Emprego e balcões da CGD vão ao debate quinzenal

  • Lusa
  • 9 Maio 2017

Costa escolheu o tema das políticas de emprego para o debate quinzenal. Mas tanto o PCP como o BE já avisaram que querem falar do plano de fecho de balcões da Caixa Geral de Depósitos.

O primeiro-ministro, António Costa, abre na quarta-feira o debate quinzenal na Assembleia da República com uma intervenção sobre “política de emprego”. À intervenção do chefe do Governo seguem-se as questões colocadas pelo PSD, BE, CDS-PP, PCP, PEV, PAN e, finalmente, PS.

Este é o primeiro debate quinzenal desde a polémica em torno do encerramento do balcão da Caixa Geral de Depósitos (CGD) de Almeida, que já levou a que a população e autarcas se tenham barricado naquela dependência bancária e que foi um dos assuntos abordados num encontro entre o Presidente da República e os presidentes do Conselho de Administração e da Comissão Executiva da CGD.

O encerramento de balcões do banco público deverá ser um dos temas que pontuará o debate quinzenal com o Governo no parlamento, pelo menos através das questões colocadas pelo BE e PCP.

Fonte oficial do grupo parlamentar do Bloco disse à Lusa que os temas da Caixa Geral de Depósitos, pensões, precariedade, saúde e educação marcarão as perguntas colocadas ao primeiro-ministro pela coordenadora, Catarina Martins.

O PCP vai questionar o primeiro-ministro sobre a rede de agências da Caixa e também acerca da “tributação das grandes empresas e grupos económicos, designadamente no âmbito do Programa Especial de Redução do Endividamento ao Estado (PERES)”, além da questão da “política de emprego”, informou fonte oficial do grupo parlamentar comunista.

A polémica do encerramento do balcão de Almeida da Caixa foi um dos assuntos discutidos entre o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e os presidentes executivo e do Conselho de Administração do banco público.

A informação foi avançada pela Presidência, numa nota que dá conta de que Marcelo Rebelo de Sousa recebeu os presidentes do Conselho de Administração e da Comissão Executiva CGD, Rui Vilar e Paulo Macedo, respetivamente, para um encontro em que “lhe deram conhecimento do acordo ajustado, no passado mês de abril, entre aquela instituição e o Presidente da Câmara Municipal de Almeida”.

O Presidente da República diz que “tomou conhecimento destas informações” e acrescentou que a 16 de maio será a vez de receber o presidente da Câmara Municipal de Almeida, António Baptista Ribeiro.

Na sequência da polémica do fecho da agência do banco público na sede do concelho de Almeida, que motivou manifestações da população e dos autarcas locais, a CGD disponibilizou-se para instalar uma área automática na sede da Câmara de Almeida, com o apoio temporário de trabalhadores do banco.

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Lisboa volta aos ganhos. BCP sobe, mas perde gás

  • Marta Santos Silva
  • 9 Maio 2017

O PSI-20 fechou em alta, acompanhando a tendência dos restantes índices europeus. O BCP, com resultados melhores do que o esperado, chegou a avançar mais de 5%.

Depois da descida ligeira após as eleições francesas, as bolsas voltaram aos ganhos, animadas pela vitória clara de um moderado em França. A bolsa nacional seguiu a tendência das restantes praças num dia em que o grande destaque foi para o BCP que chegou a ganhar mais de 5%. O banco perdeu gás, mas conseguiu fechar em alta.

O índice de referência nacional subiu 0,34% para os 5.250,31 pontos, chegando a tocar máximos de 2015. Avançou à boleia do desempenho positivo do banco liderado por Nuno Amado que chegou a ganhar um máximo de 5,74% para 23,75 cêntimos, mas acabou por aliviar dos ganhos, ainda que tenha fechado a subir.

Os títulos da instituição subiram 0,85% esta terça-feira, após uma sessão em alta, para os 23 cêntimos. O dia muito positivo foi marcado pela apresentação de resultados melhores do que se esperava, com um aumento dos lucros para 50 milhões de euros no primeiro trimestre. A qualidade dos ativos também foi destacada pelos analistas que falaram ao ECO.

