Aviões autónomos podem poupar 35 mil milhões às companhias aéreas

  • ECO
  • 7 Agosto 2017

Aviões autónomos significam menos custos com pilotos, seguros e combustível. Por ano, as companhias aéreas podem poupar 35 mil milhões de dólares.

Numa altura em que as companhias aéreas começam a investir no desenvolvimento de aviões autónomos, surgem os primeiros estudos sobre o impacto financeiro que os aviões sem piloto terão sobre as contas das companhias aéreas. As poupanças, calcula o UBS, poderão chegar quase a 30 mil milhões de euros por ano.

Segundo uma análise feita pelo banco suíço, citada pelo Financial Times (acesso pago), os aviões autónomos poderão poupar às companhias aéreas 35 mil milhões de dólares (à volta de 29,7 mil milhões de euros) por ano, graças à redução de custos com pilotos, seguros e combustível.

O primeiro passo para uma indústria autónoma será reduzir o número de pilotos no cockpit para apenas um, deixando um piloto remoto em terra, acredita o UBS.

Já o maior entrave a estes desenvolvimentos será a perceção dos clientes. O banco suíço aponta que, num inquérito realizado a oito mil pessoas, 54% diz não estar disposto a voar num avião sem piloto. Os mais jovens, entre os 18 e 30 anos, estão mais recetivos à ideia: 30% diz estar disposto a voar num avião autónomo, pelo que o UBS antecipa que a aceitação vá crescer ao longo do tempo.

Para já, a Boeing tem tomado a dianteira desta nova fase da aviação. A maior construtora aeroespacial do mundo planeia começar a testar tecnologia de jatos autónomos já no próximo ano e garante que “os elementos base da construção já estão disponíveis”.

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Coreia do Norte diz que sanções da ONU “violam” a sua soberania

  • Lusa
  • 7 Agosto 2017

A Coreia do Norte reagiu às recentes sanções da ONU, falando numa violação à sua soberania, e dizendo que não irá negociar os seus programas nuclear e balístico enquanto continuar sob ameaça dos EUA.

A Coreia do Norte condenou hoje as recentes sanções impostas pela ONU, falando de uma violação à sua soberania, e declarou que não irá negociar os seus programas nuclear e balístico enquanto continuar sob a ameaça dos Estados Unidos.

As sanções adotadas, por unanimidade, pelo Conselho de Segurança da ONU, no passado sábado, constituem “uma violenta violação da nossa soberania”, declarou Pyongyang, através de um comunicado publicado pela agência noticiosa oficial KCNA.

“Pyongyang não recuará um único passo no reforço do [seu] poderio nuclear”, refere o texto.

A Coreia do Norte promete ainda represálias: “Cobraremos o preço devido aos Estados Unidos pelo seu hediondo crime contra a nossa nação e o nosso povo”.

“Levaremos a cabo uma ação justa e decisiva tal como já advertimos”, refere o mesmo despacho, sem facultar mais detalhes.

“Se os Estados Unidos acreditam que estão em segurança, porque há um oceano que nos separa, estão redondamente enganados”, afirmou Pyongyang, advertindo que os países que colaboraram com Washington apoiando a resolução também deverão prestar contas.

Proposta pelos Estados Unidos, a resolução 2371 adotada pelo Conselho de Segurança da ONU tem como objetivo interditar as exportações norte-coreanas para pressionar Pyongyang a negociar, após o lançamento de dois mísseis intercontinentais em julho.

Se for respeitada deverá privar a Coreia do Norte de receitas anuais na ordem dos mil milhões de dólares (cerca de 850 milhões de euros).

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Falhanço na OPA não é surpresa. EDP vai abater dívida

A EDP não conseguiu seduzir os investidores na OPA à EDP Renováveis. Comprou apenas 5%, um resultado que não surpreende os analistas. Gasta menos, tem mais dinheiro para abater à dívida.

