecho da sessão de hoje a perder 0,95% para os 51,13 dólares por barril.

Das cotadas habituais na bolsa, destaque negativo para a Jerónimo Martins, que perdeu 0,77% e está agora nos 15,55 euros, e para a Nos, que desceu 0,28% para os 4,93 euros.

Lá fora, o cenário foi muito diferente de cá dentro, um autêntico mar vermelho. Todas as grandes bolsas internacionais fecharam a perder. O Stoxx 600 desceu 0,58% para os 375,48 pontos. Fechamos na positiva: o PSI-20 subiu para os 4.636,03 pontos.

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Dijsselbloem: Países como Portugal gastaram dinheiro em “bebidas e mulheres”

Jeroen Dijsselbloem, presidente do Eurogrupo, está sob pressão depois de ter dito que os países do sul da Europa gastaram dinheiro em "bebidas e mulheres" durante o combate à crise da dívida.

Jeroen Dijsselbloem, presidente do grupo dos ministros das Finanças da Zona Euro, disse em entrevista que os países do sul da Europa, como Portugal, gastaram dinheiro em “bebidas e mulheres” durante o combate à crise das dívidas soberanas que afeta a região desde 2010. Agora, confrontado em Bruxelas, o holandês recusa-se a pedir desculpa pelos comentários que alguns eurodeputados consideraram ser “insultuosos” e “vulgares”.

Em causa está a entrevista que Dijsselbloem concedeu ao Frankfurter Allgemeine Zeitung. Nomeadamente a parte em que o holandês sugeriu que os países que pediram ajuda financeira, casos de Portugal, Grécia, Espanha, depois de terem desperdiçado dinheiro em “bebidas e mulheres”.

“Durante a crise do euro, os países do Norte mostraram solidariedade com os países afetados pela crise. Como social democrata, eu atribuo especial importância à solidariedade. [Mas] os países também têm as suas obrigações. Não podem gastar todo o dinheiro em bebidas e mulheres e depois pedirem ajuda“, declarou o ainda ministro das Finanças holandês na entrevista àquele jornal alemão.

Esta terça-feira, numa audição em Bruxelas, o governante holandês recusou pedir desculpas e tentou contextualizar a sua afirmação. “Não fiquem ofendidos, não se trata apenas um país mas todos os países. A Holanda também falhou em cumprir aquilo que tinha acordado. Não vejo [um conflito entre] regiões do Eurogrupo”, afirmou hoje Dijsselbloem, citado pelo Financial Times (conteúdo em inglês / acesso pago).

Fortemente criticado pelos eurodeputados, Dijsselbloem reforçou que a solidariedade no seio da Zona Euro só pode ser assegurada se todos os governos respeitarem os seus compromissos europeus quanto ao défice e dívida pública.

Em resposta, o eurodeputado espanhol Ernest Urtasun disse ao líder do Eurogrupo: “Penso que é uma declaração infeliz, pode ter piada para si, mas não eu não acho. Eu gostaria de saber se esta é a sua primeira declaração como candidato para renovar o seu cargo como presidente do Eurogrupo”.

Pedro Filipe Soares, do Bloco de Esquerda, também deixou um tweet a propósito dos comentários do responsável holandês cujo mandato à frente do Eurogrupo termina em janeiro de 2018. “Jeroen Dijsselbloem é um parvalhão. Achincalhar os povos do sul da Europa para proteger o seu lugar à frente do Eurogrupo é a prova disso”, referiu Filipe Soares.

(notícia atualizada às 17h12 com informação adicional)

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Marcelo indignado com ameaça de sanções do BCE

  • ECO
  • 21 Março 2017

Na quarta-feira, o Presidente da República vai estar em Bruxelas para defender Portugal junto das instituições europeias.

O Banco Central Europeu (BCE) considera que Portugal deveria ser multado por não estar a adotar medidas para corrigir os desequilíbrios macroeconómicos excessivos, segundo avançou o Jornal de Negócios na segunda-feira. E Marcelo Rebelo de Sousa está indignado com essa posição do regulador europeu.

