Marques Mendes: “No momento da verdade, o PCP vai votar a favor do OE”

Marques Mendes considera que o Orçamento do Estado para 2018 vai ser aprovado com tranquilidade e critica a posição dos partidos de direita relativamente às cativações.

O Orçamento do Estado para 2018 “é, provavelmente o mais difícil de todos”, defende Marques, sugerindo que “o Orçamento vai passar tranquilamente”, porque, “no momento da verdade, o PCP vai mesmo votar a favor do Orçamento”.

No seu comentário semanal na SIC, Marques Mendes sublinhou que as críticas e objeções que o partido comunista tem feito se justificam pelo facto de o PCP estar “preocupado com as autárquicas”: “não tanto em perder câmaras, mas em perder maiorias”. Mas Marques Mendes garante que “o OE vai passar”. “Ninguém tenha dúvidas”. “No momento da verdade, o PCP vai mesmo votar a favor do Orçamento”, garante.

Marques Mendes sublinha que António Costa, esta semana, “deu um sinal aos parceiros” da coligação, ao alertar que “o Orçamento terá de ser equilibrado”. O comentador considera que o primeiro-ministro estava “um pouco encurralado e teve de passar ao ataque”. “Veio pôr a ordem na casa”, disse Marques Mendes, sublinhando que as afirmações de António Costa provam que neste período de campanha para as autárquicas o mote será de “eleitoralismo moderado”. Ainda que estas autárquicas estejam “a ser atípicas, com exageros de coisas excêntricas”, diz Marques Mendes, enumerando o desejo do presidente da Câmara de Coimbra em ter um aeroporto internacional ou a vontade do candidato do PS à Câmara da Guarda de a pedir para cunhar uma moeda.

Ainda relativamente ao Orçamento, Marques Mendes disse ter ficado “espantado” com a posição do PSD e do CDS relativamente às cativações. O comentador considerada incompreensível que PSD e CDS estejam alinhado com a esquerda nesta matéria. Que o Bloco e o PCP contrariem as cativações — uma espécie de poupança — porque querem sempre maios despesa, percebo, que o PSD e o CDS que também fizeram cativações no Governo e sempre defenderam cortes na despesa e poupanças que agora venham dizer que podem estar ao lado do PCP e do Bloco para mudar as regras, isso não compreendo”.

Sublinhando que considera “as cativações positivas” porque peritem aos Executivos gastar menos do que está definido como teto de despesa, defende que ao passar-se do Governo para a oposição não se podem mudar regras e comportamento porque isso mina a credibilidade de um partido”. “Não é credível”. Ter o PSD e o CDS do lado do Bloco do PCP nesta matérias “é quase pior do que vir o diabo”, concluiu.

Recorde-se que esta semana, o jornal Público citou o deputado Duarte Pacheco reiterando a anuência com as preocupações do BE. “Sempre dissemos que havia um problema de transparência e que o volume de cativações, o dobro das de 2015, foi uma opção política”, disse o deputado do PSD. Do lado do CDS, há uma proposta na Assembleia da República para pedir informação mensal sobre as cativações orçamentais, um pedido que o Executivo está a avaliar.

“Tancos e Pedrógão são dois pedregulhos na vida do Governo”

Marques Mendes considera que o ministro da Defesa, Azeredo Lopes, não tentou desvalorizar o caso de Tancos, na entrevista ao Diário de Notícias e TSF. Para o comentador “Tancos e Pedrógão são dois pedregulhos na vida do Governo”. “Sempre que se fala nestes temas é uma dificuldade para o Executivo”, diz aconselhando o ministro a ir, pelo próprio pé, ao Parlamento explicar esta questão.

Quanto a Pedrógão, Marques Mendes disse que não gostou “de ver o presidente da câmara de Pedrógão a lançar suspeitas para o ar”. “Nem mesmo uma campanha eleitoral justifica este comportamento”, sublinha o comentador, que também censura a oposição por usar este tema para “combate político”. Mas o Governo também “esteve mal”, na sua avaliação, porque só depois do “puxão de orelhas do Presidente da República” é que veio prestar alguns esclarecimentos.

Já quanto às viagens de autarcas a convite de empresas privadas como a Oracle, Huawei, Marques Mendes diz que, “ao longo dos anos”, viu “muitos autarcas, gente séria fazer estas viagens”. O comentador considera que “os autarcas devem fazer estas viagens”, para poder avaliar serviços e produtos que queiram adquirir, “mas devem pagá-las do seu próprio bolso”. “Todos os autarcas devem acabar com estas viagens às escusas de privados”, defende. E justifica: porque se depois de uma destas viagens houver uma compra ou adjudicação fica sempre a suspeita, mesmo que esteja tudo correto. “À mulher de César não basta ser séria”, acrescenta.

 

 

 

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BES: Lesados acreditam que CMVM e Governo podem melhorar solução do papel comercial

  • Lusa
  • 10 Setembro 2017

A associação de lesados do BES acredita que as reuniões com CMVM, Governo e PS vão dar frutos e, solução para os maiores investidores em papel comercial será melhorada.

A Associação de Lesados do Papel Comercial do antigo Banco Espírito Santo (BES) acredita que será melhorada a solução para os maiores investidores para que não fiquem prejudicados nas indemnizações, depois de reuniões com Governo, CMVM e PS.

“O que nos disseram é que estão atentos à nossa situação e que estão na disponibilidade de trabalhar”, afirmou à Lusa o presidente da associação, Mário Lopes, depois de na semana passada se ter reunido com o Partido Socialista e a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e no início de agosto com responsáveis do Ministério das Finanças.

