Governo escolhe Francisco Lima para presidente do INE
Alda Carvalho, presidente do INE durante 12 anos, terminou o mandato a 31 de dezembro de 2017 e reformou-se este mês. Próximo conselho diretivo já está escolhido.
O Governo escolheu Francisco Miguel Garcia Gonçalves de Lima para presidente do Instituto Nacional de Estatística (INE). Os três nomes que deverão formar o próximo conselho diretivo já foram enviados para a CRESAP, que deverá agora emitir um parecer. A informação foi avançada pela Presidência do Conselho de Ministros, ao ECO.
“O atual Conselho Diretivo do INE cessou a sua comissão de serviço a 31 de dezembro de 2017”, confirma fonte oficial da Presidência, um dia depois de o ECO ter noticiado a saída de Alda Carvalho da presidência do INE. “Assim sendo, o Governo enviou já, para parecer da CRESAP, a composição do Conselho Diretivo do INE para o próximo quinquénio: Prof. Francisco Miguel Garcia Gonçalves de Lima (Presidente), Dr. Carlos Manuel Matias Coimbra (vogal) e Dra. Maria João Gaspar Tavares Zilhão (vogal)”, adianta a mesma fonte.
Francisco Lima é professor associado do Departamento de Engenharia e Gestão do Instituto Superior Técnico (IST) e investigador do Centro de Estudos de Gestão do IST. Tem investigação nas áreas de Mercado de Trabalho, Empreendedorismo, Inovação e Avaliação de Políticas.
Foi consultor do INE entre 2005 e 2013 para a área do mercado de trabalho, em 2013 tornou-se membro do Conselho Geral da Agência Nacional para a Qualificação e Ensino Profissional e desde 2015 é membro da Comissão Científica do Centro de Relações Laborais nas áreas do emprego e formação profissional.
Já Carlos Coimbra é o único elemento da equipa de Alda Carvalho que se mantém como vogal. Sai Maria Helena de Sousa Cordeiro, que também estava na direção do INE desde 2005, e entra Maria João Zilhão, atual diretora do departamento de Planeamento e Gestão de Qualidade do INE.
“O novo Conselho Diretivo iniciará funções quando tal for obtido e quando estiverem concluídas as demais formalidades legais necessárias”, esclarece.
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