Governo propõe recuperar 2 anos e 10 meses de tempo de serviço aos professores. Fenprof diz que proposta é “inaceitável”
Federação Nacional de Professores (Fenprof) considera proposta de Governo de dois anos e 10 meses de serviço dos professores para efeitos de descongelamento das progressões "inaceitável".
A Federação Nacional de Professores (Fenprof) considera a proposta do Governo de dois anos e 10 meses de tempo de serviço dos professores para efeitos de descongelamento das progressões “inaceitável”, sublinhando que “não é, sequer, um ponto de partida para uma negociação séria”.
A reação surge através da página do Facebook da Fenprof, numa publicação feita na noite desta quarta-feira. “Os professores perderam, só com os congelamentos do tempo de serviço, 9 anos, 4 meses e 2 dias (112 meses); o governo admite recuperar 2 anos e 10 meses (34 meses). Ou seja, a proposta apresentada pelo governo pretende apagar 78 meses de serviço cumprido, isto é, 6 anos e 6 meses de trabalho”, pode ler-se.
A proposta de dois anos e 10 meses como tempo de serviço que o Governo se propõe recuperar para efeitos de progressão na carreira foi apresentada esta quarta-feira aos sindicatos de professores pelas secretarias de Estado da Educação e da Administração e Emprego. Na proposta, o Governo sustentou o período de serviço proposto com a necessidade de garantir a “equidade” entre carreiras e a “sustentabilidade financeira”, escreve o Público [acesso condicionado].
A Fenprof apressou-se a considerar a proposta apresentada inaceitável, sendo que os sindicatos de professores exigem que seja contabilizado todo o tempo de serviço prestado durante o congelamento de carreiras que durou mais de nove anos, em termos acumulados.
A próxima reunião entre Governo e sindicatos ficou marcada para 12 de março.
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