O representante de 115 lesados do papel comercial do BES afirmou que saiu dos encontros com a “esperança de resolver este assunto”.

Em causa está a discriminação que esta associação diz existir no caso das indemnizações que serão atribuídas.

Segundo a solução desenhada durante mais um ano pelo grupo de trabalho constituído por Associação de Indignados e Enganados do Papel Comercial, CMVM, Banco de Portugal, ‘banco mau’ BES e Governo, através do advogado Diogo Lacerda Machado, os lesados recuperarão 75% do valor investido, num máximo de 250 mil euros, isto se tiverem aplicações até 500 mil euros. Já acima desse valor, recuperarão 50% do valor investido, em ambos os casos pagos em três tranches até 2019.

Para a Associação de Lesados do Papel Comercial (ALPC), esta solução discrimina os investidores e pode mesmo prejudicar quem tem menos dinheiro investido.

Por um lado, disse o presidente da ALPC, os investidores acima de 500 mil euros são em “muitos casos pessoas com rendimentos de 20 mil euros por ano, mas que venderam uma casa ou terreno e investiram” em papel comercial, pelo que considera que seria mais justo que a solução tivesse em consideração o património e rendimentos de cada um.

A não ser assim, disse, “devem ser todos [os investidores] tratados por igual, não faz sentido uns receberem 75% e outros 50%” do capital investido.

É que, considerou, isto causa injustiças: “Uma pessoa, com o mesmo número de contribuinte, que tenha duas aplicações em que cada uma tenha 250 mil euros, vai receber 375 mil, já quem tiver uma aplicação de 500 mil euros recebe no máximo 250 mil euros”, exemplificou.

Mário Lopes deu ainda o exemplo de um investidor com 700 mil euros, que receberá no máximo 350 mil euros, enquanto alguém que tenha 500 mil euros mas em duas aplicações receberá mais.

“Não sabemos ainda como vão tratar do assunto, mas temos a esperança que o resolvam”, afirmou.

A proposta da ALPC é que seja pago 75% do investimento a todos os investidores no prazo de cinco anos, referindo que isso custaria 38 milhões de euros, além dos 286 milhões de euros que custará a solução agora desenhada, isto caso todos os lesados adiram.

“A nossa proposta é que não se mexa no que está neste momento elaborado e que se dê mais dois anos para as pessoas com montantes maiores, para não prejudicar quem tenha montantes menores”, afirmou.

A Associação de Lesados do Papel Comercial, que é diferente da AIEPC – Associação dos Indignados e Enganados do Papel Comercial (que participou nas negociações da solução no grupo de trabalho), desde o início considerou que “a solução encontrada não é justa nem equitativa”.

A solução para os clientes do papel comercial foi uma promessa do primeiro-ministro, António Costa, tendo sido apresentada no final de 2016.

Neste momento, está a ser constituído o fundo que pagará as indemnizações aos lesados, sendo que a 02 de setembro foi aprovado, pelos sócios da AIEPC, que será a Patris que fará a gestão desse fundo.

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1Fight quer abrir mais ginásios em Portugal e Espanha

Primeiro ginásio da cadeia portuguesa abriu no primeiro semestre do ano. Planos de expansão preveem mais novidades em Portugal e Espanha nos próximos meses. Investimento inicial ronda 900 mil euros.

A cadeia de ginásios portuguesa 1Fight, criada num segmento que pretende revolucionar o mercado do fitness com modalidades que cruzam o treino funcional com as artes marciais, quer expandir o número de ginásios a curto/médio prazo em Portugal e Espanha. Com um investimento calculado em 900 mil euros, André Alvim, diretor do projeto, revela que o alto potencial do negócio “permite a internacionalização do conceito” e serão as cidades de Madrid e de Barcelona os próximos pontos geográficos da cadeia de ginásios.

“Existe um plano de expansão para Portugal e Espanha. Não conheço estes timings mas sei que, a curto prazo, vamos abrir outro. Quanto ao tempo, ainda está no segredo dos deuses. Mas o objetivo é expandir e este primeiro clube vai servir como modelo, é muito importante que o primeiro seja consolidado porque vai servir de inspiração aos outros”, explica Carla Natário, diretora do primeiro clube da marca, na Avenida da República, em Lisboa.

Com o primeiro ginásio inaugurado no primeiro semestre deste ano, na capital portuguesa, o espaço criou uma oferta diferente dos ginásios habituais. O setor ligado aos hábitos de alimentação e vida saudável tem crescido nos últimos anos em todo o mundo. O 1Fight entrou no mercado com modalidades pioneiras como o CrossFight e o MissFight, especial para as lutadoras.

Está a ser um sucesso, porque as pessoas gostam de treinar à séria e porque dá muitos bons resultados, não só com perda de peso como a nível muscular e com uma componente muito de diversão e libertação de stress. Acabámos por dar resposta a uma série de lacunas num mercado que as pessoas adoram, porque adoram dar socos e pontapés nos sacos.

Carla Natário

Diretora 1Fight Avenida da República

Com a concorrência a aumentar em número e em dimensão — desde os ginásios mais premium aos mais lowcost — o mercado exige uma dinamização cada vez mais constante. “Aproveitando o facto de estar na moda ser saudável e fazer desporto e assistindo a uma padronização dos hábitos de consumo dos desportistas, a 1Fight quer dar resposta à crescente procura de desportos de combate complementados pelas modalidades fight de alta intensidade”, explica a empresa em comunicado.

