CTT tiram, BCP dá. Lisboa escapa a perdas
Mais de metade das cotadas do principal índice nacional fecharam em terreno positivo num dia que fica para a história dos CTT. A empresa de correios chegou a negociar abaixo dos 3,00 euros.
Com a pressão entre a Rússia e os Estados Unidos a diminuir, os mercados respiraram de alívio. As bolsas europeias valorizaram, com a praça nacional a acompanhar o movimento de recuperação. Mais de metade das cotadas do principal índice nacional fecharam em terreno positivo, isto num dia que fica para a história dos CTT.
Com o presidente Donald Trump a afirmar no Twitter que um possível ataque à Síria não está nas suas prioridades imediatas, mas que continua em cima da mesa, a incerteza nos mercados dissipou-se. Por cá, o PSI-20 avançou 0,40% para 5.487,54 pontos, com alguns desempenhos contrastantes.
CTT e BCP mereceram as atenções dos investidores, mas por razões opostas. Enquanto a empresa de distribuição postal perdeu 2,57% para 3,03 euros — tendo chegado a baixar da fasquia dos 3,00 euros durante esta sessão, atingindo um mínimo histórico nos 2,97 euros –, o banco liderado por Nuno Amado avançou 3,04% para 28,16 cêntimos.
CTT castigaram, mas Lisboa não cedeu
Nas quedas, nota ainda para a Pharol, no dia em que a sua participada brasileira apresenta resultados. A empresa que detém a maioria do capital da Oi cedeu 3,75% para 19,78 cêntimos perante a perspetiva de ver a sua participação altamente diluída no âmbito do processo de reestruturação da operadora no Brasil. Jerónimo Martins e Sonae também caíram. Perderam 0,97% para 14,33 e 0,54% para 1,10 euros, respetivamente.
Ainda assim, estes deslizes não foram suficientes para desequilibrar a balança do PSI-20. À frente das subidas esteve a Mota-Engil, que já recuperou da queda de quase 8% aquando da apresentação de resultados. Avançou esta quinta-feira 4,43% para 3,42 euros.
Com subidas expressivas terminaram também a sessão os títulos da Semapa (+2,07%) e os da Altri (+0,73%). Já a F. Ramada foi a única cotada que encerrou inalterada.
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