A Energias de Portugal (EDP) conseguiu muito poucas ações da EDP Renováveis. A Oferta Pública de Aquisição (OPA) a um valor de 6,75 euros por ação teve pouca aceitação — os investidores consideraram o valor baixo —, um fracasso que os analistas dizem já ser esperado. Em vez de 1,3 mil milhões, gasta apenas 300 milhões. O resto? Vai para abater a dívida.

A EDP ficou com 82,56% da EDP Renováveis após a OPA. No total, a EDP conseguiu comprar 43,9 milhões de ações da EDP Renováveis, o equivalente a apenas 5,03% dos cerca de 22,5% de capital que ainda não detinha na cotada presidida por Manso Neto, segundo os resultados da OPA divulgados pela Euronext Lisboa.

Caso a EDP tivesse conseguido adquirir a totalidade do capital dos minoritários da EDP Renováveis, o investimento total seria de cerca de 1,3 mil milhões de euros. Na medida em que apenas conseguiu adquirir 5% da EDP Renováveis no âmbito da oferta a EDP irá desembolsar 296 milhões de euros sendo o restante valor utilizado para acelerar a redução do endividamento da EDP.

Caixa BI

“Não é surpresa que a EDP não tenha alcançado os 90% necessários para retirar a Renováveis da bolsa”, refere o Haitong. A EDP colocou a EDP Renováveis em bolsa a 8,00 euros por ação, tendo oferecido 6,75 euros nesta OPA (valor já deduzido do dividendo pago entretanto), valor que foi alvo de críticas por parte dos investidores. A Massachusetts Financial Services (MFS), acionista norte-americano da EDP Renováveis, declarava que não aceitava o preço oferecido pela EDP, pedindo uma revisão em alta.

“Esperamos uma reação de curto prazo negativa, com o final da OPA, mas o interesse da EDP em retirar a Renováveis da bolsa deverá suportar as ações a longo prazo”, comentam os analistas do Haitong. A EDP Renováveis está, contudo, a valorizar no rescaldo do resultado da OPA, somando 0,15% para 6,807 euros, um valor acima dos 6,75 euros oferecidos.

EDP Renováveis sobe. Continua acima da OPA

A EDP não consegue a totalidade da EDP Renováveis, que assim se mantém em bolsa e no PSI-20. A empresa liderada por António Mexia não admite o fracasso, referindo apenas que “é um passo adicional para reforçar a cooperação e integração das operações na atividade de produção de energia elétrica através de fontes de energia renovável“. E o Caixa BI vê o resultado como um abrir de porta para reduzir mais a dívida.

“Caso a EDP tivesse conseguido adquirir a totalidade do capital dos minoritários da EDP Renováveis, o investimento total seria de cerca de 1,3 mil milhões de euros”, diz o banco de investimento da CGD. “Na medida em que apenas conseguiu adquirir 5% da EDP Renováveis no âmbito da oferta a EDP irá desembolsar 296 milhões de euros sendo o restante valor utilizado para acelerar a redução do endividamento da EDP“, remata.

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Revista de imprensa internacional

  • Marta Santos Silva
  • 7 Agosto 2017

A Bitcoin atinge novos recordes, o herdeiro da Samsung enfrenta uns possíveis 12 anos de prisão, os EUA atingem os 150 mil milhões em multas da crise de 2008, e outras três notícias do dia.

A Bitcoin sobe e quebra recordes apesar de divisões extremas nos bastidores da criptomoeda, e as autoridades norte-americanas acumulam 150 mil milhões de dólares em multas relacionadas com a crise do subprime numa semana que marca dez anos desde uma data simbólica da crise. Na Coreia do Sul, o herdeiro da Samsung enfrenta uma possível pena de prisão de 12 anos por fraude e subornos, e em Espanha os lesados do Popular apelam ao Tribunal Europeu. Leia aqui as seis notícias que marcam a atualidade mundial esta segunda-feira.