O modelo de negócio passa por combater a sazonalidade e a retenção (visto o tempo de permanência ser de cerca de três meses) e procura fidelizar os sócios com treinos funcionais, acompanhamento e com a dinamização constante do espaço com DJs a tocar para as aulas, dias especiais para famílias e aulas especiais para mulheres, entre outras.

Com um público-alvo muito jovem — Carla explica que cerca de 80% dos quase 750 sócios têm menos de 40 anos e 52% têm menos de 30 –, a estratégia passou por protocolos com empresas e escolas localizadas perto do espaço. “Acho que as pessoas acharam piada ao conceito porque é inovador, pelo espaço e, sobretudo, pela localização. As pessoas tiveram curiosidade e vieram experimentar, até porque a localização do clube é muito boa”, esclarece.

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Costa: Aumento de alunos no superior mostra confiança no país

  • Lusa
  • 10 Setembro 2017

António Costa considerou o aumento de alunos no ensino superior como "uma das notícias mais importantes do resultado desta governação", é "a primeira grande vitória" da "mudança política".

O primeiro-ministro considerou que o aumento do número de alunos colocados no ensino superior mostra que os portugueses “voltaram a acreditar” que o país vai continuar a crescer e a criar empregos com qualidade.

Tivemos uma das notícias mais importantes do resultado desta governação” com o anúncio de que, este ano, “como já não acontecia há muitos anos, aumentou o número de alunos a frequentarem o ensino superior”, disse António Costa no Centro de Congressos de Matosinhos, onde participou num almoço no âmbito da campanha da candidata do Partido Socialista à Câmara Municipal local, Luísa Salgueiro, nas autárquicas de 1 de outubro.

Esta notícia significa que os portugueses “deixaram de dar ouvidos àqueles que diziam que tínhamos licenciados a mais e que não era importante continuar a estudar”, sublinhou.

Para António Costa, “o país não tem licenciados a mais, o que o país tem ainda é empregos a menos para os licenciados de que necessita, mas as pessoas estarem a voltar a querer prosseguir os estudos significa que voltaram a acreditar que, no futuro, este país vai continuar a criar empregos de mais qualidade e a valorizar aqueles que puderam estudar e, assim, obter novas competências, novos saberes, novas aptidões que vão ajudar a desenvolver o país”.

"o país não tem licenciados a mais, o que o país tem ainda é empregos a menos para os licenciados de que necessita, mas as pessoas estarem a voltar a querer prosseguir os estudos significa que voltaram a acreditar que, no futuro, este país vai continuar a criar empregos de mais qualidade e a valorizar aqueles que puderam estudar”

António Costa

Primeiro-ministro

“É esse aumento de alunos do ensino superior, ao contrário do que a direita nos quis fazer acreditar e ao contrário do que ainda hoje a direita acredita, que vai fazer a nossa economia ser competitiva. Não é o empobrecimento dos salários, a destruição dos direitos ou a precariedade das relações laborais, não, é termos portugueses com cada vez maior conhecimento, mais formação e maior aptidão para aumentarem e melhorarem aquilo que produzimos, os serviços que prestamos, de forma a continuar a ganhar valor e assim continuar a ser competitivos a nível global”, disse.

O primeiro-ministro acrescentou que “esta é a primeira grande vitória desta mudança política que está a ter uma tradução concreta nas vidas das famílias e na construção do futuro coletivo”.

Quase 45 mil alunos ficaram colocados no ensino superior público na primeira fase do concurso nacional de acesso, mais de 5% face ao 2016 e o número mais elevado desde 2010, segundo dados divulgados hoje da Direção-Geral do Ensino Superior (DGES).

Passos: Costa pode transformar-se em “agente poluidor”

O líder do PSD, Passos Coelho, desafiou hoje António Costa a dizer quem é que em Portugal defende que o país tem licenciados a mais, acusando o primeiro-ministro de poder transformar-se num “agente poluidor” do debate político.

Passos Coelho, que falava no concelho de Pombal, distrito de Leiria, recordava o discurso do primeiro-ministro hoje, em Matosinhos, em que, referindo-se ao aumento do número de alunos colocados no ensino superior, sublinhou que essa notícia significava que os portugueses “deixaram de dar ouvidos àqueles que diziam que tínhamos licenciados a mais e que não era importante continuar a estudar“.

O líder social-democrata realçou que “nunca, em qualquer tempo”, se recorda, “seja à direita, ao centro ou à esquerda, de ouvir ninguém dizer” que Portugal tem licenciados a mais, “que as pessoas não deveriam continuar a estudar, que o que era bom era ter uma economia com salários baixos e que o melhor mesmo era as pessoas ganharem pouco”.

“Não tenho ideia”, sublinhou Passos Coelho, desafiando António Costa a dizer a quem é que se estava a referir e se conhece “alguém que tenha feito declarações nesse sentido”.

Para o presidente do PSD, o primeiro-ministro “não pode dizer impunemente estas coisas sem ser chamado à atenção”.

Se, reiteradamente, ele [António Costa] aparece com este tipo de afirmação, então eu julgo que ele se transforma ele próprio numa espécie – já não é de um agente provocador – é de um agente poluidor do nosso debate político”, considerou.

