Deslize de 3% do BCP arrasta Lisboa para o vermelho
A bolsa de Lisboa fechou a última sessão da semana em terreno negativo, influenciada pelas quedas do BCP e das cotadas do setor do retalho. Contrariou ganhos da Europa.
A bolsa de Lisboa fechou esta última sessão da semana abaixo da linha de água, mantendo a tendência durante o dia. A pesar no desempenho do PSI-20 estiveram os títulos do BCP, que recuaram 2,66% e as cotadas do retalho. Ainda que tenha fechado esta sessão nos ganhos, o setor energético não conseguiu travar a queda do PSI-20.
O principal índice de referência nacional, PSI-20, fechou a perder 0,09% para os 5.435,94 pontos, com dez das suas 18 cotadas em terreno positivo. Nas restantes praças europeias, a tendência foi contrária: o Stoxx 600 fechou a sessão a ganhar 0,37% para os 378,27 pontos, o espanhol Ibex 35 somou 0,96% para os 9.777,2 pontos e o francês CAC-40 avançou 0,29% para os 5.282,75 pontos.
A contribuir para este desempenho da bolsa nacional estiveram os títulos do BCP, que caíram 2,66% para os 0,2782 euros, representando a maior queda desta sessão. As cotadas do setor do retalho também contribuíram para a queda do PSI-20: a Jerónimo Martins encerrou com perdas de 1,29% para 14,97 euros, assim como a Sonae que recuou 1,77% para 1,16 euros.
A fechar nos ganhos estiveram as cotadas do setor energético, com a Galp a registar a maior subida do setor: 2,58% para os 15,49 euros. O mesmo se passou com a EDP Renováveis, que seguiu pelo mesmo caminho e fechou a valorizar 0,73% para os 7,62 euros. Por sua vez, a REN somou um crescimento de 2,10% para os 2,53 euros, um dia depois de ter apresentado um aumento de 25% nos lucros relativos ao ano passado, mantendo o dividendo nos 17,1 euros. Também os CTT conseguiram fechar no verde, com ganhos de 2,11% para os 3,19 euros.
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