Expansión

Lesados do Popular vão recorrer a Tribunal Europeu sobre resolução do banco

Mais de dois mil dos pequenos acionistas do Popular que foram afetados pela resolução do banco vão recorrer ao Tribunal Europeu de Justiça, para exigir uma indemnização pelos danos causados e mesmo a anulação da resolução imposta. O banco foi vendido por um euro ao Santander no mês passado, deixando muitos acionistas minoritários a perder e a contestar a medida. Leia a notícia completa no Expansión. (Conteúdo em castelhano / Acesso gratuito).

Reuters

Justiça sul-coreana pede 12 anos de prisão para herdeiro da Samsung

O Ministério Público da Coreia do Sul pede que o herdeiro da Samsung seja condenado a 12 anos de prisão. O vice-chairman da Samsung Electronics, Jay Y. Lee, está acusado de ter subornado a presidente exonerada da Coreia do Sul para ser apoiado no controlo do grupo tecnológico. Lee está detido desde fevereiro, com acusações que vão desde perjúrio a fraude. Leia a notícia completa na Reuters. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito).

Bloomberg

Bitcoin atinge recordes apesar de divisões entre os seus criadores

A criptomoeda Bitcoin atingiu valores recorde, chegando a subir 16% desde sexta-feira, mesmo após uma semana difícil na sua história. A tecnologia que suporta a criptomoeda precisa de ser atualizada, e os developers discordam acerca da forma como isso deve ser feito, com duas estratégias muito diferentes a serem debatidas. No entanto, os investidores não mostraram importar-se com estas questões — o preço continua a subir e os analistas não esperam um impacto significativo do debate de bastidores. Leia a notícia completa na Bloomberg. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito).

Financial Times

EUA acumulam já 150 mil milhões em multas da crise de 2008

As instituições financeiras já pagaram mais de 150 mil milhões de dólares às autoridades norte-americanas em multas relativas à crise do subprime, assinala o Financial Times. É um marco histórico atingido na mesma semana em que se contam dez anos que o BNP Paribas impediu os seus investidores de acederem a dinheiro em fundos expostos a hipotecas subprime — 9 de agosto de 2007, assinalado como um dos marcos do princípio da crise financeira. Leia a notícia completa no Financial Times. (Conteúdo em inglês / Acesso condicionado).

Le Parisien

Airbnb pagou só 100 mil euros de impostos em França em 2016

É o seu segundo maior mercado a seguir aos Estados Unidos mas, mesmo assim, a empresa digital de aluguer de habitações temporárias Airbnb só pagou 92.944 euros em impostos em França no ano passado. Um valor muito baixo, considera o jornal francês Le Parisien que revela os dados, tendo em conta a taxa de penetração do Airbnb em França — Paris é mesmo a cidade do mundo com mais anúncios na plataforma: mais de 60 mil. No entanto, não se trata de fuga ao fisco mas sim de uma estratégia de otimização fiscal, com o Airbnb a usar uma sede irlandesa, onde os impostos são dos mais baixos da Europa, para faturar os lucros no resto do continente. Leia a notícia completa no Le Parisien. (Conteúdo em francês / Acesso gratuito).

The New York Times

Carvão nos Estados Unidos é revitalizado com a ajuda de Trump

A administração de Donald Trump tem sido muito útil para a indústria do carvão nos Estados Unidos, escreve o New York Times — uma área controversa devido ao papel reconhecido cientificamente da utilização de carvão como combustível para a aceleração das alterações climáticas. De acordo com o jornal, a indústria do carvão recebeu golpes severos sob Barack Obama, que chegou a banir novos contratos para a exploração de carvão. Trump, com o apoio do lóbi em questão, eliminou essas restrições e tem planos de liberalizar ainda mais a área. Leia a notícia completa no New York Times. (Conteúdo em inglês / Acesso condicionado).

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Angola tem de diversificar fontes de financiamento do Estado. Vem aí o “angomilhões”

  • Lusa
  • 7 Agosto 2017

O Estado angolano quer diversificar as fontes de financiamento e criou um novo modelo de jogos sociais, cujas receitas vão apoiar políticas sociais e projetos comunitários.