A EDP, a EDP Renováveis e a Galp Energia também deram o seu contributo positivo para os ganhos da bolsa, isto num dia em que Sonae, Semapa e Ibersol apresentaram os melhores desempenhos. A Sonae subiu 1,25% para os 98 cêntimos, a Semapa ganhou 2,21% enquanto a Ibersol, que entrou há pouco para o índice, avançou 2,10% para os 14,60 euros.

A cair no PSI-20, a Mota Engil, que perdeu 1,99% para os 2,61 euros, assim como a Novabase, os CTT e a Corticeira Amorim, que perderam todas menos de um ponto percentual nesta sessão.

Na Europa, as principais praças mostraram-se verdes, com subidas em Paris e Frankfurt. O Stoxx 600 subiu 0,51% para os 396,05 pontos, no dia em que o índice que mede a confiança dos investidores através da volatilidade das ações no Stoxx 50 caiu para o melhor valor desde meados de março deste ano.

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Número de empresas insolventes recua no trimestre

  • Lusa
  • 9 Maio 2017

Até Abril, foram quase mil: a D&B regista menos 944 empresas insolventes em Portugal em relação ao período homólogo. As novas empresas conseguem superar largamente o número de insolvências e fechos

O número de insolvências desceu 26,5% nos primeiros quatro meses do ano face ao período homólogo, num total de 944 empresas insolventes, segundo o barómetro da Informa D&B. Entre janeiro e abril deste ano, foram mais as empresas criadas do que as que fecharam portas, na medida em que nasceram 14.771 empresas (+3,3%) e encerraram outras 4.668 (-2,5%).

Numa análise por setores, verifica-se que aqueles onde foram criadas mais empresas foram os serviços (4.791), o retalho (+1.951), o alojamento e restauração (1.752), a construção (1.324) e as atividades imobiliárias (1.207). No entanto, estes setores foram também os que registaram maior número de empresas encerradas: nos serviços, fecharam 1.167 empresas, no retalho 834, na construção 555, no alojamento e restauração 536 e nas indústrias transformadoras 467. Relativamente às insolvências, os setores com mais empresas insolventes foram as indústrias transformadoras (177), os serviços (157), o retalho (154) e a construção (134).

Por distritos, Lisboa, Faro e Setúbal foram os distritos com maior crescimento em nascimentos de empresas nestes primeiros quatro meses do ano. Em Lisboa, o número de novas empresas aumentou 11,9% para as 4.807 companhias, em Faro aumentou 15,4% para as 883 empresas e em Setúbal subiu 11,7% para as 1.012 empresas.

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Grupo RAR volta aos lucros. Ganha 7,4 milhões de euros

O negócio da RAR foi impulsionado pelos números da unidade de embalagens (Colep), pela Vitacress e pelo açúcar. Apesar de voltar ao lucros, vendas do grupo industrial caem face a 2015.

O grupo RAR, um dos grupos principais grupos portugueses de raiz industrial e cujo portfolio conta com negócios nas áreas de embalagens, alimentar, imobiliária e serviços, está de volta aos lucros. O grupo liderado por João Nuno Macedo Silva fechou o exercício de 2016 com um resultado liquido de 7,4 milhões de euros, que compara com os prejuízos de 6,7 milhões de euros registados em 2015.

Com contributos positivos para o desempenho do grupo estiveram a unidade das embalagens (Colep), o agro-alimentar ( Vitacress) e ainda a unidade de açúcar, que “registou um progresso significativo face a anos precedentes”.

O grupo adianta em comunicado que “o exercício de 2016 confirmou o percurso de recuperação dos níveis de rentabilidade operacional e de resultados líquidos e a diminuição do endividamento que o Grupo RAR vem a registar nos últimos anos”.

O volume de negócios da RAR era no final de 2016 de 831 milhões de euros, que compara com os 860 milhões de euros registados em 2015. Já o EBITDA situou-se nos 57 milhões de euros, um crescimento de 43,5% face ao ano de 2015.

Em termos de segmentos de negócio, a área das embalagens fechou o ano de 2016 com vendas consolidadas de 464 milhões de euros e com um EBITDA de 43 milhões de euros. A Colep representa perto de 60% das vendas totais do grupo RAR.