Segundo o Expresso, o Presidente da República considera “inacreditável e inaceitável” que Vítor Constâncio, vice-presidente do BCE, concorde com a aplicação de sanções a Portugal, que poderão ascender a 190 milhões de euros (o equivalente a 0,1% do PIB ao ano).

O espanto de Marcelo prende-se, sobretudo, como facto de o BCE adotar esta posição numa altura em que Portugal vai conseguir, pela primeira vez na sua história, um défice abaixo dos 3%, facto que deverá levar o país a sair do Procedimento por Défice Excessivo em abril.

É com este sentimento de indignação que o Presidente da República estará em Bruxelas, na quarta-feira, onde irá estar em reuniões com altos responsáveis do Conselho Europeu, a Comissão Europeia e o Parlamento Europeu, além de ir a um jantar com o colégio de comissários. De acordo com o Público, Marcelo irá tentar afastar esta ameaça de sanções deixada pelo BCE, provavelmente repetindo os argumentos de António Costa, quando o primeiro-ministro respondeu aos avisos de Wolfgang Schäuble de que Portugal deveria precaver-se de um novo resgate.

E os argumentos são apenas números: um défice abaixo de 3%, um saldo primário positivo, a diminuição da dívida líquida e estabilização da dívida bruta, bem como a melhoria do mercado de trabalho.

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Certificados de Aforro com resgates há quatro meses

Fim do prémio extra leva famílias portuguesas a resgatarem aplicações dos Certificados do Aforro pelo quarto mês seguido. Já Certificados do Tesouro Poupança Mais continuam em alta.

Os Certificados do Tesouro Poupança Mais mantiveram a preferência dos aforradores portugueses em fevereiro, com o volume de aplicações nestes títulos de dívida a compensar a saída de investimento dos Certificados de Aforro. Em termos líquidos, o Estado conseguiu financiar-se em 211 milhões de euros com estes produtos dirigidos para o retalho no mês passado.

No caso dos Certificados de Aforro, fevereiro marcou o quarto mês consecutivo de resgates da parte das famílias portuguesas, que retiraram 164 milhões de euros destes títulos, de acordo com os dados divulgados esta terça-feira pelo Banco de Portugal.

Esta tendência de fuga observa-se numa altura em que os Certificados de Aforro estão prestes a perder o prémio extraordinário de 275 pontos base, o que vai ditar uma queda acentuada na remuneração auferida. É já no final do mês que isso acontece.

No final do mês passado, os tradicionais Certificados de Aforro apresentavam um saldo de 12,635 mil milhões de euros. Quase tanto como os mais recentes Certificados do Tesouro Poupança Mais, que atraíram em fevereiro mais 375 milhões de euros, para um saldo total de 12,066 mil milhões de euros.

Apesar dos resgates nos Certificados de Aforro, o volume de aplicações nos Certificados do Tesouro Poupança Mais permitiu ao IGCP arrecadar pouco mais de 500 milhões de euros em financiamento através destes produtos de poupança dirigidos às famílias. O objetivo da agência que gere a dívida pública passa por obter aproximadamente 2.000 milhões em 2017.

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Swatch quer entrar no mercado dos wearables

  • Juliana Nogueira Santos
  • 21 Março 2017

A relojoeira suíça Swatch está a desenvolver um sistema operativo para utilizar em wearables. A marca quer competir diretamente com as gigantes Google e Apple.

Poderá haver outra empresa a entrar no mercado dos wearables e a estabelecer-se como um grande concorrente para a Google e a Apple. A Swatch está desenvolver um sistema operativo para relógios como alternativa ao Android e ao iOS e irá incorporá-lo num relógio a ser lançado em 2018.

Numa entrevista citada pela Bloomberg, o presidente executivo da relojoeira suíça Nick Hayek afirmou que o primeiro passo para entrar neste mercado em expansão passará por “miniaturizar e ter um sistema operativo independente.” A marca quer resolver um dos maiores problemas dos aparelhos já existentes que é a rapidez com que as baterias se descarregam.