O Governo angolano aprovou a criação de uma entidade de interesse público, participada em 45% pelo Estado, para gerir, em consórcio com privados, o novo modelo de concessão de jogos sociais, prevendo lotaria, totoloto, raspadinhas e o “angomilhões”.

Em causa está a Estratégia de Captação do Mercado de Jogos Sociais, documento aprovado pelo Governo em finais de junho, conforme despacho a que a Lusa teve acesso e que desde logo admite que o quadro económico e social angolano “impõe a intensificação do processo de diversificação das fontes de financiamento do Estado“.

Dessa forma, fica previsto que a receita gerada pelos jogos sociais vai permitir apoiar “políticas sociais públicas, projetos comunitários ou investimentos de conservação de locais históricos”.

Para o efeito, a Empresa Nacional de Lotarias de Angola, entidade que era responsável pela fiscalização da atividade de jogos sociais, foi já extinta em 2014, substituída pelo Instituto de Supervisão de Jogos (ISJ), como “única entidade em Angola com competências em matéria de jogos”.

No documento, o Governo angolano prevê que seja lançado pelo consórcio, ainda em moldes a definir, jogos sociais desde a lotaria, nacional e instantânea, ao loto, totobola, totoloto, totogolo, raspadinhas, passando ainda pelas apostas hípicas e o “angomilhões”.

“A constituição da solução empresarial do tipo consórcio proporciona a elasticidade necessária para que o seu formato empresarial evolua de acordo com as circunstâncias e a evolução do negócio”, lê-se no documento, entretanto aprovado por decreto assinado pelo Presidente angolano, José Eduardo dos Santos.

No caso do totobola, trata-se de uma reintrodução, depois da instituição do jogo em Portugal, em 1961, ter sido alargada às então colónias portuguesas, nomeadamente Angola.

A estratégia do Governo angolano para os jogos sociais prevê que, na fase inicial de operação, a entidade de interesse público seja detida em 45% do seu capital social pelo Estado, sendo os restantes 55% “repartidos entre as entidades privadas”. A “preferência” recairá “sobre as melhores propostas, que assegurem a viabilidade desse negócio, nomeadamente a disponibilidade financeira de cobertura do investimento inicial, idoneidade e aptidão técnica, seguindo as boas práticas internacionais”.

As empresas privadas que integrarem o consórcio terão de contar com pelo menos 51% de capital social angolano, conforme descreve o mesmo documento, que prevê ainda um período de concessão dos jogos sociais entre cinco a 10 anos, “renováveis e dependente dos interesses do Estado”.

Os resultados líquidos da exploração dos jogos sociais deverão ser distribuídos pelo financiamento de projetos comunitários e políticas do Estado (50%), Fundo Especial do Jogo (15%), Consórcio (25%) e Supervisão dos Jogos (10%).

A Estratégia para a Implementação do Mercado de Jogos Sociais “perspetiva uma liberalização condicionada que, por um lado, privilegia a captação de investimento privado e dando a estas entidades um papel de destaque na gestão corrente do negócio e, por outro, salvaguardado o interesse nacional e reservando uma posição de destaque do Estado ao capital social do consórcio”.

“Para reconquistar a confiança dos angolanos nos jogos sociais e no desenvolvimento de uma prática de jogo responsável é de suma importância a participação nas parcerias de um parceiro técnico com reconhecida competência no mercado internacional de jogos sociais, de modo a garantir a transparência deste mercado”, conclui o documento governamental.

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Petróleo em queda antes da reunião da OPEP

Os preços da matéria-prima estão a ser pressionados pelas expectativas em torno da reunião de dois dias, onde vão ser discutidos os cortes de produção acordados no final do ano passado.

No dia em que os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) começam a reunião para discutir os níveis de produção, o petróleo está a negociar em baixa nos mercados internacionais. A falta de cumprimento dos cortes de produção está a pressionar os preços, mas a matéria-prima mantém-se em máximos de mais de dois meses.