O grupo destaca em comunicado que a “Colep teve um ano muito positivo na sua operação europeia, com a divisão de packaging a atingir novamente valores recorde e a divisão de consumer products a registar um incremento alicerçado numa forte relação com clientes multinacionais. A operação do Brasil foi alvo de uma profunda reestruturação das unidades locais, cujos efeitos se prevê conduzirão a uma situação de exploração positiva já em 2017. No México, registou-se um significativo crescimento das vendas, de 42 milhões de pesos mexicanos em 2015 para 87 milhões. Nos Emirados Árabes Unidos, as vendas cresceram cerca de 15%.

De referir que grande parte do prejuízo da RAR em 2015 tinha sido imputado ao desempenho da unidade de açúcar e à operação da Colep no Brasil.

A Vitacress, por seu turno, fechou o ano com receitas de 110 milhões de libras (134 milhões de euros).

Já a RAR Açúcar, negócio tradicional do grupo, conseguiu inverter a tendência dos últimos anos, com as margens a recuperar e um volume recorde de refinação. A divisão do açúcar fechou o ano com um volume de negócios de 99 milhões de euros.

Quanto à subholding vocacionada para o imobiliário, fechou o ano com quatro milhões de euros em receitas, tendo conseguido aproveitar a retoma do setor.

A unidade de trading (Acembex) terminou o exercício de 2016 com um volume de negócio de 131 milhões de euros.

A RAR adianta em comunicado que tendo sido seguida uma estratégia de consolidação dos investimentos realizados, estão hoje estabelecidas as bases para um crescimento sustentado que permite ambicionar o reforço das posições de liderança detidas nos principais mercados e áreas de atuação das empresas do Grupo RAR.

O grupo emprega 4.580 pessoas e está presente em Portugal, Alemanha, Brasil, Emirados Árabes Unidos, Espanha, México, Polónia e Reino Unido.

Em termos de dívida, o relatório de contas do grupo dá nota de uma diminuição da dívida financeira para cerca de 250 milhões de euros.

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Ministro da Economia: Taxa de desemprego cai abaixo dos 10%

  • Lusa
  • 9 Maio 2017

Caldeira Cabral afirma que a taxa de desemprego se deverá manter abaixo dos 10% este ano, confirmando a tendência de descida. A diminuição do desemprego jovem é um dos destaques.

O Ministro da Economia, Manuel Caldeira, prevê que a taxa de desemprego “vai ficar abaixo dos 10%”, graças a uma evolução “muito positiva” que se verificou ao longo de todo o ano dada a “forte criação de emprego”, a segunda mais rápida de toda a União Europeia.

“A boa notícia é que o desemprego em Portugal está já abaixo dos 10%, desceu muito no último ano, quase dois pontos percentuais, mas desceu com base na criação de emprego. O que aconteceu no último ano foi uma fortíssima criação de emprego com um ritmo que já não se via desde há mais de 15 anos e que foi a segunda mais rápida de toda a União Europeia“, disse Caldeira Cabral à Lusa.

A taxe de desemprego diminuiu em todos os escalões etários, mas até especialmente marcada no desemprego jovem, que baixou muito ao longo do último ano”, disse Manuel Caldeira Cabral, em Sintra, à margem da inauguração do Innovation Center, o novo investimento da tecnológica CGI em Portugal.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga na quarta-feira as Estatísticas do Emprego relativas ao primeiro trimestre, depois de no trimestre passado a taxa de desemprego se ter situado nos 10,5%. Já na segunda-feira, analistas contactados pela Lusa anteciparam que a taxa de desemprego no primeiro trimestre deverá ter voltado a baixar face a igual período do ano passado.

Na sexta-feira passada, o INE reviu em baixa de 0,1 pontos percentuais a taxa de desemprego de fevereiro para 9,9%, o valor mais baixo desde fevereiro de 2009, estimando para março uma nova descida para 9,8%. No ano passado, a taxa de desemprego apurada pelo INE para o primeiro trimestre situou-se nos 12,4% (baixando dos 13,7% observados um ano antes).

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Pedro Nuno Santos vai a Bruxelas ‘vender’ a geringonça de Costa

Com a queda dos partidos socialistas na Europa, nomeadamente em França e Holanda, a esquerda europeia aspira por uma nova solução. A ideia de uma 'geringonça' europeia vai a debate esta quarta-feira.

O secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares vai esta quarta-feira a Bruxelas para apresentar a solução governativa implementada em Portugal. Pedro Nuno Santos vai ser o orador principal do debate “A solução governativa de Portugal: uma inspiração para a esquerda europeia?”, co-organizado pela FEPS (Foundation for European Progressive Studies) e Fundação Res Publica.

A abrir o debate estará o ex-ministro da Presidência de José Sócrates, Pedro Silva Pereira, que é atualmente eurodeputado socialista e presidente da Fundação Res Publica. A sessão conta com a apresentação da investigadora Ana Rita Ferreira, professora de ciência política da Universidade da Beira Interior, autora do trabalho “A solução governativa de Portugal: uma quarta via para as políticas sociais-democratas?”.

Depois será a vez de Pedro Nuno Santos dar o seu testemunho do seu papel de elo de ligação entre o Governo, o Partido Socialista, o Bloco de Esquerda, o Partido Comunista Português e o Partido Ecologista ‘Os Verdes’. O secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares é a cola desta “experiência histórica”, como classifica o texto introdutório deste debate. “Quase dois anos no poder, a solução governativa de Portugal prova que é possível uma alternativa política na Europa”, descreve o texto do mesmo evento.

Este tipo de solução governativa foi bastante especulada em Espanha, depois das eleições terem, por duas vezes, um resultado inconclusivo. Nesses dois momentos, o Podemos e o PSOE negociaram um possível Governo de coligação, mas não foram bem-sucedidos. O líder do partido de extrema-esquerda que se tornou a terceira força política espanhola, Pablo Iglesias, chegou a estar em Lisboa para apoiar a candidata presidencial Marisa Matias. Nesse momento, Iglesias lamentou que o PSOE não fosse como o PS português.

“Oxalá em Espanha contássemos com um Partido Socialista que demonstrasse algo parecido com aquilo que demonstrou o português”, disse em janeiro do ano passado, referindo que “em Portugal tomaram uma decisão positiva em relação a setores que defendiam continuar entrincheirados com os poderosos”. O próprio Pedro Sánchez, então líder do PSOE, esteve em Lisboa no início de 2016, tendo elogiado a solução governativa portuguesa.

Contudo, a solução não foi avante. Em entrevista ao ECO em fevereiro, o presidente dos socialistas europeus, Gianni Pittella, já tinha admitido que a geringonça não era exportável. “Não é um modelo exportável para fora simplesmente porque cada país tem as suas especificidades e peculiaridades”, explica, referindo que não se pode “reproduzir este modelo em diferentes contextos políticos”.

A ideia subjacente a esta discussão levada a Bruxelas é a possibilidade de haver mais alianças à esquerda, dentro da União Europeia, para que os partidos sejam “parceiros estratégicos contra a austeridade”, quebrando a ideia de ‘bloco central’ governativo até agora vigente. O texto classifica o pacto português como uma “excecional história de progressismo e uma inspiração para o movimento social-democrata”.

O debate andará, por isso, à volta da possibilidade do exemplo português servir de “catalisador” de um bloco europeu à esquerda que construa uma nova agenda política, mas também da possibilidade de se construir pontos de unidade entre uma esquerda mais moderada e uma esquerda mais afastada do centro.

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WhatsApp faz 55 milhões de vídeochamadas por dia

  • ECO
  • 9 Maio 2017

São já 55 milhões os que ligam diariamente através de videochamadas do WhatsApp.

Os utilizadores do WhatsApp realizam, atualmente, 55 milhões de videochamadas diárias e os analistas esperam que a tendência de crescimento se mantenha.

Os mais de 1.200 milhões de utilizadores deste serviço em todo o mundo aceitaram em peso esta nova função, que já disputa o mercado, taco a taco, com outras aplicações semelhantes como o Messenger do Facebook — a empresa que comprou o WhatsApp em 2014 –, o Skype da Microsoft, o Hangouts de Google e o Facetime da Apple.

Este serviço, que está disponível para os utilizadores desde novembro de 2016, é utilizado durante 340 minutos por dia, de acordo com os dados que a WhatsApp Inc., avançou ao Mashable, uma multiplataforma de media e entretenimento.

