CTT esperam que regras da Anacom não comprometam o negócio
Num comunicado, os Correios dizem que esperam que os novos critérios definidos pela Anacom para o serviço postal universal não comprometam sustentabilidade do negócio.
Os CTT CTT 0,00% já reagiram aos novos critérios do contrato de concessão do serviço postal universal, estabelecidos pela Anacom esta quinta-feira e que vão entrar em vigor a partir de julho deste ano. Numa nota enviada aos jornais, os Correios escrevem que “esperam” que os objetivos “não condicionem a viabilidade ou a sustentabilidade da prestação do serviço postal universal à população”.
Para a empresa de Francisco de Lacerda, “é fundamental garantir e desenvolver em permanência um modelo de sustentabilidade de longo prazo para o setor de serviços postais, dado que o volume de correspondências tem estado numa contínua diminuição desde 2001, sendo hoje cerca de 50% inferior ao número de cartas enviado naquele ano”.
"Os CTT esperam que as soluções encontradas tenham em conta a progressiva digitalização da economia, dos mercados e da sociedade, e fiquem em linha com as melhores práticas europeias e com a redefinição em curso da natureza do correio, e não condicionem a viabilidade ou a sustentabilidade da prestação do serviço postal universal à população.”
E acrescentam: “Esta fortíssima redução é consequência da digitalização, verifica-se em Portugal como em todos os restantes países europeus e noutras partes do mundo e tem imposto uma profunda transformação dos operadores postais.” Em conclusão, a empresa escreve: “Os CTT continuarão a manter a proximidade às populações e a servir os seus clientes em todo o país com serviços fiáveis, úteis e acessíveis, num contexto de sustentabilidade da prestação do serviço”.
A empresa deixa assim em aberto a possibilidade de os novos objetivos poderem comprometer a viabilidade do serviço postal universal. Do lado da Anacom, já houve a garantia de que os novos critérios têm não só em conta o plano de reestruturação da empresa, como “não resultarão” em “aumentos dos custos da empresa”.
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