 

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As 8 melhores cidades para conhecer de bicicleta

  • ECO
  • 10 Setembro 2017

Quer conhecer as cidades mais amigas das bicicletas? A momondo reuniu um conjunto de oito destinos, maioritariamente na Europa Central, que apostam continuamente em melhores condições para ciclistas.

O motor de busca para viagens momondo divulgou uma listas das oito melhores cidades para se conhecer sobre duas rodas. Em comunicado, a empresa avança também dados do seu International Travel Survey, onde apurou que apenas 4% dos portugueses gostam de circular de bicicleta em cidades desconhecidas.

A lista é composta por cidades onde a bicicleta tem vindo a adquirir um papel importante nas deslocações diárias dos seus habitantes. Descubra os destinos que pode conhecer… enquanto pedala.

8. Ljublijana, Eslovénia

A capital eslovena tem vindo a apostar nas bicicletas, promovendo veículo de duas rodas como meio principal de transporte diário. A cidade foi reconhecida no ano passado pela UE como sendo a Capital Verde Europeia 2016. O castelo da cidade e o mercado de Vodnikov Trg são alguns dos pontos de interesse a ter em conta.

7. Antuérpia, Bélgica

A cidade belga de Antuérpia apresenta como pontos de interesse a praça do mercado Grote Markt, a Câmara Municipal, bem como a fonte Brabo e o antigo porto no distrito de Het Eilandje. Para os amantes das bicicletas, destaque para as pequenas ruelas, onde costumam circular judeus ortodoxos sobre duas rodas.

6. Bordéus, França

Bordéus, cidade conhecida pelo seu vinho, está atualmente equipada com um sistema de elétricos que veio aliviar o tráfego automóvel. A par do sistema de partilha de bicicletas VCub, andar de bicicleta na cidade francesa tornou-se mais fácil. Pedalar nas margens do rio Garonne, bem como visitar a fonte Miroir d’Eau e a Base Submarina são programas a ter em conta.

5. Malmö, Suécia

A Suécia entra nesta tabela com Malmö, a principal cidade para os ciclistas no país. Pedalar ao longo da praia no Skaniaparken ou aproveitar o Sol nas escadas do Scaniabadet são algumas das propostas para conhecer a cidade, para além do castelo Malmöhus Slott ou da lota de peixe Fiskehoddorna.

4. Estrasburgo, França

De volta a França, Estrasburgo é um dos destinos assinalados pelos recentes investimentos em circuitos e serviços de aluguer de bicicletas. Entre os pontos de interesse, é possível circular pela Grande Ile, visitar a Catedral da cidade e trilhar a Piste des Forts. A cidade é também conhecida pelas casas coloridas e pelo relógio astronómico.

3. Amesterdão, Países Baixos

Amesterdão é já conhecido pelos seus 400 quilómetros de vias para ciclistas. De forma a evitar as movimentadas ruas principais, aplataforma sugere pedalar pela praça de Nieuwmarket e admirar a Ponte Magere sobre o rio Amstel. Os bares no bairro De Pijp são também um ponto de paragem obrigatória.

2. Utrecht, Países Baixos

Ainda na Holanda, a lista contempla a cidade de Utrecht, onde a hora de ponta é marcada por uma “dança completamente sincronizada” entre os ciclistas. A crescente circulação de bicicletas na cidade levou ao planeamento da maior garagem de bicicletas no mundo. Estima-se que a infraestrutura tenha a capacidade de armazenar as 12.500 bicicletas, que atualmente se encontram estacionadas um pouco por toda a cidade.

1. Copenhaga, Dinamarca

A capital dinamarquesa lidera esta lista. Numa cidade onde metade da população circula sobre duas rodas nas suas deslocações diárias, as sugestões passam pela Cykelslangen (Cobra das Bicicletas), os prados de Amager, o bairro de Nørrebro e o parque conceptual Superkilen (na foto). Outro ponto de interesse para os amantes da bicicleta é o eixo Nørrebrogade, onde se concentra o maior fluxo de trânsito de ciclistas na cidade.

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Furacão Irma: Três mortes no estado da Flórida

  • Lusa
  • 10 Setembro 2017

O furacão Irma já causou pelo menos três mortes na Flórida. E deixa 1,1 milhões de pessoas sem electricidade.

O furacão Irma, que hoje atingiu em força o extremo sul da Florida com ventos de 215 quilómetros/hora, já causou pelo menos três mortes naquela região dos Estados Unidos, informaram meios de comunicação locais.

Segundo esses meios de comunicação, uma das mortes foi a de um homem que terá perdido o controlo do camião que conduzia devido à intensidade do vento, na localidade Monroe, acabando por se despistar.

Citado pela agência de notícias espanhola Efe, o presidente do município de Monroe, Rick Ramsay, indicou que as autoridades apenas retiraram o corpo quando viram que podiam “sair e removê-lo de forma segura”, ou seja, quando os ventos acalmaram.

As outras duas mortes registaram-se na localidade de Hardee, no interior da Florida, e terão ocorrido na sequência de um choque frontal de automóvel provocado pelas fortes chuvas associadas ao furacão.

As autoridades locais solicitaram que a população evitasse deslocar-se de automóvel, fazendo-o apenas quando fosse estritamente necessário.

O Irma, que recuperou a categoria 4 numa escala de 5, desloca-se lentamente para a costa oeste da Florida continental a 15 quilómetros por hora.

O furacão Irma, o mais poderoso registado no Atlântico, fez até agora pelo menos 25 mortos à passagem pelas Caraíbas.

