Subida dos juros da dívida puxam pela banca. Wall Street avança
A subida das yields da dívida soberana dos Estados Unidos a dez anos serviu de motor aos ganhos do setor financeiro que tiraram Wall Street do vermelho. Mas os ganhos foram curtos.
Wall Street começou com o pé esquerdo, mas depressa se endireitou para encerrar com ganhos ligeiros a primeira sessão da semana. Os principais índices bolsistas dos EUA avançaram, apoiados no avanço dos títulos do setor financeiro que foram a reboque da subida dos juros da dívida norte-americana a dez anos.
O S&P 500 terminou a somar 0,18%, para os 2.806,78 pontos, enquanto o Nasdaq avançou 0,26%, para os 7.840,92 pontos. Apenas o Dow Jones destoou ao sofrer um deslize de 0,05%, para os 25.045,96 pontos.
O setor financeiro do S&P 500 valorizou mais de 1%, depois de as yields do Tesouro norte-americano a dez anos terem subido até à fasquia mais elevada das últimas cinco semanas. Tudo aponta para que a Reserva Federal dos EUA continue a subir as taxas de juro apesar das críticas por parte de Donald Trump.
A sessão bolsista norte-americana voltou a ser marcada por novas conversações conversações em torno do comércio mundial. O presidente do México enviou uma carta ao presidente norte-americano a pedir um desfecho rápido para as negociações comerciais, sendo que representantes dos dois países se deverão reunir no final desta semana. Para quarta-feira está ainda marcado um encontro entre Donald Trump e Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia.
Já esta segunda-feira houve novidades no campo da apresentação de contas nos Estados Unidos. As ações da empresa de brinquedos Hasbro disparam 14%, depois de ter apresentado lucros e receitas que ficaram na margem superior das estimativas dos analistas.
A Tesla contrastou pela negativa. As ações caíram perto de 4%, depois de o Wall Street Journal ter noticiado que a empresa de Elon Musk pediu a alguns fornecedores que devolvessem uma quantia “significativa” do que gastou desde 2016 de forma a tornar-se rentável. Há receios em torno da capacidade de caixa da empresa fabricante de carros elétricos.
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