O sistema operativo já está a ser desenvolvido em parceria com o Swiss Center for Electronics and Microtechnology, um centro universitário que é especialista em miniaturas e poderá ser vendido a outras marcas para utilização.

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Este verão, vá estagiar na Vodafone. Eles pagam (mas não dizem quanto)

A Vodafone abriu as candidaturas para estágios remunerados entre julho e agosto. Programa é dirigido aos estudantes. Mas, para já, a empresa não quer revelar quanto vai pagar.

Nas férias, muitos abandonam as suas casas e vão para a praia ou para o campo. Outros viajam. Mas a vida não é fácil e, muitas vezes, estudantes e recém-licenciados passam por dificuldades para arranjar um primeiro emprego por… falta de experiência. Pois bem: este verão, o programa de estágios remunerados da Vodafone Portugal está de regresso para permitir “a jovens estudantes terem um primeiro contacto com o mundo empresarial”.

O programa de estágios “Vodafone Discover Summer Internship” abre todos os anos desde 2011 e já acolheu uma centena de estagiários. Para a edição deste ano, as candidaturas estão a decorrer desde esta terça-feira até 21 de maio. Os estágios terão a duração de dois meses, entre julho e agosto. Em comunicado, a Vodafone garante que distribui os estagiários “por áreas de negócio” tendo em conta o “perfil académico” e as “preferências” dos estudantes.

Os departamentos mais procurados nos anos anteriores foram os da engenharia, economia, gestão, marketing e comunicação, mas o programa abrange “todas as áreas”. Os estagiários são ainda “acompanhados por um tutor que os ajuda na execução de tarefas diárias e nos desafios que lhe são propostos”. “A Vodafone procura jovens com potencial, motivados e dinâmicos, que ambicionem complementar a experiência académica com a profissional e começar, desde cedo, a traçar o seu percurso”, informa a empresa.

O programa destina-se a estudantes de licenciatura e mestrado. A local do estágio é na sede da empresa, no Parque das Nações. Saber escrever e falar em inglês é uma capacidade recomendada. E as candidaturas? Podem ser feitas aqui.

A Vodafone procura jovens com potencial, motivados e dinâmicos, que ambicionem complementar a experiência académica com a profissional.

Vodafone Portugal

Comunicado

Quanto pagam? Não se sabe

O ECO contactou a Vodafone Portugal, no sentido de apurar o número de vagas disponíveis este ano e o valor da remuneração do estágio. Fonte oficial da empresa informou que, “neste momento, o número de vagas ainda não está fechado”. No entanto, acrescentou que o programa “tem integrado perto de 30 estagiários” nos “últimos anos”. “O número de vagas para este verão deverá estar em linha com o dos anos anteriores”, referiu.

A Vodafone optou ainda por “não revelar” quanto vai pagar aos estagiários, alegando que “a motivação para a candidatura” deve ser a oportunidade profissional e não o valor da remuneração. Além da bolsa de estágio que introduzimos este ano, existem outros benefícios que são apresentados aos candidatos durante a fase de seleção”, explicou a mesma fonte.

"A motivação para a candidatura deve ser a oportunidade de se acumular uma experiência profissional e não a remuneração.”

Vodafone Portugal

Fonte da empresa

Sobre esse ponto, a empresa concluiu, dizendo que “acima de tudo”, valoriza “jovens motivados e dinâmicos que querem acrescentar uma experiência profissional ao seu percurso académico e começar, desde cedo, a ganhar skills [competências] no mundo empresarial”.

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CGD: Sindicato critica corte do número de agências

  • Lusa
  • 21 Março 2017

A Comissão dos Trabalhadores da CGD acusa o banco de "querer começar uma casa pelo telhado" ao concretizar primeiro uma reestruturação por redução de agências e só depois verificar as necessidades.

A Comissão dos Trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos (CGD) acusa o banco de “querer começar uma casa pelo telhado” ao concretizar primeiro uma restruturação por redução de custos e agências e só depois verificar as necessidades no terreno.

