Este é o Velar… Mas como é que se entra?
Não é o primeiro automóvel a escamotear os puxadores das portas, mas nunca ninguém o tinha feito com tanto estilo. Estilo é, aliás, um dos grandes argumentos do novo SUV da Land Rover. Mas há mais.
Num primeiro olhar, o Velar é… grande. Muito grande. Comprido, largo, mas baixo. Tão baixinho quanto um SUV pode ser. Parece um coupé, look para o qual contribuem as linhas fluidas em que nem os puxadores interferem. Como? Simplesmente não estão lá. Estão escondidos, pelo menos até se carregar no botão para abrir a porta. E se por fora este novo Range Rover impressiona, por dentro reina o luxo… e a tecnologia. Há ecrãs por todo o lado.
Não é um “monstro” como o Range Rover Sport. Também não é um baby SUV, como um Evoque, que redefiniu as linhas da marca. Fica no meio, em termos de tamanho. Mas está longe de ser um modelo de meio da tabela… É, definitivamente, um modelo que se destaca pelo ar imponente, conferido pela grelha proeminente na dianteira, as entradas de ar bem vincadas, assim com as jantes de grandes dimensões, mas também pelo requinte.
Apesar de estarmos perante um SUV capaz de assustar quem segue à sua frente, o Velar deslumbra pelas suas linhas bem desenhadas. A ausência de puxadores nas portas ajuda à imagem elegante de um modelo que, com a combinação de cores certa (o branco não lhe fica muito bem), faz rolar cabeças de quem o vê, sempre que passa na estrada, seja em passeio, seja em velocidade cruzeiro.
Botões? Não. É tudo touch
A simplicidade do exterior é importada para o interior. Uma vez desvendados os puxadores das portas – parece um bailado –, abre-se a porta (e que porta!). Se primeiro o olho foge para o perfil do Velar projetado no chão, logo de seguida as atenções viram-se para a elegância com que a marca desenhou o habitáculo. Há bancos (extremamente confortáveis), um volante… mas o que brilha mesmo são os ecrãs. Sim, plural. E não são dois. São três (muito grandes).
No sítio do conta-quilómetros está… um ecrã de 12,3 polegadas. No meio do tablier está outro, aquele que controla tudo e mais alguma coisa, desde o rádio à navegação, passando pelo telemóvel. Sendo que abaixo desta há ainda mais um, para ajustar a climatização mas, mais importante que isso é que, é neste ecrã, totalmente touch, onde se escolhe entre os vários modos de condução. Consoante a opção selecionada, tanto se pode ver o capot levantar, seguido da traseira, como o inverso, deixando o Velar “colado” ao chão.
Haja motor para as toneladas
Se com a suspensão toda levantada nem se sentem os buracos de um qualquer estradão, na posição normal, ou mesmo na rebaixada, o conforto mantém-se. Parece que estamos a conduzir sentados no sofá, tal a suavidade da suspensão, mas também do motor. Há a gasolina, um 2.0 que vai dos 250 aos 300 cv, e um 3.0 que chega aos 380 cv, mas o foco recai nos diesel, especialmente no 2.0 (há outro, um 3.0 com 300 cv). O que o ECO ensaiou foi o mais potente, o de 240 cv (o base tem 180 cv).
O “dois litros” é um bom compromisso. Garante força, mas também velocidade ao Velar (que conta com uma caixa automática de oito velocidades), ainda que, por vezes, se sinta falta de mais um bocadinho de potência. É que são 240 cv, mas também estamos a falar de um SUV com quase duas toneladas e meia! Estão garantidos consumos comedidos, tendo em conta do automóvel que estamos a falar, já relativamente aos preços é que facilmente a fatura ganha seis números. Os preços dos diesel começam nos 71 mil, chegando a 78 mil no caso do de 240 cv.
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