Em dia de leilão de curto prazo, juros da dívida portuguesa em mínimos de três anos
No dia em que Portugal volta ao mercado de dívida, desta vez com uma emissão de bilhetes do Tesouro, os juros das obrigações recua. A taxa a dez anos está abaixo dos 1,6%.
Os juros da dívida portuguesa estão em queda. A taxa a dez anos tocou no nível mais baixos dos últimos três anos, abaixo dos 1,6%, isto quando Portugal se prepara para realizar uma emissão de bilhetes do Tesouro com a qual pretende obter até 1.250 milhões de euros.
Numa sessão de queda das taxas na generalidade dos países do euro, os juros da dívida nacional dez anos tocaram nos 1,595%, um mínimo desde 1 de abril de 2015. No prazo a cinco anos, recuam para 0,540%.
Este mínimo no prazo a dez anos é atingido no dia em que o IGCP vai realizar “dois leilões das linhas de bilhetes do Tesouro com maturidades em 20 de julho de 2018 e 22 de março de 2019, com um montante indicativo global entre 1.000 milhões e 1.250 milhões”.
Esta operação é a primeira do género neste segundo trimestre, período durante o qual a entidade liderada por Cristina Casalinho pretende emitir um montante máximo de 4.250 milhões de euros através de dívida de curto prazo.
A primeira operação de financiamento do trimestre aconteceu na semana passada, com o Tesouro a colocar três mil milhões de euros em obrigações do Tesouro a 15 anos, através de uma operação sindicada que contou com a participação de seis bancos. Essa emissão foi alvo de uma forte procura, com ordens de 16 mil milhões de euros. Portugal pagou uma taxa de juro de 2,325%.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Em dia de leilão de curto prazo, juros da dívida portuguesa em mínimos de três anos
{{ noCommentsLabel }}