Tinha depois reduzido de intensidade, descendo para a categoria 3, mas voltou à categoria 4 (numa escala de 5) ao aproximar-se da Florida.

1,1 milhões de pessoas sem eletricidade

A empresa Florida Power & Light informou que cerca de 1,1 milhões de clientes ficaram hoje sem eletricidade quando o furacão Irma atingiu o estado norte-americano.

A elétrica precisou que 574.000 dos clientes com cortes de energia pertencem à área de Miami-Dade County, 360.000 à de Broward e perto de 136.000 à zona de Palm Beach County.

(Notícia atualizada às 16:30 com informação sobre cortes de electricidade)

 

 

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Furacão Irma toca o extremo sul da Flórida

  • Lusa
  • 10 Setembro 2017

O furacão Irma atingiu em força a ilha de Key West, no extremo sul da Florida, com ventos de 215 quilómetros por hora, indicou o Centro de Furacões norte-americano.

O furacão Irma atingiu hoje em força a ilha de Key West, no extremo sul da Florida, com ventos de 215 quilómetros por hora, indicou o Centro de Furacões norte-americano (NHC).

O “muro do olho” do furacão – onde os ventos são mais fortes – tocou a ponta sul do arquipélago das Keys, indicou o NHC num comunicado às 11:00 TMG (12:00 em Lisboa).

O Irma, que recuperou a categoria 4 numa escala de 5, desloca-se lentamente para a costa oeste da Florida continental a 15 quilómetros por hora.

O furacão Irma, o mais poderoso registado no Atlântico, fez até agora pelo menos 25 mortos à passagem pelas Caraíbas. Tinha depois reduzido de intensidade, descendo para a categoria 3, mas voltou à categoria 4 (numa escala de 5) ao aproximar-se da Florida.

Já na noite de sábado, mais de 170 mil casas e empresas na Florida, Estados Unidos, tinham ficado sem eletricidade devido à aproximação do Irma.

A empresa Florida Power and Light, uma das principais do estado, indicou na sua página na Internet que mais de metade desses cortes foram sentidos na zona de Miami-Dade, onde cerca de 600 mil pessoas receberam ordem de retirada.

A empresa disse esperar que milhões de pessoas fiquem sem energia, com algumas áreas a sofrerem cortes prolongados.

A Florida Power and Light informou que foi formada a maior equipa pré-tempestade na história dos Estados Unidos, com mais de 16 mil trabalhadores prontos para responder às dificuldades.

 

 

 

 

 

 

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Porto com as médias mais altas para entrar em Economia

A Faculdade de Economia do Porto (FEP) tem as médias mais altas para os cursos de Economia e Gestão. Nova de Lisboa aparece em segundo lugar. Gestão tem médias superiores a Economia.

A Faculdade de Economia, do Universidade do Porto (FEP), é a que regista as médias mais altas a nível nacional nos cursos de Economia e Gestão, respetivamente com 17,10 valores e 17,5 valores, segundo os dados divulgados esta madrugada pela Direção Geral do Ensino Superior (DGES).

A Universidade Nova de Lisboa aparece em segundo lugar, com o último aluno colocado no curso de Gestão com a média de 17,4 valores, e o curso de Economia com um registo de 16,95 valores. Logo depois surge a Universidade do Minho, com Gestão com uma média de 16,60 valores e Economia com 16,36 valores.

Da análise realizada pelo ECO destaque ainda para a tendência de subida das médias de Gestão face a Economia. Todos os cursos, do Algarve ao Minho, passando pelos Açores e Madeira registam médias mais altas nos cursos de Gestão do que nos cursos de Economia.

Com as médias de entrada mais baixa para os cursos em análise, destaque para a Universidade da Madeira, com o último colocado a registar a nota de 10,37 para entrar em Economia. Já na Universidade dos Açores entrou o aluno com média mais baixa no curso de Gestão com 12,58 valores.

No total entraram este ano para o ensino superior 44914 alunos, cerca de 85,7% dos candidatos à primeira fase de acesso ao ensino superior. É o número mais alto desde 2010 e representa um aumento de 4,6% face ao ano passado.

 

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PSD acusa Azeredo Lopes de “desnorte total” e CDS pede demissão

O PSD está perplexo com o ministro da Defesa sobre o roubo de material militar em Tancos e diz que "vai fazer todas as diligências para apurar responsabilidades". O CDS reitera pedido de demissão.

O PSD acusa o ministro da Defesa de “desnorte total” e pede responsabilidades políticas a propósito do roubo de material militar em Tancos. A reação do PSD acontece depois desta manhã o Diário de Notícias e a TSF terem publicado uma entrevista de Azeredo Lopes onde este afirmou que: “Não sei se alguém entrou em Tancos. No limite pode não ter havido roubo”.

O PSD diz que dois meses e meio depois do desaparecimento de material militar em Tancos, esperava que o ministro estivesse já na posse de mais certezas.

Carlos Costa Neves, o deputado do PSD, que integra a comissão parlamentar de Defesa Nacional, em declarações transmitidas pela Sic Notícias, diz mesmo que “há responsabilidades políticas nesta matéria“. O PSD insiste que o Governo sabia que havia falta de segurança nos paióis em Tancos pelo que tudo o que aconteceu foi “uma sucessão de confusões”.

O PSD vai fazer todas as diligências para saber o que se passou“, frisa Costa Neves adiantando que “nenhum mecanismo ficará por utilizar” para esclarecer o que aconteceu em Tancos.

