Sonix assegura ativos da têxtil Ricon que entrou em insolvência
A têxtil de Barcelos terá assegurado o arrendamento dos ativos da ex-Ricon, sabe o ECO. O contrato não está ainda assinado, mas a Valérius já está fora das negociações.
Foi a última a chegar à corrida pelos ativos da Ricon, mas ao que tudo indica será a vencedora. Estamos a falar da Sonix, a têxtil de Barcelos que juntamente com o grupo Valérius disputava os ativos da falida Ricon.
Para já, a Sonix terá assegurado o arrendamento das instalações (que era, para já, o que estava em causa), mas a intenção é comprar as instalações e as máquinas à massa insolvente.
O ECO sabe que o processo não está ainda totalmente fechado, estando agora a decorrer os trâmites processuais. As negociações deveriam, aliás, ter terminado a semana passada, como tinha dito ao ECO, o administrador de insolvência da Ricon, Pedro Pidwell, mas segundo fontes próximas ao processo as negociações arrastaram-se.
O ECO tentou falar com Pidwell, mas até à publicação desta notícia não foi possível. Também a Valérius e a Sonix se mostraram indisponíveis para falar sobre o tema.
O grupo Sonix, que anunciou o interesse na têxtil de Famalicão, no início de março, fez saber na mesma altura que já tinha inclusive contratado 120 ex-funcionários da Ricon, com o objetivo de dar seguimento ao projeto.
A Sonix emprega 400 pessoas e tem uma faturação de 60 milhões de euros. Já o grupo Valérius que também estava na corrida aos ativos da ex-Ricon, liderada por Pedro Silva, tem um volume de negócios de 35 milhões de euros e emprega 130 pessoas.
A Ricon entrou em processo de liquidação no final do mês de janeiro, com dívidas superiores a 32 milhões de euros, tendo mandado para o desemprego perto de 800 pessoas.
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