O Brent, negociado em Londres, segue a cair 0,56%, para os 52,11 dólares por barril, enquanto o WTI, negociado em Nova Iorque, perde 0,56% e negoceia abaixo dos 50 dólares por barril, nos 49,30 dólares. Os dois continuam, ainda assim, a negociar aos mesmos níveis que em maio, altura em que a OPEP decidiu prolongar o acordo de corte de produção.

Na última semana, os investidores foram animados pelos dados económicos positivos dos Estados Unidos, com o emprego a crescer acima das expectativas, bem como pela quebra de operações de perfuração nos Estados Unidos. Contudo, os preços são agora pressionados pelas expectativas em torno da reunião de dois dias que arranca esta segunda-feira. A OPEP e outros produtores fora do cartel vão discutir o porquê de alguns membros não estarem a cumprir os cortes que foram acordados no final do ano passado, e que previam a produção de menos 1,8 milhões de barris por dia até março do próximo ano.

Apesar do compromisso, alguns países não estão a cumprir e a produção de petróleo não só não está a cair, como está a acelerar. A OPEP procura assim “identificar formas de aumentar os níveis de conformidade” com os cortes de produção.

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Mais de uma dezena de voos cancelados no Aeroporto da Madeira devido ao vento

  • Lusa
  • 7 Agosto 2017

Devido ao vento forte foram cancelados no domingo dezenas de voos no Aeroporto da Madeira, que afetaram mais de cinco mil passageiros. Os cancelamentos continuam no arranque da semana.

Mais de uma dezena de voos foram hoje cancelados no Aeroporto da Madeira devido ao vento forte, segundo informação da ANA – Aeroportos de Portugal.

De acordo com a informação disponibilizada na página da Internet da ANA, cerca das 08h15 de hoje, seis chegadas e seis partidas foram canceladas.

Devido ao vento forte foram cancelados no domingo dezenas de voos no Aeroporto da Madeira, que afetaram mais de cinco mil passageiros.

Na quinta-feira, a ANA alertou para condições meteorológicas adversas entre sábado e terça-feira, propícias a constrangimentos nas operações no aeroporto madeirense.

A costa sul da ilha da Madeira está sob “aviso amarelo” até ao final do dia de terça-feira devido ao vento forte com rajadas da ordem dos 80 quilómetros por hora no extremo leste, de acordo com o Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA)

O “aviso amarelo”, o terceiro mais grave, significa situação de risco para determinadas atividades dependentes das condições meteorológicas.

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EDP Renováveis em alta depois dos resultados da OPA

A empresa de energias limpas está a negociar acima do preço que era oferecido pela casa mãe e que era contestado pelos acionistas.

A EDP Renováveis segue esta manhã em alta, depois de, na sexta-feira, terem sido divulgados os resultados da oferta pública de aquisição (OPA) lançada pela casa mãe. A EDP só conseguiu comprar 5% da Renováveis, um resultado que não permite retirar a empresa de energias limpas da bolsa. A empresa mantém-se assim no mercado, com liquidez mais baixa.

A empresa liderada por João Manso Neto está a valorizar 0,34%, para 6,82 euros por ação, valor acima do preço que era oferecido pela EDP (de 6,75 euros por ação) e que era contestado pelos acionistas da Renováveis.

Dias antes do final da operação lançada pela EDP, a Massachusetts Financial Services (MFS), acionista norte-americano da EDP Renováveis, declarava que não aceitava o preço oferecido pela EDP, pedindo uma revisão em alta. A EDP não reviu o preço e acabou por não atingir o objetivo da OPA: ficar com, pelo menos, 90% da Renováveis, para retirar a empresa da bolsa.

O resultado não surpreendeu o mercado, que considerava pouco provável que a EDP conseguisse ficar com mais de 90% da sua subsidiária. “Não é surpresa que a EDP não tenha alcançado os 90% necessários para retirar a Renováveis da bolsa. Esperamos uma reação de curto prazo negativa, com o final da OPA, mas o interesse da EDP em retirar a Renováveis da bolsa deverá suportar as ações a longo prazo”, comentam os analistas do Haitong.