O deputado considera que tudo o que se passou foi muito grave: “Estamos no domínio da segurança interna e externa, desde logo o que nos preocupa são os portugueses, mas preocupa-nos a nossa relação com os nossos aliados, e o que se passa a esse nível não é só o sentimento que tenho de vergonha, mas o que importa realmente é a falta de credibilidade com que nos apresentamos perante todos”.

Costa Neves garantiu ainda que: “O PSD, na próxima semana na Assembleia da República, vai fazer tudo para que isto se esclareça e para que sejam assumidas responsabilidades. Há responsabilidades políticas neste caso, e não deixaremos de partilhar com os portugueses o que se souber”.

Cristas pede demissão do ministro

O CDS assume uma postura igualmente dura. A líder do CDS-PP considera que a posição de Azeredo Lopes relação a Tancos “não é admissível” e por isso reitera o pedido de demissão do detentor da pasta da Defesa.

“E se o ministro da Defesa não sabe, acha que não tem de saber, não quer saber, então, pois que saia do seu cargo. Se o senhor ministro da Defesa acha que pode ser um qualquer um cidadão que faz perguntas, mas que não tem nenhuma responsabilidade nas respostas, então deve sair do Governo e tornar-se um comum cidadão, porque não compreendeu ainda a natureza do seu cargo”, disse Assunção Cristas.

A responsável acrescentou ainda que se Azeredo Lopes “não compreendeu que a um ministro pedem-se respostas, que é a ele que o povo tem de fazer perguntas e dele obter respostas e se não se sente bem nessas funções, se não as compreende sequer, então não está lá a fazer nada“.

O CDS quer ainda que o ministro que vá ao Parlamento dizer o que já sabe sobre os inquéritos ao desaparecimento de armas dos Paióis Nacionais de Tancos. “O ministro deve regressar ao Parlamento. Esteve em julho e as informações que nos deu foram muito escassas, refugiou-se constantemente no ‘não sabia nem era minha responsabilidade'”, disse à Lusa o deputado João Rebelo.

João Rebelo considerou “absolutamente desastrosa” a entrevista do ministro. “Está a especular, não tem certezas, portanto especula sobre um assunto que consideramos preocupante”, criticou o deputado do CDS-PP, referindo que a Comissão Parlamentar de Defesa pediu informações sobre o inquérito que está a ser feito pela Polícia Judiciária Militar e ainda não recebeu nada.

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Azeredo Lopes: “Não sei se alguém entrou em Tancos. No limite pode não ter havido furto”

  • ECO
  • 10 Setembro 2017

O ministro da Defesa assume que o roubo de material militar em Tancos foi grave, mas rejeita responsabilidades políticas no tema. Azeredo Lopes diz ainda que "no limite pode não ter havido furto".

O ministro da Defesa, Azeredo Lopes reconhece que o desaparecimento de material militar em Tancos foi grave e que pode ser perigoso, mas rejeita qualquer responsabilidade política sobre o tema.

“O que é que eu podia fazer? Ia lá colocá-la eu [substituição da cerca de um dos paióis mais importantes do país]? Não era autorizar a despesa, que foi o que eu fiz?”, afirma.

Em entrevista ao Diário Notícias e à TSF, a propósito do roubo de material militar em Tancos, Azeredo Lopes, adianta que “no limite, pode não ter havido furto nenhum”. Para Azeredo Lopes, “como não temos prova visual nem testemunhal, nem confissão, por absurdo podemos admitir que o material já não existisse e que tivesse sido anunciado… e isto não pode acontecer”.

Questionado sobre se está convencido de que houve furto, o ministro é taxativo. “Dou-lhe a minha palavra de honra: não estou nem deixo de estar convencido, só sei que desapareceu. Tenho de presumir, por bom senso e porque não sou dado a teorias da conspiração, que desapareceu algures antes de 28 de junho quando eu tomei conhecimento”, afirmou.

Sobre o armamento que não foi roubado, o ministro reconhece que este permanece em Tancos e que estão a ser estudadas alternativas.

Já sobre as declarações do Presidente da República, mostrando a sua preocupação com o tempo que está a demorar a investigação, Azeredo Lopes nega que tenham sido uma critica à sua atuação. Mas salientou: “O Presidente diz-se preocupado com o tempo da investigação. Toda a investigação é algo que preocupa qualquer cidadão e que preocupa evidentemente o ministro de Defesa Nacional. Acompanho as palavras do Sr. Presidente, nem há como não acompanhar. Enquanto não se avançar na investigação e não tivermos uma noção mais clara do que aconteceu, vai pairar sempre aquela situação desagradável que há pouco referiam da impunidade, de não haver responsáveis.”

Ainda na mesma entrevista, Azeredo Lopes garante que não forma identificadas situações de fragilidade parecidas com as de Tancos, mas não tem dúvidas de que é preciso reforçar a vigilância.

“Situações de fragilidade semelhantes não foram verificadas. Foram verificadas situações em que se justificava reforçar a segurança. Podem dizer que depois da casa roubada, trancas à porta.”, afirma o ministro da Defesa.

Azeredo Lopes adianta ainda que mantém total confiança no chefe de Estado Maior do Exército, mas deixa claro que não pode alargar essa confiança às restantes chefias do Exército, porque não é uma espécie de super-chefe de Estado-Maior.

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7 descontos e borlas para facilitar a vida dos novos universitários

  • Juliana Nogueira Santos
  • 10 Setembro 2017

A entrada no ensino universitário significa mais despesas. Contudo, existem várias coisas em que os universitários podem poupar para manterem algumas notas nas carteiras.

