António Vitorino deixa presidência da Assembleia Geral da EDP
António Vitorino apresentou a sua renúncia ao cargo de presidente da Mesa da Assembleia Geral e, por inerência, ao cargo de membro do Conselho Geral e de Supervisão da EDP.
António Vitorino apresentou a sua renúncia ao cargo de presidente da Mesa da Assembleia Geral e, por inerência, ao cargo de membro do Conselho Geral e de Supervisão da EDP EDP 0,42% , na sequência da eleição do português para diretor-geral da Organização Internacional para as Migrações.
A renúncia já era esperada mas só foi confirmada pela elétrica portuguesa num comunicado enviado esta quinta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Vitorino deixa a presidência da Mesa da Assembleia Geral da elétrica portuguesa antes das reuniões magnas que podem ser decisivas no desfecho da oferta pública de aquisição da China Three Gorges sobre a EDP e onde os acionistas vão decidir se levantam ou não a limitação aos direitos de voto da EDP. Atualmente, os chineses controlam, direta ou indiretamente, 28,25% do capital da utility nacional, mas os estatutos limitam a contagem de votos a apenas 25%.
Não é claro, dentro do atual enquadramento jurídico, se este acionista vai poder votar nesta reunião com 25% ou 28,25% dos direitos de voto. Em última instância, vai prevalecer a decisão e a interpretação jurídica do presidente da Mesa da Assembleia Geral, até agora ocupado por António Vitorino.
Com esta renúncia formal, os estatutos abrem a porta a dois cenários: ou Rui Medeiros, atual vice-presidente da Mesa da Assembleia Geral, sobe ao cargo de presidente ou há lugar a uma nova Assembleia Geral para designar um sucessor a António Vitorino.
Por causa da eleição para a direção-geral da Organização Internacional para as Migrações, criada após a II Guerra Mundial, António Vitorino também teve de abandonar o conselho de administração do Santander Totta no final do mês passado.
(Notícia atualizada às 17h39)
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