“Não me parece bem começar uma casa pelo telhado. O que devia ser feito era uma restruturação que implicasse primeiro ir aos locais averiguar as necessidades, ao nível da informática e métodos de organização do trabalho, e fortalecer estes aspetos, e não ao contrário: começar por fazer uma reestruturação por redução de custos e agências”, disse o coordenador da Comissão dos Trabalhadores (CT) da CGD, Jorge Canadelo, à Lusa após uma audiência com o grupo parlamentar do PCP, pedida pela própria CT para expor esta situação.

"Não me parece bem começar uma casa pelo telhado. O que devia ser feito era uma restruturação que implicasse primeiro ir aos locais averiguar as necessidades, ao nível da informática e métodos de organização do trabalho, e fortalecer estes aspetos, e não ao contrário: começar por fazer uma reestruturação por redução de custos e agências.”

Jorge Canadelo

coordenador da Comissão dos Trabalhadores da CGD

Jorge Canadelo reforçou que os trabalhadores consideram que “à cabeça” deve vir “um estudo prévio que permita dar uma fundamentação para então se fazer” a outra reestruturação. A CT reivindicou também que os quatro anos em que os trabalhadores ficaram “constrangidos” pelo programa de ajustamento contem para a carreira, em linha com o que Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD também já contestou.

Sobre a lista de agências a fechar, Jorge Canadelo reiterou hoje que a mesma está a ser reavaliada e adiantou que ainda esta semana a CT deverá reunir-se com o presidente da CGD, Paulo Macedo, para saber “a forma como a reestruturação está a ser calendarizada”. O plano de reestruturação acordado com a Comissão Europeia e divulgado na apresentação de resultados da CGD, previa que o banco público fechasse cerca de 25% dos balcões abertos ao público (com funcionários a atender clientes), passando de 651 para 470 ou 490 daqui a três anos.

Já este ano, o plano da CGD é de fechar 70 balcões, cerca de 50 no final deste mês e os restantes até final do ano. Contudo, a reavaliação da lista de agências a fechar não deverá trazer grandes alterações uma vez que esta foi negociada com Bruxelas pela anterior administração do banco público, liderada por António Domingues, e é uma das contrapartidas acordadas para que a recapitalização da CGD que está a decorrer, num montante superior a 5.000 milhões de euros, não seja considerada ajuda de Estado.

Reestruturação é “consonante com gestão”

A ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques, afirmou hoje que a reestruturação da CGD está “consonante com a gestão de um banco” público e com o interesse nacional. Na conferência de imprensa no final do Conselho de Ministros, em Sintra, a ministra referiu que “essa decisão [de reestruturação] se foi tomada pela direção, é uma decisão consonante com a gestão de um banco com esta natureza, com o interesse nacional e com o interesse dos cidadãos”.

“Como é sabido a CGD é um banco público e o acesso ao sistema financeiro e ao sistema bancário é uma condição essencial de vida, diria, tão importante como aceder às telecomunicações”, disse ainda a ministra, referindo que o assunto não foi tratado em qualquer Conselho de Ministros.

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Proprietários queixam-se de “armadilhas” no adicional ao IMI

  • Lusa
  • 21 Março 2017

"O Estado está a contar com a ignorância dos proprietários para cobrar impostos indevidos", afirma o presidente da Associação Lisbonense de Proprietários.

Associações de proprietários alertaram hoje para a existência de “armadilhas burocráticas” em relação ao adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), criticando a declaração que administradores de heranças indivisas e, posteriormente, herdeiros e casais coproprietários de imóveis devem apresentar.

“Estão a pedir uma declaração para dar uma informação que as Finanças já têm […]. O Estado está a contar com a ignorância dos proprietários para cobrar impostos indevidos”, afirmou à Lusa o presidente da Associação Lisbonense de Proprietários (ALP), Luís Menezes Leitão.

Para o presidente da Associação Nacional de Proprietários (ANP), António Frias Marques, a principal dificuldade é a interpretação da lei sobre o adicional ao IMI, uma vez que “a lei está cheia de pormenores a que as pessoas não estão habituadas”. Os administradores das heranças indivisas (aquelas que foram aceites mas em que não houve ainda partilha de bens) podem, até 15 de abril, declarar ao Fisco os herdeiros dos imóveis, de forma a evitar o adicional ao IMI ou um maior pagamento de imposto. Se optarem por não entregar a declaração, as heranças indivisas vão pagar o imposto sobre todos os imóveis que a integram.