Para tornar esta função do WhatsApp mais clara para Android, foi criado um botão específico na parte superior, junto ao menu de conversação, e o tipo de chamada é através de VoIP — uma forma de chamada através da Internet. Outra funcionalidade é a possibilidade de atualizar os contactos adicionados no telemóvel, sobre o seu dia-a-dia, 24h por dia, através de imagens ou vídeo interativos.

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Deputados pedem lista de devedores da CGD ao Ministério das Finanças

A comissão de inquérito sobre a recapitalização da Caixa Geral de Depósitos e a gestão do banco decidiu suspender novamente os trabalhos. Os deputados aguardam envio da lista de devedores.

Os deputados suspenderam até 7 de junho os trabalhos da primeira comissão de inquérito à CGD. Além disso, os grupos parlamentares concordaram em notificar o Ministério das Finanças para que os documentos pedidos, nomeadamente a lista dos grandes devedores da Caixa, sejam entregues à comissão, na sequência do veredicto do Tribunal da Relação. A decisão foi tomada esta terça-feira numa reunião, após ter terminado a suspensão de trabalhos anteriormente fixada para 4 de maio.

“A primeira proposta [relativamente ao pedido dos documentos às Finanças] nem sequer carecia, na minha opinião, de votação porque decorre daquilo que é… os requerimentos são aprovados, foram enviados, foram recusadas algumas respostas, foram recorridos para o Tribunal, o Tribunal não deu razão, não há recurso e é só oficiar normalmente”, defendeu no final da reunião o presidente da comissão de inquérito. Emídio Guerreiro, deputado do PSD, disse ainda que votar seria “uma menorização da própria comissão”.

Decidido o envio da notificação para o Ministério das Finanças, os deputados concordaram também em suspender novamente os trabalhos até ao final de maio. Por questões de agenda — com as jornadas parlamentares do BE, PSD e plenários –, os grupos parlamentares acabaram por decidir por unanimidade adiar a comissão de inquérito até 7 de junho. Este pedido da comissão terá de ir esta quarta-feira a plenário.

Segundo fonte oficial do Supremo Tribunal, depois da decisão da Relação, a CGD, CMVM e Banco de Portugal já não podem recorrer, o que bloquearia o acesso aos documentos. O banco público e os supervisores podem apenas apresentar uma reclamação. Neste caso, os factos serão avaliados por um juiz conselheiro, que vai decidir se a Relação de Lisboa tem ou não razão na sua decisão. Mas, como estamos a falar de prazos, é muito difícil que esta decisão seja revertida, explica a mesma fonte.

O Banco de Portugal, a CMVM e a CGD já decidiram reclamar a decisão do Tribunal da Relação, mas o Ministério das Finanças ainda não se pronunciou. A Caixa Geral de Depósitos argumentou que a divulgação dos maiores devedores do banco público “tem efeitos extremamente perniciosos”. Na decisão da semana passada, a Relação dizia que os requerimentos de recurso foram apresentados fora de prazo.

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Investidores estão mais confiantes. Wall Street acelera

  • Rita Atalaia
  • 9 Maio 2017

Depois da vitória de Emmanuel Macron nas presidenciais francesas, os investidores ficaram mais confiantes. Wall Street abriu, por isso, com ganhos ligeiros, numa sessão com fraca volatilidade.

As bolsas norte-americanas abriram com ganhos ligeiros. Isto numa altura em que a volatilidade está no nível mais baixo em mais de duas décadas. Wall Street segue agora com poucas alterações, depois de ter beneficiado da vitória de Emmanuel Macron nas presidenciais francesas e ainda dos bons resultados empresariais.

Com isto, o índice S&P 500 abriu a ganhar 0,06% para 2.400,87 pontos, naquela que é a quarta sessão de ganhos. Também o índice industrial Dow Jones e o tecnológico Nasdaq sobem 0,04% e 0,14%, respetivamente.

Depois de Macron ganhar a Marine Le Pen e se tornar no próximo Presidente de França, o mercado suspirou de alívio. O índice que mede a volatilidade das cotações das empresas do S&P 500 caiu para o nível mais baixo desde 1993. O VIX recuou mais de 7% na sessão desta segunda-feira. Trata-se do nível mais baixo desde que este índice que mede o medo dos investidores foi criado, há mais de duas décadas.