Estudantes da Universidade de Coimbra participam na tradicional Serenata Monumental que assinala o início da Queima das Fitas de Coimbra, no Largo da Sé Velha, em Coimbra, 05 de maio de 2017.PAULO NOVAIS/LUSA

44.914 alunos entraram este ano para o ensino superior, 85,7% dos candidatos à primeira fase de acesso. É o número mais alto desde 2010, segundo os resultados da primeira fase do concurso nacional de acesso, divulgados à meia-noite deste domingo e que representa um aumento de 4,6% face ao ano passado.

A esta fase do concurso apresentaram-se 52.434 alunos, o que representa um crescimento de 6% face ao número de candidatos do ano anterior. Do número de alunos colocados, 27.648 entraram na Universidade, e 17.266 entraram nos politécnicos públicos.

Começa assim uma nova fase para milhares de jovens portugueses. Entre artes e ciências, humanidades ou saúde, milhares de alunos poderão ter de mudar as suas rotinas, os hábitos e os gastos. Muitos irão viver sozinhos, outros para residências e quase todos vão ter de pagar propinas. Ainda que existam vários apoios, a poupança vai ter de passar a ser um dos maiores aliados.

A pensar nisto, o ECO juntou algumas borlas e descontos em produtos tão diferentes como software, hardware, supermercados ou serviços para que os universitários possam aproveitar e manter algumas notas nas carteiras.

Word, Excel e PowerPoint totalmente grátis

Os próximos anos vão ser passados a escrever relatórios, gerar gráficos e esquematizar apresentações. Para tal, a Microsoft disponibiliza gratuitamente o Office 365, um pacote de ferramentas que inclui aplicações como Word, PowerPoint e Excel para utilizar no computador ou nos dispositivos móveis.

São disponibilizadas licenças com atualização automática e gratuita para instalar em até cinco computadores, sendo que não existe um limite máximo de licenças móveis. Para além disto, ainda tem espaço de armazenamento ilimitado na cloud, através do OneDrive.

Para ter acesso a esta oportunidade é necessário ter um endereço de e-mail de uma instituição de ensino e iniciar sessão aqui.

Creative Cloud da Adobe por 20 euros/mês

Para os estudantes de multimédia, ou para aqueles que queiram dar os primeiros passos neste campo, a Adobe dá a oportunidade de aceder à Creative Cloud, que contém todas as aplicações da empresa para design, fotografia, vídeo e Web, tanto em desktop como nos dispositivos móveis.

Por 19,99 euros por mês (IVA incluído), é possível utilizar mas de 20 ferramentas da Adobe durante um ano, com atualizações incluídas. Junta-se a elas uma página para apresentação de portefólio grátis e 20 gigabytes de armazenamento na cloud. Para aceder a esta oportunidade é necessário criar uma Adobe ID com o e-mail da instituição de ensino e escolher o plano de faturação (cobranças mensais ou plano anual pré-pago).

Se não precisa de tantos programas, a Adobe também disponibiliza o pacote “Fotografia”, no qual estão incluídos o Adobe Photoshop CC e o Lightroom CC. Esta segunda campanha não tem limite temporal de utilização e custa 12,29 euros por mês, sendo que a adesão faz-se de maneira semelhante — criar uma Adobe ID com o e-mail institucional e optar por uma modalidade de faturação.

Desconto e auscultadores Beats com produtos Apple

No campo do hardware, a Apple disponibiliza um programa para universitários que não só permite poupar em computadores e tablets, como dá direito a uns auscultadores sem fios da Beats by Dr.Dre totalmente gratuitos. Os descontos nos Macbook — Air ou Pro — rondam os 10%, enquanto nos iPad o programa permite poupar cerca de 5%.

Em relação aos auscultadores, os universitários podem escolher três modelos: os Beats Solo3 Wireless, os BeatsX e os Powerbeats3 Wireless, cujos preços recomendados vão desde 149,95 euros até 299,95 euros. A compra deve ser feita na loja online, onde têm de ser fornecidos os dados pessoais e os dados de faturação.

Música offline e sem publicidade com 50% de desconto

Como já acontecia em tantos outros países, o Spotify lançou em Portugal a opção de desconto para estudantes, tanto do ensino superior como do ensino básico. Assim, ter Spotify Premium com esta modalidade custa apenas 3,49 euros, menos 50% que o preço habitual — 6,99 euros.

“Sem anúncios, sem limites, só música”. Tudo isto por 3,49 euros, só para estudantesSpotify

Tal como no Premium, os utilizadores têm assim possibilidade de reproduzir música com maior qualidade e sem anúncios a interromper e de guardar milhares de faixas offline para ouvirem quando não há sinal de internet por perto — ou quando o plano de dados começa a emagrecer. A campanha é válida durante um ano, podendo ser renovada no máximo três vezes ou cancelada a qualquer altura.

Para ativar o desconto, basta aceder ao separador de estudantes do site do Spotify e iniciar sessão. A conformidade dos dados irá ser testada por um software chamado SheerID, sendo apenas necessário fornecer alguns dados de identificação — nome, estabelecimento de ensino, e-mail e data de nascimento.

“Poupa Mais” do Pingo Doce só para universitários

E se vai gastar muito dinheiro em ferramentas de trabalho, o orçamento pode ficar mais apertado para os básicos do dia-a-dia, como a alimentação. A pensar nisto, o Pingo Doce, por exemplo, tem uma versão especial do cartão “Poupa Mais” apenas para universitários. Para além de dar acesso às várias promoções da loja, permite poupar 5% em todas as compras — com plafond máximo de 100 euros por mês — e acumular dois euros extra em combustível na BP.