Após a declaração das heranças indivisas, cada um dos herdeiros vai ter de confirmar que aceita a divisão dos imóveis ou as Finanças assumem a herança como um todo. A mesma situação ocorre para os casais coproprietários de imóveis, que têm que avisar o Fisco como querem ser tributados: em conjunto ou em separado.

O novo adicional ao IMI abrange os contribuintes singulares que detenham imóveis com um valor patrimonial tributário acima dos 600 mil euros, aplicando-se uma taxa de 0,7%. Quando o valor é superior a um milhão de euros, a taxa é de 1%. Os herdeiros devem avaliar se é mais vantajoso deixar o valor patrimonial todo junto ou se deve ser separado. A divisão dos bens torna-se vantajosa se o valor patrimonial de todos os imóveis superar os 600 mil euros.

É um verdadeiro escândalo num país do século XXI que seja possível o Governo querer criar um sistema burocrático apenas para cobrar impostos que não são devidos. Infelizmente, é isto o que se passa neste caso.

Luís Menezes Leitão

Associação Lisbonense de Proprietários

Uma herança indivisa com património imobiliário de 750 mil euros vai ter que pagar o adicional ao IMI. Porém, se existirem dois herdeiros, o valor baixa para 375 mil euros, escapando assim ao imposto as parcelas referentes à quota-parte da herança de cada um dos dois herdeiros – isto se a cabeça de casal entregar a declaração ao Fisco.

“É um verdadeiro escândalo num país do século XXI que seja possível o Governo querer criar um sistema burocrático apenas para cobrar impostos que não são devidos. Infelizmente, é isto o que se passa neste caso, quer com a situação das heranças indivisas, quer com a situação dos cônjuges”, declarou o presidente da ALP, argumentando que “as Finanças sabem muito bem quem são os cônjuges, como sabem muito bem quem são os herdeiros”. De acordo com Luís Menezes Leitão, as heranças indivisas representam “um universo enorme” em Portugal.

Neste âmbito, a ALP lançou um serviço para ajudar todos os proprietários a “evitar pagar o imposto e evitar as armadilhas burocráticas que o Governo criou e que, infelizmente, são muito prejudiciais” para os titulares de imóveis.

Já o presidente da ANP, António Frias Marques, disse que “o número de heranças indivisas com património superior a 600 mil euros é muito reduzido”, revelando que a afluência de proprietários com questões sobre esta matéria tem sido “quase nula”.

“Sabemos que 12% dos imóveis do país são pertença de heranças indivisas, mas apenas uma percentagem ínfima desses 12% tem um valor superior a 600 mil euros”, reforçou Frias Marques, perspetivando “um impacto reduzido” relativamente à apresentação da declaração às Finanças.

Para o representante da ANP, a comunicação ao Fisco “é o faz de conta, é uma coisa absolutamente absurda”, uma vez que a identificação dos herdeiros na declaração não tem implicações na divisão futura da herança nos tribunais.

“Se a herança ainda não está dividida, é porque [os herdeiros] não se entendem. Se não se entendem para dividir a herança, vão-se entender agora para o faz de conta? […] É muito difícil chegarem a acordo com isto”, afirmou Frias Marques, prevendo que a maioria das heranças indivisas com património superior a 600 mil euros tenha mesmo que pagar o adicional ao IMI.

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Seguradora da Sonae compra FlexBen

A MDS comprou 45% de empresa especializada em benefícios flexíveis, passando a cobrir todas as áreas de employee benefits numa parceria com o Grupo Trivalor e a Advantis.

A MDS, corretora de seguros do grupo Sonae, adquiriu 45% da FlexBen, tecnológica portuguesa que desenvolve soluções que permitem às empresas definir os diferentes tipos de benefícios a entregar aos colaboradores. Com esta aquisição a MDS passa a cobrir todas as áreas de employee benefits, numa parceria com o grupo Trivalor (que detém 45% da FlexBen) e a Advantis (que detém 10% da FlexBen).