Mas os investidores continuam a expressar sinais de cautela. “O risco de uma descida aumenta provavelmente todos os dias. Historicamente, o mercado deve recuar”, afirma Eric Aanes, CEO da Titus Wealth Management, à Bloomberg.

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Crédito à habitação sobe para máximos de sete anos

Nos primeiros três meses do ano, os bancos concederam 1,8 mil milhões de euros em novo crédito à habitação. Trata-se do maior valor trimestral desde 2010.

Os portugueses continuam a recorrer cada vez mais ao crédito à habitação, com o nível de concessão a ser já o mais elevado dos últimos sete anos. Dados do banco de Portugal, indicam que só em março, os bancos nacionais disponibilizaram 720 milhões de euros em empréstimos para a compra de casa. Este é o valor mensal mais elevado desde o último mês de 2010, período em que a nova concessão de crédito com essa finalidade se situou nos 844 milhões de euros.

A concessão registada em março, permite elevar para 1,8 mil milhões de euros, o total do crédito à habitação disponibilizado no acumulado do ano, o que corresponde também a um máximo de 2010. O crédito à habitação continua assim a ser o principal suporte do crescimento da concessão de crédito à economia portuguesa. Uma tendência que surge no seguimento da melhoria das expectativas dos portugueses relativamente à situação económica do país. Mas também ao nível historicamente baixo dos indexantes e às condições de concessão mais vantajosas que também são oferecidas pelos bancos, cujo maior reflexo é a descida dos spreads oferecidos.

De acordo com o último inquérito sobre o mercado de crédito do Banco de Portugal, os bancos antecipam que o crédito à habitação continue a ser determinante para a recuperação dos níveis de concessão de crédito à economia. Estes antecipam para o segundo trimestre deste ano m aumento da procura de crédito com essa finalidade.

Contudo, a recuperação da concessão também chega a outras finalidades de crédito aos particulares. Em março, a concessão de crédito ao consumo ascendeu a 393 milhões de euros, naquele que é o valor mais elevado desde o último mês de 2010. Em fevereiro, a concessão com essa finalidade tinha ascendido a 318 milhões de euros. Na finalidade de outros fins, também se observou um aumento dos níveis de concessão. No total, este segmento captou um total de 201 milhões de euros, a fasquia mais elevada desde abril de 2015.

Em termos globais, o total do crédito disponibilizado aos particulares, em março, ascendeu a 1.314 milhões de euros. Seria necessário recuar até ao mesmo mês de 2012 para assistir a um valor mais elevado.

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Índice do medo cai para mínimos desde 1993

Vitória de Emmanuel Macron nas presidenciais francesas reforçou confiança dos investidores. O índice VIX, que mede a volatilidade das bolsas americanas, caiu para o nível mais baixo em mais 20 anos.

Depois da vitória de Emmanuel Macron nas eleições presidenciais francesas no passado fim de semana ter dissipado um dos principais receios dos investidores no plano político em 2017, a tranquilidade tomou conta do mercado de ações. Em Wall Street, o índice que mede a volatilidade das cotações das empresas do S&P 500 caiu para o nível mais baixo desde 1993.

O VIX caiu mais de 7% na sessão desta segunda-feira. Trata-se do nível mais baixo desde que este índice que mede o medo dos investidores foi criado, há mais de duas décadas. Na Europa, o índice que calcula a volatilidade do Stoxx 50, o Vstoxx, acompanhou a queda mas para o valor mais baixo desde meados de março deste ano.

“A complacência voltou tão rapidamente que começamos a sentir como se estivéssemos 2005-06, quando nada parecia perturbar os mercados internacionais”, escreveu George Gonçalves, estratego do Nomura, numa nota aos clientes.

A volatilidade baixou de forma considerável sobretudo depois da primeira volta das eleições em França, em que ficou reforçada a candidatura de Macron ao Eliseu, afastando a Frente Nacional de Marine Le Pen da liderança da presidência francesa. A expansão dos movimentos populistas, que Le Pen encarna em França, era um dos principais pontos de stress para os investidores, que recentram novamente atenções numa das melhores temporadas de resultados numa década e nos sinais de crescimento económico.

