Desemprego nas cidades portuguesas atinge mais os cidadãos nacionais que os europeus
O desemprego nas cidades portuguesas afetava mais os cidadãos nacionais do que os cidadãos oriundos de outro Estado membro da UE, revela o Eurostat.
O desemprego atinge mais os portugueses do que os cidadãos da União Europeia nas cidades portuguesas, sendo Portugal um dos cinco Estados membros em que isso acontece, mostram os dados divulgados esta terça-feira pelo Eurostat.
“É interessante notar que em cinco Estados membros da União Europeia — Itália, Chipre, Reino Unido, Irlanda e Portugal — a taxa de desemprego nas cidades entre as pessoas nascidas noutros Estados membros foi mais baixa do que a taxa de desemprego entre as pessoas nascidas nos países reportados”, revela o gabinete de estatísticas de Bruxelas.
Segundo os dados do Eurostat, a taxa de desemprego entre cidadãos nacionais nas cidades portuguesas era de cerca de 12% em 2016 (últimos dados disponíveis), quando o desemprego observado entre europeus oriundos da UE apresentava uma taxa inferior a 10%. Mais elevada era a taxa de cidadãos fora do espaço comunitário sem emprego nas cidades em Portugal (taxa superior a 15%).
Em 2016, as cidades da UE registavam uma taxa de desemprego de 9,1%, com diferenças pouco significativas nas taxas de desemprego entre os cidadãos dos respetivos países (8,4%) e cidadãos nascidos noutro Estado membro (8,6%). “Em contraste, a taxa de desemprego nas cidades da UE era bem mais elevada entre as pessoas nascidas fora da UE (15,4%)”, revela o Eurostat.
“Este padrão — desemprego mais elevado nas cidades entre cidadãos nascidos fora da UE — repetia-se na grande maioria dos Estados membros europeus para os quais há dados disponíveis, sendo as únicas exceções a Croácia e a República Checa”, acrescenta.
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