O CEO da MDS Portugal, Ricardo Pinto dos Santos, afirma em comunicado que: “A MDS, enquanto líder de mercado e um dos principais especialistas em Employee Benefits em Portugal, está empenhada em fornecer sempre os melhores serviços e as soluções mais avançadas aos seus clientes, tendo vindo a estender a sua atividade a áreas complementares. A aquisição da FlexBen, criando uma parceria estratégica com o Grupo Trivalor e a Advantis, vem reforçar a nossa área de seguros de employee benefits e coloca-nos na linha da frente no incontornável tema dos benefícios flexíveis”.

"A aquisição da FlexBen, criando uma parceria estratégica com o Grupo Trivalor e a Advantis, vem reforçar a nossa área de seguros de ‘employee benefits’ e coloca-nos na linha da frente no incontornável tema dos benefícios flexíveis.”

Ricardo Pinto dos Santos

Ceo da MDS Portugal

A MDS adianta ainda que a “solidez acionista da FlexBen permite-lhe explorar novas oportunidades de crescimento” possibilitando “potenciar as mais-valias no mercado nacional e internacional”.

Já Mário Vinhas, deputy executive director da MDS Portugal, adianta: “Os benefícios flexíveis são hoje fundamentais para as empresas na captação e retenção dos seus colaboradores, dando vantagem competitiva às empresas que dispõem deste tipo de soluções. A solução tecnológica disponibilizada pela FlexBen é uma mais-valia para os gestores e responsáveis de recursos humanos, bem como para os próprios colaboradores, já que facilita a gestão de programas de benefícios flexíveis, cada vez mais personalizados”.

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Os portugueses estão a conseguir poupar mais em 2017

  • ECO
  • 21 Março 2017

Estar atento a promoções e optar por levar o almoço para o trabalho ao invés de ir todos os dias à cantina ou a um restaurante são duas das técnicas preferidas dos portugueses que conseguem poupar.

Os portugueses estão a conseguir poupar mais em 2017. É esta a conclusão do mais recente estudo sobre Literacia Financeira do Cetelem, que averiguou que 13% dos portugueses que participaram no inquérito afirmam já conseguirem poupar de mês para mês. No ano passado, apenas 4% o conseguiam.

Poupar uma parte dos rendimentos ao fim de cada mês era uma realidade improvável para a maioria dos portugueses à luz da crise económica e financeira que o país atravessou nos últimos anos, mas que se transforma em mais um sinal do crescimento económico que o país tem vivido mais recentemente.

Atualmente, metade dos portugueses afirmam poupar regular ou pontualmente, mais do que no ano anterior (36%), ainda que a maior parte (32%) apenas o faça quando sobra dinheiro, existindo ainda 4% que poupam quando recebem o subsídio de Natal ou de férias e ainda prémios.

E como poupam os portugueses? Duas das técnicas mais referidas pelos inquiridos no estudo do Cetelem são: estar atento às promoções das cadeias de hipermercados (34%) e levar o almoço de casa para o local de trabalho (8%), para não ter de ir todos os dias almoçar à cantina ou a um restaurante. Houve ainda quem referisse tomar mais vezes o pequeno-almoço em casa (6%), usar transportes públicos (4%) ou recorrer a um sistema de boleias (2%) para poupar.

Os métodos mais utilizados pelos portugueses que poupam são as contas à ordem (19%) e as contas a prazo (18%), existindo ainda 11% que optam pelo mealheiro tradicional e 4% que investem em produtos bancários.

“O facto de haver mais pessoas a poupar mensalmente significa que parte do seu orçamento mensal pode ser direcionada para este fim, ao invés de ser utilizada em gastos fixos. De certo modo, o aumento da poupança pode indicar que os portugueses se estão a sentir mais confortáveis financeiramente e conseguem guardar parte do dinheiro que antes era destinado a despesas”, refere Leonor Santos, do Cetelem.

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