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SIRESP colapsa todos os anos, com tempestades ou incêndios

  • ECO
  • 7 Agosto 2017

A rede de comunicações de emergência falhou na visita do Papa Bento XVI, na cimeira da NATO, e regista falhas todos os anos com tempestades ou incêndios, incluindo uma quebra de 13% da rede.

A rede de comunicações de emergência conhecida como SIRESP regista falhas todos os anos, inclusive de até 13% da rede nacional, mas o Governo nunca exigiu à empresa que a opera que pagasse coimas, escreve esta segunda-feira o Jornal de Notícias (acesso pago).

Segundo relatórios de desempenho entre 2010 e 2017 a que o jornal teve acesso, o SIRESP falha sistematicamente em momentos de tempestades fortes ou de incêndios, como terá acontecido este ano durante o incêndio de Pedrógão Grande — incidente sobre o qual ainda decorre uma investigação.

De acordo com o Jornal de Notícias, durante a tempestade Stephanie, por exemplo, em fevereiro de 2014, 13% da rede de comunicação falhou com a queda de 65 estações do SIRESP que ficaram sem bateria. Em 2013, este problema com as baterias já tinham sido registadas. Durante as tempestades e incêndios, os cabos que ligam estas redes de telecomunicações de emergência podem ser quebrados ou ficar danificados.

As antenas móveis, que podem ser usadas em caso de danificação ou falha dos meios fixos, também não funcionam bem, falhando quando há muitas solicitações, acrescenta o Jornal de Notícias. Foram registadas ainda falhas durante a visita do Papa Bento XVI, em 2010, e durante a cimeira da NATO.

O Jornal de Notícias assinala que o Governo português nunca exigiu à empresa que opera este sistema de telecomunicações que pagasse multas pelo seu fraco desempenho, mesmo após vários anos de relatórios negativos.

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BCP anima bolsa. EDP e EDP Renováveis em alta

A bolsa nacional arrancou a semana a valorizar, mas muito ligeiramente. O BCP puxa pelo índice num dia em que as atenções estão concentradas na EDP e na EDP Renováveis.

Depois de uma forte subida no final da semana, a bolsa nacional arrancou em alta, mas ligeira. O PSI-20 está a acompanhar a tendência positiva das restantes praças europeias, beneficiando da valorização do BCP num dia em que as atenções dos investidores estão viradas para a EDP e a EDP Renováveis.

O índice de referência arrancou a sessão com uma valorização de 0,03% para 5.254,96 pontos, quando nos restantes mercados europeus os ganhos variam entre 0,1% e 0,2%. Na última sessão, o PSI-20 tinha registado uma forte subida ao conseguir apresentar uma valorização de mais de 1%.

O BCP, que recuperou na última sessão após vários dias em queda, volta a valorizar, ainda que apenas 0,17% para 23,71 cêntimos. Um desempenho suficiente para animar a bolsa nacional que está a beneficiar do bom desempenho também dos títulos do setor energético, nomeadamente do Grupo EDP.

A EDP Renováveis segue no verde, depois de, na sexta-feira, terem sido divulgados os resultados da oferta pública de aquisição (OPA) lançada pela casa mãe. A EDP só conseguiu comprar 5% da Renováveis, um resultado que não permite retirar a empresa de energias limpas da bolsa. A empresa mantém-se assim no mercado, mas com liquidez mais baixa.

Esta manhã, a EDP Renováveis está a valorizar 0,34%, para 6,82 euros por ação, valor que fica acima do preço oferecido pela EDP (de 6,75 euros por ação) e que era contestado pelos acionistas da Renováveis. A EDP, por seu lado, soma 0,03% para 3,15 euros, enquanto a Galp Energia soma 0,18% para 14,10 euros.