Investidores sem medo

Fonte: Bloomberg (valores em pontos)

Noutros mercados também reina a tranquilidade. A volatilidade nas obrigações norte-americanas baixou 24% no último mês, estando agora ao nível mais baixo desde outubro, de acordo com o índice do Merrill Lynch que calcula os altos e baixos dos preços dos contratos de opções. No mercado cambial, o índice do JPMorgan Chase que acompanha as moedas do G-7 evolui ao nível mais baixo em mais de dois anos.

"A complacência voltou tão rapidamente que começamos a sentir como se estivéssemos 2005-06, quando nada parecia perturbar os mercados internacionais.”

George Gonçalves

Nomura

“A tomada de riscos começou a deteriorar-se no início do ano com alguma ambiguidade em torno da “Política de Raiva” a afastar algum apetite pelo risco”, referiram os analistas do Barclays. “A resolução de riscos de curto prazo, sem que haja agora qualquer tema importante ou acontecimento de risco, deverá aumentar a atividade bolsista, baixando a volatilidade”, acrescentaram.

É neste cenário de maior interesse dos investidores por ativos com maior risco que algumas das principais bolsas europeias acumulam valorizações de dois dígitos desde o início do ano e deixam o PSI-20, o principal índice português, a conviver com o touro. Lisboa soma mais de 10% em 2017 e mais de 20% desde o mínimo do último semestre.

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Mercedes vai acelerar para os serviços digitais em Lisboa

  • Juliana Nogueira Santos
  • 9 Maio 2017

No evento de apresentação do novo Digital Delivery Hub em Lisboa, a marca mostrou-se confiante no estabelecimento de uma forte relação com a cidade e os seus profissionais.

Marcus Breitschwerdt, Sabine Scheunert, Conrad Fritzsch na apresentação do Digital Delivery Hub.ECO

A Mercedes-Benz acaba de dar os primeiros passos na área do desenvolvimento digital, através da abertura do Digital Delivery Hub, um centro mundial de competências digitais para a criação de software de mobilidade. Esta nova aposta da marca, que vai ter como casa a cidade de Lisboa, tem como principal objetivo ocupar a liderança na área dos serviços digitais de mobilidade.

No evento de apresentação do projeto, esta manhã em Lisboa, marcaram presença três administradores da gigante automóvel, entre os quais Sabine Scheunert, vice-presidente do departamento de vendas digitais da Mercedes-Benz. Esta confirmou que a escolha da cidade advém de uma comparação ponderada, em que Lisboa se destacou pela oferta de mão-de-obra qualificada e o ambiente criativo da cidade. A marca juntou-se à Web Summit e decidiu então instalar-se na Second Home. “Isto é apenas o início de uma relação de confiança”, garantiu Scheunert.

A aposta na inovação e na formação foi um aspeto sublinhado por António Costa, que também esteve presente na apresentação. O primeiro-ministro afirmou que o país tem feito uma “evolução notável”, na ciência e na inovação, e que conseguiu inverter um ciclo que há muito se experienciava. “Antes os engenheiros saiam de Portugal para procurar [oportunidades], agora são os melhores postos de trabalho que chegam a Portugal para aproveitar os engenheiros portugueses.”

A importância de dar valor à indústria automóvel também foi destacada pelo primeiro-ministro. “Portugal transformou-se num cluster da indústria automóvel e tem de acompanhar a evolução do cluster e dar suporte a esta nova indústria”, garantiu António Costa. “Com este projeto, subimos um patamar na cadeia de valor da industria automóvel.”

A representar o município neste evento, Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa agradeceu a escolha da cidade para incubar este novo projeto e assumiu três compromissos para com a Mercedes e os empreendedores presentes: “Ser e continuar a apostar na produção de talentos”, assumir-se como uma “cidade amiga das empresas” e continuar a ser uma cidade “aberta e tolerante”.

Este novo centro da Mercedes terá como tarefas a criação de aplicações ligadas aos automóveis e o desenvolvimento de tecnologias que permitam ter carros com condução autónoma num futuro próximo. O Digital Delivery Hub vai empregar 115 programadores de áreas tão diversas como tecnologia Java e Adobe Experience Manage para que tal aconteça.

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