A adesão pode ser feita online através da página do Poupa Mais Universitário, sendo apenas necessário fornecer alguns dados de identificação. O Pingo Doce conta também com uma rede de parceiros — desde ginásios a cinemas — onde também é possível poupar de 30 a 93%.

Transportes com 25% de desconto

Depois de o desconto “Sub23” ter desaparecido das folhas de adesão ao passe dos transportes de Lisboa e Porto, o Governo voltou a incluir a medida no Orçamento de Estado, estendendo o desconto de 25% para além dos jovens que beneficiavam de ação social. Assim, começando neste novo ano letivo, os estudantes universitários com idade igual ou inferior a 23 anos poderão ter acesso a este desconto.

Vários cartões de estudante, vários descontos

Para além destes descontos específicos, cada faculdade tem parcerias associadas aos seus cartões de estudante e que permitem poupar em utilitários e entretenimento. Existe também um Cartão Internacional de Estudante chamado ISIC, que não só prova, em qualquer parte do mundo, que o seu portador é estudante universitário, como oferece vários descontos em Portugal e lá fora.

De viagens a entretenimento, de tecnologia a saúde, são centenas de descontos disponíveis. O cartão pode ser feito online, através do site da ISIC Portugal, ou nas agências emissoras oficiais. O importante é poupar.

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Sete aplicações para tornar o regresso às aulas mais divertido

  • ECO
  • 10 Setembro 2017

O ECO foi à procura de cinco aplicações para evitar que o regresso às aulas se torne uma simples rotina anual de compra de material escolar. Fica aqui uma lista para um começo útil e agradável.

Todos os anos, o processo é o mesmo: comprar material escolar e, em jeito de preparação para o que aí vem, entusiasmar-se (ou não) com o cheiro a novo dos livros — possivelmente, com o próprio conteúdo –, a mochila nova, o estojo novo, os cadernos, enfim, tudo o que é preciso todos os anos. No entanto, com esta lista de cinco aplicações que o ECO compilou para juntar o útil ao agradável neste regresso às aulas, tudo ficará mais divertido e fácil.

My Study Life

A My Study Life é uma aplicação que permite organizar a vida académica de qualquer estudante calendarizando as tarefas, exames e aulas de forma simples e organizada. Permite igualmente agendar lembretes para as respetivas tarefas, exames e aulas, sendo possível determinar a quanto tempo do prazo é que o utilizador quer que seja dado o alerta. Esta aplicação vai tornar mais fácil gerir o tempo dedicado às tarefas e também ao lazer.

Batalha dos Números

Batalha dos Números é uma aplicação que promete tornar a matemática mais entusiasmante para os mais pequenos. Trata-se de um jogo que consiste em derrotar o adversário através da resolução de dois cálculos, sendo que o objetivo passa por identificar o resultado mais elevado de entre as duas contas por resolver. À medida que o jogador vai acertando, vai esgotando a barra de energia do adversário, perdendo a sua própria quando erra. Portanto, é acertar para ganhar.

Nike+ Training

Por vezes, os resultados na disciplina de Educação Física ficam comprometidos por um foco exclusivo na preparação para o esforço mental. Com testes de coordenação, flexibilidade, força, resistência e outros desafios que vão colocar a nota dos alunos à prova, a Nike+ Training é uma aplicação que oferece planos de treino consoante os objetivos e condição e estatura física atual do utilizador.

Para além disto, a Nike+ Training elabora o registo de toda a atividade do utilizador, caso seja necessário mostrar ao professor ou professora que a preguiça não mora aqui.

Dicionário de inglês – Linguee

Com mais de 1.000.000 de transferências, esta aplicação incorpora as mesmas funcionalidades que o website Linguee, sendo que a aplicação se foca na língua inglesa. Se o Google Tradutor por vezes é uma dor de cabeça e não deixa fazer trabalhos com um vocabulário mais elaborado e digno de uma nota máxima, esta é a opção certa para não passar vergonhas. Isto porque o Linguee contempla expressões próprias e mais precisas da língua que se pretende traduzir, ajudando a evitar traduções literais erróneas. Em suma, é de confiança.

Apensar

O nome pode soar a espanhol — realmente a app tem uma versão em castelhano — mas a verdade é que esta aplicação é muito mais do que um jogo de palavras. Porque, se pensarmos bem, como o desafio é preencher espaços com letras e formar palavras em inglês, a língua de Sua Majestade é objeto de prática e estudo. O vocabulário vai, com certeza, sair reforçado à medida que for passando os níveis.

Ciência Quiz Game (em inglês)

Avaliado em 4.4/5 na Google Play Store, o Ciência Quiz Game é uma aplicação que coloca uma série de questões didáticas orientadas para a área das ciências naturais e coloca os utilizadores em competição com amigos e outros curiosos um pouco por todo o mundo. É também possível partilhar conquistas adquiridas ao longo do jogo. É, portanto, uma alternativa mais interativa e partilhada de aprender ciência.

Física na escola – LITE

Desenhada especialmente para tablets, esta app é pensada para os estudantes que querem perceber melhor os processos da física e complementar o que aprendem nas aulas. Dinâmica, a aplicação permite fazer experiências e testar equipamentos, mesmo que não saia do sofá.

 

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