Do lado das quedas, e a impedir uma subida mais expressiva da bolsa, nota para as quedas da Mota-Engil, Navigator e também a Corticeira Amorim. Enquanto a construtora e a papeleira recuam 0,3% e 0,06%, respetivamente, a Corticeira segue a perder mais de 1% para 11,45 euros.

(Notícia atualizada às 8h20 com mais informações)

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Ministério Público sul-coreano pede 12 anos de prisão para herdeiro da Samsung

  • Lusa
  • 7 Agosto 2017

Lee Jae-yong, vice-presidente da Samsung e filho do presidente do grupo tecnológico, foi acusado de ter pagado 38 milhões de dólares em subornos à confidente da antiga presidente da Coreia do Sul.

O Ministério Público sul-coreano pediu 12 anos de prisão para o herdeiro da Samsung, pelo seu papel no escândalo de corrupção que levou à destituição da ex-presidente sul-coreana, Park Geun-hye.

O pedido do Ministério Público encerra quatro meses de audiências sobre as alegações contra Lee Jae-yong, que, caso seja condenado, arrisca pelo menos cinco anos de cadeia. Lee Jae-yong, de 49 anos, vice-presidente da Samsung Electronics e filho do presidente do grupo Samsung, foi acusado de ter pagado 38 milhões de dólares (cerca de 32 milhões de euros) em subornos à confidente de Park, Choi Soon-sil.

Conhecida como “Rasputina”, Choi Soon-sil é a figura central no escândalo de corrupção e tráfico de influências que abalou a Coreia do Sul e e levou à destituição da ex-presidente Park, primeira mulher eleita para o cargo.

Segundo a acusação, esses pagamentos teriam sido efetuados pela Samsung para obter “luz verde” do Governo para a fusão controversa entre a C&T e a Cheil Industries, em 2015. A fusão foi denunciada por vários acionistas.

Lee, que se tornou no patrão de facto da Samsung, depois de o pai ter sofrido um ataque de coração em 2014, negou todas as acusações contra si.

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Em 20 anos, robôs destruíram 310 mil empregos em Portugal

  • ECO
  • 7 Agosto 2017

Embora a tecnologia ajude a criar empregos em certos setores, é nos trabalhos que requerem qualificações médias que mais se sentem as perdas na destruição do emprego.

Entre 1995 e 2015, 310 mil empregos na área das qualificações médias foram perdidos em Portugal, em grande parte devido à substituição tecnológica de muitas tarefas, segundo um estudo do CaixaBank Research e especialistas que falaram ao Diário de Notícias. Embora a tecnologia também crie empregos, não o faz à mesma velocidade que os destrói, nem nos mesmos setores, o que resulta num mercado de trabalho desequilibrado.

Segundo o estudo do CaixaBank Research, as perdas registam-se não só ao nível nacional mas europeu, em que se perderam 11,5% dos empregos na área das qualificações médias. Muitos destes trabalhos podem ser facilmente deslocalizados ou substituídos por trabalho mecanizado e programável. Em Portugal, a quebra nesse setor de qualificações fixa-se também perto dos 10%, com o crescimento a registar-se mais nas áreas das baixas e altas qualificações.

“O processo tecnológico tem criado mais emprego do que destruído. Estou otimista quanto ao papel da tecnologia no emprego”; disse ao jornal o especialista em Economia do Trabalho, Pedro Portugal. No entanto, o reitor da Universidade de Coimbra, João Gabriel Silva, sublinhou que a tecnologia cria empregos, “mas não o faz ao mesmo ritmo que os destrói e não o faz para as nossas competências atuais”.

João Gabriel Silva indica que uma ferramenta que o Estado poderia usar para abrandar esta substituição é a fiscal, através do fim do IRS. “Quando as empresas têm de escolher entre pessoas e máquinas, é óbvio que o homem fica em clara desvantagem, tendo em conta o seu custo para o empregador ao nível da Segurança Social e dos impostos”, referiu ao Diário de Notícias.

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